Embaixador do Brasil retorna a Israel após 3 meses, mas segue em situação indefinida


Lula deve decidir sobre permanência ou remoção do diplomata Frederico Meyer da embaixada brasileira em Tel Aviv nos próximos dias; Celso Amorim disse, em Pequim, que embaixador não deve retornar ao posto

Por Felipe Frazão

BRASÍLIA - Três meses depois de ter sido convocado a Brasília pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o embaixador do Brasil em Tel Aviv, Frederico Meyer, embarcou de volta a Israel pela primeira vez nesta sexta-feira, dia 24, desde o começo da crise diplomática entre os países.

O retorno do embaixador, no entanto, não significa que o governo Lula tenha decidido reestabelecer sua representação diplomática no mais alto nível. Tampouco que Lula vá manter o embaixador em Israel.

O Ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz (esquerda), fala com jornalistas ao lado do embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, no museu memorial do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém: episódio acentuou crise diplomática entre os dois países  Foto: Ahmad Gharabli / AFP
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A situação dele e da embaixada seguem indefinidas. Uma decisão deve ser oficializada nos próximos dias, segundo o Itamaraty. Por enquanto, o embaixador permanecerá em Tel Aviv, mas sem reassumir suas funções, na prática.

Em Pequim, o ex-chanceler Celso Amorim, assessor especial do presidente, disse que o embaixador não deve voltar ao posto, por ter sido humilhado - assim como o País - e que não sabe se o presidente designaria outro diplomata.

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Frederico Meyer nunca foi formalmente exonerado do cargo, mas Lula decidiu convocá-lo por tempo indeterminado ao Brasil por causa da crise diplomática com o governo Benjamin Netanyahu. A reação foi calculada pelo governo brasileiro como forma de expressar insatisfação sobre a maneira com que autoridades israelenses responderam a Lula.

Israel convocara o diplomata brasileiro para uma reprimenda em público - diante da imprensa local e em hebraico, idioma que Meyer não domina -, logo depois de Lula ter comparado as ações militares de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto, em fevereiro. A analogia feita por Lula abriu uma crise diplomática com o governo israelense, e o petista passou a ser considerado persona non grata em Israel.

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Além de ter convocado Meyer, Lula se negou a pedir desculpas. O Itamaraty e o Palácio do Planalto consideraram que o governo Netanyahu humilhou de propósito o embaixador Meyer durante uma visita ao memorial do Holocausto Yad Vashem, e depois procurou reiteradamente o embate político e a exploração da crise para tentar sair de uma situação de isolamento diplomático, em sua campanha contra o grupo terrorista Hamas.

A chancelaria israelense continuou a fazer cobranças por semanas, principalmente com o ministro Israel Katz usando a rede social X (antigo Twitter). O governo Netanyahu interagiu com a oposição a Lula no Brasil e convidou governadores de direita e o ex-presidente Jair Bolsonaro a visitarem o país.

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Em paralelo, diplomatas israelenses em Brasília deram sinais nos bastidores e declarações de que a crise arrefeceria, mas ainda sem obter trânsito político junto ao governo Lula.

O embaixador Daniel Zonshine e seus colegas da chancelaria israelense afirmaram mais de uma vez que posições do governo brasileiro a respeito da guerra em Gaza e seus desdobramentos decepcionavam. Zonshine também foi convocado ao Itamaraty mais de quatro vezes para ouvir queixas do lado brasileiro.

BRASÍLIA - Três meses depois de ter sido convocado a Brasília pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o embaixador do Brasil em Tel Aviv, Frederico Meyer, embarcou de volta a Israel pela primeira vez nesta sexta-feira, dia 24, desde o começo da crise diplomática entre os países.

O retorno do embaixador, no entanto, não significa que o governo Lula tenha decidido reestabelecer sua representação diplomática no mais alto nível. Tampouco que Lula vá manter o embaixador em Israel.

O Ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz (esquerda), fala com jornalistas ao lado do embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, no museu memorial do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém: episódio acentuou crise diplomática entre os dois países  Foto: Ahmad Gharabli / AFP

A situação dele e da embaixada seguem indefinidas. Uma decisão deve ser oficializada nos próximos dias, segundo o Itamaraty. Por enquanto, o embaixador permanecerá em Tel Aviv, mas sem reassumir suas funções, na prática.

Em Pequim, o ex-chanceler Celso Amorim, assessor especial do presidente, disse que o embaixador não deve voltar ao posto, por ter sido humilhado - assim como o País - e que não sabe se o presidente designaria outro diplomata.

Frederico Meyer nunca foi formalmente exonerado do cargo, mas Lula decidiu convocá-lo por tempo indeterminado ao Brasil por causa da crise diplomática com o governo Benjamin Netanyahu. A reação foi calculada pelo governo brasileiro como forma de expressar insatisfação sobre a maneira com que autoridades israelenses responderam a Lula.

Israel convocara o diplomata brasileiro para uma reprimenda em público - diante da imprensa local e em hebraico, idioma que Meyer não domina -, logo depois de Lula ter comparado as ações militares de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto, em fevereiro. A analogia feita por Lula abriu uma crise diplomática com o governo israelense, e o petista passou a ser considerado persona non grata em Israel.

Além de ter convocado Meyer, Lula se negou a pedir desculpas. O Itamaraty e o Palácio do Planalto consideraram que o governo Netanyahu humilhou de propósito o embaixador Meyer durante uma visita ao memorial do Holocausto Yad Vashem, e depois procurou reiteradamente o embate político e a exploração da crise para tentar sair de uma situação de isolamento diplomático, em sua campanha contra o grupo terrorista Hamas.

A chancelaria israelense continuou a fazer cobranças por semanas, principalmente com o ministro Israel Katz usando a rede social X (antigo Twitter). O governo Netanyahu interagiu com a oposição a Lula no Brasil e convidou governadores de direita e o ex-presidente Jair Bolsonaro a visitarem o país.

Em paralelo, diplomatas israelenses em Brasília deram sinais nos bastidores e declarações de que a crise arrefeceria, mas ainda sem obter trânsito político junto ao governo Lula.

O embaixador Daniel Zonshine e seus colegas da chancelaria israelense afirmaram mais de uma vez que posições do governo brasileiro a respeito da guerra em Gaza e seus desdobramentos decepcionavam. Zonshine também foi convocado ao Itamaraty mais de quatro vezes para ouvir queixas do lado brasileiro.

BRASÍLIA - Três meses depois de ter sido convocado a Brasília pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o embaixador do Brasil em Tel Aviv, Frederico Meyer, embarcou de volta a Israel pela primeira vez nesta sexta-feira, dia 24, desde o começo da crise diplomática entre os países.

O retorno do embaixador, no entanto, não significa que o governo Lula tenha decidido reestabelecer sua representação diplomática no mais alto nível. Tampouco que Lula vá manter o embaixador em Israel.

O Ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz (esquerda), fala com jornalistas ao lado do embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, no museu memorial do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém: episódio acentuou crise diplomática entre os dois países  Foto: Ahmad Gharabli / AFP

A situação dele e da embaixada seguem indefinidas. Uma decisão deve ser oficializada nos próximos dias, segundo o Itamaraty. Por enquanto, o embaixador permanecerá em Tel Aviv, mas sem reassumir suas funções, na prática.

Em Pequim, o ex-chanceler Celso Amorim, assessor especial do presidente, disse que o embaixador não deve voltar ao posto, por ter sido humilhado - assim como o País - e que não sabe se o presidente designaria outro diplomata.

Frederico Meyer nunca foi formalmente exonerado do cargo, mas Lula decidiu convocá-lo por tempo indeterminado ao Brasil por causa da crise diplomática com o governo Benjamin Netanyahu. A reação foi calculada pelo governo brasileiro como forma de expressar insatisfação sobre a maneira com que autoridades israelenses responderam a Lula.

Israel convocara o diplomata brasileiro para uma reprimenda em público - diante da imprensa local e em hebraico, idioma que Meyer não domina -, logo depois de Lula ter comparado as ações militares de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto, em fevereiro. A analogia feita por Lula abriu uma crise diplomática com o governo israelense, e o petista passou a ser considerado persona non grata em Israel.

Além de ter convocado Meyer, Lula se negou a pedir desculpas. O Itamaraty e o Palácio do Planalto consideraram que o governo Netanyahu humilhou de propósito o embaixador Meyer durante uma visita ao memorial do Holocausto Yad Vashem, e depois procurou reiteradamente o embate político e a exploração da crise para tentar sair de uma situação de isolamento diplomático, em sua campanha contra o grupo terrorista Hamas.

A chancelaria israelense continuou a fazer cobranças por semanas, principalmente com o ministro Israel Katz usando a rede social X (antigo Twitter). O governo Netanyahu interagiu com a oposição a Lula no Brasil e convidou governadores de direita e o ex-presidente Jair Bolsonaro a visitarem o país.

Em paralelo, diplomatas israelenses em Brasília deram sinais nos bastidores e declarações de que a crise arrefeceria, mas ainda sem obter trânsito político junto ao governo Lula.

O embaixador Daniel Zonshine e seus colegas da chancelaria israelense afirmaram mais de uma vez que posições do governo brasileiro a respeito da guerra em Gaza e seus desdobramentos decepcionavam. Zonshine também foi convocado ao Itamaraty mais de quatro vezes para ouvir queixas do lado brasileiro.

BRASÍLIA - Três meses depois de ter sido convocado a Brasília pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o embaixador do Brasil em Tel Aviv, Frederico Meyer, embarcou de volta a Israel pela primeira vez nesta sexta-feira, dia 24, desde o começo da crise diplomática entre os países.

O retorno do embaixador, no entanto, não significa que o governo Lula tenha decidido reestabelecer sua representação diplomática no mais alto nível. Tampouco que Lula vá manter o embaixador em Israel.

O Ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz (esquerda), fala com jornalistas ao lado do embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, no museu memorial do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém: episódio acentuou crise diplomática entre os dois países  Foto: Ahmad Gharabli / AFP

A situação dele e da embaixada seguem indefinidas. Uma decisão deve ser oficializada nos próximos dias, segundo o Itamaraty. Por enquanto, o embaixador permanecerá em Tel Aviv, mas sem reassumir suas funções, na prática.

Em Pequim, o ex-chanceler Celso Amorim, assessor especial do presidente, disse que o embaixador não deve voltar ao posto, por ter sido humilhado - assim como o País - e que não sabe se o presidente designaria outro diplomata.

Frederico Meyer nunca foi formalmente exonerado do cargo, mas Lula decidiu convocá-lo por tempo indeterminado ao Brasil por causa da crise diplomática com o governo Benjamin Netanyahu. A reação foi calculada pelo governo brasileiro como forma de expressar insatisfação sobre a maneira com que autoridades israelenses responderam a Lula.

Israel convocara o diplomata brasileiro para uma reprimenda em público - diante da imprensa local e em hebraico, idioma que Meyer não domina -, logo depois de Lula ter comparado as ações militares de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto, em fevereiro. A analogia feita por Lula abriu uma crise diplomática com o governo israelense, e o petista passou a ser considerado persona non grata em Israel.

Além de ter convocado Meyer, Lula se negou a pedir desculpas. O Itamaraty e o Palácio do Planalto consideraram que o governo Netanyahu humilhou de propósito o embaixador Meyer durante uma visita ao memorial do Holocausto Yad Vashem, e depois procurou reiteradamente o embate político e a exploração da crise para tentar sair de uma situação de isolamento diplomático, em sua campanha contra o grupo terrorista Hamas.

A chancelaria israelense continuou a fazer cobranças por semanas, principalmente com o ministro Israel Katz usando a rede social X (antigo Twitter). O governo Netanyahu interagiu com a oposição a Lula no Brasil e convidou governadores de direita e o ex-presidente Jair Bolsonaro a visitarem o país.

Em paralelo, diplomatas israelenses em Brasília deram sinais nos bastidores e declarações de que a crise arrefeceria, mas ainda sem obter trânsito político junto ao governo Lula.

O embaixador Daniel Zonshine e seus colegas da chancelaria israelense afirmaram mais de uma vez que posições do governo brasileiro a respeito da guerra em Gaza e seus desdobramentos decepcionavam. Zonshine também foi convocado ao Itamaraty mais de quatro vezes para ouvir queixas do lado brasileiro.

BRASÍLIA - Três meses depois de ter sido convocado a Brasília pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o embaixador do Brasil em Tel Aviv, Frederico Meyer, embarcou de volta a Israel pela primeira vez nesta sexta-feira, dia 24, desde o começo da crise diplomática entre os países.

O retorno do embaixador, no entanto, não significa que o governo Lula tenha decidido reestabelecer sua representação diplomática no mais alto nível. Tampouco que Lula vá manter o embaixador em Israel.

O Ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz (esquerda), fala com jornalistas ao lado do embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, no museu memorial do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém: episódio acentuou crise diplomática entre os dois países  Foto: Ahmad Gharabli / AFP

A situação dele e da embaixada seguem indefinidas. Uma decisão deve ser oficializada nos próximos dias, segundo o Itamaraty. Por enquanto, o embaixador permanecerá em Tel Aviv, mas sem reassumir suas funções, na prática.

Em Pequim, o ex-chanceler Celso Amorim, assessor especial do presidente, disse que o embaixador não deve voltar ao posto, por ter sido humilhado - assim como o País - e que não sabe se o presidente designaria outro diplomata.

Frederico Meyer nunca foi formalmente exonerado do cargo, mas Lula decidiu convocá-lo por tempo indeterminado ao Brasil por causa da crise diplomática com o governo Benjamin Netanyahu. A reação foi calculada pelo governo brasileiro como forma de expressar insatisfação sobre a maneira com que autoridades israelenses responderam a Lula.

Israel convocara o diplomata brasileiro para uma reprimenda em público - diante da imprensa local e em hebraico, idioma que Meyer não domina -, logo depois de Lula ter comparado as ações militares de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto, em fevereiro. A analogia feita por Lula abriu uma crise diplomática com o governo israelense, e o petista passou a ser considerado persona non grata em Israel.

Além de ter convocado Meyer, Lula se negou a pedir desculpas. O Itamaraty e o Palácio do Planalto consideraram que o governo Netanyahu humilhou de propósito o embaixador Meyer durante uma visita ao memorial do Holocausto Yad Vashem, e depois procurou reiteradamente o embate político e a exploração da crise para tentar sair de uma situação de isolamento diplomático, em sua campanha contra o grupo terrorista Hamas.

A chancelaria israelense continuou a fazer cobranças por semanas, principalmente com o ministro Israel Katz usando a rede social X (antigo Twitter). O governo Netanyahu interagiu com a oposição a Lula no Brasil e convidou governadores de direita e o ex-presidente Jair Bolsonaro a visitarem o país.

Em paralelo, diplomatas israelenses em Brasília deram sinais nos bastidores e declarações de que a crise arrefeceria, mas ainda sem obter trânsito político junto ao governo Lula.

O embaixador Daniel Zonshine e seus colegas da chancelaria israelense afirmaram mais de uma vez que posições do governo brasileiro a respeito da guerra em Gaza e seus desdobramentos decepcionavam. Zonshine também foi convocado ao Itamaraty mais de quatro vezes para ouvir queixas do lado brasileiro.

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