Em alegação final, promotoria acusa Trump de tentar destruir democracia dos EUA


Trump é acusado de falsificar registros contábeis para encobrir um pagamento feito à ex-atriz pornô Stormy Daniels para que ela não tornasse público um caso extraconjugal com ele

Por Redação

NOVA YORK – Em suas alegações finais, os procuradores do julgamento de Donald Trump sobre pagamentos secretos, em Nova York, disseram nesta terça-feira, 28, que o ex-presidente e seus cúmplices trabalharam para o que chamaram de “esforço para subverter a democracia”. Na parte de fora do tribunal, apoiadores e opositores do ex-presidente trocaram insultos – entre os críticos estava o ator Robert De Niro, que discutiu com trumpistas.

O primeiro julgamento criminal de um ex-presidente americano entrou em sua fase final nesta terça, após 20 dias de tramitação. Trump é acusado de falsificar registros contábeis para encobrir um pagamento feito à ex-atriz pornô Stormy Daniels, para que ela não tornasse público um caso extraconjugal com ele durante sua primeira campanha à Casa Branca, em 2016. Os dois teriam se relacionado em 2006.

Segundo os procuradores, em 2016, Trump trabalhou com seu ex-advogado Michael Cohen e um ex-editor de tabloide para esconder informações dos eleitores, em um esforço ilegal para influenciar a eleição presidencial. Joshua Steinglass, um assistente do promotor, chamou a iniciativa de “subversão da democracia”.

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Imagem mostra Ex-presidente Donald Trump durante pausa do seu julgamento em Nova York, nesta terça-feira, 28. Alegações finais afirmam que Trump tenta destruir democracia Foto: Andrew Kelly/AP

A negociação, segundo o procurador, resultou em uma das contribuições mais valiosas para a campanha de Trump. “Esse esquema, idealizado naquele momento, pode muito bem ter sido o que elegeu Trump”, disse Steinglass.

Após as deliberações, o júri terá de declarar o ex-presidente culpado ou inocente. Se não houver um consenso, o julgamento terá de ser realizado novamente. A defesa foi a primeira a falar ontem. O advogado de Trump, Todd Blanche, disse aos jurados que os procuradores não conseguiram provar sua tese. Blanche argumentou que tal conspiração apresentada pela acusação não existiu e os promotores construíram todo o caso em torno de Cohen, a quem se referiu como “o maior mentiroso de todos os tempos”.

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“Você não pode mandar alguém para a prisão com base nas palavras de Michael Cohen”, disse Blanche, alegando que a testemunha, que durante muitos anos foi uma espécie de faz-tudo de Trump, era alguém indigno de confiança. O juiz, mais tarde, repreendeu Blanche pelos comentários.

Para condenar Trump, os jurados devem concluir que o ex-presidente não apenas “causou” os registros comerciais falsos, mas que o fez para ocultar outro um crime. O ex-presidente alega ser inocente e se apresenta como vítima de uma perseguição política. Ele desistiu de depor em juízo.

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Pesquisas mostram que o julgamento envolve certo risco eleitoral para ele. Uma sondagem da ABC News e Ipsos, há um ano, mostrou que 52% dos americanos consideravam as acusações significativas. Uma nova pesquisa feita este mês, pelos mesmos grupos, mostrou que um quinto dos apoiadores de Trump disse que reconsideraria seu apoio (16%) ou o retiraria (4%) se ele fosse condenado. /WP e NYT

NOVA YORK – Em suas alegações finais, os procuradores do julgamento de Donald Trump sobre pagamentos secretos, em Nova York, disseram nesta terça-feira, 28, que o ex-presidente e seus cúmplices trabalharam para o que chamaram de “esforço para subverter a democracia”. Na parte de fora do tribunal, apoiadores e opositores do ex-presidente trocaram insultos – entre os críticos estava o ator Robert De Niro, que discutiu com trumpistas.

O primeiro julgamento criminal de um ex-presidente americano entrou em sua fase final nesta terça, após 20 dias de tramitação. Trump é acusado de falsificar registros contábeis para encobrir um pagamento feito à ex-atriz pornô Stormy Daniels, para que ela não tornasse público um caso extraconjugal com ele durante sua primeira campanha à Casa Branca, em 2016. Os dois teriam se relacionado em 2006.

Segundo os procuradores, em 2016, Trump trabalhou com seu ex-advogado Michael Cohen e um ex-editor de tabloide para esconder informações dos eleitores, em um esforço ilegal para influenciar a eleição presidencial. Joshua Steinglass, um assistente do promotor, chamou a iniciativa de “subversão da democracia”.

Imagem mostra Ex-presidente Donald Trump durante pausa do seu julgamento em Nova York, nesta terça-feira, 28. Alegações finais afirmam que Trump tenta destruir democracia Foto: Andrew Kelly/AP

A negociação, segundo o procurador, resultou em uma das contribuições mais valiosas para a campanha de Trump. “Esse esquema, idealizado naquele momento, pode muito bem ter sido o que elegeu Trump”, disse Steinglass.

Após as deliberações, o júri terá de declarar o ex-presidente culpado ou inocente. Se não houver um consenso, o julgamento terá de ser realizado novamente. A defesa foi a primeira a falar ontem. O advogado de Trump, Todd Blanche, disse aos jurados que os procuradores não conseguiram provar sua tese. Blanche argumentou que tal conspiração apresentada pela acusação não existiu e os promotores construíram todo o caso em torno de Cohen, a quem se referiu como “o maior mentiroso de todos os tempos”.

“Você não pode mandar alguém para a prisão com base nas palavras de Michael Cohen”, disse Blanche, alegando que a testemunha, que durante muitos anos foi uma espécie de faz-tudo de Trump, era alguém indigno de confiança. O juiz, mais tarde, repreendeu Blanche pelos comentários.

Para condenar Trump, os jurados devem concluir que o ex-presidente não apenas “causou” os registros comerciais falsos, mas que o fez para ocultar outro um crime. O ex-presidente alega ser inocente e se apresenta como vítima de uma perseguição política. Ele desistiu de depor em juízo.

Pesquisas mostram que o julgamento envolve certo risco eleitoral para ele. Uma sondagem da ABC News e Ipsos, há um ano, mostrou que 52% dos americanos consideravam as acusações significativas. Uma nova pesquisa feita este mês, pelos mesmos grupos, mostrou que um quinto dos apoiadores de Trump disse que reconsideraria seu apoio (16%) ou o retiraria (4%) se ele fosse condenado. /WP e NYT

NOVA YORK – Em suas alegações finais, os procuradores do julgamento de Donald Trump sobre pagamentos secretos, em Nova York, disseram nesta terça-feira, 28, que o ex-presidente e seus cúmplices trabalharam para o que chamaram de “esforço para subverter a democracia”. Na parte de fora do tribunal, apoiadores e opositores do ex-presidente trocaram insultos – entre os críticos estava o ator Robert De Niro, que discutiu com trumpistas.

O primeiro julgamento criminal de um ex-presidente americano entrou em sua fase final nesta terça, após 20 dias de tramitação. Trump é acusado de falsificar registros contábeis para encobrir um pagamento feito à ex-atriz pornô Stormy Daniels, para que ela não tornasse público um caso extraconjugal com ele durante sua primeira campanha à Casa Branca, em 2016. Os dois teriam se relacionado em 2006.

Segundo os procuradores, em 2016, Trump trabalhou com seu ex-advogado Michael Cohen e um ex-editor de tabloide para esconder informações dos eleitores, em um esforço ilegal para influenciar a eleição presidencial. Joshua Steinglass, um assistente do promotor, chamou a iniciativa de “subversão da democracia”.

Imagem mostra Ex-presidente Donald Trump durante pausa do seu julgamento em Nova York, nesta terça-feira, 28. Alegações finais afirmam que Trump tenta destruir democracia Foto: Andrew Kelly/AP

A negociação, segundo o procurador, resultou em uma das contribuições mais valiosas para a campanha de Trump. “Esse esquema, idealizado naquele momento, pode muito bem ter sido o que elegeu Trump”, disse Steinglass.

Após as deliberações, o júri terá de declarar o ex-presidente culpado ou inocente. Se não houver um consenso, o julgamento terá de ser realizado novamente. A defesa foi a primeira a falar ontem. O advogado de Trump, Todd Blanche, disse aos jurados que os procuradores não conseguiram provar sua tese. Blanche argumentou que tal conspiração apresentada pela acusação não existiu e os promotores construíram todo o caso em torno de Cohen, a quem se referiu como “o maior mentiroso de todos os tempos”.

“Você não pode mandar alguém para a prisão com base nas palavras de Michael Cohen”, disse Blanche, alegando que a testemunha, que durante muitos anos foi uma espécie de faz-tudo de Trump, era alguém indigno de confiança. O juiz, mais tarde, repreendeu Blanche pelos comentários.

Para condenar Trump, os jurados devem concluir que o ex-presidente não apenas “causou” os registros comerciais falsos, mas que o fez para ocultar outro um crime. O ex-presidente alega ser inocente e se apresenta como vítima de uma perseguição política. Ele desistiu de depor em juízo.

Pesquisas mostram que o julgamento envolve certo risco eleitoral para ele. Uma sondagem da ABC News e Ipsos, há um ano, mostrou que 52% dos americanos consideravam as acusações significativas. Uma nova pesquisa feita este mês, pelos mesmos grupos, mostrou que um quinto dos apoiadores de Trump disse que reconsideraria seu apoio (16%) ou o retiraria (4%) se ele fosse condenado. /WP e NYT

NOVA YORK – Em suas alegações finais, os procuradores do julgamento de Donald Trump sobre pagamentos secretos, em Nova York, disseram nesta terça-feira, 28, que o ex-presidente e seus cúmplices trabalharam para o que chamaram de “esforço para subverter a democracia”. Na parte de fora do tribunal, apoiadores e opositores do ex-presidente trocaram insultos – entre os críticos estava o ator Robert De Niro, que discutiu com trumpistas.

O primeiro julgamento criminal de um ex-presidente americano entrou em sua fase final nesta terça, após 20 dias de tramitação. Trump é acusado de falsificar registros contábeis para encobrir um pagamento feito à ex-atriz pornô Stormy Daniels, para que ela não tornasse público um caso extraconjugal com ele durante sua primeira campanha à Casa Branca, em 2016. Os dois teriam se relacionado em 2006.

Segundo os procuradores, em 2016, Trump trabalhou com seu ex-advogado Michael Cohen e um ex-editor de tabloide para esconder informações dos eleitores, em um esforço ilegal para influenciar a eleição presidencial. Joshua Steinglass, um assistente do promotor, chamou a iniciativa de “subversão da democracia”.

Imagem mostra Ex-presidente Donald Trump durante pausa do seu julgamento em Nova York, nesta terça-feira, 28. Alegações finais afirmam que Trump tenta destruir democracia Foto: Andrew Kelly/AP

A negociação, segundo o procurador, resultou em uma das contribuições mais valiosas para a campanha de Trump. “Esse esquema, idealizado naquele momento, pode muito bem ter sido o que elegeu Trump”, disse Steinglass.

Após as deliberações, o júri terá de declarar o ex-presidente culpado ou inocente. Se não houver um consenso, o julgamento terá de ser realizado novamente. A defesa foi a primeira a falar ontem. O advogado de Trump, Todd Blanche, disse aos jurados que os procuradores não conseguiram provar sua tese. Blanche argumentou que tal conspiração apresentada pela acusação não existiu e os promotores construíram todo o caso em torno de Cohen, a quem se referiu como “o maior mentiroso de todos os tempos”.

“Você não pode mandar alguém para a prisão com base nas palavras de Michael Cohen”, disse Blanche, alegando que a testemunha, que durante muitos anos foi uma espécie de faz-tudo de Trump, era alguém indigno de confiança. O juiz, mais tarde, repreendeu Blanche pelos comentários.

Para condenar Trump, os jurados devem concluir que o ex-presidente não apenas “causou” os registros comerciais falsos, mas que o fez para ocultar outro um crime. O ex-presidente alega ser inocente e se apresenta como vítima de uma perseguição política. Ele desistiu de depor em juízo.

Pesquisas mostram que o julgamento envolve certo risco eleitoral para ele. Uma sondagem da ABC News e Ipsos, há um ano, mostrou que 52% dos americanos consideravam as acusações significativas. Uma nova pesquisa feita este mês, pelos mesmos grupos, mostrou que um quinto dos apoiadores de Trump disse que reconsideraria seu apoio (16%) ou o retiraria (4%) se ele fosse condenado. /WP e NYT

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