Entenda a crise provocada pelos protestos no Casaquistão 


Veja como, em menos de uma semana, a fúria com o aumento dos preços dos combustíveis levou a uma repressão mortal no país de 19 milhões de habitantes

Por Redação

As tropas russas entraram no Casaquistão na quinta-feira, 6, sob um pacto militar para ajudar o país da Ásia Central, que enfrenta crescentes protestos contra o governo. Uma autoridade cazaque disse que “dezenas” de pessoas foram mortas na quinta-feira pelas forças de segurança do país, onde a internet foi bloqueada.

Veja como, em menos de uma semana, a fúria com o aumento dos preços dos combustíveis levou a uma repressão mortal no país de 19 milhões de habitantes.

Custo do combustível dispara

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No sábado, 1°, o Casaquistão, uma nação rica em petróleo e uma das maiores do mundo em área, elevou os limites de preço do gás, usado para abastecer a maioria dos veículos. A mudança fez com que o preço do combustível disparasse, quase dobrando durante a noite. Isso gerou raiva, especialmente na região menos rica do oeste de Mangistau, onde os protestos começaram a se espalhar no fim de semana.

Prefeitura de Almaty foi incendiada durante protestos provocados pelo aumento do preço do combustível Foto: Pavel Mikheyev/Reuters

Os protestos no Casaquistão são relativamente raros; o governo controla o país com mão de ferro e usou a violência para reprimir a oposição. Em 2011, a polícia disparou contra manifestantes em Mangistau, matando mais de uma dúzia de pessoas.

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Manifestações por todo o país

Mas os levantes no oeste do país se espalharam para outras partes. Na terça-feira à noite, cerca de 5 mil pessoas se reuniram em Almaty, a maior cidade do Casaquistão. As manifestações passaram a ser menos sobre a decisão do limite do preço do combustível - que o governo disse na terça-feira que iria reverter - e mais sobre a insatisfação com os responsáveis pela decisão.

Conhecido como 'pai da nação', Nursultan Nazarbayev, de 81 anos, governou o Casaquistão por três décadas, desde que o país se tornou independente em 1991. Ele escolheu Kassym-Jomart Tokayev como seu sucessor como presidente em 2019, mas manteve o controle do poder.

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Os manifestantes gritaram "Velho, vá embora!" enquanto eles se recuperavam em temperaturas frias.

Escalada de tensões 

Na quarta-feira, as manifestações ficaram mais acaloradas. Os manifestantes tentaram derrubar uma estátua de Nazarbayev. Eles atearam fogo a prédios do governo e também invadiram o aeroporto.

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Tokayev liga para a Rússia

Com a internet e os aplicativos de mensagens bloqueados em grande parte do país, Tokayev usou as ondas de rádiopara chamar os manifestantes de “terroristas internacionais”. Ele pediu à Rússia que ajudasse a conter os protestos.

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Tropas russas chegam ao país 

Na quinta-feira, a vizinha Rússia ouviu esses apelos, enviando suas “forças de paz” - parte da Organização do Tratado de Segurança Coletiva, que foi formada após a dissolução da União Soviética - para o Casaquistão. Não está claro quantos foram enviados ou por quanto tempo permanecerão.

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A Rússia e seus aliados na Organização do Tratado de Segurança Coletiva anunciaram nesta quinta-feira o envio de uma'força coletiva de manutenção da paz' ao Casaquistão. O país vive protestos sem precedentes há vários dias contra o aumento do preço do gás.

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As forças de segurança locais dispararam contra os manifestantes na quinta-feira, matando “dezenas”, de acordo com um oficial do Casaquistão. 

As tropas russas entraram no Casaquistão na quinta-feira, 6, sob um pacto militar para ajudar o país da Ásia Central, que enfrenta crescentes protestos contra o governo. Uma autoridade cazaque disse que “dezenas” de pessoas foram mortas na quinta-feira pelas forças de segurança do país, onde a internet foi bloqueada.

Veja como, em menos de uma semana, a fúria com o aumento dos preços dos combustíveis levou a uma repressão mortal no país de 19 milhões de habitantes.

Custo do combustível dispara

No sábado, 1°, o Casaquistão, uma nação rica em petróleo e uma das maiores do mundo em área, elevou os limites de preço do gás, usado para abastecer a maioria dos veículos. A mudança fez com que o preço do combustível disparasse, quase dobrando durante a noite. Isso gerou raiva, especialmente na região menos rica do oeste de Mangistau, onde os protestos começaram a se espalhar no fim de semana.

Prefeitura de Almaty foi incendiada durante protestos provocados pelo aumento do preço do combustível Foto: Pavel Mikheyev/Reuters

Os protestos no Casaquistão são relativamente raros; o governo controla o país com mão de ferro e usou a violência para reprimir a oposição. Em 2011, a polícia disparou contra manifestantes em Mangistau, matando mais de uma dúzia de pessoas.

Manifestações por todo o país

Mas os levantes no oeste do país se espalharam para outras partes. Na terça-feira à noite, cerca de 5 mil pessoas se reuniram em Almaty, a maior cidade do Casaquistão. As manifestações passaram a ser menos sobre a decisão do limite do preço do combustível - que o governo disse na terça-feira que iria reverter - e mais sobre a insatisfação com os responsáveis pela decisão.

Conhecido como 'pai da nação', Nursultan Nazarbayev, de 81 anos, governou o Casaquistão por três décadas, desde que o país se tornou independente em 1991. Ele escolheu Kassym-Jomart Tokayev como seu sucessor como presidente em 2019, mas manteve o controle do poder.

Os manifestantes gritaram "Velho, vá embora!" enquanto eles se recuperavam em temperaturas frias.

Escalada de tensões 

Na quarta-feira, as manifestações ficaram mais acaloradas. Os manifestantes tentaram derrubar uma estátua de Nazarbayev. Eles atearam fogo a prédios do governo e também invadiram o aeroporto.

Tokayev liga para a Rússia

Com a internet e os aplicativos de mensagens bloqueados em grande parte do país, Tokayev usou as ondas de rádiopara chamar os manifestantes de “terroristas internacionais”. Ele pediu à Rússia que ajudasse a conter os protestos.

Tropas russas chegam ao país 

Na quinta-feira, a vizinha Rússia ouviu esses apelos, enviando suas “forças de paz” - parte da Organização do Tratado de Segurança Coletiva, que foi formada após a dissolução da União Soviética - para o Casaquistão. Não está claro quantos foram enviados ou por quanto tempo permanecerão.

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A Rússia e seus aliados na Organização do Tratado de Segurança Coletiva anunciaram nesta quinta-feira o envio de uma'força coletiva de manutenção da paz' ao Casaquistão. O país vive protestos sem precedentes há vários dias contra o aumento do preço do gás.

As forças de segurança locais dispararam contra os manifestantes na quinta-feira, matando “dezenas”, de acordo com um oficial do Casaquistão. 

As tropas russas entraram no Casaquistão na quinta-feira, 6, sob um pacto militar para ajudar o país da Ásia Central, que enfrenta crescentes protestos contra o governo. Uma autoridade cazaque disse que “dezenas” de pessoas foram mortas na quinta-feira pelas forças de segurança do país, onde a internet foi bloqueada.

Veja como, em menos de uma semana, a fúria com o aumento dos preços dos combustíveis levou a uma repressão mortal no país de 19 milhões de habitantes.

Custo do combustível dispara

No sábado, 1°, o Casaquistão, uma nação rica em petróleo e uma das maiores do mundo em área, elevou os limites de preço do gás, usado para abastecer a maioria dos veículos. A mudança fez com que o preço do combustível disparasse, quase dobrando durante a noite. Isso gerou raiva, especialmente na região menos rica do oeste de Mangistau, onde os protestos começaram a se espalhar no fim de semana.

Prefeitura de Almaty foi incendiada durante protestos provocados pelo aumento do preço do combustível Foto: Pavel Mikheyev/Reuters

Os protestos no Casaquistão são relativamente raros; o governo controla o país com mão de ferro e usou a violência para reprimir a oposição. Em 2011, a polícia disparou contra manifestantes em Mangistau, matando mais de uma dúzia de pessoas.

Manifestações por todo o país

Mas os levantes no oeste do país se espalharam para outras partes. Na terça-feira à noite, cerca de 5 mil pessoas se reuniram em Almaty, a maior cidade do Casaquistão. As manifestações passaram a ser menos sobre a decisão do limite do preço do combustível - que o governo disse na terça-feira que iria reverter - e mais sobre a insatisfação com os responsáveis pela decisão.

Conhecido como 'pai da nação', Nursultan Nazarbayev, de 81 anos, governou o Casaquistão por três décadas, desde que o país se tornou independente em 1991. Ele escolheu Kassym-Jomart Tokayev como seu sucessor como presidente em 2019, mas manteve o controle do poder.

Os manifestantes gritaram "Velho, vá embora!" enquanto eles se recuperavam em temperaturas frias.

Escalada de tensões 

Na quarta-feira, as manifestações ficaram mais acaloradas. Os manifestantes tentaram derrubar uma estátua de Nazarbayev. Eles atearam fogo a prédios do governo e também invadiram o aeroporto.

Tokayev liga para a Rússia

Com a internet e os aplicativos de mensagens bloqueados em grande parte do país, Tokayev usou as ondas de rádiopara chamar os manifestantes de “terroristas internacionais”. Ele pediu à Rússia que ajudasse a conter os protestos.

Tropas russas chegam ao país 

Na quinta-feira, a vizinha Rússia ouviu esses apelos, enviando suas “forças de paz” - parte da Organização do Tratado de Segurança Coletiva, que foi formada após a dissolução da União Soviética - para o Casaquistão. Não está claro quantos foram enviados ou por quanto tempo permanecerão.

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A Rússia e seus aliados na Organização do Tratado de Segurança Coletiva anunciaram nesta quinta-feira o envio de uma'força coletiva de manutenção da paz' ao Casaquistão. O país vive protestos sem precedentes há vários dias contra o aumento do preço do gás.

As forças de segurança locais dispararam contra os manifestantes na quinta-feira, matando “dezenas”, de acordo com um oficial do Casaquistão. 

As tropas russas entraram no Casaquistão na quinta-feira, 6, sob um pacto militar para ajudar o país da Ásia Central, que enfrenta crescentes protestos contra o governo. Uma autoridade cazaque disse que “dezenas” de pessoas foram mortas na quinta-feira pelas forças de segurança do país, onde a internet foi bloqueada.

Veja como, em menos de uma semana, a fúria com o aumento dos preços dos combustíveis levou a uma repressão mortal no país de 19 milhões de habitantes.

Custo do combustível dispara

No sábado, 1°, o Casaquistão, uma nação rica em petróleo e uma das maiores do mundo em área, elevou os limites de preço do gás, usado para abastecer a maioria dos veículos. A mudança fez com que o preço do combustível disparasse, quase dobrando durante a noite. Isso gerou raiva, especialmente na região menos rica do oeste de Mangistau, onde os protestos começaram a se espalhar no fim de semana.

Prefeitura de Almaty foi incendiada durante protestos provocados pelo aumento do preço do combustível Foto: Pavel Mikheyev/Reuters

Os protestos no Casaquistão são relativamente raros; o governo controla o país com mão de ferro e usou a violência para reprimir a oposição. Em 2011, a polícia disparou contra manifestantes em Mangistau, matando mais de uma dúzia de pessoas.

Manifestações por todo o país

Mas os levantes no oeste do país se espalharam para outras partes. Na terça-feira à noite, cerca de 5 mil pessoas se reuniram em Almaty, a maior cidade do Casaquistão. As manifestações passaram a ser menos sobre a decisão do limite do preço do combustível - que o governo disse na terça-feira que iria reverter - e mais sobre a insatisfação com os responsáveis pela decisão.

Conhecido como 'pai da nação', Nursultan Nazarbayev, de 81 anos, governou o Casaquistão por três décadas, desde que o país se tornou independente em 1991. Ele escolheu Kassym-Jomart Tokayev como seu sucessor como presidente em 2019, mas manteve o controle do poder.

Os manifestantes gritaram "Velho, vá embora!" enquanto eles se recuperavam em temperaturas frias.

Escalada de tensões 

Na quarta-feira, as manifestações ficaram mais acaloradas. Os manifestantes tentaram derrubar uma estátua de Nazarbayev. Eles atearam fogo a prédios do governo e também invadiram o aeroporto.

Tokayev liga para a Rússia

Com a internet e os aplicativos de mensagens bloqueados em grande parte do país, Tokayev usou as ondas de rádiopara chamar os manifestantes de “terroristas internacionais”. Ele pediu à Rússia que ajudasse a conter os protestos.

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Na quinta-feira, a vizinha Rússia ouviu esses apelos, enviando suas “forças de paz” - parte da Organização do Tratado de Segurança Coletiva, que foi formada após a dissolução da União Soviética - para o Casaquistão. Não está claro quantos foram enviados ou por quanto tempo permanecerão.

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A Rússia e seus aliados na Organização do Tratado de Segurança Coletiva anunciaram nesta quinta-feira o envio de uma'força coletiva de manutenção da paz' ao Casaquistão. O país vive protestos sem precedentes há vários dias contra o aumento do preço do gás.

As forças de segurança locais dispararam contra os manifestantes na quinta-feira, matando “dezenas”, de acordo com um oficial do Casaquistão. 

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