Em novo golpe para a oposição venezuelana, dirigente renuncia ao governo interino


Após derrota eleitoral, ex-aliado Julio Borges diz que governo interino de Guaidó deve 'desaparecer'

Por Redação

BOGOTÁ - O governo interino comandado desde janeiro de 2019 pelo líder da oposição Juan Guaidó deve desaparecer porque perdeu legitimidade, disse Julio Borges, ex-presidente do Parlamento venezuelano, neste domingo, 5, duas semanas após a derrota da oposição nas eleições regionais. Ele deixou sua posição como encarregado das Relações Exteriores.

“A noção de governo interino tem de desaparecer completamente, não podemos continuar com folha de pagamento, com uma burocracia que no ano passado envolveu quase 1.600 pessoas”, disse Borges a jornalistas durante videoconferência da Colômbia na qual anunciou sua renúncia à posição de colaborador de Guaidó, segundo ele, para facilitar o processo de reconstrução dentro da oposição.

Guaidó foi reconhecido como presidente interino da Venezuela pelos EUA e outros 50 governos, incluindo o Brasil, embora na prática não tenha conseguido destituir do poder o presidente Nicolás Maduro. Guaidó não comentou a decisão do ex-aliado. 

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O dirigente opositor Julio Borges em Brasília para uma reunião do Grupo de Lima em novembro de 2019; o Brasil é um dos países que reconhem o governo interino de Juan Guaidó Foto: Adriano Machado/Reuters

O opositor, que vive exilado em Bogotá, propôs a reconstrução de um espaço que inclua partidos políticos anti-Chávez e a sociedade civil para acumular forças e ganhar legitimidade dentro e fora da Venezuela.

“É preciso reformar tudo o que se convencionou chamar de governo interino”, disse Borges, que apresentará na terça-feira, em Caracas, suas propostas a uma comissão da Assembleia Nacional formada por parlamentares eleitos em 2015 e cuja validade expirou em janeiro de 2021.

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O dirigente advertiu que a luta da oposição para sair da ditadura de Maduro, cuja reeleição em 2018 não reconhece por considerá-la fraudulenta, perdeu a legitimidade.

A proposta de Borges busca uma mudança de rumo na oposição, pulverizada por fraturas profundas que ficaram evidentes nas eleições regionais de 21 de novembro. A votação foi realizada após o retorno dos principais partidos da oposição depois de vários anos de boicote, mas com poucos acordos sobre candidaturas unitárias.

Borges também questionou os atos de corrupção que afetaram o governo interino. “A questão dos bens (fora da Venezuela) é realmente um escândalo, não há vontade política dos partidos de fazer o que é preciso: criar um fundo para que esses bens sejam separados da gestão dos partidos políticos, principalmente o partido de Juan Guaidó, para que haja independência, transparência, clareza", disse Borges./AFP e EFE 

BOGOTÁ - O governo interino comandado desde janeiro de 2019 pelo líder da oposição Juan Guaidó deve desaparecer porque perdeu legitimidade, disse Julio Borges, ex-presidente do Parlamento venezuelano, neste domingo, 5, duas semanas após a derrota da oposição nas eleições regionais. Ele deixou sua posição como encarregado das Relações Exteriores.

“A noção de governo interino tem de desaparecer completamente, não podemos continuar com folha de pagamento, com uma burocracia que no ano passado envolveu quase 1.600 pessoas”, disse Borges a jornalistas durante videoconferência da Colômbia na qual anunciou sua renúncia à posição de colaborador de Guaidó, segundo ele, para facilitar o processo de reconstrução dentro da oposição.

Guaidó foi reconhecido como presidente interino da Venezuela pelos EUA e outros 50 governos, incluindo o Brasil, embora na prática não tenha conseguido destituir do poder o presidente Nicolás Maduro. Guaidó não comentou a decisão do ex-aliado. 

O dirigente opositor Julio Borges em Brasília para uma reunião do Grupo de Lima em novembro de 2019; o Brasil é um dos países que reconhem o governo interino de Juan Guaidó Foto: Adriano Machado/Reuters

O opositor, que vive exilado em Bogotá, propôs a reconstrução de um espaço que inclua partidos políticos anti-Chávez e a sociedade civil para acumular forças e ganhar legitimidade dentro e fora da Venezuela.

“É preciso reformar tudo o que se convencionou chamar de governo interino”, disse Borges, que apresentará na terça-feira, em Caracas, suas propostas a uma comissão da Assembleia Nacional formada por parlamentares eleitos em 2015 e cuja validade expirou em janeiro de 2021.

O dirigente advertiu que a luta da oposição para sair da ditadura de Maduro, cuja reeleição em 2018 não reconhece por considerá-la fraudulenta, perdeu a legitimidade.

A proposta de Borges busca uma mudança de rumo na oposição, pulverizada por fraturas profundas que ficaram evidentes nas eleições regionais de 21 de novembro. A votação foi realizada após o retorno dos principais partidos da oposição depois de vários anos de boicote, mas com poucos acordos sobre candidaturas unitárias.

Borges também questionou os atos de corrupção que afetaram o governo interino. “A questão dos bens (fora da Venezuela) é realmente um escândalo, não há vontade política dos partidos de fazer o que é preciso: criar um fundo para que esses bens sejam separados da gestão dos partidos políticos, principalmente o partido de Juan Guaidó, para que haja independência, transparência, clareza", disse Borges./AFP e EFE 

BOGOTÁ - O governo interino comandado desde janeiro de 2019 pelo líder da oposição Juan Guaidó deve desaparecer porque perdeu legitimidade, disse Julio Borges, ex-presidente do Parlamento venezuelano, neste domingo, 5, duas semanas após a derrota da oposição nas eleições regionais. Ele deixou sua posição como encarregado das Relações Exteriores.

“A noção de governo interino tem de desaparecer completamente, não podemos continuar com folha de pagamento, com uma burocracia que no ano passado envolveu quase 1.600 pessoas”, disse Borges a jornalistas durante videoconferência da Colômbia na qual anunciou sua renúncia à posição de colaborador de Guaidó, segundo ele, para facilitar o processo de reconstrução dentro da oposição.

Guaidó foi reconhecido como presidente interino da Venezuela pelos EUA e outros 50 governos, incluindo o Brasil, embora na prática não tenha conseguido destituir do poder o presidente Nicolás Maduro. Guaidó não comentou a decisão do ex-aliado. 

O dirigente opositor Julio Borges em Brasília para uma reunião do Grupo de Lima em novembro de 2019; o Brasil é um dos países que reconhem o governo interino de Juan Guaidó Foto: Adriano Machado/Reuters

O opositor, que vive exilado em Bogotá, propôs a reconstrução de um espaço que inclua partidos políticos anti-Chávez e a sociedade civil para acumular forças e ganhar legitimidade dentro e fora da Venezuela.

“É preciso reformar tudo o que se convencionou chamar de governo interino”, disse Borges, que apresentará na terça-feira, em Caracas, suas propostas a uma comissão da Assembleia Nacional formada por parlamentares eleitos em 2015 e cuja validade expirou em janeiro de 2021.

O dirigente advertiu que a luta da oposição para sair da ditadura de Maduro, cuja reeleição em 2018 não reconhece por considerá-la fraudulenta, perdeu a legitimidade.

A proposta de Borges busca uma mudança de rumo na oposição, pulverizada por fraturas profundas que ficaram evidentes nas eleições regionais de 21 de novembro. A votação foi realizada após o retorno dos principais partidos da oposição depois de vários anos de boicote, mas com poucos acordos sobre candidaturas unitárias.

Borges também questionou os atos de corrupção que afetaram o governo interino. “A questão dos bens (fora da Venezuela) é realmente um escândalo, não há vontade política dos partidos de fazer o que é preciso: criar um fundo para que esses bens sejam separados da gestão dos partidos políticos, principalmente o partido de Juan Guaidó, para que haja independência, transparência, clareza", disse Borges./AFP e EFE 

BOGOTÁ - O governo interino comandado desde janeiro de 2019 pelo líder da oposição Juan Guaidó deve desaparecer porque perdeu legitimidade, disse Julio Borges, ex-presidente do Parlamento venezuelano, neste domingo, 5, duas semanas após a derrota da oposição nas eleições regionais. Ele deixou sua posição como encarregado das Relações Exteriores.

“A noção de governo interino tem de desaparecer completamente, não podemos continuar com folha de pagamento, com uma burocracia que no ano passado envolveu quase 1.600 pessoas”, disse Borges a jornalistas durante videoconferência da Colômbia na qual anunciou sua renúncia à posição de colaborador de Guaidó, segundo ele, para facilitar o processo de reconstrução dentro da oposição.

Guaidó foi reconhecido como presidente interino da Venezuela pelos EUA e outros 50 governos, incluindo o Brasil, embora na prática não tenha conseguido destituir do poder o presidente Nicolás Maduro. Guaidó não comentou a decisão do ex-aliado. 

O dirigente opositor Julio Borges em Brasília para uma reunião do Grupo de Lima em novembro de 2019; o Brasil é um dos países que reconhem o governo interino de Juan Guaidó Foto: Adriano Machado/Reuters

O opositor, que vive exilado em Bogotá, propôs a reconstrução de um espaço que inclua partidos políticos anti-Chávez e a sociedade civil para acumular forças e ganhar legitimidade dentro e fora da Venezuela.

“É preciso reformar tudo o que se convencionou chamar de governo interino”, disse Borges, que apresentará na terça-feira, em Caracas, suas propostas a uma comissão da Assembleia Nacional formada por parlamentares eleitos em 2015 e cuja validade expirou em janeiro de 2021.

O dirigente advertiu que a luta da oposição para sair da ditadura de Maduro, cuja reeleição em 2018 não reconhece por considerá-la fraudulenta, perdeu a legitimidade.

A proposta de Borges busca uma mudança de rumo na oposição, pulverizada por fraturas profundas que ficaram evidentes nas eleições regionais de 21 de novembro. A votação foi realizada após o retorno dos principais partidos da oposição depois de vários anos de boicote, mas com poucos acordos sobre candidaturas unitárias.

Borges também questionou os atos de corrupção que afetaram o governo interino. “A questão dos bens (fora da Venezuela) é realmente um escândalo, não há vontade política dos partidos de fazer o que é preciso: criar um fundo para que esses bens sejam separados da gestão dos partidos políticos, principalmente o partido de Juan Guaidó, para que haja independência, transparência, clareza", disse Borges./AFP e EFE 

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