Trump diz que julgamento criminal é um ‘ataque aos Estados Unidos’ ao chegar no tribunal


Ex-presidente foi acusado esconder um pagamento a uma ex-atriz pornô como despesas legais da Trump Organization, o que pode resultar em uma pena de até quatro anos de prisão

Por Redação

O julgamento criminal contra Donald Trump, o primeiro ex-presidente da história dos Estados Unidos a sentar-se no banco dos réus, começou nesta segunda-feira, 15, em Nova York. Trump, que tem frequentemente reafirmado que o julgamento é uma “perseguição política” orquestrada pelos democratas para impedi-lo de de retornar à Casa Branca, responde a acusações criminais de que falsificou registos comerciais para para abafar histórias sobre sua vida sexual.

“Isso é um ataque aos Estados Unidos. Nunca aconteceu nada parecido”, disse o republicano ao chegar no tribunal. Trump é acusado de esconder um pagamento de 130 mil dólares à ex-atriz pornô Stormy Daniels para comprar seu silêncio sobre uma relação extraconjugal e assim proteger sua campanha de 2016, que acabou vencendo contra a democrata Hillary Clinton.

continua após a publicidade

A sentença, no entanto, não seria um obstáculo para sua candidatura nas eleições presidenciais de 5 de novembro, quando enfrentará pela segunda vez o democrata Joe Biden, que o derrotou na disputa de 2020. Ele também poderia tomar posse como presidente, embora em uma situação sem precedentes.

O juiz de instrução Juan M. Merchan, de origem colombiana, iniciou o julgamento e, mais uma vez, rejeitou o pedido do magnata de 77 anos para se afastar do caso. Após um debate sobre as provas a serem apresentadas, o magistrado advertiu Trump que pode ser acusado por desacato e ser preso se interromper os debates.

Seleção do júri

continua após a publicidade

Depois de um debate entre o juiz e a Promotoria sobre quais provas incluir, o julgamento deveria proceder à seleção dos doze jurados e seis suplentes que terão a responsabilidade de declarar por unanimidade o magnata “culpado” ou “inocente”, um processo que pode levar vários dias.

O candidato presidencial republicano e ex-presidente Donald Trump na Suprema Corte do Estado em Nova York nesta segunda-feira, 15, para o primeiro dia de seu julgamento sob a acusação de falsificação de registros comerciais. Foto: Jefferson Siegel/AP

Os candidatos têm que responder a um questionário minucioso sobre as suas preferências políticas e, sobretudo, sobre sua imparcialidade e capacidade de definir o destino de um dos políticos mais influentes dos últimos anos.

continua após a publicidade

O empresário é acusado de 34 falsificações de documentos contábeis da Trump Organization para camuflar como “despesas legais” os pagamentos feitos a Stormy Daniels, que foram adiantados com dinheiro do então advogado e homem de confiança de Trump, Michael Cohen, atualmente grande inimigo do ex-presidente e que será uma das principais testemunhas da acusação.

O julgamento terá de demonstrar que Trump tinha consciência dos pagamentos, pelos quais Cohen já foi condenado.

‘Caça às bruxas’

continua após a publicidade

Esta é uma das muitas frentes jurídicas abertas contra Trump, que acumulou fortuna no setor imobiliário e na construção de campos de golfe e afirma ser vítima de “uma caça às bruxas”. Será provavelmente o único julgamento a acontecer antes das eleições de 5 de novembro.

O candidato republicano também é acusado por tentar reverter os resultados das eleições presidenciais de 2020 e pela gestão de documentos confidenciais que levou para casa quando saiu da Casa Branca.

Mas longe de prejudicar a sua corrida presidencial, cada problema com a lei parece reforçar a sua popularidade entre os seus apoiadores. No sábado, 13, em um comício na Pensilvânia, Trump voltou a afirmar que é vítima de perseguição judicial e política dos democratas. “Nossos inimigos querem tirar minha liberdade porque nunca permitirei que tirem a de vocês”, declarou a seus simpatizantes./AFP.

O julgamento criminal contra Donald Trump, o primeiro ex-presidente da história dos Estados Unidos a sentar-se no banco dos réus, começou nesta segunda-feira, 15, em Nova York. Trump, que tem frequentemente reafirmado que o julgamento é uma “perseguição política” orquestrada pelos democratas para impedi-lo de de retornar à Casa Branca, responde a acusações criminais de que falsificou registos comerciais para para abafar histórias sobre sua vida sexual.

“Isso é um ataque aos Estados Unidos. Nunca aconteceu nada parecido”, disse o republicano ao chegar no tribunal. Trump é acusado de esconder um pagamento de 130 mil dólares à ex-atriz pornô Stormy Daniels para comprar seu silêncio sobre uma relação extraconjugal e assim proteger sua campanha de 2016, que acabou vencendo contra a democrata Hillary Clinton.

A sentença, no entanto, não seria um obstáculo para sua candidatura nas eleições presidenciais de 5 de novembro, quando enfrentará pela segunda vez o democrata Joe Biden, que o derrotou na disputa de 2020. Ele também poderia tomar posse como presidente, embora em uma situação sem precedentes.

O juiz de instrução Juan M. Merchan, de origem colombiana, iniciou o julgamento e, mais uma vez, rejeitou o pedido do magnata de 77 anos para se afastar do caso. Após um debate sobre as provas a serem apresentadas, o magistrado advertiu Trump que pode ser acusado por desacato e ser preso se interromper os debates.

Seleção do júri

Depois de um debate entre o juiz e a Promotoria sobre quais provas incluir, o julgamento deveria proceder à seleção dos doze jurados e seis suplentes que terão a responsabilidade de declarar por unanimidade o magnata “culpado” ou “inocente”, um processo que pode levar vários dias.

O candidato presidencial republicano e ex-presidente Donald Trump na Suprema Corte do Estado em Nova York nesta segunda-feira, 15, para o primeiro dia de seu julgamento sob a acusação de falsificação de registros comerciais. Foto: Jefferson Siegel/AP

Os candidatos têm que responder a um questionário minucioso sobre as suas preferências políticas e, sobretudo, sobre sua imparcialidade e capacidade de definir o destino de um dos políticos mais influentes dos últimos anos.

O empresário é acusado de 34 falsificações de documentos contábeis da Trump Organization para camuflar como “despesas legais” os pagamentos feitos a Stormy Daniels, que foram adiantados com dinheiro do então advogado e homem de confiança de Trump, Michael Cohen, atualmente grande inimigo do ex-presidente e que será uma das principais testemunhas da acusação.

O julgamento terá de demonstrar que Trump tinha consciência dos pagamentos, pelos quais Cohen já foi condenado.

‘Caça às bruxas’

Esta é uma das muitas frentes jurídicas abertas contra Trump, que acumulou fortuna no setor imobiliário e na construção de campos de golfe e afirma ser vítima de “uma caça às bruxas”. Será provavelmente o único julgamento a acontecer antes das eleições de 5 de novembro.

O candidato republicano também é acusado por tentar reverter os resultados das eleições presidenciais de 2020 e pela gestão de documentos confidenciais que levou para casa quando saiu da Casa Branca.

Mas longe de prejudicar a sua corrida presidencial, cada problema com a lei parece reforçar a sua popularidade entre os seus apoiadores. No sábado, 13, em um comício na Pensilvânia, Trump voltou a afirmar que é vítima de perseguição judicial e política dos democratas. “Nossos inimigos querem tirar minha liberdade porque nunca permitirei que tirem a de vocês”, declarou a seus simpatizantes./AFP.

O julgamento criminal contra Donald Trump, o primeiro ex-presidente da história dos Estados Unidos a sentar-se no banco dos réus, começou nesta segunda-feira, 15, em Nova York. Trump, que tem frequentemente reafirmado que o julgamento é uma “perseguição política” orquestrada pelos democratas para impedi-lo de de retornar à Casa Branca, responde a acusações criminais de que falsificou registos comerciais para para abafar histórias sobre sua vida sexual.

“Isso é um ataque aos Estados Unidos. Nunca aconteceu nada parecido”, disse o republicano ao chegar no tribunal. Trump é acusado de esconder um pagamento de 130 mil dólares à ex-atriz pornô Stormy Daniels para comprar seu silêncio sobre uma relação extraconjugal e assim proteger sua campanha de 2016, que acabou vencendo contra a democrata Hillary Clinton.

A sentença, no entanto, não seria um obstáculo para sua candidatura nas eleições presidenciais de 5 de novembro, quando enfrentará pela segunda vez o democrata Joe Biden, que o derrotou na disputa de 2020. Ele também poderia tomar posse como presidente, embora em uma situação sem precedentes.

O juiz de instrução Juan M. Merchan, de origem colombiana, iniciou o julgamento e, mais uma vez, rejeitou o pedido do magnata de 77 anos para se afastar do caso. Após um debate sobre as provas a serem apresentadas, o magistrado advertiu Trump que pode ser acusado por desacato e ser preso se interromper os debates.

Seleção do júri

Depois de um debate entre o juiz e a Promotoria sobre quais provas incluir, o julgamento deveria proceder à seleção dos doze jurados e seis suplentes que terão a responsabilidade de declarar por unanimidade o magnata “culpado” ou “inocente”, um processo que pode levar vários dias.

O candidato presidencial republicano e ex-presidente Donald Trump na Suprema Corte do Estado em Nova York nesta segunda-feira, 15, para o primeiro dia de seu julgamento sob a acusação de falsificação de registros comerciais. Foto: Jefferson Siegel/AP

Os candidatos têm que responder a um questionário minucioso sobre as suas preferências políticas e, sobretudo, sobre sua imparcialidade e capacidade de definir o destino de um dos políticos mais influentes dos últimos anos.

O empresário é acusado de 34 falsificações de documentos contábeis da Trump Organization para camuflar como “despesas legais” os pagamentos feitos a Stormy Daniels, que foram adiantados com dinheiro do então advogado e homem de confiança de Trump, Michael Cohen, atualmente grande inimigo do ex-presidente e que será uma das principais testemunhas da acusação.

O julgamento terá de demonstrar que Trump tinha consciência dos pagamentos, pelos quais Cohen já foi condenado.

‘Caça às bruxas’

Esta é uma das muitas frentes jurídicas abertas contra Trump, que acumulou fortuna no setor imobiliário e na construção de campos de golfe e afirma ser vítima de “uma caça às bruxas”. Será provavelmente o único julgamento a acontecer antes das eleições de 5 de novembro.

O candidato republicano também é acusado por tentar reverter os resultados das eleições presidenciais de 2020 e pela gestão de documentos confidenciais que levou para casa quando saiu da Casa Branca.

Mas longe de prejudicar a sua corrida presidencial, cada problema com a lei parece reforçar a sua popularidade entre os seus apoiadores. No sábado, 13, em um comício na Pensilvânia, Trump voltou a afirmar que é vítima de perseguição judicial e política dos democratas. “Nossos inimigos querem tirar minha liberdade porque nunca permitirei que tirem a de vocês”, declarou a seus simpatizantes./AFP.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.