Empate técnico em eleição no Peru aumenta instabilidade econômica no país


A moeda do Peru, o sol, e as ações negociadas na Bolsa do país despencaram depois que resultados do segundo turno presidencial de domingo mostraram que o candidato esquerdista Pedro Castillo ganhava impulso

Por María Cervantes, Maria Elena Vizcaino e Bloomberg

A moeda do Peru, o sol, e as ações negociadas na Bolsa do país despencaram depois que resultados do segundo turno presidencial de domingo mostraram que o candidato esquerdista Pedro Castillo ganhava impulso, e ultrapassou a rival, Keiko Fujimori, por uma pequena margem na contagem.

O sol teve sua maior queda em mais de uma década e o Índice Geral S & P / BVL Peru caiu até 6,8%, a maior queda desde novembro, com empresas de mineração e financeiras entre as mais atingidas. Os títulos estrangeiros caíram nas negociações, enquanto o custo para aposar contra um calote subiu.

Os analistas tiveram que vasculhar a contagem de votos incompleta em busca de dicas sobre quem estava em vantagem, depois que a favorita dos investidores, Keiko Fujimori, viu sua vantagem inicial sobre o oponente de esquerda Pedro Castillo desaparecer durante a noite e no início da manhã.

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Com 92,6% das urnas contabilizadas, o sindicalista Castillo agora tem 50,076% dos votos, contra 49,924% de Keiko, do Força Popular. A diferença entre os dois é de quase 25,5 mil votos.

Os candidatos à presidência do Peru, Pedro Castillo e Keiko Fujimori, após debate em Arequipa. Foto: REUTERS/Sebastian Castaneda/Pool

“O país está dividido ao meio”, disse Alfredo Torres, diretor da Ipsos Peru. Uma contagem rápida não oficial publicada anteriormente pela Ipsos deu a Castillo uma vantagem de 0,4 ponto porcentual sobre Fujimori, dentro da margem de erro, enquanto uma pesquisa de saída da Ipsos após a votação de domingo mostrou Fujimori com uma ligeira vantagem.

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Fujimori, que está sob investigação por corrupção e fez campanha sob fiança, recebe mais apoio dos centros urbanos, enquanto Castillo leva vantagem no campo. Ela prometeu salvar o país do “comunismo” preservando um modelo econômico liberal e aumentando os pagamentos em dinheiro às famílias afetadas pela pandemia. Filha do ex-ditador Alberto Fujimori, atualmente preso, é sua terceira tentativa de chegar ao cargo.

Castillo, que lançou sua candidatura política com um partido marxista e era praticamente desconhecido no início do ano, disparou defendendo uma plataforma de arrecadar mais impostos de mineradoras multinacionais e exploração de petróleo para aumentar os gastos com educação e saúde. Ele culpa a desigualdade do país à elite governante, que, segundo ele, há muito se contenta em comandar o Peru a partir de Lima, ignorando partes do país.

“Independentemente de quem ganhe, haverá movimentos descomunais em ativos peruanos e os investidores não querem ser pegos do lado errado”, disse Brendan McKenna, estrategista de câmbio da Wells Fargo em Nova York.

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Os mercados do Peru balançaram violentamente nas eleições, com uma liquidação sempre que Castillo ganhava nas pesquisas. O sol enfraqueceu 6% desde o primeiro turno, a maior queda entre os principais mercados emergentes no período.

Álvaro Vargas Llosa, filho do escritor peruano Mario Vargas Llosa, participa de comício de Keiko Fujimori em Lima Foto: EFE/ John Reyes

O acirrado segundo turno reflete a última eleição presidencial, em 2016, quando Pedro Pablo Kuczynski acabou vencendo Fujimori por uma margem estreita após dias de incerteza.

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A divisão geográfica e de classe desta vez ficou evidente na votação de domingo. Fujimori conquistou a capital Lima e as áreas costeiras do norte, enquanto Castillo conquistou as regiões andinas mais rurais, incluindo os distritos mineiros do sul do país.

“O país está dividido ideologicamente em dois blocos”, disse Jorge Montoya, deputado eleito pelo conservador Partido da Renovação Popular, em entrevista à TV na noite de domingo.

Um país de 32 milhões de habitantes, o Peru está lutando com a maior taxa de mortalidade do mundo devido à pandemia, bem como uma crise econômica mais profunda do que qualquer outra grande economia das Américas.

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A nação também sofreu um surto de volatilidade política e escândalo no ano passado. O próximo presidente, que deve tomar posse em 28 de julho, será o quarto líder do Peru desde novembro.

O principal conselheiro econômico de Castillo, Pedro Francke, disse esta semana que o candidato iria pagar a dívida do país, respeitar a autonomia do banco central e não tem planos de nacionalizar o setor de mineração do Peru. Mas muitos investidores estão céticos. Fujimori fez sua campanha dizendo aos eleitores que Castillo transformará o Peru na Venezuela de Hugo Chávez.

A moeda do Peru, o sol, e as ações negociadas na Bolsa do país despencaram depois que resultados do segundo turno presidencial de domingo mostraram que o candidato esquerdista Pedro Castillo ganhava impulso, e ultrapassou a rival, Keiko Fujimori, por uma pequena margem na contagem.

O sol teve sua maior queda em mais de uma década e o Índice Geral S & P / BVL Peru caiu até 6,8%, a maior queda desde novembro, com empresas de mineração e financeiras entre as mais atingidas. Os títulos estrangeiros caíram nas negociações, enquanto o custo para aposar contra um calote subiu.

Os analistas tiveram que vasculhar a contagem de votos incompleta em busca de dicas sobre quem estava em vantagem, depois que a favorita dos investidores, Keiko Fujimori, viu sua vantagem inicial sobre o oponente de esquerda Pedro Castillo desaparecer durante a noite e no início da manhã.

Com 92,6% das urnas contabilizadas, o sindicalista Castillo agora tem 50,076% dos votos, contra 49,924% de Keiko, do Força Popular. A diferença entre os dois é de quase 25,5 mil votos.

Os candidatos à presidência do Peru, Pedro Castillo e Keiko Fujimori, após debate em Arequipa. Foto: REUTERS/Sebastian Castaneda/Pool

“O país está dividido ao meio”, disse Alfredo Torres, diretor da Ipsos Peru. Uma contagem rápida não oficial publicada anteriormente pela Ipsos deu a Castillo uma vantagem de 0,4 ponto porcentual sobre Fujimori, dentro da margem de erro, enquanto uma pesquisa de saída da Ipsos após a votação de domingo mostrou Fujimori com uma ligeira vantagem.

Fujimori, que está sob investigação por corrupção e fez campanha sob fiança, recebe mais apoio dos centros urbanos, enquanto Castillo leva vantagem no campo. Ela prometeu salvar o país do “comunismo” preservando um modelo econômico liberal e aumentando os pagamentos em dinheiro às famílias afetadas pela pandemia. Filha do ex-ditador Alberto Fujimori, atualmente preso, é sua terceira tentativa de chegar ao cargo.

Castillo, que lançou sua candidatura política com um partido marxista e era praticamente desconhecido no início do ano, disparou defendendo uma plataforma de arrecadar mais impostos de mineradoras multinacionais e exploração de petróleo para aumentar os gastos com educação e saúde. Ele culpa a desigualdade do país à elite governante, que, segundo ele, há muito se contenta em comandar o Peru a partir de Lima, ignorando partes do país.

“Independentemente de quem ganhe, haverá movimentos descomunais em ativos peruanos e os investidores não querem ser pegos do lado errado”, disse Brendan McKenna, estrategista de câmbio da Wells Fargo em Nova York.

Os mercados do Peru balançaram violentamente nas eleições, com uma liquidação sempre que Castillo ganhava nas pesquisas. O sol enfraqueceu 6% desde o primeiro turno, a maior queda entre os principais mercados emergentes no período.

Álvaro Vargas Llosa, filho do escritor peruano Mario Vargas Llosa, participa de comício de Keiko Fujimori em Lima Foto: EFE/ John Reyes

O acirrado segundo turno reflete a última eleição presidencial, em 2016, quando Pedro Pablo Kuczynski acabou vencendo Fujimori por uma margem estreita após dias de incerteza.

A divisão geográfica e de classe desta vez ficou evidente na votação de domingo. Fujimori conquistou a capital Lima e as áreas costeiras do norte, enquanto Castillo conquistou as regiões andinas mais rurais, incluindo os distritos mineiros do sul do país.

“O país está dividido ideologicamente em dois blocos”, disse Jorge Montoya, deputado eleito pelo conservador Partido da Renovação Popular, em entrevista à TV na noite de domingo.

Um país de 32 milhões de habitantes, o Peru está lutando com a maior taxa de mortalidade do mundo devido à pandemia, bem como uma crise econômica mais profunda do que qualquer outra grande economia das Américas.

A nação também sofreu um surto de volatilidade política e escândalo no ano passado. O próximo presidente, que deve tomar posse em 28 de julho, será o quarto líder do Peru desde novembro.

O principal conselheiro econômico de Castillo, Pedro Francke, disse esta semana que o candidato iria pagar a dívida do país, respeitar a autonomia do banco central e não tem planos de nacionalizar o setor de mineração do Peru. Mas muitos investidores estão céticos. Fujimori fez sua campanha dizendo aos eleitores que Castillo transformará o Peru na Venezuela de Hugo Chávez.

A moeda do Peru, o sol, e as ações negociadas na Bolsa do país despencaram depois que resultados do segundo turno presidencial de domingo mostraram que o candidato esquerdista Pedro Castillo ganhava impulso, e ultrapassou a rival, Keiko Fujimori, por uma pequena margem na contagem.

O sol teve sua maior queda em mais de uma década e o Índice Geral S & P / BVL Peru caiu até 6,8%, a maior queda desde novembro, com empresas de mineração e financeiras entre as mais atingidas. Os títulos estrangeiros caíram nas negociações, enquanto o custo para aposar contra um calote subiu.

Os analistas tiveram que vasculhar a contagem de votos incompleta em busca de dicas sobre quem estava em vantagem, depois que a favorita dos investidores, Keiko Fujimori, viu sua vantagem inicial sobre o oponente de esquerda Pedro Castillo desaparecer durante a noite e no início da manhã.

Com 92,6% das urnas contabilizadas, o sindicalista Castillo agora tem 50,076% dos votos, contra 49,924% de Keiko, do Força Popular. A diferença entre os dois é de quase 25,5 mil votos.

Os candidatos à presidência do Peru, Pedro Castillo e Keiko Fujimori, após debate em Arequipa. Foto: REUTERS/Sebastian Castaneda/Pool

“O país está dividido ao meio”, disse Alfredo Torres, diretor da Ipsos Peru. Uma contagem rápida não oficial publicada anteriormente pela Ipsos deu a Castillo uma vantagem de 0,4 ponto porcentual sobre Fujimori, dentro da margem de erro, enquanto uma pesquisa de saída da Ipsos após a votação de domingo mostrou Fujimori com uma ligeira vantagem.

Fujimori, que está sob investigação por corrupção e fez campanha sob fiança, recebe mais apoio dos centros urbanos, enquanto Castillo leva vantagem no campo. Ela prometeu salvar o país do “comunismo” preservando um modelo econômico liberal e aumentando os pagamentos em dinheiro às famílias afetadas pela pandemia. Filha do ex-ditador Alberto Fujimori, atualmente preso, é sua terceira tentativa de chegar ao cargo.

Castillo, que lançou sua candidatura política com um partido marxista e era praticamente desconhecido no início do ano, disparou defendendo uma plataforma de arrecadar mais impostos de mineradoras multinacionais e exploração de petróleo para aumentar os gastos com educação e saúde. Ele culpa a desigualdade do país à elite governante, que, segundo ele, há muito se contenta em comandar o Peru a partir de Lima, ignorando partes do país.

“Independentemente de quem ganhe, haverá movimentos descomunais em ativos peruanos e os investidores não querem ser pegos do lado errado”, disse Brendan McKenna, estrategista de câmbio da Wells Fargo em Nova York.

Os mercados do Peru balançaram violentamente nas eleições, com uma liquidação sempre que Castillo ganhava nas pesquisas. O sol enfraqueceu 6% desde o primeiro turno, a maior queda entre os principais mercados emergentes no período.

Álvaro Vargas Llosa, filho do escritor peruano Mario Vargas Llosa, participa de comício de Keiko Fujimori em Lima Foto: EFE/ John Reyes

O acirrado segundo turno reflete a última eleição presidencial, em 2016, quando Pedro Pablo Kuczynski acabou vencendo Fujimori por uma margem estreita após dias de incerteza.

A divisão geográfica e de classe desta vez ficou evidente na votação de domingo. Fujimori conquistou a capital Lima e as áreas costeiras do norte, enquanto Castillo conquistou as regiões andinas mais rurais, incluindo os distritos mineiros do sul do país.

“O país está dividido ideologicamente em dois blocos”, disse Jorge Montoya, deputado eleito pelo conservador Partido da Renovação Popular, em entrevista à TV na noite de domingo.

Um país de 32 milhões de habitantes, o Peru está lutando com a maior taxa de mortalidade do mundo devido à pandemia, bem como uma crise econômica mais profunda do que qualquer outra grande economia das Américas.

A nação também sofreu um surto de volatilidade política e escândalo no ano passado. O próximo presidente, que deve tomar posse em 28 de julho, será o quarto líder do Peru desde novembro.

O principal conselheiro econômico de Castillo, Pedro Francke, disse esta semana que o candidato iria pagar a dívida do país, respeitar a autonomia do banco central e não tem planos de nacionalizar o setor de mineração do Peru. Mas muitos investidores estão céticos. Fujimori fez sua campanha dizendo aos eleitores que Castillo transformará o Peru na Venezuela de Hugo Chávez.

A moeda do Peru, o sol, e as ações negociadas na Bolsa do país despencaram depois que resultados do segundo turno presidencial de domingo mostraram que o candidato esquerdista Pedro Castillo ganhava impulso, e ultrapassou a rival, Keiko Fujimori, por uma pequena margem na contagem.

O sol teve sua maior queda em mais de uma década e o Índice Geral S & P / BVL Peru caiu até 6,8%, a maior queda desde novembro, com empresas de mineração e financeiras entre as mais atingidas. Os títulos estrangeiros caíram nas negociações, enquanto o custo para aposar contra um calote subiu.

Os analistas tiveram que vasculhar a contagem de votos incompleta em busca de dicas sobre quem estava em vantagem, depois que a favorita dos investidores, Keiko Fujimori, viu sua vantagem inicial sobre o oponente de esquerda Pedro Castillo desaparecer durante a noite e no início da manhã.

Com 92,6% das urnas contabilizadas, o sindicalista Castillo agora tem 50,076% dos votos, contra 49,924% de Keiko, do Força Popular. A diferença entre os dois é de quase 25,5 mil votos.

Os candidatos à presidência do Peru, Pedro Castillo e Keiko Fujimori, após debate em Arequipa. Foto: REUTERS/Sebastian Castaneda/Pool

“O país está dividido ao meio”, disse Alfredo Torres, diretor da Ipsos Peru. Uma contagem rápida não oficial publicada anteriormente pela Ipsos deu a Castillo uma vantagem de 0,4 ponto porcentual sobre Fujimori, dentro da margem de erro, enquanto uma pesquisa de saída da Ipsos após a votação de domingo mostrou Fujimori com uma ligeira vantagem.

Fujimori, que está sob investigação por corrupção e fez campanha sob fiança, recebe mais apoio dos centros urbanos, enquanto Castillo leva vantagem no campo. Ela prometeu salvar o país do “comunismo” preservando um modelo econômico liberal e aumentando os pagamentos em dinheiro às famílias afetadas pela pandemia. Filha do ex-ditador Alberto Fujimori, atualmente preso, é sua terceira tentativa de chegar ao cargo.

Castillo, que lançou sua candidatura política com um partido marxista e era praticamente desconhecido no início do ano, disparou defendendo uma plataforma de arrecadar mais impostos de mineradoras multinacionais e exploração de petróleo para aumentar os gastos com educação e saúde. Ele culpa a desigualdade do país à elite governante, que, segundo ele, há muito se contenta em comandar o Peru a partir de Lima, ignorando partes do país.

“Independentemente de quem ganhe, haverá movimentos descomunais em ativos peruanos e os investidores não querem ser pegos do lado errado”, disse Brendan McKenna, estrategista de câmbio da Wells Fargo em Nova York.

Os mercados do Peru balançaram violentamente nas eleições, com uma liquidação sempre que Castillo ganhava nas pesquisas. O sol enfraqueceu 6% desde o primeiro turno, a maior queda entre os principais mercados emergentes no período.

Álvaro Vargas Llosa, filho do escritor peruano Mario Vargas Llosa, participa de comício de Keiko Fujimori em Lima Foto: EFE/ John Reyes

O acirrado segundo turno reflete a última eleição presidencial, em 2016, quando Pedro Pablo Kuczynski acabou vencendo Fujimori por uma margem estreita após dias de incerteza.

A divisão geográfica e de classe desta vez ficou evidente na votação de domingo. Fujimori conquistou a capital Lima e as áreas costeiras do norte, enquanto Castillo conquistou as regiões andinas mais rurais, incluindo os distritos mineiros do sul do país.

“O país está dividido ideologicamente em dois blocos”, disse Jorge Montoya, deputado eleito pelo conservador Partido da Renovação Popular, em entrevista à TV na noite de domingo.

Um país de 32 milhões de habitantes, o Peru está lutando com a maior taxa de mortalidade do mundo devido à pandemia, bem como uma crise econômica mais profunda do que qualquer outra grande economia das Américas.

A nação também sofreu um surto de volatilidade política e escândalo no ano passado. O próximo presidente, que deve tomar posse em 28 de julho, será o quarto líder do Peru desde novembro.

O principal conselheiro econômico de Castillo, Pedro Francke, disse esta semana que o candidato iria pagar a dívida do país, respeitar a autonomia do banco central e não tem planos de nacionalizar o setor de mineração do Peru. Mas muitos investidores estão céticos. Fujimori fez sua campanha dizendo aos eleitores que Castillo transformará o Peru na Venezuela de Hugo Chávez.

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