Em debate, Milei fala que não houve 30 mil desaparecidos na ditadura; Massa se desculpa por inflação


Propostas para debater a fuga de divisas, a dolarização da economia ou o fim do Banco Central foram outros temas que dominaram o encontro entre os candidatos à presidência da Argentina

Por Redação
Atualização:

O primeiro debate presidencial da Argentina, que ocorreu no domingo, 1, teve o candidato libertário Javier Milei como um dos principais destaques. Milei se envolveu em uma polêmica ao questionar o número de desaparecidos da ditadura argentina, que ocorreu de 1976 a 1983.

Quarenta anos após o retorno da democracia ao país, o candidato libertário questionou se a ditadura provocou 30 mil desaparecidos, como afirmam as organizações de defesa dos direitos humanos, e descreveu os anos do regime militar como uma “guerra” entre as forças do Estado e as guerrilhas.

“Não foram 30.000 desaparecidos, são 8.753. Somos contra uma visão de apenas um lado da história”, disse Milei.

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O candidato libertário Javier Milei participa do debate dos candidatos a presidência da Argentina  Foto: Tomas F. Cuesta / AP

Milei também chamou os grupos guerrilheiros de terroristas e afirmou que “durante a guerra nos anos 1970 as forças do Estado cometeram excessos”.

O presidente argentino Alberto Fernández respondeu à afirmação de Milei. “É insustentável que alguém continue negando e justificando a ditadura genocida que torturou, assassinou, roubou bebês dos quais mudou a identidade, provocou desaparecimentos e condenou ao exílio dezenas de milhares de argentinos”, escreveu o presidente na rede X.

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Críticas

As propostas para combater a inflação, a fuga de divisas, a dolarização da economia ou o fim do Banco Central foram outros temas que dominaram o debate.

O ministro da Economia, Sergio Massa, candidato à presidência pela coalizão União pela Pátria, foi alvo das críticas dos demais aspirantes devido à grave crise que o país enfrenta, com uma inflação de mais de 120% em termos anuais e um índice de pobreza que supera 40% da população

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“A Argentina está em decadência. Se continuarmos assim, em 50 anos seremos a maior favela do mundo”, afirmou Milei, líder em várias pesquisas, que projetam sua presença no segundo turno eleitoral.

O ministro da Economia e candidato a presidência da Argentina Sergio Massa participa do debate presidencial em Santiago del Estero, Argentina  Foto: Tomas F. Cuesta / AP

Propomos uma reforma do Estado, desregulamentar a economia, fazer privatizações e fechar o Banco Central. Se me deixarem, em 15 anos a Argentina pode alcançar níveis de vida como a Itália e a França, se me derem 20 anos, a Alemanha, e se me derem 30, os Estados Unidos”, afirmou o economista.

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Milei, 52 anos, entrou na política argentina em 2021, quando foi eleito deputado pela cidade de Buenos Aires. Em agosto, ele foi a surpresa das primárias presidenciais, quando foi o primeiro colocado, com 30% dos votos.

Inflação e desvalorização

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Em sua intervenção, Massa, um advogado de 51 anos, admitiu que a inflação é maior problema dos argentinos e pediu desculpas por não ter conseguido reduzir o índice de preços.

Ele afirmou que, se for eleito presidente, promoverá uma lei que permita o retorno ao país dos recursos depositados no exterior sem o pagamento de impostos, além de um plano de desenvolvimento das exportações.

As declarações foram criticadas pelos outros candidatos. “Explique aos argentinos como, sendo o pior ministro da Economia, você vai ser um bom presidente. Fez tudo errado. Dobrou a inflação”, afirmou Patricia Bullrich, ex-ministra da Segurança no governo de centro direita de Mauricio Macri (2015- 2019).

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A candidata Patricia Bullrich participa do debate presidencial em Santiago del Estero, Argentina  Foto: Tomás Cuesta/EFE

Myriam Bregman, candidata da Frente de Esquerda, criticou Massa por ter desvalorizado a moeda do país em quase 20% em 14 de agosto, um dia após as primárias, para cumprir uma exigência do Fundo Monetário Internacional (FMI), com o qual a Argentina tem um acordo de 44 bilhões de dólares.

Os candidatos à presidência participarão de outro debate no dia 8 de outubro, duas semanas antes do primeiro turno./AFP

O primeiro debate presidencial da Argentina, que ocorreu no domingo, 1, teve o candidato libertário Javier Milei como um dos principais destaques. Milei se envolveu em uma polêmica ao questionar o número de desaparecidos da ditadura argentina, que ocorreu de 1976 a 1983.

Quarenta anos após o retorno da democracia ao país, o candidato libertário questionou se a ditadura provocou 30 mil desaparecidos, como afirmam as organizações de defesa dos direitos humanos, e descreveu os anos do regime militar como uma “guerra” entre as forças do Estado e as guerrilhas.

“Não foram 30.000 desaparecidos, são 8.753. Somos contra uma visão de apenas um lado da história”, disse Milei.

O candidato libertário Javier Milei participa do debate dos candidatos a presidência da Argentina  Foto: Tomas F. Cuesta / AP

Milei também chamou os grupos guerrilheiros de terroristas e afirmou que “durante a guerra nos anos 1970 as forças do Estado cometeram excessos”.

O presidente argentino Alberto Fernández respondeu à afirmação de Milei. “É insustentável que alguém continue negando e justificando a ditadura genocida que torturou, assassinou, roubou bebês dos quais mudou a identidade, provocou desaparecimentos e condenou ao exílio dezenas de milhares de argentinos”, escreveu o presidente na rede X.

Críticas

As propostas para combater a inflação, a fuga de divisas, a dolarização da economia ou o fim do Banco Central foram outros temas que dominaram o debate.

O ministro da Economia, Sergio Massa, candidato à presidência pela coalizão União pela Pátria, foi alvo das críticas dos demais aspirantes devido à grave crise que o país enfrenta, com uma inflação de mais de 120% em termos anuais e um índice de pobreza que supera 40% da população

“A Argentina está em decadência. Se continuarmos assim, em 50 anos seremos a maior favela do mundo”, afirmou Milei, líder em várias pesquisas, que projetam sua presença no segundo turno eleitoral.

O ministro da Economia e candidato a presidência da Argentina Sergio Massa participa do debate presidencial em Santiago del Estero, Argentina  Foto: Tomas F. Cuesta / AP

Propomos uma reforma do Estado, desregulamentar a economia, fazer privatizações e fechar o Banco Central. Se me deixarem, em 15 anos a Argentina pode alcançar níveis de vida como a Itália e a França, se me derem 20 anos, a Alemanha, e se me derem 30, os Estados Unidos”, afirmou o economista.

Milei, 52 anos, entrou na política argentina em 2021, quando foi eleito deputado pela cidade de Buenos Aires. Em agosto, ele foi a surpresa das primárias presidenciais, quando foi o primeiro colocado, com 30% dos votos.

Inflação e desvalorização

Em sua intervenção, Massa, um advogado de 51 anos, admitiu que a inflação é maior problema dos argentinos e pediu desculpas por não ter conseguido reduzir o índice de preços.

Ele afirmou que, se for eleito presidente, promoverá uma lei que permita o retorno ao país dos recursos depositados no exterior sem o pagamento de impostos, além de um plano de desenvolvimento das exportações.

As declarações foram criticadas pelos outros candidatos. “Explique aos argentinos como, sendo o pior ministro da Economia, você vai ser um bom presidente. Fez tudo errado. Dobrou a inflação”, afirmou Patricia Bullrich, ex-ministra da Segurança no governo de centro direita de Mauricio Macri (2015- 2019).

A candidata Patricia Bullrich participa do debate presidencial em Santiago del Estero, Argentina  Foto: Tomás Cuesta/EFE

Myriam Bregman, candidata da Frente de Esquerda, criticou Massa por ter desvalorizado a moeda do país em quase 20% em 14 de agosto, um dia após as primárias, para cumprir uma exigência do Fundo Monetário Internacional (FMI), com o qual a Argentina tem um acordo de 44 bilhões de dólares.

Os candidatos à presidência participarão de outro debate no dia 8 de outubro, duas semanas antes do primeiro turno./AFP

O primeiro debate presidencial da Argentina, que ocorreu no domingo, 1, teve o candidato libertário Javier Milei como um dos principais destaques. Milei se envolveu em uma polêmica ao questionar o número de desaparecidos da ditadura argentina, que ocorreu de 1976 a 1983.

Quarenta anos após o retorno da democracia ao país, o candidato libertário questionou se a ditadura provocou 30 mil desaparecidos, como afirmam as organizações de defesa dos direitos humanos, e descreveu os anos do regime militar como uma “guerra” entre as forças do Estado e as guerrilhas.

“Não foram 30.000 desaparecidos, são 8.753. Somos contra uma visão de apenas um lado da história”, disse Milei.

O candidato libertário Javier Milei participa do debate dos candidatos a presidência da Argentina  Foto: Tomas F. Cuesta / AP

Milei também chamou os grupos guerrilheiros de terroristas e afirmou que “durante a guerra nos anos 1970 as forças do Estado cometeram excessos”.

O presidente argentino Alberto Fernández respondeu à afirmação de Milei. “É insustentável que alguém continue negando e justificando a ditadura genocida que torturou, assassinou, roubou bebês dos quais mudou a identidade, provocou desaparecimentos e condenou ao exílio dezenas de milhares de argentinos”, escreveu o presidente na rede X.

Críticas

As propostas para combater a inflação, a fuga de divisas, a dolarização da economia ou o fim do Banco Central foram outros temas que dominaram o debate.

O ministro da Economia, Sergio Massa, candidato à presidência pela coalizão União pela Pátria, foi alvo das críticas dos demais aspirantes devido à grave crise que o país enfrenta, com uma inflação de mais de 120% em termos anuais e um índice de pobreza que supera 40% da população

“A Argentina está em decadência. Se continuarmos assim, em 50 anos seremos a maior favela do mundo”, afirmou Milei, líder em várias pesquisas, que projetam sua presença no segundo turno eleitoral.

O ministro da Economia e candidato a presidência da Argentina Sergio Massa participa do debate presidencial em Santiago del Estero, Argentina  Foto: Tomas F. Cuesta / AP

Propomos uma reforma do Estado, desregulamentar a economia, fazer privatizações e fechar o Banco Central. Se me deixarem, em 15 anos a Argentina pode alcançar níveis de vida como a Itália e a França, se me derem 20 anos, a Alemanha, e se me derem 30, os Estados Unidos”, afirmou o economista.

Milei, 52 anos, entrou na política argentina em 2021, quando foi eleito deputado pela cidade de Buenos Aires. Em agosto, ele foi a surpresa das primárias presidenciais, quando foi o primeiro colocado, com 30% dos votos.

Inflação e desvalorização

Em sua intervenção, Massa, um advogado de 51 anos, admitiu que a inflação é maior problema dos argentinos e pediu desculpas por não ter conseguido reduzir o índice de preços.

Ele afirmou que, se for eleito presidente, promoverá uma lei que permita o retorno ao país dos recursos depositados no exterior sem o pagamento de impostos, além de um plano de desenvolvimento das exportações.

As declarações foram criticadas pelos outros candidatos. “Explique aos argentinos como, sendo o pior ministro da Economia, você vai ser um bom presidente. Fez tudo errado. Dobrou a inflação”, afirmou Patricia Bullrich, ex-ministra da Segurança no governo de centro direita de Mauricio Macri (2015- 2019).

A candidata Patricia Bullrich participa do debate presidencial em Santiago del Estero, Argentina  Foto: Tomás Cuesta/EFE

Myriam Bregman, candidata da Frente de Esquerda, criticou Massa por ter desvalorizado a moeda do país em quase 20% em 14 de agosto, um dia após as primárias, para cumprir uma exigência do Fundo Monetário Internacional (FMI), com o qual a Argentina tem um acordo de 44 bilhões de dólares.

Os candidatos à presidência participarão de outro debate no dia 8 de outubro, duas semanas antes do primeiro turno./AFP

O primeiro debate presidencial da Argentina, que ocorreu no domingo, 1, teve o candidato libertário Javier Milei como um dos principais destaques. Milei se envolveu em uma polêmica ao questionar o número de desaparecidos da ditadura argentina, que ocorreu de 1976 a 1983.

Quarenta anos após o retorno da democracia ao país, o candidato libertário questionou se a ditadura provocou 30 mil desaparecidos, como afirmam as organizações de defesa dos direitos humanos, e descreveu os anos do regime militar como uma “guerra” entre as forças do Estado e as guerrilhas.

“Não foram 30.000 desaparecidos, são 8.753. Somos contra uma visão de apenas um lado da história”, disse Milei.

O candidato libertário Javier Milei participa do debate dos candidatos a presidência da Argentina  Foto: Tomas F. Cuesta / AP

Milei também chamou os grupos guerrilheiros de terroristas e afirmou que “durante a guerra nos anos 1970 as forças do Estado cometeram excessos”.

O presidente argentino Alberto Fernández respondeu à afirmação de Milei. “É insustentável que alguém continue negando e justificando a ditadura genocida que torturou, assassinou, roubou bebês dos quais mudou a identidade, provocou desaparecimentos e condenou ao exílio dezenas de milhares de argentinos”, escreveu o presidente na rede X.

Críticas

As propostas para combater a inflação, a fuga de divisas, a dolarização da economia ou o fim do Banco Central foram outros temas que dominaram o debate.

O ministro da Economia, Sergio Massa, candidato à presidência pela coalizão União pela Pátria, foi alvo das críticas dos demais aspirantes devido à grave crise que o país enfrenta, com uma inflação de mais de 120% em termos anuais e um índice de pobreza que supera 40% da população

“A Argentina está em decadência. Se continuarmos assim, em 50 anos seremos a maior favela do mundo”, afirmou Milei, líder em várias pesquisas, que projetam sua presença no segundo turno eleitoral.

O ministro da Economia e candidato a presidência da Argentina Sergio Massa participa do debate presidencial em Santiago del Estero, Argentina  Foto: Tomas F. Cuesta / AP

Propomos uma reforma do Estado, desregulamentar a economia, fazer privatizações e fechar o Banco Central. Se me deixarem, em 15 anos a Argentina pode alcançar níveis de vida como a Itália e a França, se me derem 20 anos, a Alemanha, e se me derem 30, os Estados Unidos”, afirmou o economista.

Milei, 52 anos, entrou na política argentina em 2021, quando foi eleito deputado pela cidade de Buenos Aires. Em agosto, ele foi a surpresa das primárias presidenciais, quando foi o primeiro colocado, com 30% dos votos.

Inflação e desvalorização

Em sua intervenção, Massa, um advogado de 51 anos, admitiu que a inflação é maior problema dos argentinos e pediu desculpas por não ter conseguido reduzir o índice de preços.

Ele afirmou que, se for eleito presidente, promoverá uma lei que permita o retorno ao país dos recursos depositados no exterior sem o pagamento de impostos, além de um plano de desenvolvimento das exportações.

As declarações foram criticadas pelos outros candidatos. “Explique aos argentinos como, sendo o pior ministro da Economia, você vai ser um bom presidente. Fez tudo errado. Dobrou a inflação”, afirmou Patricia Bullrich, ex-ministra da Segurança no governo de centro direita de Mauricio Macri (2015- 2019).

A candidata Patricia Bullrich participa do debate presidencial em Santiago del Estero, Argentina  Foto: Tomás Cuesta/EFE

Myriam Bregman, candidata da Frente de Esquerda, criticou Massa por ter desvalorizado a moeda do país em quase 20% em 14 de agosto, um dia após as primárias, para cumprir uma exigência do Fundo Monetário Internacional (FMI), com o qual a Argentina tem um acordo de 44 bilhões de dólares.

Os candidatos à presidência participarão de outro debate no dia 8 de outubro, duas semanas antes do primeiro turno./AFP

O primeiro debate presidencial da Argentina, que ocorreu no domingo, 1, teve o candidato libertário Javier Milei como um dos principais destaques. Milei se envolveu em uma polêmica ao questionar o número de desaparecidos da ditadura argentina, que ocorreu de 1976 a 1983.

Quarenta anos após o retorno da democracia ao país, o candidato libertário questionou se a ditadura provocou 30 mil desaparecidos, como afirmam as organizações de defesa dos direitos humanos, e descreveu os anos do regime militar como uma “guerra” entre as forças do Estado e as guerrilhas.

“Não foram 30.000 desaparecidos, são 8.753. Somos contra uma visão de apenas um lado da história”, disse Milei.

O candidato libertário Javier Milei participa do debate dos candidatos a presidência da Argentina  Foto: Tomas F. Cuesta / AP

Milei também chamou os grupos guerrilheiros de terroristas e afirmou que “durante a guerra nos anos 1970 as forças do Estado cometeram excessos”.

O presidente argentino Alberto Fernández respondeu à afirmação de Milei. “É insustentável que alguém continue negando e justificando a ditadura genocida que torturou, assassinou, roubou bebês dos quais mudou a identidade, provocou desaparecimentos e condenou ao exílio dezenas de milhares de argentinos”, escreveu o presidente na rede X.

Críticas

As propostas para combater a inflação, a fuga de divisas, a dolarização da economia ou o fim do Banco Central foram outros temas que dominaram o debate.

O ministro da Economia, Sergio Massa, candidato à presidência pela coalizão União pela Pátria, foi alvo das críticas dos demais aspirantes devido à grave crise que o país enfrenta, com uma inflação de mais de 120% em termos anuais e um índice de pobreza que supera 40% da população

“A Argentina está em decadência. Se continuarmos assim, em 50 anos seremos a maior favela do mundo”, afirmou Milei, líder em várias pesquisas, que projetam sua presença no segundo turno eleitoral.

O ministro da Economia e candidato a presidência da Argentina Sergio Massa participa do debate presidencial em Santiago del Estero, Argentina  Foto: Tomas F. Cuesta / AP

Propomos uma reforma do Estado, desregulamentar a economia, fazer privatizações e fechar o Banco Central. Se me deixarem, em 15 anos a Argentina pode alcançar níveis de vida como a Itália e a França, se me derem 20 anos, a Alemanha, e se me derem 30, os Estados Unidos”, afirmou o economista.

Milei, 52 anos, entrou na política argentina em 2021, quando foi eleito deputado pela cidade de Buenos Aires. Em agosto, ele foi a surpresa das primárias presidenciais, quando foi o primeiro colocado, com 30% dos votos.

Inflação e desvalorização

Em sua intervenção, Massa, um advogado de 51 anos, admitiu que a inflação é maior problema dos argentinos e pediu desculpas por não ter conseguido reduzir o índice de preços.

Ele afirmou que, se for eleito presidente, promoverá uma lei que permita o retorno ao país dos recursos depositados no exterior sem o pagamento de impostos, além de um plano de desenvolvimento das exportações.

As declarações foram criticadas pelos outros candidatos. “Explique aos argentinos como, sendo o pior ministro da Economia, você vai ser um bom presidente. Fez tudo errado. Dobrou a inflação”, afirmou Patricia Bullrich, ex-ministra da Segurança no governo de centro direita de Mauricio Macri (2015- 2019).

A candidata Patricia Bullrich participa do debate presidencial em Santiago del Estero, Argentina  Foto: Tomás Cuesta/EFE

Myriam Bregman, candidata da Frente de Esquerda, criticou Massa por ter desvalorizado a moeda do país em quase 20% em 14 de agosto, um dia após as primárias, para cumprir uma exigência do Fundo Monetário Internacional (FMI), com o qual a Argentina tem um acordo de 44 bilhões de dólares.

Os candidatos à presidência participarão de outro debate no dia 8 de outubro, duas semanas antes do primeiro turno./AFP

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