Escócia Independente? Novo premiê, Humza Yousaf, é mulçumano e independentista


São promessas do recém-eleito o combate à pobreza e a independência da Escócia

Por Fernanda Freire
Atualização:

Nesta segunda-feira, 27, os membros do Partido Nacional Escocês (SNP) elegeram o então ministro de Saúde do governo regional escocês, Humza Yousaf, como primeiro-ministro da Escócia. Yousaf sucede a independentista Nicola Sturgeon e é o primeiro muçulmano a liderar um grande partido político no Reino Unido.

A votação interna do SNP foi majoritária, com 52,1% dos votos. Yousaf tomará a frente do Partido depois que Nicola Sturgeon, aos 52 anos, deixou o cargo em fevereiro, justificando não ter mais disposição para ocupá-lo após dois mandatos.

Humza Yousaf assinou a nomeação para se tornar primeiro-ministro da Escócia no Parlamento escocês em Edimburgo, nesta terça-feira, 28 Foto: Jane Barlow / POOL / AFP
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O novo primeiro-ministro do SNP é filho de imigrantes paquistaneses e, aos 37 anos, diz fazer parte da “geração que vai conquistar a independência” da Escócia em relação ao Reino Unido.

Durante a campanha, Yousaf enumerou em seu perfil no Twitter seis metas para o mandato de quatro anos. Além da independência da Escócia, o primeiro-ministro também prometeu, através de impostos à população com renda alta, proprietários de terra e gigantes de energia, combater a pobreza infantil. O político também disse que defenderá a democracia do país e trabalhará para mitigar a crise social, bem como, defenderá os direitos humanos.

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Filho de imigrantes paquistaneses, Yousaf nasceu em Glasgow, na Escócia. Quando foi eleito deputado no parlamento escocês, em 2011, fez seu juramento de cargo em dois idiomas, inglês e em urdu, uma homenagem aos seus avós paternos, que imigraram do Paquistão há 60 anos.

“Não imaginavam nem em seus sonhos mais loucos que seu neto se tornaria um dia o próximo primeiro-ministro da Escócia”, afirmou o político, que disse ter sido vítima de racismo, especialmente após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

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A designação foi realizada nesta terça-feira, 28, e representa um marco histórico para o futuro do Reino Unido, num momento em que as quatro nações — Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte — ficaram com as relações abaladas após a saída britânica da União Europeia, em 2021.

Humza assinou a nomeação para primeiro-ministro ao lado da família, da primeira-ministra substituta Shona Robison e do administrador da campanha, Neil Gray Foto: Jane Barlow/PA via AP

Com a promessa de independência da Escócia, um cenário de desafios eminentes surge para Yousaf. Isto porque, enquanto a ex-premiê Nicola Sturgeon ainda estava no poder, a Suprema Corte britânica decidiu que o governo escocês não poderia realizar um novo referendo sobre a independência sem o consentimento de Londres, que reluta bravamente a decisão.

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No entanto, a Sturgeon afirmou ter “plena confiança” de que seu sucessor conseguirá levar a Escócia à independência.

No Twitter, o líder da oposição pelo Partido Trabalhista, Keir Starmer, parabenizou o futuro premiê pela designação, no entanto, afirmou que apenas o seu partido pode proporcionar a mudança que a Escócia precisa.

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Segundo uma pesquisa da YouGov, publicada no último 13 de março, 46% dos escoceses são a favor da independência, contra 50% no mês passado. Incluindo os indecisos, a proporção cai para 39%. Cabe a Yousaf retomar o diálogo com os 5,5 milhões de habitantes na Escócia e restaurar a força que o projeto independentista perdeu no governo de Sturgeon para, então, cumprir sua promessa.

Nesta segunda-feira, 27, os membros do Partido Nacional Escocês (SNP) elegeram o então ministro de Saúde do governo regional escocês, Humza Yousaf, como primeiro-ministro da Escócia. Yousaf sucede a independentista Nicola Sturgeon e é o primeiro muçulmano a liderar um grande partido político no Reino Unido.

A votação interna do SNP foi majoritária, com 52,1% dos votos. Yousaf tomará a frente do Partido depois que Nicola Sturgeon, aos 52 anos, deixou o cargo em fevereiro, justificando não ter mais disposição para ocupá-lo após dois mandatos.

Humza Yousaf assinou a nomeação para se tornar primeiro-ministro da Escócia no Parlamento escocês em Edimburgo, nesta terça-feira, 28 Foto: Jane Barlow / POOL / AFP

O novo primeiro-ministro do SNP é filho de imigrantes paquistaneses e, aos 37 anos, diz fazer parte da “geração que vai conquistar a independência” da Escócia em relação ao Reino Unido.

Durante a campanha, Yousaf enumerou em seu perfil no Twitter seis metas para o mandato de quatro anos. Além da independência da Escócia, o primeiro-ministro também prometeu, através de impostos à população com renda alta, proprietários de terra e gigantes de energia, combater a pobreza infantil. O político também disse que defenderá a democracia do país e trabalhará para mitigar a crise social, bem como, defenderá os direitos humanos.

Filho de imigrantes paquistaneses, Yousaf nasceu em Glasgow, na Escócia. Quando foi eleito deputado no parlamento escocês, em 2011, fez seu juramento de cargo em dois idiomas, inglês e em urdu, uma homenagem aos seus avós paternos, que imigraram do Paquistão há 60 anos.

“Não imaginavam nem em seus sonhos mais loucos que seu neto se tornaria um dia o próximo primeiro-ministro da Escócia”, afirmou o político, que disse ter sido vítima de racismo, especialmente após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

A designação foi realizada nesta terça-feira, 28, e representa um marco histórico para o futuro do Reino Unido, num momento em que as quatro nações — Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte — ficaram com as relações abaladas após a saída britânica da União Europeia, em 2021.

Humza assinou a nomeação para primeiro-ministro ao lado da família, da primeira-ministra substituta Shona Robison e do administrador da campanha, Neil Gray Foto: Jane Barlow/PA via AP

Com a promessa de independência da Escócia, um cenário de desafios eminentes surge para Yousaf. Isto porque, enquanto a ex-premiê Nicola Sturgeon ainda estava no poder, a Suprema Corte britânica decidiu que o governo escocês não poderia realizar um novo referendo sobre a independência sem o consentimento de Londres, que reluta bravamente a decisão.

No entanto, a Sturgeon afirmou ter “plena confiança” de que seu sucessor conseguirá levar a Escócia à independência.

No Twitter, o líder da oposição pelo Partido Trabalhista, Keir Starmer, parabenizou o futuro premiê pela designação, no entanto, afirmou que apenas o seu partido pode proporcionar a mudança que a Escócia precisa.

Segundo uma pesquisa da YouGov, publicada no último 13 de março, 46% dos escoceses são a favor da independência, contra 50% no mês passado. Incluindo os indecisos, a proporção cai para 39%. Cabe a Yousaf retomar o diálogo com os 5,5 milhões de habitantes na Escócia e restaurar a força que o projeto independentista perdeu no governo de Sturgeon para, então, cumprir sua promessa.

Nesta segunda-feira, 27, os membros do Partido Nacional Escocês (SNP) elegeram o então ministro de Saúde do governo regional escocês, Humza Yousaf, como primeiro-ministro da Escócia. Yousaf sucede a independentista Nicola Sturgeon e é o primeiro muçulmano a liderar um grande partido político no Reino Unido.

A votação interna do SNP foi majoritária, com 52,1% dos votos. Yousaf tomará a frente do Partido depois que Nicola Sturgeon, aos 52 anos, deixou o cargo em fevereiro, justificando não ter mais disposição para ocupá-lo após dois mandatos.

Humza Yousaf assinou a nomeação para se tornar primeiro-ministro da Escócia no Parlamento escocês em Edimburgo, nesta terça-feira, 28 Foto: Jane Barlow / POOL / AFP

O novo primeiro-ministro do SNP é filho de imigrantes paquistaneses e, aos 37 anos, diz fazer parte da “geração que vai conquistar a independência” da Escócia em relação ao Reino Unido.

Durante a campanha, Yousaf enumerou em seu perfil no Twitter seis metas para o mandato de quatro anos. Além da independência da Escócia, o primeiro-ministro também prometeu, através de impostos à população com renda alta, proprietários de terra e gigantes de energia, combater a pobreza infantil. O político também disse que defenderá a democracia do país e trabalhará para mitigar a crise social, bem como, defenderá os direitos humanos.

Filho de imigrantes paquistaneses, Yousaf nasceu em Glasgow, na Escócia. Quando foi eleito deputado no parlamento escocês, em 2011, fez seu juramento de cargo em dois idiomas, inglês e em urdu, uma homenagem aos seus avós paternos, que imigraram do Paquistão há 60 anos.

“Não imaginavam nem em seus sonhos mais loucos que seu neto se tornaria um dia o próximo primeiro-ministro da Escócia”, afirmou o político, que disse ter sido vítima de racismo, especialmente após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

A designação foi realizada nesta terça-feira, 28, e representa um marco histórico para o futuro do Reino Unido, num momento em que as quatro nações — Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte — ficaram com as relações abaladas após a saída britânica da União Europeia, em 2021.

Humza assinou a nomeação para primeiro-ministro ao lado da família, da primeira-ministra substituta Shona Robison e do administrador da campanha, Neil Gray Foto: Jane Barlow/PA via AP

Com a promessa de independência da Escócia, um cenário de desafios eminentes surge para Yousaf. Isto porque, enquanto a ex-premiê Nicola Sturgeon ainda estava no poder, a Suprema Corte britânica decidiu que o governo escocês não poderia realizar um novo referendo sobre a independência sem o consentimento de Londres, que reluta bravamente a decisão.

No entanto, a Sturgeon afirmou ter “plena confiança” de que seu sucessor conseguirá levar a Escócia à independência.

No Twitter, o líder da oposição pelo Partido Trabalhista, Keir Starmer, parabenizou o futuro premiê pela designação, no entanto, afirmou que apenas o seu partido pode proporcionar a mudança que a Escócia precisa.

Segundo uma pesquisa da YouGov, publicada no último 13 de março, 46% dos escoceses são a favor da independência, contra 50% no mês passado. Incluindo os indecisos, a proporção cai para 39%. Cabe a Yousaf retomar o diálogo com os 5,5 milhões de habitantes na Escócia e restaurar a força que o projeto independentista perdeu no governo de Sturgeon para, então, cumprir sua promessa.

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