Esforço por candidatura única expõe divisão da oposição na Venezuela com guerra de versões nas redes


Fim do prazo para substituir os nomes que aparecerão nas urnas se aproxima e partidos discutem publicamente após tentativa de conversa falhar

Por Redação

CARACAS - A oposição à ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela corre contra o tempo para tentar unificar as candidaturas antes das eleições. A votação está marcada para 28 de julho — data do aniversário de Hugo Chávez — e o prazo para substituir os nomes que aparecerão nas urnas encerra no próximo sábado, 20.

A principal aliança de oposição, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), registrou provisoriamente o nome de Edmundo González Urrutia, após denunciar que Corina Yoris foi impedida de se candidatar. Ela havia sido apontada como substituta de María Corina Machado, que venceu as primárias com mais de 90% dos votos, mas está inelegível por 15 anos.

Em paralelo, o governador do Estado petroleiro de Zulia, Manuel Rosales, se candidatou pelo Partido Um Novo Tempo, que integra a aliança de oposição. O movimento foi visto por algumas lideranças políticas como “traição”.

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Manuel Rosales discursa em comício em Maracaibo, 27 de março de 2024. Foto: Isaac Urrutia/Reuters

Agora, os partidos pedem que Machado e Rosales negociem uma candidatura única. Mas no lugar de consenso o que se vê é uma guerra aberta nas redes sociais e diferentes versões sobre uma reunião que teria sido marcada para o fim de semana.

“Essas questões processuais internas, essas conversas, essas negociações, quando são levadas à opinião pública, em vez de transmitir segurança, o que elas transmitem é inquietação”, lamentou o secretário-geral da Plataforma Unitária Democrática, Omar Barboza, ao NTN24.

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Em entrevista ao mesmo canal, María Corina Machado cobrou de Manuel Rosales que compareça a uma reunião da Plataforma Unitária para discutir o impasse.

Dois dos maiores partidos da aliança, Primeiro Justiça (PJ) e Vontade Popular (VP), haviam afirmado em nota que o encontro foi pedido por Machado na semana passada, mas que ainda não ocorreu.

María Corina Machado fala com a imprensa após sua substitua Corina Yoris ser impedida de registrar candidatura, 26 de março de 2024.  Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters
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“O objetivo do encontro é construir uma opção eleitoral unitária e viável que nos permita avançar com firmeza rumo ao 28 de julho”, disse o Primeiro Justiça no domingo.

“Todos os esforços foram feitos para tornar a reunião uma realidade”, reforçou o Vontade Popular, acrescentando que Rosales não havia confirmado presença até a publicação da nota.

O UNT, partido de Manuel Rosales, por outro lado, disse que nem o candidato nem a direção nacional receberam convites formais para o encontro. “Só temos conhecimento de versões veiculadas em redes sociais”, afirma a nota, acrescentando que Rosales está disposto a conversar. “Insistimos que, a 105 dias da eleição presidencial, é urgente encontrar uma solução que nos permita avançar sem demora rumo à grande vitória”, conclui o texto.

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Machado venceu as primárias da coalizão de oposição no ano passado e recorreu ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) em um mecanismo de revisão das inabilitações criado na esteira dos Acordos de Barbados — como ficou conhecida a promessa de eleições livres e justas na Venezuela. A Justiça, no entanto, manteve a inelegibilidade.

Embora tenha registrado Edmundo González Urrutia de forma provisória, o seu grupo político apelou, em 31 de março, por um prazo adicional para substituir candidaturas até 18 de julho, insistindo em Corina Yoris. Mas nesse caso as mudanças não apareceriam na cédula, o que poderia levar à confusão dos eleitores./AFP

CARACAS - A oposição à ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela corre contra o tempo para tentar unificar as candidaturas antes das eleições. A votação está marcada para 28 de julho — data do aniversário de Hugo Chávez — e o prazo para substituir os nomes que aparecerão nas urnas encerra no próximo sábado, 20.

A principal aliança de oposição, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), registrou provisoriamente o nome de Edmundo González Urrutia, após denunciar que Corina Yoris foi impedida de se candidatar. Ela havia sido apontada como substituta de María Corina Machado, que venceu as primárias com mais de 90% dos votos, mas está inelegível por 15 anos.

Em paralelo, o governador do Estado petroleiro de Zulia, Manuel Rosales, se candidatou pelo Partido Um Novo Tempo, que integra a aliança de oposição. O movimento foi visto por algumas lideranças políticas como “traição”.

Manuel Rosales discursa em comício em Maracaibo, 27 de março de 2024. Foto: Isaac Urrutia/Reuters

Agora, os partidos pedem que Machado e Rosales negociem uma candidatura única. Mas no lugar de consenso o que se vê é uma guerra aberta nas redes sociais e diferentes versões sobre uma reunião que teria sido marcada para o fim de semana.

“Essas questões processuais internas, essas conversas, essas negociações, quando são levadas à opinião pública, em vez de transmitir segurança, o que elas transmitem é inquietação”, lamentou o secretário-geral da Plataforma Unitária Democrática, Omar Barboza, ao NTN24.

Em entrevista ao mesmo canal, María Corina Machado cobrou de Manuel Rosales que compareça a uma reunião da Plataforma Unitária para discutir o impasse.

Dois dos maiores partidos da aliança, Primeiro Justiça (PJ) e Vontade Popular (VP), haviam afirmado em nota que o encontro foi pedido por Machado na semana passada, mas que ainda não ocorreu.

María Corina Machado fala com a imprensa após sua substitua Corina Yoris ser impedida de registrar candidatura, 26 de março de 2024.  Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters

“O objetivo do encontro é construir uma opção eleitoral unitária e viável que nos permita avançar com firmeza rumo ao 28 de julho”, disse o Primeiro Justiça no domingo.

“Todos os esforços foram feitos para tornar a reunião uma realidade”, reforçou o Vontade Popular, acrescentando que Rosales não havia confirmado presença até a publicação da nota.

O UNT, partido de Manuel Rosales, por outro lado, disse que nem o candidato nem a direção nacional receberam convites formais para o encontro. “Só temos conhecimento de versões veiculadas em redes sociais”, afirma a nota, acrescentando que Rosales está disposto a conversar. “Insistimos que, a 105 dias da eleição presidencial, é urgente encontrar uma solução que nos permita avançar sem demora rumo à grande vitória”, conclui o texto.

Machado venceu as primárias da coalizão de oposição no ano passado e recorreu ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) em um mecanismo de revisão das inabilitações criado na esteira dos Acordos de Barbados — como ficou conhecida a promessa de eleições livres e justas na Venezuela. A Justiça, no entanto, manteve a inelegibilidade.

Embora tenha registrado Edmundo González Urrutia de forma provisória, o seu grupo político apelou, em 31 de março, por um prazo adicional para substituir candidaturas até 18 de julho, insistindo em Corina Yoris. Mas nesse caso as mudanças não apareceriam na cédula, o que poderia levar à confusão dos eleitores./AFP

CARACAS - A oposição à ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela corre contra o tempo para tentar unificar as candidaturas antes das eleições. A votação está marcada para 28 de julho — data do aniversário de Hugo Chávez — e o prazo para substituir os nomes que aparecerão nas urnas encerra no próximo sábado, 20.

A principal aliança de oposição, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), registrou provisoriamente o nome de Edmundo González Urrutia, após denunciar que Corina Yoris foi impedida de se candidatar. Ela havia sido apontada como substituta de María Corina Machado, que venceu as primárias com mais de 90% dos votos, mas está inelegível por 15 anos.

Em paralelo, o governador do Estado petroleiro de Zulia, Manuel Rosales, se candidatou pelo Partido Um Novo Tempo, que integra a aliança de oposição. O movimento foi visto por algumas lideranças políticas como “traição”.

Manuel Rosales discursa em comício em Maracaibo, 27 de março de 2024. Foto: Isaac Urrutia/Reuters

Agora, os partidos pedem que Machado e Rosales negociem uma candidatura única. Mas no lugar de consenso o que se vê é uma guerra aberta nas redes sociais e diferentes versões sobre uma reunião que teria sido marcada para o fim de semana.

“Essas questões processuais internas, essas conversas, essas negociações, quando são levadas à opinião pública, em vez de transmitir segurança, o que elas transmitem é inquietação”, lamentou o secretário-geral da Plataforma Unitária Democrática, Omar Barboza, ao NTN24.

Em entrevista ao mesmo canal, María Corina Machado cobrou de Manuel Rosales que compareça a uma reunião da Plataforma Unitária para discutir o impasse.

Dois dos maiores partidos da aliança, Primeiro Justiça (PJ) e Vontade Popular (VP), haviam afirmado em nota que o encontro foi pedido por Machado na semana passada, mas que ainda não ocorreu.

María Corina Machado fala com a imprensa após sua substitua Corina Yoris ser impedida de registrar candidatura, 26 de março de 2024.  Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters

“O objetivo do encontro é construir uma opção eleitoral unitária e viável que nos permita avançar com firmeza rumo ao 28 de julho”, disse o Primeiro Justiça no domingo.

“Todos os esforços foram feitos para tornar a reunião uma realidade”, reforçou o Vontade Popular, acrescentando que Rosales não havia confirmado presença até a publicação da nota.

O UNT, partido de Manuel Rosales, por outro lado, disse que nem o candidato nem a direção nacional receberam convites formais para o encontro. “Só temos conhecimento de versões veiculadas em redes sociais”, afirma a nota, acrescentando que Rosales está disposto a conversar. “Insistimos que, a 105 dias da eleição presidencial, é urgente encontrar uma solução que nos permita avançar sem demora rumo à grande vitória”, conclui o texto.

Machado venceu as primárias da coalizão de oposição no ano passado e recorreu ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) em um mecanismo de revisão das inabilitações criado na esteira dos Acordos de Barbados — como ficou conhecida a promessa de eleições livres e justas na Venezuela. A Justiça, no entanto, manteve a inelegibilidade.

Embora tenha registrado Edmundo González Urrutia de forma provisória, o seu grupo político apelou, em 31 de março, por um prazo adicional para substituir candidaturas até 18 de julho, insistindo em Corina Yoris. Mas nesse caso as mudanças não apareceriam na cédula, o que poderia levar à confusão dos eleitores./AFP

CARACAS - A oposição à ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela corre contra o tempo para tentar unificar as candidaturas antes das eleições. A votação está marcada para 28 de julho — data do aniversário de Hugo Chávez — e o prazo para substituir os nomes que aparecerão nas urnas encerra no próximo sábado, 20.

A principal aliança de oposição, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), registrou provisoriamente o nome de Edmundo González Urrutia, após denunciar que Corina Yoris foi impedida de se candidatar. Ela havia sido apontada como substituta de María Corina Machado, que venceu as primárias com mais de 90% dos votos, mas está inelegível por 15 anos.

Em paralelo, o governador do Estado petroleiro de Zulia, Manuel Rosales, se candidatou pelo Partido Um Novo Tempo, que integra a aliança de oposição. O movimento foi visto por algumas lideranças políticas como “traição”.

Manuel Rosales discursa em comício em Maracaibo, 27 de março de 2024. Foto: Isaac Urrutia/Reuters

Agora, os partidos pedem que Machado e Rosales negociem uma candidatura única. Mas no lugar de consenso o que se vê é uma guerra aberta nas redes sociais e diferentes versões sobre uma reunião que teria sido marcada para o fim de semana.

“Essas questões processuais internas, essas conversas, essas negociações, quando são levadas à opinião pública, em vez de transmitir segurança, o que elas transmitem é inquietação”, lamentou o secretário-geral da Plataforma Unitária Democrática, Omar Barboza, ao NTN24.

Em entrevista ao mesmo canal, María Corina Machado cobrou de Manuel Rosales que compareça a uma reunião da Plataforma Unitária para discutir o impasse.

Dois dos maiores partidos da aliança, Primeiro Justiça (PJ) e Vontade Popular (VP), haviam afirmado em nota que o encontro foi pedido por Machado na semana passada, mas que ainda não ocorreu.

María Corina Machado fala com a imprensa após sua substitua Corina Yoris ser impedida de registrar candidatura, 26 de março de 2024.  Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters

“O objetivo do encontro é construir uma opção eleitoral unitária e viável que nos permita avançar com firmeza rumo ao 28 de julho”, disse o Primeiro Justiça no domingo.

“Todos os esforços foram feitos para tornar a reunião uma realidade”, reforçou o Vontade Popular, acrescentando que Rosales não havia confirmado presença até a publicação da nota.

O UNT, partido de Manuel Rosales, por outro lado, disse que nem o candidato nem a direção nacional receberam convites formais para o encontro. “Só temos conhecimento de versões veiculadas em redes sociais”, afirma a nota, acrescentando que Rosales está disposto a conversar. “Insistimos que, a 105 dias da eleição presidencial, é urgente encontrar uma solução que nos permita avançar sem demora rumo à grande vitória”, conclui o texto.

Machado venceu as primárias da coalizão de oposição no ano passado e recorreu ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) em um mecanismo de revisão das inabilitações criado na esteira dos Acordos de Barbados — como ficou conhecida a promessa de eleições livres e justas na Venezuela. A Justiça, no entanto, manteve a inelegibilidade.

Embora tenha registrado Edmundo González Urrutia de forma provisória, o seu grupo político apelou, em 31 de março, por um prazo adicional para substituir candidaturas até 18 de julho, insistindo em Corina Yoris. Mas nesse caso as mudanças não apareceriam na cédula, o que poderia levar à confusão dos eleitores./AFP

CARACAS - A oposição à ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela corre contra o tempo para tentar unificar as candidaturas antes das eleições. A votação está marcada para 28 de julho — data do aniversário de Hugo Chávez — e o prazo para substituir os nomes que aparecerão nas urnas encerra no próximo sábado, 20.

A principal aliança de oposição, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), registrou provisoriamente o nome de Edmundo González Urrutia, após denunciar que Corina Yoris foi impedida de se candidatar. Ela havia sido apontada como substituta de María Corina Machado, que venceu as primárias com mais de 90% dos votos, mas está inelegível por 15 anos.

Em paralelo, o governador do Estado petroleiro de Zulia, Manuel Rosales, se candidatou pelo Partido Um Novo Tempo, que integra a aliança de oposição. O movimento foi visto por algumas lideranças políticas como “traição”.

Manuel Rosales discursa em comício em Maracaibo, 27 de março de 2024. Foto: Isaac Urrutia/Reuters

Agora, os partidos pedem que Machado e Rosales negociem uma candidatura única. Mas no lugar de consenso o que se vê é uma guerra aberta nas redes sociais e diferentes versões sobre uma reunião que teria sido marcada para o fim de semana.

“Essas questões processuais internas, essas conversas, essas negociações, quando são levadas à opinião pública, em vez de transmitir segurança, o que elas transmitem é inquietação”, lamentou o secretário-geral da Plataforma Unitária Democrática, Omar Barboza, ao NTN24.

Em entrevista ao mesmo canal, María Corina Machado cobrou de Manuel Rosales que compareça a uma reunião da Plataforma Unitária para discutir o impasse.

Dois dos maiores partidos da aliança, Primeiro Justiça (PJ) e Vontade Popular (VP), haviam afirmado em nota que o encontro foi pedido por Machado na semana passada, mas que ainda não ocorreu.

María Corina Machado fala com a imprensa após sua substitua Corina Yoris ser impedida de registrar candidatura, 26 de março de 2024.  Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters

“O objetivo do encontro é construir uma opção eleitoral unitária e viável que nos permita avançar com firmeza rumo ao 28 de julho”, disse o Primeiro Justiça no domingo.

“Todos os esforços foram feitos para tornar a reunião uma realidade”, reforçou o Vontade Popular, acrescentando que Rosales não havia confirmado presença até a publicação da nota.

O UNT, partido de Manuel Rosales, por outro lado, disse que nem o candidato nem a direção nacional receberam convites formais para o encontro. “Só temos conhecimento de versões veiculadas em redes sociais”, afirma a nota, acrescentando que Rosales está disposto a conversar. “Insistimos que, a 105 dias da eleição presidencial, é urgente encontrar uma solução que nos permita avançar sem demora rumo à grande vitória”, conclui o texto.

Machado venceu as primárias da coalizão de oposição no ano passado e recorreu ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) em um mecanismo de revisão das inabilitações criado na esteira dos Acordos de Barbados — como ficou conhecida a promessa de eleições livres e justas na Venezuela. A Justiça, no entanto, manteve a inelegibilidade.

Embora tenha registrado Edmundo González Urrutia de forma provisória, o seu grupo político apelou, em 31 de março, por um prazo adicional para substituir candidaturas até 18 de julho, insistindo em Corina Yoris. Mas nesse caso as mudanças não apareceriam na cédula, o que poderia levar à confusão dos eleitores./AFP

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