‘Estados Unidos de Kailasa’: Paraguai demite funcionário após ele assinar convênio com país falso


Arnaldo Chamorro encontrou ‘líder’ de nação inexistente, um guru da Índia procurado pela polícia, e se comprometeu a estabelecer relações diplomáticas entre as duas nações

Por Redação

Um funcionário do governo paraguaio, chefe de gabinete do Ministério da Agricultura e Pecuária, foi destituído após ser revelado que ele assinou um convênio com os “Estados Unidos de Kailasa”, um país inexistente. Arnaldo Chamorro, um engenheiro agrônomo, chegou a realizar reuniões com um suposto representante do país falso — um guru indiano fugitivo, que já enganou várias outras autoridades.

O funcionário se reuniu em meados de outubro com duas pessoas que se apresentaram como emissários dos “Estados Unidos de Kailasa” e que descreveram esse suposto país como uma nação localizada em uma ilha do norte da América do Sul.

“Eles vieram e expuseram a intenção de ajudar o Paraguai. Trouxeram vários projetos, vieram oferecer sua ajuda, nós os ouvimos e foi isso que aconteceu”, disse Chamorro à imprensa logo após ser destituído na quarta-feira, 29, e admitir que foi enganado.

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O país fictício seria liderado por um guru da Índia, identificado como Nithyananda Paramashivam, um fugitivo da justiça de seu país, segundo a imprensa. Chamorro revelou que os ‘emissários’ também foram recebidos pelo ministro da Agricultura e Pecuária do Paraguai, Carlos Giménez.

“Felicito o honorável Nithyananda Paramashivam, soberano dos Estados Unidos de Kailasa, e aprecio suas contribuições ao hinduísmo, à humanidade e à República do Paraguai”, expressou Chamorro em um documento que leva o selo de seu ministério.

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No documento, o funcionário se comprometia a ativar o estabelecimento de relações diplomáticas do Paraguai com Kailasa e a promover seu reconhecimento na ONU como um Estado independente.

Chamorro reconheceu que não sabia onde Kailasa estava localizada e disse que assinou o que caracterizou como um “memorando de entendimento” porque eles se ofereceram para ajudar o Paraguai em uma variedade de questões, incluindo irrigação.

Fotos postadas nas contas de Kailasa nas redes sociais também mostraram representantes do país fictício assinando acordos com líderes locais dos municípios de María Antonia e Karpai. A conta de mídia social comemorou cada uma dessas contratações.

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Estados Unidos de Kailasa na ONU

O incidente lembrou a gafe cometida em 2019 pelo ex-presidente Mario Abdo Benítez (2018-2023), que recebeu um falso representante da famosa montadora de carros de luxo Lamborghini no Palácio do Governo.

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O novo episodio gerou um escândalo – e muitos memes nas redes sociais – no Paraguai, mas não é a primeira vez que os autodenominados representantes dos Estados Unidos de Kailasa enganam os líderes internacionais. No início deste ano, conseguiram participar de uma reunião do comitê da ONU em Genebra e também assinaram acordos com líderes locais nos Estados Unidos e no Canadá.

Em março, a Prefeitura de Newark, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, reconheceu que havia sido enganada ao assinar um acordo de cidade irmã com Kailasa.

No site de Kailasa, o país fictício é descrito como o “renascimento da antiga nação civilizacional hindu iluminada que está sendo revivida por hindus deslocados de todo o mundo”. O autoproclamado guru, Nithyananda, que é o suposto líder do país, é procurado na Índia por diversas acusações, incluindo agressão sexual. / AFP e ASSOCIATED PRESS

Um funcionário do governo paraguaio, chefe de gabinete do Ministério da Agricultura e Pecuária, foi destituído após ser revelado que ele assinou um convênio com os “Estados Unidos de Kailasa”, um país inexistente. Arnaldo Chamorro, um engenheiro agrônomo, chegou a realizar reuniões com um suposto representante do país falso — um guru indiano fugitivo, que já enganou várias outras autoridades.

O funcionário se reuniu em meados de outubro com duas pessoas que se apresentaram como emissários dos “Estados Unidos de Kailasa” e que descreveram esse suposto país como uma nação localizada em uma ilha do norte da América do Sul.

“Eles vieram e expuseram a intenção de ajudar o Paraguai. Trouxeram vários projetos, vieram oferecer sua ajuda, nós os ouvimos e foi isso que aconteceu”, disse Chamorro à imprensa logo após ser destituído na quarta-feira, 29, e admitir que foi enganado.

O país fictício seria liderado por um guru da Índia, identificado como Nithyananda Paramashivam, um fugitivo da justiça de seu país, segundo a imprensa. Chamorro revelou que os ‘emissários’ também foram recebidos pelo ministro da Agricultura e Pecuária do Paraguai, Carlos Giménez.

“Felicito o honorável Nithyananda Paramashivam, soberano dos Estados Unidos de Kailasa, e aprecio suas contribuições ao hinduísmo, à humanidade e à República do Paraguai”, expressou Chamorro em um documento que leva o selo de seu ministério.

No documento, o funcionário se comprometia a ativar o estabelecimento de relações diplomáticas do Paraguai com Kailasa e a promover seu reconhecimento na ONU como um Estado independente.

Chamorro reconheceu que não sabia onde Kailasa estava localizada e disse que assinou o que caracterizou como um “memorando de entendimento” porque eles se ofereceram para ajudar o Paraguai em uma variedade de questões, incluindo irrigação.

Fotos postadas nas contas de Kailasa nas redes sociais também mostraram representantes do país fictício assinando acordos com líderes locais dos municípios de María Antonia e Karpai. A conta de mídia social comemorou cada uma dessas contratações.

Estados Unidos de Kailasa na ONU

O incidente lembrou a gafe cometida em 2019 pelo ex-presidente Mario Abdo Benítez (2018-2023), que recebeu um falso representante da famosa montadora de carros de luxo Lamborghini no Palácio do Governo.

O novo episodio gerou um escândalo – e muitos memes nas redes sociais – no Paraguai, mas não é a primeira vez que os autodenominados representantes dos Estados Unidos de Kailasa enganam os líderes internacionais. No início deste ano, conseguiram participar de uma reunião do comitê da ONU em Genebra e também assinaram acordos com líderes locais nos Estados Unidos e no Canadá.

Em março, a Prefeitura de Newark, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, reconheceu que havia sido enganada ao assinar um acordo de cidade irmã com Kailasa.

No site de Kailasa, o país fictício é descrito como o “renascimento da antiga nação civilizacional hindu iluminada que está sendo revivida por hindus deslocados de todo o mundo”. O autoproclamado guru, Nithyananda, que é o suposto líder do país, é procurado na Índia por diversas acusações, incluindo agressão sexual. / AFP e ASSOCIATED PRESS

Um funcionário do governo paraguaio, chefe de gabinete do Ministério da Agricultura e Pecuária, foi destituído após ser revelado que ele assinou um convênio com os “Estados Unidos de Kailasa”, um país inexistente. Arnaldo Chamorro, um engenheiro agrônomo, chegou a realizar reuniões com um suposto representante do país falso — um guru indiano fugitivo, que já enganou várias outras autoridades.

O funcionário se reuniu em meados de outubro com duas pessoas que se apresentaram como emissários dos “Estados Unidos de Kailasa” e que descreveram esse suposto país como uma nação localizada em uma ilha do norte da América do Sul.

“Eles vieram e expuseram a intenção de ajudar o Paraguai. Trouxeram vários projetos, vieram oferecer sua ajuda, nós os ouvimos e foi isso que aconteceu”, disse Chamorro à imprensa logo após ser destituído na quarta-feira, 29, e admitir que foi enganado.

O país fictício seria liderado por um guru da Índia, identificado como Nithyananda Paramashivam, um fugitivo da justiça de seu país, segundo a imprensa. Chamorro revelou que os ‘emissários’ também foram recebidos pelo ministro da Agricultura e Pecuária do Paraguai, Carlos Giménez.

“Felicito o honorável Nithyananda Paramashivam, soberano dos Estados Unidos de Kailasa, e aprecio suas contribuições ao hinduísmo, à humanidade e à República do Paraguai”, expressou Chamorro em um documento que leva o selo de seu ministério.

No documento, o funcionário se comprometia a ativar o estabelecimento de relações diplomáticas do Paraguai com Kailasa e a promover seu reconhecimento na ONU como um Estado independente.

Chamorro reconheceu que não sabia onde Kailasa estava localizada e disse que assinou o que caracterizou como um “memorando de entendimento” porque eles se ofereceram para ajudar o Paraguai em uma variedade de questões, incluindo irrigação.

Fotos postadas nas contas de Kailasa nas redes sociais também mostraram representantes do país fictício assinando acordos com líderes locais dos municípios de María Antonia e Karpai. A conta de mídia social comemorou cada uma dessas contratações.

Estados Unidos de Kailasa na ONU

O incidente lembrou a gafe cometida em 2019 pelo ex-presidente Mario Abdo Benítez (2018-2023), que recebeu um falso representante da famosa montadora de carros de luxo Lamborghini no Palácio do Governo.

O novo episodio gerou um escândalo – e muitos memes nas redes sociais – no Paraguai, mas não é a primeira vez que os autodenominados representantes dos Estados Unidos de Kailasa enganam os líderes internacionais. No início deste ano, conseguiram participar de uma reunião do comitê da ONU em Genebra e também assinaram acordos com líderes locais nos Estados Unidos e no Canadá.

Em março, a Prefeitura de Newark, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, reconheceu que havia sido enganada ao assinar um acordo de cidade irmã com Kailasa.

No site de Kailasa, o país fictício é descrito como o “renascimento da antiga nação civilizacional hindu iluminada que está sendo revivida por hindus deslocados de todo o mundo”. O autoproclamado guru, Nithyananda, que é o suposto líder do país, é procurado na Índia por diversas acusações, incluindo agressão sexual. / AFP e ASSOCIATED PRESS

Um funcionário do governo paraguaio, chefe de gabinete do Ministério da Agricultura e Pecuária, foi destituído após ser revelado que ele assinou um convênio com os “Estados Unidos de Kailasa”, um país inexistente. Arnaldo Chamorro, um engenheiro agrônomo, chegou a realizar reuniões com um suposto representante do país falso — um guru indiano fugitivo, que já enganou várias outras autoridades.

O funcionário se reuniu em meados de outubro com duas pessoas que se apresentaram como emissários dos “Estados Unidos de Kailasa” e que descreveram esse suposto país como uma nação localizada em uma ilha do norte da América do Sul.

“Eles vieram e expuseram a intenção de ajudar o Paraguai. Trouxeram vários projetos, vieram oferecer sua ajuda, nós os ouvimos e foi isso que aconteceu”, disse Chamorro à imprensa logo após ser destituído na quarta-feira, 29, e admitir que foi enganado.

O país fictício seria liderado por um guru da Índia, identificado como Nithyananda Paramashivam, um fugitivo da justiça de seu país, segundo a imprensa. Chamorro revelou que os ‘emissários’ também foram recebidos pelo ministro da Agricultura e Pecuária do Paraguai, Carlos Giménez.

“Felicito o honorável Nithyananda Paramashivam, soberano dos Estados Unidos de Kailasa, e aprecio suas contribuições ao hinduísmo, à humanidade e à República do Paraguai”, expressou Chamorro em um documento que leva o selo de seu ministério.

No documento, o funcionário se comprometia a ativar o estabelecimento de relações diplomáticas do Paraguai com Kailasa e a promover seu reconhecimento na ONU como um Estado independente.

Chamorro reconheceu que não sabia onde Kailasa estava localizada e disse que assinou o que caracterizou como um “memorando de entendimento” porque eles se ofereceram para ajudar o Paraguai em uma variedade de questões, incluindo irrigação.

Fotos postadas nas contas de Kailasa nas redes sociais também mostraram representantes do país fictício assinando acordos com líderes locais dos municípios de María Antonia e Karpai. A conta de mídia social comemorou cada uma dessas contratações.

Estados Unidos de Kailasa na ONU

O incidente lembrou a gafe cometida em 2019 pelo ex-presidente Mario Abdo Benítez (2018-2023), que recebeu um falso representante da famosa montadora de carros de luxo Lamborghini no Palácio do Governo.

O novo episodio gerou um escândalo – e muitos memes nas redes sociais – no Paraguai, mas não é a primeira vez que os autodenominados representantes dos Estados Unidos de Kailasa enganam os líderes internacionais. No início deste ano, conseguiram participar de uma reunião do comitê da ONU em Genebra e também assinaram acordos com líderes locais nos Estados Unidos e no Canadá.

Em março, a Prefeitura de Newark, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, reconheceu que havia sido enganada ao assinar um acordo de cidade irmã com Kailasa.

No site de Kailasa, o país fictício é descrito como o “renascimento da antiga nação civilizacional hindu iluminada que está sendo revivida por hindus deslocados de todo o mundo”. O autoproclamado guru, Nithyananda, que é o suposto líder do país, é procurado na Índia por diversas acusações, incluindo agressão sexual. / AFP e ASSOCIATED PRESS

Um funcionário do governo paraguaio, chefe de gabinete do Ministério da Agricultura e Pecuária, foi destituído após ser revelado que ele assinou um convênio com os “Estados Unidos de Kailasa”, um país inexistente. Arnaldo Chamorro, um engenheiro agrônomo, chegou a realizar reuniões com um suposto representante do país falso — um guru indiano fugitivo, que já enganou várias outras autoridades.

O funcionário se reuniu em meados de outubro com duas pessoas que se apresentaram como emissários dos “Estados Unidos de Kailasa” e que descreveram esse suposto país como uma nação localizada em uma ilha do norte da América do Sul.

“Eles vieram e expuseram a intenção de ajudar o Paraguai. Trouxeram vários projetos, vieram oferecer sua ajuda, nós os ouvimos e foi isso que aconteceu”, disse Chamorro à imprensa logo após ser destituído na quarta-feira, 29, e admitir que foi enganado.

O país fictício seria liderado por um guru da Índia, identificado como Nithyananda Paramashivam, um fugitivo da justiça de seu país, segundo a imprensa. Chamorro revelou que os ‘emissários’ também foram recebidos pelo ministro da Agricultura e Pecuária do Paraguai, Carlos Giménez.

“Felicito o honorável Nithyananda Paramashivam, soberano dos Estados Unidos de Kailasa, e aprecio suas contribuições ao hinduísmo, à humanidade e à República do Paraguai”, expressou Chamorro em um documento que leva o selo de seu ministério.

No documento, o funcionário se comprometia a ativar o estabelecimento de relações diplomáticas do Paraguai com Kailasa e a promover seu reconhecimento na ONU como um Estado independente.

Chamorro reconheceu que não sabia onde Kailasa estava localizada e disse que assinou o que caracterizou como um “memorando de entendimento” porque eles se ofereceram para ajudar o Paraguai em uma variedade de questões, incluindo irrigação.

Fotos postadas nas contas de Kailasa nas redes sociais também mostraram representantes do país fictício assinando acordos com líderes locais dos municípios de María Antonia e Karpai. A conta de mídia social comemorou cada uma dessas contratações.

Estados Unidos de Kailasa na ONU

O incidente lembrou a gafe cometida em 2019 pelo ex-presidente Mario Abdo Benítez (2018-2023), que recebeu um falso representante da famosa montadora de carros de luxo Lamborghini no Palácio do Governo.

O novo episodio gerou um escândalo – e muitos memes nas redes sociais – no Paraguai, mas não é a primeira vez que os autodenominados representantes dos Estados Unidos de Kailasa enganam os líderes internacionais. No início deste ano, conseguiram participar de uma reunião do comitê da ONU em Genebra e também assinaram acordos com líderes locais nos Estados Unidos e no Canadá.

Em março, a Prefeitura de Newark, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, reconheceu que havia sido enganada ao assinar um acordo de cidade irmã com Kailasa.

No site de Kailasa, o país fictício é descrito como o “renascimento da antiga nação civilizacional hindu iluminada que está sendo revivida por hindus deslocados de todo o mundo”. O autoproclamado guru, Nithyananda, que é o suposto líder do país, é procurado na Índia por diversas acusações, incluindo agressão sexual. / AFP e ASSOCIATED PRESS

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