Em nota, Brasil critica iraniano


Itamaraty, no entanto, confirma visita de Ahmadinejad

Por Jamil Chade e GENEBRA

O Brasil condenou as acusações do Irã contra Israel e o Ocidente, tentando manter distância da polêmica provocada pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad na conferência contra o racismo da ONU, em Genebra. Mas o Itamaraty confirmou ontem a primeira visita de Ahmadinejad ao País para o início de maio. Na passagem, o iraniano e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem tratar da cooperação econômica Brasil-Irã. Na segunda-feira, Ahmadinejad abriu a conferência com uma mensagem de ódio à Israel, questionando o Holocausto e atacando a "arrogância" do Ocidente. Delegados europeus deixaram a sala em protesto. O Brasil permaneceu e criticou os europeus pela atitude - qualificada pelo ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, representante brasileiro, de "desrespeito ao multilateralismo". A União Europeia (UE), o presidente Barack Obama e a ONU reagiram de imediato aos comentários do iraniano. As declarações do presidente do Irã deram força às cerimônias realizadas em todo mundo em respeito às vítimas do genocídio nazista. Ontem, o governo brasileiro decidiu lançar um esforço coordenado para explicitar sua posição diante das declarações de Ahmadinejad. O Itamaraty emitiu um comunicado em Brasília e o ministro da Igualdade Racial convocou a imprensa em Genebra para dar explicações. "O governo tomou conhecimento, com particular preocupação, do discurso do presidente iraniano que, entre outros aspectos, diminui a importância de fatos trágicos e historicamente comprovados, como o Holocausto", declarou a diplomacia brasileira. "Condenamos veementemente a posição do Irã", afirmou Santos. "Não condiz com o objetivo da conferência, que era o de promover a tolerância." Para ativistas pró-israelenses, brasileiros não deveriam receber Ahmadinejad. "O Brasil não pode ser palco para essa pessoa", afirmou o ator e ativista Jon Voight. TEXTO FINAL Sem os EUA e cinco países europeus, a ONU aprovou um acordo de combate ao racismo que, entre outras medidas, condena políticas contra estrangeiros. O Irã cedeu nas negociações e aceitou incluir a palavra Holocausto no texto.

O Brasil condenou as acusações do Irã contra Israel e o Ocidente, tentando manter distância da polêmica provocada pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad na conferência contra o racismo da ONU, em Genebra. Mas o Itamaraty confirmou ontem a primeira visita de Ahmadinejad ao País para o início de maio. Na passagem, o iraniano e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem tratar da cooperação econômica Brasil-Irã. Na segunda-feira, Ahmadinejad abriu a conferência com uma mensagem de ódio à Israel, questionando o Holocausto e atacando a "arrogância" do Ocidente. Delegados europeus deixaram a sala em protesto. O Brasil permaneceu e criticou os europeus pela atitude - qualificada pelo ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, representante brasileiro, de "desrespeito ao multilateralismo". A União Europeia (UE), o presidente Barack Obama e a ONU reagiram de imediato aos comentários do iraniano. As declarações do presidente do Irã deram força às cerimônias realizadas em todo mundo em respeito às vítimas do genocídio nazista. Ontem, o governo brasileiro decidiu lançar um esforço coordenado para explicitar sua posição diante das declarações de Ahmadinejad. O Itamaraty emitiu um comunicado em Brasília e o ministro da Igualdade Racial convocou a imprensa em Genebra para dar explicações. "O governo tomou conhecimento, com particular preocupação, do discurso do presidente iraniano que, entre outros aspectos, diminui a importância de fatos trágicos e historicamente comprovados, como o Holocausto", declarou a diplomacia brasileira. "Condenamos veementemente a posição do Irã", afirmou Santos. "Não condiz com o objetivo da conferência, que era o de promover a tolerância." Para ativistas pró-israelenses, brasileiros não deveriam receber Ahmadinejad. "O Brasil não pode ser palco para essa pessoa", afirmou o ator e ativista Jon Voight. TEXTO FINAL Sem os EUA e cinco países europeus, a ONU aprovou um acordo de combate ao racismo que, entre outras medidas, condena políticas contra estrangeiros. O Irã cedeu nas negociações e aceitou incluir a palavra Holocausto no texto.

O Brasil condenou as acusações do Irã contra Israel e o Ocidente, tentando manter distância da polêmica provocada pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad na conferência contra o racismo da ONU, em Genebra. Mas o Itamaraty confirmou ontem a primeira visita de Ahmadinejad ao País para o início de maio. Na passagem, o iraniano e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem tratar da cooperação econômica Brasil-Irã. Na segunda-feira, Ahmadinejad abriu a conferência com uma mensagem de ódio à Israel, questionando o Holocausto e atacando a "arrogância" do Ocidente. Delegados europeus deixaram a sala em protesto. O Brasil permaneceu e criticou os europeus pela atitude - qualificada pelo ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, representante brasileiro, de "desrespeito ao multilateralismo". A União Europeia (UE), o presidente Barack Obama e a ONU reagiram de imediato aos comentários do iraniano. As declarações do presidente do Irã deram força às cerimônias realizadas em todo mundo em respeito às vítimas do genocídio nazista. Ontem, o governo brasileiro decidiu lançar um esforço coordenado para explicitar sua posição diante das declarações de Ahmadinejad. O Itamaraty emitiu um comunicado em Brasília e o ministro da Igualdade Racial convocou a imprensa em Genebra para dar explicações. "O governo tomou conhecimento, com particular preocupação, do discurso do presidente iraniano que, entre outros aspectos, diminui a importância de fatos trágicos e historicamente comprovados, como o Holocausto", declarou a diplomacia brasileira. "Condenamos veementemente a posição do Irã", afirmou Santos. "Não condiz com o objetivo da conferência, que era o de promover a tolerância." Para ativistas pró-israelenses, brasileiros não deveriam receber Ahmadinejad. "O Brasil não pode ser palco para essa pessoa", afirmou o ator e ativista Jon Voight. TEXTO FINAL Sem os EUA e cinco países europeus, a ONU aprovou um acordo de combate ao racismo que, entre outras medidas, condena políticas contra estrangeiros. O Irã cedeu nas negociações e aceitou incluir a palavra Holocausto no texto.

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