Erdogan dá dinheiro vivo a eleitores depois de votar em eleição na Turquia; veja vídeo


Presidente distribuiu notas de 200 liras na seção eleitoral onde votou, e também distribuiu brinquedos e outros presentes para seus apoiadores

Por Redação
Atualização:

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, foi visto distribuindo dinheiro vivo a apoiadores após votar no segundo turno das eleições presidenciais, neste domingo, 28. O atual chefe de Estado, que está no poder há 20 anos, disputa o poder com Kemal Kilicdaroglu.

Vídeos feitos por apoiadores de Erdogan e postados nas redes sociais mostram Erdoğan distribuindo dinheiro em uma seção eleitoral onde votou. As notas no valor de 200 liras (cerca de R$ 50) eram entregues enquanto ele apertava as mãos dos apoiadores.

A lei turca proíbe os candidatos de fazer campanha no dia da eleição. As autoridades de supervisão eleitoral do país ainda não tomaram conhecimento da lei de distribuição de dinheiro de Erdogan.

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Entretanto, de acordo com a imprensa local, esse movimento é comum entre os eleitores de Erdogan, não só durante o período eleitoral. No dia 14 de maio, no primeiro turno, o chefe de Estado também foi visto distribuindo dinheiro e presente às crianças presentes.

A Turquia vive uma séria crise econômica provocada pela disparada da inflação. Em outubro de 2022 a taxa chegou a 85%, o que tirou confiança de uma parte dos eleitores de Erdogan.

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Eleição na Turquia

A Turquia vai às urnas no domingo, 28, para eleger seu novo presidente. Cerca de 64 milhões de turcos poderão escolher entre dois caminhos que se confundem com a própria história do país. De um lado, o presidente Recep Tayyip Erdogan, no poder há 20 anos, representa uma Turquia muçulmana, conservadora e orgulhosa de seu passado otomano.

Apoiadores do presidente turco Recep Tayyip Erdogan participam de um evento de campanha em Istambul nesta sexta, 26  Foto: Erdem Sahin/EPA/EFE
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O desafiante, Kemal Kilicdaroglu, reúne as forças seculares, que, ao longo do século 20, dominaram o país, quando Kemal Ataturk refundou o país após a 1ª Guerra.

No primeiro turno da eleição, há duas semanas, Erdogan, com 49,2% dos votos e Kilicdaroglu, com 44,9%, já haviam polarizado a disputa, mas o presidente teve um resultado aquém do mínimo necessário para liquidar a fatura.

A novidade do segundo turno é a radicalização do discurso anti-imigrante da oposição a Erdogan, de olho nos 5% dos votos que foram para o terceiro colocado na disputa, Sinan Ogan e devem ser decisivos em uma disputa voto a voto. O presidente, por sua vez, joga suas fichas na reconstrução de áreas afetadas pelo terremoto de fevereiro, que pode lhe dar o apoio necessário para a vitória.

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Um homem passa por um outdoor do líder do partido turco CHP e candidato presidencial, Kemal Kilicdaroglu, ao centro, o prefeito de Istambul Ekrem Imamoglu, à esquerda, e o prefeito de Ancara, Mansur Yavas  Foto: Emrah Gurel/AP

Em tese, as posições de Ogan, que defende a expulsão de refugiados sírios da Turquia, tendem a favorecer Erdogan. Durante o segundo turno, o terceiro colocado até mesmo declarou apoio ao presidente. Mas, segundo especialistas, seus eleitores não constituem um bloco coeso e surpresas podem ocorrer.

“Não é possível dizer que as probabilidades favorecem Kilicdaroglu, mas, tecnicamente, ele tem uma chance”, disse o professor Serhat Guvenc, da Universidade Kadir Has, em Istambul.

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Para tentar atrair o voto anti-imigração, Kilicdaroglu encampou um discurso linha-dura contra os refugiados sírios nos últimos dias e prometeu mandar milhões deles de volta para Damasco se for eleito amanhã. Ele também prometeu uma política de tolerância zero com militantes curdos que lutam pela independência da região do Curdistão, no leste do país.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, foi visto distribuindo dinheiro vivo a apoiadores após votar no segundo turno das eleições presidenciais, neste domingo, 28. O atual chefe de Estado, que está no poder há 20 anos, disputa o poder com Kemal Kilicdaroglu.

Vídeos feitos por apoiadores de Erdogan e postados nas redes sociais mostram Erdoğan distribuindo dinheiro em uma seção eleitoral onde votou. As notas no valor de 200 liras (cerca de R$ 50) eram entregues enquanto ele apertava as mãos dos apoiadores.

A lei turca proíbe os candidatos de fazer campanha no dia da eleição. As autoridades de supervisão eleitoral do país ainda não tomaram conhecimento da lei de distribuição de dinheiro de Erdogan.

Entretanto, de acordo com a imprensa local, esse movimento é comum entre os eleitores de Erdogan, não só durante o período eleitoral. No dia 14 de maio, no primeiro turno, o chefe de Estado também foi visto distribuindo dinheiro e presente às crianças presentes.

A Turquia vive uma séria crise econômica provocada pela disparada da inflação. Em outubro de 2022 a taxa chegou a 85%, o que tirou confiança de uma parte dos eleitores de Erdogan.

Eleição na Turquia

A Turquia vai às urnas no domingo, 28, para eleger seu novo presidente. Cerca de 64 milhões de turcos poderão escolher entre dois caminhos que se confundem com a própria história do país. De um lado, o presidente Recep Tayyip Erdogan, no poder há 20 anos, representa uma Turquia muçulmana, conservadora e orgulhosa de seu passado otomano.

Apoiadores do presidente turco Recep Tayyip Erdogan participam de um evento de campanha em Istambul nesta sexta, 26  Foto: Erdem Sahin/EPA/EFE

O desafiante, Kemal Kilicdaroglu, reúne as forças seculares, que, ao longo do século 20, dominaram o país, quando Kemal Ataturk refundou o país após a 1ª Guerra.

No primeiro turno da eleição, há duas semanas, Erdogan, com 49,2% dos votos e Kilicdaroglu, com 44,9%, já haviam polarizado a disputa, mas o presidente teve um resultado aquém do mínimo necessário para liquidar a fatura.

A novidade do segundo turno é a radicalização do discurso anti-imigrante da oposição a Erdogan, de olho nos 5% dos votos que foram para o terceiro colocado na disputa, Sinan Ogan e devem ser decisivos em uma disputa voto a voto. O presidente, por sua vez, joga suas fichas na reconstrução de áreas afetadas pelo terremoto de fevereiro, que pode lhe dar o apoio necessário para a vitória.

Um homem passa por um outdoor do líder do partido turco CHP e candidato presidencial, Kemal Kilicdaroglu, ao centro, o prefeito de Istambul Ekrem Imamoglu, à esquerda, e o prefeito de Ancara, Mansur Yavas  Foto: Emrah Gurel/AP

Em tese, as posições de Ogan, que defende a expulsão de refugiados sírios da Turquia, tendem a favorecer Erdogan. Durante o segundo turno, o terceiro colocado até mesmo declarou apoio ao presidente. Mas, segundo especialistas, seus eleitores não constituem um bloco coeso e surpresas podem ocorrer.

“Não é possível dizer que as probabilidades favorecem Kilicdaroglu, mas, tecnicamente, ele tem uma chance”, disse o professor Serhat Guvenc, da Universidade Kadir Has, em Istambul.

Para tentar atrair o voto anti-imigração, Kilicdaroglu encampou um discurso linha-dura contra os refugiados sírios nos últimos dias e prometeu mandar milhões deles de volta para Damasco se for eleito amanhã. Ele também prometeu uma política de tolerância zero com militantes curdos que lutam pela independência da região do Curdistão, no leste do país.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, foi visto distribuindo dinheiro vivo a apoiadores após votar no segundo turno das eleições presidenciais, neste domingo, 28. O atual chefe de Estado, que está no poder há 20 anos, disputa o poder com Kemal Kilicdaroglu.

Vídeos feitos por apoiadores de Erdogan e postados nas redes sociais mostram Erdoğan distribuindo dinheiro em uma seção eleitoral onde votou. As notas no valor de 200 liras (cerca de R$ 50) eram entregues enquanto ele apertava as mãos dos apoiadores.

A lei turca proíbe os candidatos de fazer campanha no dia da eleição. As autoridades de supervisão eleitoral do país ainda não tomaram conhecimento da lei de distribuição de dinheiro de Erdogan.

Entretanto, de acordo com a imprensa local, esse movimento é comum entre os eleitores de Erdogan, não só durante o período eleitoral. No dia 14 de maio, no primeiro turno, o chefe de Estado também foi visto distribuindo dinheiro e presente às crianças presentes.

A Turquia vive uma séria crise econômica provocada pela disparada da inflação. Em outubro de 2022 a taxa chegou a 85%, o que tirou confiança de uma parte dos eleitores de Erdogan.

Eleição na Turquia

A Turquia vai às urnas no domingo, 28, para eleger seu novo presidente. Cerca de 64 milhões de turcos poderão escolher entre dois caminhos que se confundem com a própria história do país. De um lado, o presidente Recep Tayyip Erdogan, no poder há 20 anos, representa uma Turquia muçulmana, conservadora e orgulhosa de seu passado otomano.

Apoiadores do presidente turco Recep Tayyip Erdogan participam de um evento de campanha em Istambul nesta sexta, 26  Foto: Erdem Sahin/EPA/EFE

O desafiante, Kemal Kilicdaroglu, reúne as forças seculares, que, ao longo do século 20, dominaram o país, quando Kemal Ataturk refundou o país após a 1ª Guerra.

No primeiro turno da eleição, há duas semanas, Erdogan, com 49,2% dos votos e Kilicdaroglu, com 44,9%, já haviam polarizado a disputa, mas o presidente teve um resultado aquém do mínimo necessário para liquidar a fatura.

A novidade do segundo turno é a radicalização do discurso anti-imigrante da oposição a Erdogan, de olho nos 5% dos votos que foram para o terceiro colocado na disputa, Sinan Ogan e devem ser decisivos em uma disputa voto a voto. O presidente, por sua vez, joga suas fichas na reconstrução de áreas afetadas pelo terremoto de fevereiro, que pode lhe dar o apoio necessário para a vitória.

Um homem passa por um outdoor do líder do partido turco CHP e candidato presidencial, Kemal Kilicdaroglu, ao centro, o prefeito de Istambul Ekrem Imamoglu, à esquerda, e o prefeito de Ancara, Mansur Yavas  Foto: Emrah Gurel/AP

Em tese, as posições de Ogan, que defende a expulsão de refugiados sírios da Turquia, tendem a favorecer Erdogan. Durante o segundo turno, o terceiro colocado até mesmo declarou apoio ao presidente. Mas, segundo especialistas, seus eleitores não constituem um bloco coeso e surpresas podem ocorrer.

“Não é possível dizer que as probabilidades favorecem Kilicdaroglu, mas, tecnicamente, ele tem uma chance”, disse o professor Serhat Guvenc, da Universidade Kadir Has, em Istambul.

Para tentar atrair o voto anti-imigração, Kilicdaroglu encampou um discurso linha-dura contra os refugiados sírios nos últimos dias e prometeu mandar milhões deles de volta para Damasco se for eleito amanhã. Ele também prometeu uma política de tolerância zero com militantes curdos que lutam pela independência da região do Curdistão, no leste do país.

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