Erdogan leva ao Parlamento da Turquia adesão da Suécia à Otan


Se aprovada, a Suécia será o 32.º país a fazer parte do bloco militar liderado pelos EUA

Por Redação

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, apresentou nesta segunda-feira, 23, ao Parlamento o pedido de adesão da Suécia à Otan, após 17 meses de impasse. A informação foi divulgada por Ancara, em uma rede social. “O protocolo de adesão da Suécia à Otan foi assinado pelo presidente e enviado à Assembleia Nacional”, escreveu o governo no X (antigo Twitter).

Historicamente neutra, a Suécia passou a avaliar a possibilidade de se tornar membro da Otan no ano passado, após a invasão russa à Ucrânia. Contudo, a adesão requer aprovação de todos os integrantes da aliança atlântica – algo que a Turquia não estava disposta a conceder facilmente.

Parte da hesitação, segundo os turcos, era que os suecos não agiam para conter grupos considerados terroristas pela Turquia, como os militantes curdos que vivem exilados na Suécia, especialmente membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

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O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg (esq.), cumprimenta o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ao chegar para a Cúpula da OTAN em Vilnius, Lituânia, em 11 de julho de 2023. Foto: ODD ANDERSEN / AFP

Os curdos são a minoria étnica de maior peso na Turquia e defendem mais autonomia. Além disso, com o poder de veto, a Turquia pôde negociar concessões com o Ocidente. Em julho, Erdogan disse que o apoio à entrada da Suécia só ocorreria se a União Europeia retomasse a negociações de adesão dos turcos ao bloco.

A Suécia chegou a aceitar algumas condições, aprovando uma lei que transforma em crime a filiação de indivíduos que vivem no país a grupos considerados terroristas. Além disso, concordou com a extradição de cidadãos turcos acusados de crimes em seu país – o que era vetado pela Justiça sueca.

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Com a aprovação da Turquia, a Suécia agora aguarda apenas o sinal verde da Hungria. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, é próximo da Rússia, que vê na adesão dos países nórdicos como uma ameaça a sua segurança no Mar Báltico, dominado pela Otan.

Se aprovada, a Suécia será o 32.º país a fazer parte do bloco militar liderado pelos EUA. Em abril, a Finlândia também trocou a neutralidade por um lugar na aliança como consequência da invasão russa da Ucrânia. /AP

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, apresentou nesta segunda-feira, 23, ao Parlamento o pedido de adesão da Suécia à Otan, após 17 meses de impasse. A informação foi divulgada por Ancara, em uma rede social. “O protocolo de adesão da Suécia à Otan foi assinado pelo presidente e enviado à Assembleia Nacional”, escreveu o governo no X (antigo Twitter).

Historicamente neutra, a Suécia passou a avaliar a possibilidade de se tornar membro da Otan no ano passado, após a invasão russa à Ucrânia. Contudo, a adesão requer aprovação de todos os integrantes da aliança atlântica – algo que a Turquia não estava disposta a conceder facilmente.

Parte da hesitação, segundo os turcos, era que os suecos não agiam para conter grupos considerados terroristas pela Turquia, como os militantes curdos que vivem exilados na Suécia, especialmente membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg (esq.), cumprimenta o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ao chegar para a Cúpula da OTAN em Vilnius, Lituânia, em 11 de julho de 2023. Foto: ODD ANDERSEN / AFP

Os curdos são a minoria étnica de maior peso na Turquia e defendem mais autonomia. Além disso, com o poder de veto, a Turquia pôde negociar concessões com o Ocidente. Em julho, Erdogan disse que o apoio à entrada da Suécia só ocorreria se a União Europeia retomasse a negociações de adesão dos turcos ao bloco.

A Suécia chegou a aceitar algumas condições, aprovando uma lei que transforma em crime a filiação de indivíduos que vivem no país a grupos considerados terroristas. Além disso, concordou com a extradição de cidadãos turcos acusados de crimes em seu país – o que era vetado pela Justiça sueca.

Com a aprovação da Turquia, a Suécia agora aguarda apenas o sinal verde da Hungria. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, é próximo da Rússia, que vê na adesão dos países nórdicos como uma ameaça a sua segurança no Mar Báltico, dominado pela Otan.

Se aprovada, a Suécia será o 32.º país a fazer parte do bloco militar liderado pelos EUA. Em abril, a Finlândia também trocou a neutralidade por um lugar na aliança como consequência da invasão russa da Ucrânia. /AP

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, apresentou nesta segunda-feira, 23, ao Parlamento o pedido de adesão da Suécia à Otan, após 17 meses de impasse. A informação foi divulgada por Ancara, em uma rede social. “O protocolo de adesão da Suécia à Otan foi assinado pelo presidente e enviado à Assembleia Nacional”, escreveu o governo no X (antigo Twitter).

Historicamente neutra, a Suécia passou a avaliar a possibilidade de se tornar membro da Otan no ano passado, após a invasão russa à Ucrânia. Contudo, a adesão requer aprovação de todos os integrantes da aliança atlântica – algo que a Turquia não estava disposta a conceder facilmente.

Parte da hesitação, segundo os turcos, era que os suecos não agiam para conter grupos considerados terroristas pela Turquia, como os militantes curdos que vivem exilados na Suécia, especialmente membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg (esq.), cumprimenta o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ao chegar para a Cúpula da OTAN em Vilnius, Lituânia, em 11 de julho de 2023. Foto: ODD ANDERSEN / AFP

Os curdos são a minoria étnica de maior peso na Turquia e defendem mais autonomia. Além disso, com o poder de veto, a Turquia pôde negociar concessões com o Ocidente. Em julho, Erdogan disse que o apoio à entrada da Suécia só ocorreria se a União Europeia retomasse a negociações de adesão dos turcos ao bloco.

A Suécia chegou a aceitar algumas condições, aprovando uma lei que transforma em crime a filiação de indivíduos que vivem no país a grupos considerados terroristas. Além disso, concordou com a extradição de cidadãos turcos acusados de crimes em seu país – o que era vetado pela Justiça sueca.

Com a aprovação da Turquia, a Suécia agora aguarda apenas o sinal verde da Hungria. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, é próximo da Rússia, que vê na adesão dos países nórdicos como uma ameaça a sua segurança no Mar Báltico, dominado pela Otan.

Se aprovada, a Suécia será o 32.º país a fazer parte do bloco militar liderado pelos EUA. Em abril, a Finlândia também trocou a neutralidade por um lugar na aliança como consequência da invasão russa da Ucrânia. /AP

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, apresentou nesta segunda-feira, 23, ao Parlamento o pedido de adesão da Suécia à Otan, após 17 meses de impasse. A informação foi divulgada por Ancara, em uma rede social. “O protocolo de adesão da Suécia à Otan foi assinado pelo presidente e enviado à Assembleia Nacional”, escreveu o governo no X (antigo Twitter).

Historicamente neutra, a Suécia passou a avaliar a possibilidade de se tornar membro da Otan no ano passado, após a invasão russa à Ucrânia. Contudo, a adesão requer aprovação de todos os integrantes da aliança atlântica – algo que a Turquia não estava disposta a conceder facilmente.

Parte da hesitação, segundo os turcos, era que os suecos não agiam para conter grupos considerados terroristas pela Turquia, como os militantes curdos que vivem exilados na Suécia, especialmente membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg (esq.), cumprimenta o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ao chegar para a Cúpula da OTAN em Vilnius, Lituânia, em 11 de julho de 2023. Foto: ODD ANDERSEN / AFP

Os curdos são a minoria étnica de maior peso na Turquia e defendem mais autonomia. Além disso, com o poder de veto, a Turquia pôde negociar concessões com o Ocidente. Em julho, Erdogan disse que o apoio à entrada da Suécia só ocorreria se a União Europeia retomasse a negociações de adesão dos turcos ao bloco.

A Suécia chegou a aceitar algumas condições, aprovando uma lei que transforma em crime a filiação de indivíduos que vivem no país a grupos considerados terroristas. Além disso, concordou com a extradição de cidadãos turcos acusados de crimes em seu país – o que era vetado pela Justiça sueca.

Com a aprovação da Turquia, a Suécia agora aguarda apenas o sinal verde da Hungria. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, é próximo da Rússia, que vê na adesão dos países nórdicos como uma ameaça a sua segurança no Mar Báltico, dominado pela Otan.

Se aprovada, a Suécia será o 32.º país a fazer parte do bloco militar liderado pelos EUA. Em abril, a Finlândia também trocou a neutralidade por um lugar na aliança como consequência da invasão russa da Ucrânia. /AP

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, apresentou nesta segunda-feira, 23, ao Parlamento o pedido de adesão da Suécia à Otan, após 17 meses de impasse. A informação foi divulgada por Ancara, em uma rede social. “O protocolo de adesão da Suécia à Otan foi assinado pelo presidente e enviado à Assembleia Nacional”, escreveu o governo no X (antigo Twitter).

Historicamente neutra, a Suécia passou a avaliar a possibilidade de se tornar membro da Otan no ano passado, após a invasão russa à Ucrânia. Contudo, a adesão requer aprovação de todos os integrantes da aliança atlântica – algo que a Turquia não estava disposta a conceder facilmente.

Parte da hesitação, segundo os turcos, era que os suecos não agiam para conter grupos considerados terroristas pela Turquia, como os militantes curdos que vivem exilados na Suécia, especialmente membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg (esq.), cumprimenta o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ao chegar para a Cúpula da OTAN em Vilnius, Lituânia, em 11 de julho de 2023. Foto: ODD ANDERSEN / AFP

Os curdos são a minoria étnica de maior peso na Turquia e defendem mais autonomia. Além disso, com o poder de veto, a Turquia pôde negociar concessões com o Ocidente. Em julho, Erdogan disse que o apoio à entrada da Suécia só ocorreria se a União Europeia retomasse a negociações de adesão dos turcos ao bloco.

A Suécia chegou a aceitar algumas condições, aprovando uma lei que transforma em crime a filiação de indivíduos que vivem no país a grupos considerados terroristas. Além disso, concordou com a extradição de cidadãos turcos acusados de crimes em seu país – o que era vetado pela Justiça sueca.

Com a aprovação da Turquia, a Suécia agora aguarda apenas o sinal verde da Hungria. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, é próximo da Rússia, que vê na adesão dos países nórdicos como uma ameaça a sua segurança no Mar Báltico, dominado pela Otan.

Se aprovada, a Suécia será o 32.º país a fazer parte do bloco militar liderado pelos EUA. Em abril, a Finlândia também trocou a neutralidade por um lugar na aliança como consequência da invasão russa da Ucrânia. /AP

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