Venezuela: Maduro discursa para embaixadores estrangeiros e menciona novamente urnas brasileiras


Horas antes da eleição, presidente falou sobre a história política da Venezuela e fez menção a declarações dadas durante a campanha

Por Redação
Atualização:

O ditador da Venezuela, Nicolas Maduro, discursou para embaixadores estrangeiros horas antes do início das eleições presidenciais que acontecem neste domingo, 28. Ao longo de mais de uma hora, onde falou sem interrupções, Maduro falou sobre a política venezuelana e mencionou declarações dadas durante a campanha, incluindo sobre sistema eleitoral brasileiro.

Exaltando o sistema venezuelano como o “mais seguro que existe”, o presidente relembrou as próprias falas sobre a ausência de auditorias em urnas brasileiras, afirmando que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi influenciado e se incomodou com versões deturpadas. “Esses dias disse em relação a um país e se incomodaram”, disse em menção à fala. Maduro ainda reforçou o questionamento sobre o sistema da Venezuela afirmando não ter mentido quando citou as urnas do Brasil. “Onde fazem 16 auditorias? Em lugar nenhum.”

A votação venezuelana não é obrigatória e também é feita em máquinas eletrônicas. Mais de 21 milhões de eleitores estão registados para votar neste domingo, mas espera-se que o êxodo de mais de 7,7 milhões de pessoas devido à crise prolongada - incluindo cerca de 4 milhões de eleitores - reduza o número de eleitores em potencial para cerca de 17 milhões.

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Ao longo da reunião, saudando feitos e a história política da Venezuela, Maduro afirmou que o capitalismo selvagem “foi responsável por mais de um banho de sangue” no país, expressão que já havia sido utilizada durante discurso em um dos atos de sua campanha à reeleição quando afirmou que haverá um “banho de sangue” caso não vença.

Nicolas Maduro, discursa durante reunião com observadores internacionais na base aérea de La Carlota, em Caracas Foto: Yuri Cortez/AFP

Pesquisas

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Pesquisas de intenção de voto apontam que Maduro está atrás de Edmundo González, um ex-diplomata que despontou como principal rival do atual mandatário venezuelano nesta eleição. Pela primeira vez, a oposição é a favorita para vencer, embora haja dúvidas se a ditadura de Maduro respeitará os resultados.

Apesar disso, Maduro se mostra confiante de que pode vencer. “Constituímos uma nova maioria política, social, cultural, que se expressará com uma maioria eleitoral retumbante, não unimos apenas o chavismo, estamos todos unidos sem uma única fissura, um único bloco de força”, ressaltou o ditador.

O ditador da Venezuela, Nicolas Maduro, participa de um comício em Caracas, Venezuela  Foto: Cristian Hernandez/AP
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Criticas

O ditador da Venezuela também afirmou que todos os mandatários venezuelanos antes de Hugo Chávez, seu antecessor, eram marionetes dos Estados Unidos. O chavista disse que o “fascismo está na América Latina”, listando líderes recentes como o ex-presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Argentina, Javier Milei, e o ex-presidente da Colômbia Alvaro Uribe.

Milei e Uribe ressaltaram nos últimos dias o apoio à oposição representada por Edmundo González e María Corina Machado.

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“Aqui tem lei e precisam respeitar”

Durante o discurso, Maduro comentou a deportação de políticos estrangeiros que iriam desembarcar na Venezuela. Na sexta-feira, 26, autoridades venezuelanas impediram na entrada de ex-governantes, deputados e ex-parlamentares que planejavam acompanhar o pleito após serem convidados pela oposição. Na ocasião, o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, denunciou que a Venezuela havia impedido a decolagem de um voo da Copa Airlines que levaria do Panamá para a Venezuela vários dos ex-governantes.

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Estavam na aeronave os ex-presidentes Moscoso (Panamá), Fox (México), Miguel Ángel Rodríguez (Costa Rica) e Jorge Quiroga (Bolívia), membros da direitista Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas (Grupo Idea) e críticos de Maduro. “

“Peço desculpas porque na Espanha, no México, no Panamá ficaram irritados porque devolvemos essa gente, mas aqui tem lei e precisam respeitar”, disse se referindo aos políticos.

Maduro destacou o domingo de eleição como um importante momento onde “tempos melhores” chegarão para os venezuelanos e que o “pacto secreto dos livros celestiais” será cumprido. O presidente busca o terceiro mandato na liderança da Venezuela para dar segmento aos 25 anos de governos chavistas no país. /com AFP

O ditador da Venezuela, Nicolas Maduro, discursou para embaixadores estrangeiros horas antes do início das eleições presidenciais que acontecem neste domingo, 28. Ao longo de mais de uma hora, onde falou sem interrupções, Maduro falou sobre a política venezuelana e mencionou declarações dadas durante a campanha, incluindo sobre sistema eleitoral brasileiro.

Exaltando o sistema venezuelano como o “mais seguro que existe”, o presidente relembrou as próprias falas sobre a ausência de auditorias em urnas brasileiras, afirmando que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi influenciado e se incomodou com versões deturpadas. “Esses dias disse em relação a um país e se incomodaram”, disse em menção à fala. Maduro ainda reforçou o questionamento sobre o sistema da Venezuela afirmando não ter mentido quando citou as urnas do Brasil. “Onde fazem 16 auditorias? Em lugar nenhum.”

A votação venezuelana não é obrigatória e também é feita em máquinas eletrônicas. Mais de 21 milhões de eleitores estão registados para votar neste domingo, mas espera-se que o êxodo de mais de 7,7 milhões de pessoas devido à crise prolongada - incluindo cerca de 4 milhões de eleitores - reduza o número de eleitores em potencial para cerca de 17 milhões.

Ao longo da reunião, saudando feitos e a história política da Venezuela, Maduro afirmou que o capitalismo selvagem “foi responsável por mais de um banho de sangue” no país, expressão que já havia sido utilizada durante discurso em um dos atos de sua campanha à reeleição quando afirmou que haverá um “banho de sangue” caso não vença.

Nicolas Maduro, discursa durante reunião com observadores internacionais na base aérea de La Carlota, em Caracas Foto: Yuri Cortez/AFP

Pesquisas

Pesquisas de intenção de voto apontam que Maduro está atrás de Edmundo González, um ex-diplomata que despontou como principal rival do atual mandatário venezuelano nesta eleição. Pela primeira vez, a oposição é a favorita para vencer, embora haja dúvidas se a ditadura de Maduro respeitará os resultados.

Apesar disso, Maduro se mostra confiante de que pode vencer. “Constituímos uma nova maioria política, social, cultural, que se expressará com uma maioria eleitoral retumbante, não unimos apenas o chavismo, estamos todos unidos sem uma única fissura, um único bloco de força”, ressaltou o ditador.

O ditador da Venezuela, Nicolas Maduro, participa de um comício em Caracas, Venezuela  Foto: Cristian Hernandez/AP

Criticas

O ditador da Venezuela também afirmou que todos os mandatários venezuelanos antes de Hugo Chávez, seu antecessor, eram marionetes dos Estados Unidos. O chavista disse que o “fascismo está na América Latina”, listando líderes recentes como o ex-presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Argentina, Javier Milei, e o ex-presidente da Colômbia Alvaro Uribe.

Milei e Uribe ressaltaram nos últimos dias o apoio à oposição representada por Edmundo González e María Corina Machado.

“Aqui tem lei e precisam respeitar”

Durante o discurso, Maduro comentou a deportação de políticos estrangeiros que iriam desembarcar na Venezuela. Na sexta-feira, 26, autoridades venezuelanas impediram na entrada de ex-governantes, deputados e ex-parlamentares que planejavam acompanhar o pleito após serem convidados pela oposição. Na ocasião, o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, denunciou que a Venezuela havia impedido a decolagem de um voo da Copa Airlines que levaria do Panamá para a Venezuela vários dos ex-governantes.

Estavam na aeronave os ex-presidentes Moscoso (Panamá), Fox (México), Miguel Ángel Rodríguez (Costa Rica) e Jorge Quiroga (Bolívia), membros da direitista Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas (Grupo Idea) e críticos de Maduro. “

“Peço desculpas porque na Espanha, no México, no Panamá ficaram irritados porque devolvemos essa gente, mas aqui tem lei e precisam respeitar”, disse se referindo aos políticos.

Maduro destacou o domingo de eleição como um importante momento onde “tempos melhores” chegarão para os venezuelanos e que o “pacto secreto dos livros celestiais” será cumprido. O presidente busca o terceiro mandato na liderança da Venezuela para dar segmento aos 25 anos de governos chavistas no país. /com AFP

O ditador da Venezuela, Nicolas Maduro, discursou para embaixadores estrangeiros horas antes do início das eleições presidenciais que acontecem neste domingo, 28. Ao longo de mais de uma hora, onde falou sem interrupções, Maduro falou sobre a política venezuelana e mencionou declarações dadas durante a campanha, incluindo sobre sistema eleitoral brasileiro.

Exaltando o sistema venezuelano como o “mais seguro que existe”, o presidente relembrou as próprias falas sobre a ausência de auditorias em urnas brasileiras, afirmando que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi influenciado e se incomodou com versões deturpadas. “Esses dias disse em relação a um país e se incomodaram”, disse em menção à fala. Maduro ainda reforçou o questionamento sobre o sistema da Venezuela afirmando não ter mentido quando citou as urnas do Brasil. “Onde fazem 16 auditorias? Em lugar nenhum.”

A votação venezuelana não é obrigatória e também é feita em máquinas eletrônicas. Mais de 21 milhões de eleitores estão registados para votar neste domingo, mas espera-se que o êxodo de mais de 7,7 milhões de pessoas devido à crise prolongada - incluindo cerca de 4 milhões de eleitores - reduza o número de eleitores em potencial para cerca de 17 milhões.

Ao longo da reunião, saudando feitos e a história política da Venezuela, Maduro afirmou que o capitalismo selvagem “foi responsável por mais de um banho de sangue” no país, expressão que já havia sido utilizada durante discurso em um dos atos de sua campanha à reeleição quando afirmou que haverá um “banho de sangue” caso não vença.

Nicolas Maduro, discursa durante reunião com observadores internacionais na base aérea de La Carlota, em Caracas Foto: Yuri Cortez/AFP

Pesquisas

Pesquisas de intenção de voto apontam que Maduro está atrás de Edmundo González, um ex-diplomata que despontou como principal rival do atual mandatário venezuelano nesta eleição. Pela primeira vez, a oposição é a favorita para vencer, embora haja dúvidas se a ditadura de Maduro respeitará os resultados.

Apesar disso, Maduro se mostra confiante de que pode vencer. “Constituímos uma nova maioria política, social, cultural, que se expressará com uma maioria eleitoral retumbante, não unimos apenas o chavismo, estamos todos unidos sem uma única fissura, um único bloco de força”, ressaltou o ditador.

O ditador da Venezuela, Nicolas Maduro, participa de um comício em Caracas, Venezuela  Foto: Cristian Hernandez/AP

Criticas

O ditador da Venezuela também afirmou que todos os mandatários venezuelanos antes de Hugo Chávez, seu antecessor, eram marionetes dos Estados Unidos. O chavista disse que o “fascismo está na América Latina”, listando líderes recentes como o ex-presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Argentina, Javier Milei, e o ex-presidente da Colômbia Alvaro Uribe.

Milei e Uribe ressaltaram nos últimos dias o apoio à oposição representada por Edmundo González e María Corina Machado.

“Aqui tem lei e precisam respeitar”

Durante o discurso, Maduro comentou a deportação de políticos estrangeiros que iriam desembarcar na Venezuela. Na sexta-feira, 26, autoridades venezuelanas impediram na entrada de ex-governantes, deputados e ex-parlamentares que planejavam acompanhar o pleito após serem convidados pela oposição. Na ocasião, o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, denunciou que a Venezuela havia impedido a decolagem de um voo da Copa Airlines que levaria do Panamá para a Venezuela vários dos ex-governantes.

Estavam na aeronave os ex-presidentes Moscoso (Panamá), Fox (México), Miguel Ángel Rodríguez (Costa Rica) e Jorge Quiroga (Bolívia), membros da direitista Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas (Grupo Idea) e críticos de Maduro. “

“Peço desculpas porque na Espanha, no México, no Panamá ficaram irritados porque devolvemos essa gente, mas aqui tem lei e precisam respeitar”, disse se referindo aos políticos.

Maduro destacou o domingo de eleição como um importante momento onde “tempos melhores” chegarão para os venezuelanos e que o “pacto secreto dos livros celestiais” será cumprido. O presidente busca o terceiro mandato na liderança da Venezuela para dar segmento aos 25 anos de governos chavistas no país. /com AFP

O ditador da Venezuela, Nicolas Maduro, discursou para embaixadores estrangeiros horas antes do início das eleições presidenciais que acontecem neste domingo, 28. Ao longo de mais de uma hora, onde falou sem interrupções, Maduro falou sobre a política venezuelana e mencionou declarações dadas durante a campanha, incluindo sobre sistema eleitoral brasileiro.

Exaltando o sistema venezuelano como o “mais seguro que existe”, o presidente relembrou as próprias falas sobre a ausência de auditorias em urnas brasileiras, afirmando que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi influenciado e se incomodou com versões deturpadas. “Esses dias disse em relação a um país e se incomodaram”, disse em menção à fala. Maduro ainda reforçou o questionamento sobre o sistema da Venezuela afirmando não ter mentido quando citou as urnas do Brasil. “Onde fazem 16 auditorias? Em lugar nenhum.”

A votação venezuelana não é obrigatória e também é feita em máquinas eletrônicas. Mais de 21 milhões de eleitores estão registados para votar neste domingo, mas espera-se que o êxodo de mais de 7,7 milhões de pessoas devido à crise prolongada - incluindo cerca de 4 milhões de eleitores - reduza o número de eleitores em potencial para cerca de 17 milhões.

Ao longo da reunião, saudando feitos e a história política da Venezuela, Maduro afirmou que o capitalismo selvagem “foi responsável por mais de um banho de sangue” no país, expressão que já havia sido utilizada durante discurso em um dos atos de sua campanha à reeleição quando afirmou que haverá um “banho de sangue” caso não vença.

Nicolas Maduro, discursa durante reunião com observadores internacionais na base aérea de La Carlota, em Caracas Foto: Yuri Cortez/AFP

Pesquisas

Pesquisas de intenção de voto apontam que Maduro está atrás de Edmundo González, um ex-diplomata que despontou como principal rival do atual mandatário venezuelano nesta eleição. Pela primeira vez, a oposição é a favorita para vencer, embora haja dúvidas se a ditadura de Maduro respeitará os resultados.

Apesar disso, Maduro se mostra confiante de que pode vencer. “Constituímos uma nova maioria política, social, cultural, que se expressará com uma maioria eleitoral retumbante, não unimos apenas o chavismo, estamos todos unidos sem uma única fissura, um único bloco de força”, ressaltou o ditador.

O ditador da Venezuela, Nicolas Maduro, participa de um comício em Caracas, Venezuela  Foto: Cristian Hernandez/AP

Criticas

O ditador da Venezuela também afirmou que todos os mandatários venezuelanos antes de Hugo Chávez, seu antecessor, eram marionetes dos Estados Unidos. O chavista disse que o “fascismo está na América Latina”, listando líderes recentes como o ex-presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Argentina, Javier Milei, e o ex-presidente da Colômbia Alvaro Uribe.

Milei e Uribe ressaltaram nos últimos dias o apoio à oposição representada por Edmundo González e María Corina Machado.

“Aqui tem lei e precisam respeitar”

Durante o discurso, Maduro comentou a deportação de políticos estrangeiros que iriam desembarcar na Venezuela. Na sexta-feira, 26, autoridades venezuelanas impediram na entrada de ex-governantes, deputados e ex-parlamentares que planejavam acompanhar o pleito após serem convidados pela oposição. Na ocasião, o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, denunciou que a Venezuela havia impedido a decolagem de um voo da Copa Airlines que levaria do Panamá para a Venezuela vários dos ex-governantes.

Estavam na aeronave os ex-presidentes Moscoso (Panamá), Fox (México), Miguel Ángel Rodríguez (Costa Rica) e Jorge Quiroga (Bolívia), membros da direitista Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas (Grupo Idea) e críticos de Maduro. “

“Peço desculpas porque na Espanha, no México, no Panamá ficaram irritados porque devolvemos essa gente, mas aqui tem lei e precisam respeitar”, disse se referindo aos políticos.

Maduro destacou o domingo de eleição como um importante momento onde “tempos melhores” chegarão para os venezuelanos e que o “pacto secreto dos livros celestiais” será cumprido. O presidente busca o terceiro mandato na liderança da Venezuela para dar segmento aos 25 anos de governos chavistas no país. /com AFP

O ditador da Venezuela, Nicolas Maduro, discursou para embaixadores estrangeiros horas antes do início das eleições presidenciais que acontecem neste domingo, 28. Ao longo de mais de uma hora, onde falou sem interrupções, Maduro falou sobre a política venezuelana e mencionou declarações dadas durante a campanha, incluindo sobre sistema eleitoral brasileiro.

Exaltando o sistema venezuelano como o “mais seguro que existe”, o presidente relembrou as próprias falas sobre a ausência de auditorias em urnas brasileiras, afirmando que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi influenciado e se incomodou com versões deturpadas. “Esses dias disse em relação a um país e se incomodaram”, disse em menção à fala. Maduro ainda reforçou o questionamento sobre o sistema da Venezuela afirmando não ter mentido quando citou as urnas do Brasil. “Onde fazem 16 auditorias? Em lugar nenhum.”

A votação venezuelana não é obrigatória e também é feita em máquinas eletrônicas. Mais de 21 milhões de eleitores estão registados para votar neste domingo, mas espera-se que o êxodo de mais de 7,7 milhões de pessoas devido à crise prolongada - incluindo cerca de 4 milhões de eleitores - reduza o número de eleitores em potencial para cerca de 17 milhões.

Ao longo da reunião, saudando feitos e a história política da Venezuela, Maduro afirmou que o capitalismo selvagem “foi responsável por mais de um banho de sangue” no país, expressão que já havia sido utilizada durante discurso em um dos atos de sua campanha à reeleição quando afirmou que haverá um “banho de sangue” caso não vença.

Nicolas Maduro, discursa durante reunião com observadores internacionais na base aérea de La Carlota, em Caracas Foto: Yuri Cortez/AFP

Pesquisas

Pesquisas de intenção de voto apontam que Maduro está atrás de Edmundo González, um ex-diplomata que despontou como principal rival do atual mandatário venezuelano nesta eleição. Pela primeira vez, a oposição é a favorita para vencer, embora haja dúvidas se a ditadura de Maduro respeitará os resultados.

Apesar disso, Maduro se mostra confiante de que pode vencer. “Constituímos uma nova maioria política, social, cultural, que se expressará com uma maioria eleitoral retumbante, não unimos apenas o chavismo, estamos todos unidos sem uma única fissura, um único bloco de força”, ressaltou o ditador.

O ditador da Venezuela, Nicolas Maduro, participa de um comício em Caracas, Venezuela  Foto: Cristian Hernandez/AP

Criticas

O ditador da Venezuela também afirmou que todos os mandatários venezuelanos antes de Hugo Chávez, seu antecessor, eram marionetes dos Estados Unidos. O chavista disse que o “fascismo está na América Latina”, listando líderes recentes como o ex-presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Argentina, Javier Milei, e o ex-presidente da Colômbia Alvaro Uribe.

Milei e Uribe ressaltaram nos últimos dias o apoio à oposição representada por Edmundo González e María Corina Machado.

“Aqui tem lei e precisam respeitar”

Durante o discurso, Maduro comentou a deportação de políticos estrangeiros que iriam desembarcar na Venezuela. Na sexta-feira, 26, autoridades venezuelanas impediram na entrada de ex-governantes, deputados e ex-parlamentares que planejavam acompanhar o pleito após serem convidados pela oposição. Na ocasião, o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, denunciou que a Venezuela havia impedido a decolagem de um voo da Copa Airlines que levaria do Panamá para a Venezuela vários dos ex-governantes.

Estavam na aeronave os ex-presidentes Moscoso (Panamá), Fox (México), Miguel Ángel Rodríguez (Costa Rica) e Jorge Quiroga (Bolívia), membros da direitista Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas (Grupo Idea) e críticos de Maduro. “

“Peço desculpas porque na Espanha, no México, no Panamá ficaram irritados porque devolvemos essa gente, mas aqui tem lei e precisam respeitar”, disse se referindo aos políticos.

Maduro destacou o domingo de eleição como um importante momento onde “tempos melhores” chegarão para os venezuelanos e que o “pacto secreto dos livros celestiais” será cumprido. O presidente busca o terceiro mandato na liderança da Venezuela para dar segmento aos 25 anos de governos chavistas no país. /com AFP

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