WASHINGTON - Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira, 28, que 44 dos 69 hospitais de Porto Rico já estão operando completamente, poucos dias após a passagem do furacão Maria, que devastou boa parte do país.
Maria foi o segundo grande furacão a atingir o Caribe em setembro e o mais forte a atingir o território americano de Porto Rico em quase 90 anos. A tempestade cortou a energia da ilha e diversos rios atingiram níveis recorde.
Os últimos dados do governo de Porto Rico indicavam que havia 23 hospitais ativos na ilha, além de seis centros de sáude. O país tem sofrido com escassez de água, alimentos e combustíveis devido aos estragos causados pelo furacão.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cedeu à pressão dos legisladores e permitiu que barcos estrangeiros levem mantimentos a Porto Rico para ajudar no seu abastecimento após o furacão devastador.
Ele cancelou por dez dias a aplicação de uma lei conhecida como 'Jonas Act', que determina que apenas barcos dos Estados Unidos com tripulação daquele país podem transportar produtos entre os portos marítimos do país. Com a revogação temporária, reduzem as restrições de transporte marítimo e o envio de ajuda humanitária a Porto Rico pode ser feito com mais agilidade.
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Tom Bossert, assessor de Trump em temas de segurança nacional, defendeu que as críticas sobre a lentidão do presidente para suspender a lei são 'infundadas', já que o problema não era que a frota dos EUA fosse insuficiente, e sim que era complicado entregar a assistência a quem precisa.
Trump deve viajar à ilha na próxima semana para avaliar os danos causados no país. / EFE