Erdogan diz que Putin ‘concorda’ em estender pacto de exportação de grãos


Presidente turco afirmou que Moscou e Kiev devem estender mais uma vez o acordo de grãos, que começou em julho de 2022 com a mediação da Turquia e da ONU

Por Redação

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, deve concordar em estender o acordo de exportação de grãos do Mar Negro que expira na próxima segunda-feira, 17, afirmou o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, nesta sexta-feira, 14.

“Estamos nos preparando para receber Putin em agosto e concordamos com a extensão do corredor de grãos do Mar Negro”, disse Erdogan a repórteres nesta sexta-feira.

O chefe de Estado turco explicou que conversou com o presidente russo e também se referiu a uma carta que o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, enviou ao líder russo para pedir a renovação do acordo.

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“Espero que com esta carta possamos garantir a extensão do corredor de grãos, com nossos esforços conjuntos e os da Rússia”, disse Erdogan.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, conversa com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, em uma reunião bilateral  Foto: Vyacheslav Prokofyev /Reuters

Prorrogação

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O acordo de exportação de cereais ucranianos pelo Mar Negro havia sido prorrogado por dois meses em maio. Na ocasião, Moscou concordou em não barrar a saída de navios dos portos ucranianos, mas pediu para “corrigir” os “desequilíbrios” na aplicação do mesmo. Segundo a Rússia, suas exportações de fertilizantes e produtos agrícolas continuam sendo bloqueadas pelos países ocidentais, em resposta à invasão da Ucrânia.

O acordo foi assinado pela primeira vez em julho de 2022, com a mediação do governo turco e da ONU. Um centro conjunto de comando e controle foi estabelecido em Istambul para monitorar as operações e resolver quaisquer disputas.

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Todos os navios que transportam grãos precisam ser inspecionados, por uma exigência da Rússia, que não quer que armas sejam entregues à Ucrânia. Os russos e ucranianos concordam em respeitar os corredores de navegação pelo Mar Negro, livres de qualquer atividade militar.

Putin critica acordo de grãos

Em junho, Putin já havia dito que estuda abandonar o acordo de grãos com a Ucrânia. Ele acusou os ucranianos de utilizar as rotas marítimas seguras, estabelecidas no acordo, para lançar ataques navais.

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Um blogueiro militar afirmou a Putin que muitos soldados russos da linha de frente não entendiam por que Moscou mantinha o acordo. “Provavelmente, os garotos que estão no front não sabem por que estamos deixando os grãos passarem, e eu os entendo”, respondeu. “Não fazemos pela Ucrânia, mas por países amigos da África e da América Latina porque os grãos vão antes de tudo para os países mais pobres do mundo”, ponderou Putin./AFP

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, deve concordar em estender o acordo de exportação de grãos do Mar Negro que expira na próxima segunda-feira, 17, afirmou o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, nesta sexta-feira, 14.

“Estamos nos preparando para receber Putin em agosto e concordamos com a extensão do corredor de grãos do Mar Negro”, disse Erdogan a repórteres nesta sexta-feira.

O chefe de Estado turco explicou que conversou com o presidente russo e também se referiu a uma carta que o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, enviou ao líder russo para pedir a renovação do acordo.

“Espero que com esta carta possamos garantir a extensão do corredor de grãos, com nossos esforços conjuntos e os da Rússia”, disse Erdogan.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, conversa com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, em uma reunião bilateral  Foto: Vyacheslav Prokofyev /Reuters

Prorrogação

O acordo de exportação de cereais ucranianos pelo Mar Negro havia sido prorrogado por dois meses em maio. Na ocasião, Moscou concordou em não barrar a saída de navios dos portos ucranianos, mas pediu para “corrigir” os “desequilíbrios” na aplicação do mesmo. Segundo a Rússia, suas exportações de fertilizantes e produtos agrícolas continuam sendo bloqueadas pelos países ocidentais, em resposta à invasão da Ucrânia.

O acordo foi assinado pela primeira vez em julho de 2022, com a mediação do governo turco e da ONU. Um centro conjunto de comando e controle foi estabelecido em Istambul para monitorar as operações e resolver quaisquer disputas.

Todos os navios que transportam grãos precisam ser inspecionados, por uma exigência da Rússia, que não quer que armas sejam entregues à Ucrânia. Os russos e ucranianos concordam em respeitar os corredores de navegação pelo Mar Negro, livres de qualquer atividade militar.

Putin critica acordo de grãos

Em junho, Putin já havia dito que estuda abandonar o acordo de grãos com a Ucrânia. Ele acusou os ucranianos de utilizar as rotas marítimas seguras, estabelecidas no acordo, para lançar ataques navais.

Um blogueiro militar afirmou a Putin que muitos soldados russos da linha de frente não entendiam por que Moscou mantinha o acordo. “Provavelmente, os garotos que estão no front não sabem por que estamos deixando os grãos passarem, e eu os entendo”, respondeu. “Não fazemos pela Ucrânia, mas por países amigos da África e da América Latina porque os grãos vão antes de tudo para os países mais pobres do mundo”, ponderou Putin./AFP

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, deve concordar em estender o acordo de exportação de grãos do Mar Negro que expira na próxima segunda-feira, 17, afirmou o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, nesta sexta-feira, 14.

“Estamos nos preparando para receber Putin em agosto e concordamos com a extensão do corredor de grãos do Mar Negro”, disse Erdogan a repórteres nesta sexta-feira.

O chefe de Estado turco explicou que conversou com o presidente russo e também se referiu a uma carta que o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, enviou ao líder russo para pedir a renovação do acordo.

“Espero que com esta carta possamos garantir a extensão do corredor de grãos, com nossos esforços conjuntos e os da Rússia”, disse Erdogan.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, conversa com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, em uma reunião bilateral  Foto: Vyacheslav Prokofyev /Reuters

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O acordo de exportação de cereais ucranianos pelo Mar Negro havia sido prorrogado por dois meses em maio. Na ocasião, Moscou concordou em não barrar a saída de navios dos portos ucranianos, mas pediu para “corrigir” os “desequilíbrios” na aplicação do mesmo. Segundo a Rússia, suas exportações de fertilizantes e produtos agrícolas continuam sendo bloqueadas pelos países ocidentais, em resposta à invasão da Ucrânia.

O acordo foi assinado pela primeira vez em julho de 2022, com a mediação do governo turco e da ONU. Um centro conjunto de comando e controle foi estabelecido em Istambul para monitorar as operações e resolver quaisquer disputas.

Todos os navios que transportam grãos precisam ser inspecionados, por uma exigência da Rússia, que não quer que armas sejam entregues à Ucrânia. Os russos e ucranianos concordam em respeitar os corredores de navegação pelo Mar Negro, livres de qualquer atividade militar.

Putin critica acordo de grãos

Em junho, Putin já havia dito que estuda abandonar o acordo de grãos com a Ucrânia. Ele acusou os ucranianos de utilizar as rotas marítimas seguras, estabelecidas no acordo, para lançar ataques navais.

Um blogueiro militar afirmou a Putin que muitos soldados russos da linha de frente não entendiam por que Moscou mantinha o acordo. “Provavelmente, os garotos que estão no front não sabem por que estamos deixando os grãos passarem, e eu os entendo”, respondeu. “Não fazemos pela Ucrânia, mas por países amigos da África e da América Latina porque os grãos vão antes de tudo para os países mais pobres do mundo”, ponderou Putin./AFP

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, deve concordar em estender o acordo de exportação de grãos do Mar Negro que expira na próxima segunda-feira, 17, afirmou o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, nesta sexta-feira, 14.

“Estamos nos preparando para receber Putin em agosto e concordamos com a extensão do corredor de grãos do Mar Negro”, disse Erdogan a repórteres nesta sexta-feira.

O chefe de Estado turco explicou que conversou com o presidente russo e também se referiu a uma carta que o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, enviou ao líder russo para pedir a renovação do acordo.

“Espero que com esta carta possamos garantir a extensão do corredor de grãos, com nossos esforços conjuntos e os da Rússia”, disse Erdogan.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, conversa com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, em uma reunião bilateral  Foto: Vyacheslav Prokofyev /Reuters

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O acordo de exportação de cereais ucranianos pelo Mar Negro havia sido prorrogado por dois meses em maio. Na ocasião, Moscou concordou em não barrar a saída de navios dos portos ucranianos, mas pediu para “corrigir” os “desequilíbrios” na aplicação do mesmo. Segundo a Rússia, suas exportações de fertilizantes e produtos agrícolas continuam sendo bloqueadas pelos países ocidentais, em resposta à invasão da Ucrânia.

O acordo foi assinado pela primeira vez em julho de 2022, com a mediação do governo turco e da ONU. Um centro conjunto de comando e controle foi estabelecido em Istambul para monitorar as operações e resolver quaisquer disputas.

Todos os navios que transportam grãos precisam ser inspecionados, por uma exigência da Rússia, que não quer que armas sejam entregues à Ucrânia. Os russos e ucranianos concordam em respeitar os corredores de navegação pelo Mar Negro, livres de qualquer atividade militar.

Putin critica acordo de grãos

Em junho, Putin já havia dito que estuda abandonar o acordo de grãos com a Ucrânia. Ele acusou os ucranianos de utilizar as rotas marítimas seguras, estabelecidas no acordo, para lançar ataques navais.

Um blogueiro militar afirmou a Putin que muitos soldados russos da linha de frente não entendiam por que Moscou mantinha o acordo. “Provavelmente, os garotos que estão no front não sabem por que estamos deixando os grãos passarem, e eu os entendo”, respondeu. “Não fazemos pela Ucrânia, mas por países amigos da África e da América Latina porque os grãos vão antes de tudo para os países mais pobres do mundo”, ponderou Putin./AFP

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