Embaixador argentino no Brasil seguirá no cargo, indica Milei, em aceno a Lula


Scioli está no cargo desde 2020, indicado pelo presidente Alberto Fernández; manutenção sinaliza disposição para manter boas relações com o governo brasileiro

Por Redação
Atualização:

O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, afirmou nesta quarta-feira, 29, que vai manter o peronista Daniel Scioli como embaixador no Brasil. A confirmação é mais um sinal de moderação de Milei e indica disposição para manter boas relações diplomáticas com o governo Lula, após uma série de críticas ao presidente brasileiro durante a campanha eleitoral.

Scioli assumiu o cargo indicado pelo presidente Alberto Fernández em 2020, durante o mandato de Jair Bolsonaro.

A manutenção do peronista era especulada na imprensa argentina desde o encontro do chanceler do Brasil, Mauro Vieira, com Diana Mondino, que assumirá a chefia da diplomacia na gestão Milei, no domingo, 26. Em entrevista à rádio argentina La Red, Milei confirmou a permanência do peronista. “A ideia é que por enquanto ele continue nessa tarefa”, disse.

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Daniel Scioli, novo Embaixador da Argentina no Brasil, durante entrevista no Consulado Argentino de São Paulo, na Av. Paulista Foto: Hélvio Romero/Estadão

Na mesma entrevista, Milei anunciou o nome do economista e ex-diretor do Banco Central da República da Argentina, Luis Caputo, para o cargo de ministro da Economia e Gerardo Werthein para a embaixada argentina nos Estados Unidos.

Scioli é descrito como um político habilidoso e se tornou embaixador no Brasil com o desafio de manter as relações entre os dois países estáveis em meio às diferenças ideológicas entre Fernandez e Bolsonaro, que se criticavam mutuamente. O Brasil é o principal parceiro comercial da Argentina, seguido por China e Estados Unidos, e a manutenção de boas relações com Brasília é considerada crucial por Buenos Aires.

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A imprensa argentina descreve a atuação do embaixador no Brasil como “uma das melhores entre os embaixadores do atual mandatário (Alberto Fernández)”. “Basicamente porque sua gestão foi quem manteve o vínculo político e comercial com o mais importante sócio e vizinho do Mercosul nos piores momentos da relação entre Fernandez e Bolsonaro”, escreveu o jornal Clarín no domingo, 26.

A tarefa do embaixador durante o governo Milei deve ser semelhante, dada às críticas feitas pelo presidente eleito ao governante brasileiro durante a campanha eleitoral. Milei chegou a ameaçar cortar relações com o Brasil e chamou Lula de “socialista corrupto” e “comunista”. Uma vez eleito, o argentino passou a ter uma postura mais moderada e trabalha para reconstruir os laços.

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O primeiro sinal positivo com o governo Lula foi dado no domingo, com o convite de Mondino a Lula para a posse de Milei.

Scioli foi vice-presidente entre 2003 e 2007 e governou a província de Buenos Aires. Em 2015, perdeu a eleição presidencial para Mauricio Macri. Ele chegou a ser cogitado para ser o nome da chapa governista nas eleições até a escolha de Sergio Massa.

O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, afirmou nesta quarta-feira, 29, que vai manter o peronista Daniel Scioli como embaixador no Brasil. A confirmação é mais um sinal de moderação de Milei e indica disposição para manter boas relações diplomáticas com o governo Lula, após uma série de críticas ao presidente brasileiro durante a campanha eleitoral.

Scioli assumiu o cargo indicado pelo presidente Alberto Fernández em 2020, durante o mandato de Jair Bolsonaro.

A manutenção do peronista era especulada na imprensa argentina desde o encontro do chanceler do Brasil, Mauro Vieira, com Diana Mondino, que assumirá a chefia da diplomacia na gestão Milei, no domingo, 26. Em entrevista à rádio argentina La Red, Milei confirmou a permanência do peronista. “A ideia é que por enquanto ele continue nessa tarefa”, disse.

Daniel Scioli, novo Embaixador da Argentina no Brasil, durante entrevista no Consulado Argentino de São Paulo, na Av. Paulista Foto: Hélvio Romero/Estadão

Na mesma entrevista, Milei anunciou o nome do economista e ex-diretor do Banco Central da República da Argentina, Luis Caputo, para o cargo de ministro da Economia e Gerardo Werthein para a embaixada argentina nos Estados Unidos.

Scioli é descrito como um político habilidoso e se tornou embaixador no Brasil com o desafio de manter as relações entre os dois países estáveis em meio às diferenças ideológicas entre Fernandez e Bolsonaro, que se criticavam mutuamente. O Brasil é o principal parceiro comercial da Argentina, seguido por China e Estados Unidos, e a manutenção de boas relações com Brasília é considerada crucial por Buenos Aires.

A imprensa argentina descreve a atuação do embaixador no Brasil como “uma das melhores entre os embaixadores do atual mandatário (Alberto Fernández)”. “Basicamente porque sua gestão foi quem manteve o vínculo político e comercial com o mais importante sócio e vizinho do Mercosul nos piores momentos da relação entre Fernandez e Bolsonaro”, escreveu o jornal Clarín no domingo, 26.

A tarefa do embaixador durante o governo Milei deve ser semelhante, dada às críticas feitas pelo presidente eleito ao governante brasileiro durante a campanha eleitoral. Milei chegou a ameaçar cortar relações com o Brasil e chamou Lula de “socialista corrupto” e “comunista”. Uma vez eleito, o argentino passou a ter uma postura mais moderada e trabalha para reconstruir os laços.

O primeiro sinal positivo com o governo Lula foi dado no domingo, com o convite de Mondino a Lula para a posse de Milei.

Scioli foi vice-presidente entre 2003 e 2007 e governou a província de Buenos Aires. Em 2015, perdeu a eleição presidencial para Mauricio Macri. Ele chegou a ser cogitado para ser o nome da chapa governista nas eleições até a escolha de Sergio Massa.

O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, afirmou nesta quarta-feira, 29, que vai manter o peronista Daniel Scioli como embaixador no Brasil. A confirmação é mais um sinal de moderação de Milei e indica disposição para manter boas relações diplomáticas com o governo Lula, após uma série de críticas ao presidente brasileiro durante a campanha eleitoral.

Scioli assumiu o cargo indicado pelo presidente Alberto Fernández em 2020, durante o mandato de Jair Bolsonaro.

A manutenção do peronista era especulada na imprensa argentina desde o encontro do chanceler do Brasil, Mauro Vieira, com Diana Mondino, que assumirá a chefia da diplomacia na gestão Milei, no domingo, 26. Em entrevista à rádio argentina La Red, Milei confirmou a permanência do peronista. “A ideia é que por enquanto ele continue nessa tarefa”, disse.

Daniel Scioli, novo Embaixador da Argentina no Brasil, durante entrevista no Consulado Argentino de São Paulo, na Av. Paulista Foto: Hélvio Romero/Estadão

Na mesma entrevista, Milei anunciou o nome do economista e ex-diretor do Banco Central da República da Argentina, Luis Caputo, para o cargo de ministro da Economia e Gerardo Werthein para a embaixada argentina nos Estados Unidos.

Scioli é descrito como um político habilidoso e se tornou embaixador no Brasil com o desafio de manter as relações entre os dois países estáveis em meio às diferenças ideológicas entre Fernandez e Bolsonaro, que se criticavam mutuamente. O Brasil é o principal parceiro comercial da Argentina, seguido por China e Estados Unidos, e a manutenção de boas relações com Brasília é considerada crucial por Buenos Aires.

A imprensa argentina descreve a atuação do embaixador no Brasil como “uma das melhores entre os embaixadores do atual mandatário (Alberto Fernández)”. “Basicamente porque sua gestão foi quem manteve o vínculo político e comercial com o mais importante sócio e vizinho do Mercosul nos piores momentos da relação entre Fernandez e Bolsonaro”, escreveu o jornal Clarín no domingo, 26.

A tarefa do embaixador durante o governo Milei deve ser semelhante, dada às críticas feitas pelo presidente eleito ao governante brasileiro durante a campanha eleitoral. Milei chegou a ameaçar cortar relações com o Brasil e chamou Lula de “socialista corrupto” e “comunista”. Uma vez eleito, o argentino passou a ter uma postura mais moderada e trabalha para reconstruir os laços.

O primeiro sinal positivo com o governo Lula foi dado no domingo, com o convite de Mondino a Lula para a posse de Milei.

Scioli foi vice-presidente entre 2003 e 2007 e governou a província de Buenos Aires. Em 2015, perdeu a eleição presidencial para Mauricio Macri. Ele chegou a ser cogitado para ser o nome da chapa governista nas eleições até a escolha de Sergio Massa.

O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, afirmou nesta quarta-feira, 29, que vai manter o peronista Daniel Scioli como embaixador no Brasil. A confirmação é mais um sinal de moderação de Milei e indica disposição para manter boas relações diplomáticas com o governo Lula, após uma série de críticas ao presidente brasileiro durante a campanha eleitoral.

Scioli assumiu o cargo indicado pelo presidente Alberto Fernández em 2020, durante o mandato de Jair Bolsonaro.

A manutenção do peronista era especulada na imprensa argentina desde o encontro do chanceler do Brasil, Mauro Vieira, com Diana Mondino, que assumirá a chefia da diplomacia na gestão Milei, no domingo, 26. Em entrevista à rádio argentina La Red, Milei confirmou a permanência do peronista. “A ideia é que por enquanto ele continue nessa tarefa”, disse.

Daniel Scioli, novo Embaixador da Argentina no Brasil, durante entrevista no Consulado Argentino de São Paulo, na Av. Paulista Foto: Hélvio Romero/Estadão

Na mesma entrevista, Milei anunciou o nome do economista e ex-diretor do Banco Central da República da Argentina, Luis Caputo, para o cargo de ministro da Economia e Gerardo Werthein para a embaixada argentina nos Estados Unidos.

Scioli é descrito como um político habilidoso e se tornou embaixador no Brasil com o desafio de manter as relações entre os dois países estáveis em meio às diferenças ideológicas entre Fernandez e Bolsonaro, que se criticavam mutuamente. O Brasil é o principal parceiro comercial da Argentina, seguido por China e Estados Unidos, e a manutenção de boas relações com Brasília é considerada crucial por Buenos Aires.

A imprensa argentina descreve a atuação do embaixador no Brasil como “uma das melhores entre os embaixadores do atual mandatário (Alberto Fernández)”. “Basicamente porque sua gestão foi quem manteve o vínculo político e comercial com o mais importante sócio e vizinho do Mercosul nos piores momentos da relação entre Fernandez e Bolsonaro”, escreveu o jornal Clarín no domingo, 26.

A tarefa do embaixador durante o governo Milei deve ser semelhante, dada às críticas feitas pelo presidente eleito ao governante brasileiro durante a campanha eleitoral. Milei chegou a ameaçar cortar relações com o Brasil e chamou Lula de “socialista corrupto” e “comunista”. Uma vez eleito, o argentino passou a ter uma postura mais moderada e trabalha para reconstruir os laços.

O primeiro sinal positivo com o governo Lula foi dado no domingo, com o convite de Mondino a Lula para a posse de Milei.

Scioli foi vice-presidente entre 2003 e 2007 e governou a província de Buenos Aires. Em 2015, perdeu a eleição presidencial para Mauricio Macri. Ele chegou a ser cogitado para ser o nome da chapa governista nas eleições até a escolha de Sergio Massa.

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