Estados Unidos anunciam novas sanções ao Grupo Wagner na África


Washington havia adiado a nova rodada de sanções contra o grupo mercenário após a rebelião armada

Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - Os Estados Unidos impuseram sanções nesta terça-feira, 27, para interromper as atividades de mineração de ouro do Grupo Wagner no continente africano.

No sábado, 24, Washington havia informado que iria adiar a aplicação de novas sanções contra o grupo mercenário, após a rebelião armada na Rússia, incitada pelo chefe do Grupo Wagner, Ievgeni Prigozhin.

As sanções afetam a mineradora Midas Resources, proprietária de várias minas na República Centro-Africana, e a empresa Diamville, especializada em transações de ouro, ambas controladas pelo chefe dos mercenários, Ievgeni Prigozhin, segundo o Departamento do Tesouro dos EUA.

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Membros do Grupo Wagner carregam seu tanque em um caminhão em uma rua em Rostov do Don, Rússia, sábado, 24 de junho de 2023, antes de deixar uma área na sede do Distrito Militar do Sul Foto: AP / AP

Eles também têm como alvo outra empresa sediada em Dubai, a Industrial Resources General Trading, acusada de administrar transações em nome de Diamville.

“O Grupo Wagner financia suas operações brutais em parte explorando recursos naturais em países como a República Centro-Africana e Mali”, disse Brian Nelson, oficial de sanções do Tesouro, em comunicado.

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“Os Estados Unidos continuarão a visar as fontes de renda do grupo Wagner para degradar sua expansão e violência na África, na Ucrânia e em outros lugares”, acrescentou.

O grupo mercenário russo que se rebelou contra a autoridade do presidente Vladimir Putin tem sido, durante anos, uma força em todo o continente africano e um instrumento de política externa da Rússia  Foto: Sophie Garcia / AP

Rebelião armada

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Na mesma terça-feira, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, anunciou que Washington imporia novas sanções ao grupo, mas especificou que elas não estão relacionadas à rebelião fracassada do último fim de semana na Rússia ou à guerra na Ucrânia.

Os Estados Unidos querem evitar parecer favorecer um lado na luta pelo poder entre Prigozhin e o presidente russo, Vladimir Putin.

Miller voltou a criticar os paramilitares do grupo mercenário, acusados de atrocidades no Mali e na República Centro-Africana.

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“Acreditamos que por onde o Grupo Wagner vai ele semeia morte e destruição em seu caminho. Eles prejudicam as populações locais, extraem minerais e tiram dinheiro das comunidades onde atuam”, afirmou.

“E é por isso que continuamos a instar os governos da África e de outros lugares a encerrar qualquer cooperação com Wagner”, acrescentou.

O órgão de direitos humanos da ONU disse no mês passado que o Grupo Wagner estava envolvido na morte de pelo menos 500 pessoas na cidade de Moura, no centro do Mali, em março de 2022./AFP

WASHINGTON - Os Estados Unidos impuseram sanções nesta terça-feira, 27, para interromper as atividades de mineração de ouro do Grupo Wagner no continente africano.

No sábado, 24, Washington havia informado que iria adiar a aplicação de novas sanções contra o grupo mercenário, após a rebelião armada na Rússia, incitada pelo chefe do Grupo Wagner, Ievgeni Prigozhin.

As sanções afetam a mineradora Midas Resources, proprietária de várias minas na República Centro-Africana, e a empresa Diamville, especializada em transações de ouro, ambas controladas pelo chefe dos mercenários, Ievgeni Prigozhin, segundo o Departamento do Tesouro dos EUA.

Membros do Grupo Wagner carregam seu tanque em um caminhão em uma rua em Rostov do Don, Rússia, sábado, 24 de junho de 2023, antes de deixar uma área na sede do Distrito Militar do Sul Foto: AP / AP

Eles também têm como alvo outra empresa sediada em Dubai, a Industrial Resources General Trading, acusada de administrar transações em nome de Diamville.

“O Grupo Wagner financia suas operações brutais em parte explorando recursos naturais em países como a República Centro-Africana e Mali”, disse Brian Nelson, oficial de sanções do Tesouro, em comunicado.

“Os Estados Unidos continuarão a visar as fontes de renda do grupo Wagner para degradar sua expansão e violência na África, na Ucrânia e em outros lugares”, acrescentou.

O grupo mercenário russo que se rebelou contra a autoridade do presidente Vladimir Putin tem sido, durante anos, uma força em todo o continente africano e um instrumento de política externa da Rússia  Foto: Sophie Garcia / AP

Rebelião armada

Na mesma terça-feira, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, anunciou que Washington imporia novas sanções ao grupo, mas especificou que elas não estão relacionadas à rebelião fracassada do último fim de semana na Rússia ou à guerra na Ucrânia.

Os Estados Unidos querem evitar parecer favorecer um lado na luta pelo poder entre Prigozhin e o presidente russo, Vladimir Putin.

Miller voltou a criticar os paramilitares do grupo mercenário, acusados de atrocidades no Mali e na República Centro-Africana.

“Acreditamos que por onde o Grupo Wagner vai ele semeia morte e destruição em seu caminho. Eles prejudicam as populações locais, extraem minerais e tiram dinheiro das comunidades onde atuam”, afirmou.

“E é por isso que continuamos a instar os governos da África e de outros lugares a encerrar qualquer cooperação com Wagner”, acrescentou.

O órgão de direitos humanos da ONU disse no mês passado que o Grupo Wagner estava envolvido na morte de pelo menos 500 pessoas na cidade de Moura, no centro do Mali, em março de 2022./AFP

WASHINGTON - Os Estados Unidos impuseram sanções nesta terça-feira, 27, para interromper as atividades de mineração de ouro do Grupo Wagner no continente africano.

No sábado, 24, Washington havia informado que iria adiar a aplicação de novas sanções contra o grupo mercenário, após a rebelião armada na Rússia, incitada pelo chefe do Grupo Wagner, Ievgeni Prigozhin.

As sanções afetam a mineradora Midas Resources, proprietária de várias minas na República Centro-Africana, e a empresa Diamville, especializada em transações de ouro, ambas controladas pelo chefe dos mercenários, Ievgeni Prigozhin, segundo o Departamento do Tesouro dos EUA.

Membros do Grupo Wagner carregam seu tanque em um caminhão em uma rua em Rostov do Don, Rússia, sábado, 24 de junho de 2023, antes de deixar uma área na sede do Distrito Militar do Sul Foto: AP / AP

Eles também têm como alvo outra empresa sediada em Dubai, a Industrial Resources General Trading, acusada de administrar transações em nome de Diamville.

“O Grupo Wagner financia suas operações brutais em parte explorando recursos naturais em países como a República Centro-Africana e Mali”, disse Brian Nelson, oficial de sanções do Tesouro, em comunicado.

“Os Estados Unidos continuarão a visar as fontes de renda do grupo Wagner para degradar sua expansão e violência na África, na Ucrânia e em outros lugares”, acrescentou.

O grupo mercenário russo que se rebelou contra a autoridade do presidente Vladimir Putin tem sido, durante anos, uma força em todo o continente africano e um instrumento de política externa da Rússia  Foto: Sophie Garcia / AP

Rebelião armada

Na mesma terça-feira, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, anunciou que Washington imporia novas sanções ao grupo, mas especificou que elas não estão relacionadas à rebelião fracassada do último fim de semana na Rússia ou à guerra na Ucrânia.

Os Estados Unidos querem evitar parecer favorecer um lado na luta pelo poder entre Prigozhin e o presidente russo, Vladimir Putin.

Miller voltou a criticar os paramilitares do grupo mercenário, acusados de atrocidades no Mali e na República Centro-Africana.

“Acreditamos que por onde o Grupo Wagner vai ele semeia morte e destruição em seu caminho. Eles prejudicam as populações locais, extraem minerais e tiram dinheiro das comunidades onde atuam”, afirmou.

“E é por isso que continuamos a instar os governos da África e de outros lugares a encerrar qualquer cooperação com Wagner”, acrescentou.

O órgão de direitos humanos da ONU disse no mês passado que o Grupo Wagner estava envolvido na morte de pelo menos 500 pessoas na cidade de Moura, no centro do Mali, em março de 2022./AFP

WASHINGTON - Os Estados Unidos impuseram sanções nesta terça-feira, 27, para interromper as atividades de mineração de ouro do Grupo Wagner no continente africano.

No sábado, 24, Washington havia informado que iria adiar a aplicação de novas sanções contra o grupo mercenário, após a rebelião armada na Rússia, incitada pelo chefe do Grupo Wagner, Ievgeni Prigozhin.

As sanções afetam a mineradora Midas Resources, proprietária de várias minas na República Centro-Africana, e a empresa Diamville, especializada em transações de ouro, ambas controladas pelo chefe dos mercenários, Ievgeni Prigozhin, segundo o Departamento do Tesouro dos EUA.

Membros do Grupo Wagner carregam seu tanque em um caminhão em uma rua em Rostov do Don, Rússia, sábado, 24 de junho de 2023, antes de deixar uma área na sede do Distrito Militar do Sul Foto: AP / AP

Eles também têm como alvo outra empresa sediada em Dubai, a Industrial Resources General Trading, acusada de administrar transações em nome de Diamville.

“O Grupo Wagner financia suas operações brutais em parte explorando recursos naturais em países como a República Centro-Africana e Mali”, disse Brian Nelson, oficial de sanções do Tesouro, em comunicado.

“Os Estados Unidos continuarão a visar as fontes de renda do grupo Wagner para degradar sua expansão e violência na África, na Ucrânia e em outros lugares”, acrescentou.

O grupo mercenário russo que se rebelou contra a autoridade do presidente Vladimir Putin tem sido, durante anos, uma força em todo o continente africano e um instrumento de política externa da Rússia  Foto: Sophie Garcia / AP

Rebelião armada

Na mesma terça-feira, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, anunciou que Washington imporia novas sanções ao grupo, mas especificou que elas não estão relacionadas à rebelião fracassada do último fim de semana na Rússia ou à guerra na Ucrânia.

Os Estados Unidos querem evitar parecer favorecer um lado na luta pelo poder entre Prigozhin e o presidente russo, Vladimir Putin.

Miller voltou a criticar os paramilitares do grupo mercenário, acusados de atrocidades no Mali e na República Centro-Africana.

“Acreditamos que por onde o Grupo Wagner vai ele semeia morte e destruição em seu caminho. Eles prejudicam as populações locais, extraem minerais e tiram dinheiro das comunidades onde atuam”, afirmou.

“E é por isso que continuamos a instar os governos da África e de outros lugares a encerrar qualquer cooperação com Wagner”, acrescentou.

O órgão de direitos humanos da ONU disse no mês passado que o Grupo Wagner estava envolvido na morte de pelo menos 500 pessoas na cidade de Moura, no centro do Mali, em março de 2022./AFP

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