Helicóptero dos Estados Unidos afunda três barcos de grupo rebelde houthi no Mar Vermelho


Desde a escalada da violência no Iêmen devido à guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, essa foi a primeira vez que os EUA se envolveram em um confronto letal na região

Por Redação
Atualização:

THE NEW YORK TIMES — Um confronto entre combatentes houthis apoiados pelo Irã, que atacavam um navio cargueiro comercial, e helicópteros da Marinha dos Estados Unidos, que atuavam em resposta ao pedido de socorro do navio, terminou com a morte de todos os tripulantes de três barcos houthi, disse o Pentágono no domingo, 31.

O Mar Vermelho vive uma forte escalada de violência promovida pelos rebeldes houthis. Essa parece ter sido a primeira vez que as forças dos Estados Unidos e aliadas patrulhando o Mar Vermelho, uma rota crítica para o transporte de petróleo e outras cargas, se envolveram em um confronto letal com os Houthis desde que seus ataques a navios começaram em outubro, após o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. O presidente Joe Biden disse que deseja evitar ataques militares diretos no Iêmen, para evitar a escalada de um conflito no Oriente Médio que já está ameaçando se espalhar por toda a região.

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Mas no combate que eclodiu na manhã de domingo, as forças da Marinha tiveram pouca escolha, de acordo com o relato do Comando Central dos EUA. Os houthis lançaram um ataque ao cargueiro Maersk Hangzhou, um navio com bandeira de Singapura, e tentavam abordá-lo. Enquanto as forças de segurança do navio tentavam manter os atacantes afastados, helicópteros do grupo de porta-aviões USS Eisenhower chegaram para expulsá-los e os houthis abriram fogo contra eles.

“Os pequenos barcos dispararam contra os helicópteros dos EUA com armas de tripulação e armas pequenas”, afirmou o Comando Central em um comunicado. “Os helicópteros da Marinha dos EUA revidaram em legítima defesa, afundando três dos quatro barcos pequenos e matando as tripulações.” O Comando Central não informou quantos foram mortos, mas em um comunicado posterior no domingo, os houthis disseram que 10 de seus combatentes estavam mortos.

“O inimigo americano arca com as consequências desse crime”, disseram em um comunicado, e “seus movimentos militares no Mar Vermelho para proteger navios israelenses não impedirão” os houthis de “cumprir seu dever religioso, moral e humanitário em apoio e ajuda àqueles que foram prejudicados na Palestina e Gaza”, disse o grupo rebelde em nota.

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O incidente representa agora uma escolha difícil para o governo de Biden. Funcionários de alto escalão disseram que agora devem decidir se atacam os locais de mísseis e drones dos houthis no Iêmen, ou esperam para ver se os rebeldes recuam após o afundamento dos barcos rápidos e a morte de seus combatentes.

Porta-voz militar dos Houthis, Yahya Saree, em discurso oficial depois que as forças dos EUA mataram 10 rebeldes tripulantes de barcos que foram afundados no Mar Vermelho. Foto: EFE/EPA/YAHYA ARHAB

Operação Guardião da Prosperidade

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Há dez dias, o governo de Biden desclassificou informações de inteligência indicando que grupos paramilitares iranianos estavam coordenando os ataques dos houthis, fornecendo informações de direcionamento sobre navios comerciais que passavam pelo canal aquático e pelo Canal de Suez. Israel depende muito do tráfego marítimo no Mar Vermelho. Em resposta aos ataques, os Estados Unidos criaram uma força-tarefa naval multinacional para proteger navios comerciais tanto no Mar Vermelho quanto no Golfo de Aden.

O esforço, conhecido como Operação Prosperity Guardian (”Guardião da Prosperidade”), inclui até agora cerca de 20 países, entre eles Reino Unido, Canadá, França, Itália, Holanda, Noruega, Seicheles e Espanha. A maioria dos países árabes recusou-se a aderir, com exceção do Bahrein, que acolhe uma importante base naval dos Estados Unidos e recentemente concluiu um acordo de segurança com o país de Biden.

Os comandantes seniores do Pentágono têm pressionado para uma ação mais agressiva contra a série de representantes do Irã que atacam as forças dos EUA, incluindo na Síria e no Iraque. Os houthis têm lançado dezenas de ataques com mísseis e drones contra navios comerciais em resposta à guerra de Israel contra outro grupo apoiado pelo Irã, o Hamas.

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Embora as forças dos EUA tenham atacado locais de lançamento de mísseis e drones na Síria e no Iraque, Biden tem relutado em ordenar o mesmo contra as bases houthi no Iémen. A cautela é motivada principalmente pelo fato de que a Arábia Saudita quer ir além da sua custosa guerra no Iêmen. A escalada do conflito com os houthis, que controlam a capital, Sanaa, e grande parte do norte do país, poderia afundar uma trégua meticulosamente negociada.

“Todos procuram uma forma de diminuir as tensões”, disse Tim Lenderking, enviado especial dos EUA para o Iêmen, em uma entrevista em dezembro. “A ideia não é envolver a região numa guerra mais ampla, mas sim usar as ferramentas de que dispomos para encorajar os houthis a conterem o seu comportamento imprudente”, afirmou.

THE NEW YORK TIMES — Um confronto entre combatentes houthis apoiados pelo Irã, que atacavam um navio cargueiro comercial, e helicópteros da Marinha dos Estados Unidos, que atuavam em resposta ao pedido de socorro do navio, terminou com a morte de todos os tripulantes de três barcos houthi, disse o Pentágono no domingo, 31.

O Mar Vermelho vive uma forte escalada de violência promovida pelos rebeldes houthis. Essa parece ter sido a primeira vez que as forças dos Estados Unidos e aliadas patrulhando o Mar Vermelho, uma rota crítica para o transporte de petróleo e outras cargas, se envolveram em um confronto letal com os Houthis desde que seus ataques a navios começaram em outubro, após o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. O presidente Joe Biden disse que deseja evitar ataques militares diretos no Iêmen, para evitar a escalada de um conflito no Oriente Médio que já está ameaçando se espalhar por toda a região.

Mas no combate que eclodiu na manhã de domingo, as forças da Marinha tiveram pouca escolha, de acordo com o relato do Comando Central dos EUA. Os houthis lançaram um ataque ao cargueiro Maersk Hangzhou, um navio com bandeira de Singapura, e tentavam abordá-lo. Enquanto as forças de segurança do navio tentavam manter os atacantes afastados, helicópteros do grupo de porta-aviões USS Eisenhower chegaram para expulsá-los e os houthis abriram fogo contra eles.

“Os pequenos barcos dispararam contra os helicópteros dos EUA com armas de tripulação e armas pequenas”, afirmou o Comando Central em um comunicado. “Os helicópteros da Marinha dos EUA revidaram em legítima defesa, afundando três dos quatro barcos pequenos e matando as tripulações.” O Comando Central não informou quantos foram mortos, mas em um comunicado posterior no domingo, os houthis disseram que 10 de seus combatentes estavam mortos.

“O inimigo americano arca com as consequências desse crime”, disseram em um comunicado, e “seus movimentos militares no Mar Vermelho para proteger navios israelenses não impedirão” os houthis de “cumprir seu dever religioso, moral e humanitário em apoio e ajuda àqueles que foram prejudicados na Palestina e Gaza”, disse o grupo rebelde em nota.

O incidente representa agora uma escolha difícil para o governo de Biden. Funcionários de alto escalão disseram que agora devem decidir se atacam os locais de mísseis e drones dos houthis no Iêmen, ou esperam para ver se os rebeldes recuam após o afundamento dos barcos rápidos e a morte de seus combatentes.

Porta-voz militar dos Houthis, Yahya Saree, em discurso oficial depois que as forças dos EUA mataram 10 rebeldes tripulantes de barcos que foram afundados no Mar Vermelho. Foto: EFE/EPA/YAHYA ARHAB

Operação Guardião da Prosperidade

Há dez dias, o governo de Biden desclassificou informações de inteligência indicando que grupos paramilitares iranianos estavam coordenando os ataques dos houthis, fornecendo informações de direcionamento sobre navios comerciais que passavam pelo canal aquático e pelo Canal de Suez. Israel depende muito do tráfego marítimo no Mar Vermelho. Em resposta aos ataques, os Estados Unidos criaram uma força-tarefa naval multinacional para proteger navios comerciais tanto no Mar Vermelho quanto no Golfo de Aden.

O esforço, conhecido como Operação Prosperity Guardian (”Guardião da Prosperidade”), inclui até agora cerca de 20 países, entre eles Reino Unido, Canadá, França, Itália, Holanda, Noruega, Seicheles e Espanha. A maioria dos países árabes recusou-se a aderir, com exceção do Bahrein, que acolhe uma importante base naval dos Estados Unidos e recentemente concluiu um acordo de segurança com o país de Biden.

Os comandantes seniores do Pentágono têm pressionado para uma ação mais agressiva contra a série de representantes do Irã que atacam as forças dos EUA, incluindo na Síria e no Iraque. Os houthis têm lançado dezenas de ataques com mísseis e drones contra navios comerciais em resposta à guerra de Israel contra outro grupo apoiado pelo Irã, o Hamas.

Embora as forças dos EUA tenham atacado locais de lançamento de mísseis e drones na Síria e no Iraque, Biden tem relutado em ordenar o mesmo contra as bases houthi no Iémen. A cautela é motivada principalmente pelo fato de que a Arábia Saudita quer ir além da sua custosa guerra no Iêmen. A escalada do conflito com os houthis, que controlam a capital, Sanaa, e grande parte do norte do país, poderia afundar uma trégua meticulosamente negociada.

“Todos procuram uma forma de diminuir as tensões”, disse Tim Lenderking, enviado especial dos EUA para o Iêmen, em uma entrevista em dezembro. “A ideia não é envolver a região numa guerra mais ampla, mas sim usar as ferramentas de que dispomos para encorajar os houthis a conterem o seu comportamento imprudente”, afirmou.

THE NEW YORK TIMES — Um confronto entre combatentes houthis apoiados pelo Irã, que atacavam um navio cargueiro comercial, e helicópteros da Marinha dos Estados Unidos, que atuavam em resposta ao pedido de socorro do navio, terminou com a morte de todos os tripulantes de três barcos houthi, disse o Pentágono no domingo, 31.

O Mar Vermelho vive uma forte escalada de violência promovida pelos rebeldes houthis. Essa parece ter sido a primeira vez que as forças dos Estados Unidos e aliadas patrulhando o Mar Vermelho, uma rota crítica para o transporte de petróleo e outras cargas, se envolveram em um confronto letal com os Houthis desde que seus ataques a navios começaram em outubro, após o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. O presidente Joe Biden disse que deseja evitar ataques militares diretos no Iêmen, para evitar a escalada de um conflito no Oriente Médio que já está ameaçando se espalhar por toda a região.

Mas no combate que eclodiu na manhã de domingo, as forças da Marinha tiveram pouca escolha, de acordo com o relato do Comando Central dos EUA. Os houthis lançaram um ataque ao cargueiro Maersk Hangzhou, um navio com bandeira de Singapura, e tentavam abordá-lo. Enquanto as forças de segurança do navio tentavam manter os atacantes afastados, helicópteros do grupo de porta-aviões USS Eisenhower chegaram para expulsá-los e os houthis abriram fogo contra eles.

“Os pequenos barcos dispararam contra os helicópteros dos EUA com armas de tripulação e armas pequenas”, afirmou o Comando Central em um comunicado. “Os helicópteros da Marinha dos EUA revidaram em legítima defesa, afundando três dos quatro barcos pequenos e matando as tripulações.” O Comando Central não informou quantos foram mortos, mas em um comunicado posterior no domingo, os houthis disseram que 10 de seus combatentes estavam mortos.

“O inimigo americano arca com as consequências desse crime”, disseram em um comunicado, e “seus movimentos militares no Mar Vermelho para proteger navios israelenses não impedirão” os houthis de “cumprir seu dever religioso, moral e humanitário em apoio e ajuda àqueles que foram prejudicados na Palestina e Gaza”, disse o grupo rebelde em nota.

O incidente representa agora uma escolha difícil para o governo de Biden. Funcionários de alto escalão disseram que agora devem decidir se atacam os locais de mísseis e drones dos houthis no Iêmen, ou esperam para ver se os rebeldes recuam após o afundamento dos barcos rápidos e a morte de seus combatentes.

Porta-voz militar dos Houthis, Yahya Saree, em discurso oficial depois que as forças dos EUA mataram 10 rebeldes tripulantes de barcos que foram afundados no Mar Vermelho. Foto: EFE/EPA/YAHYA ARHAB

Operação Guardião da Prosperidade

Há dez dias, o governo de Biden desclassificou informações de inteligência indicando que grupos paramilitares iranianos estavam coordenando os ataques dos houthis, fornecendo informações de direcionamento sobre navios comerciais que passavam pelo canal aquático e pelo Canal de Suez. Israel depende muito do tráfego marítimo no Mar Vermelho. Em resposta aos ataques, os Estados Unidos criaram uma força-tarefa naval multinacional para proteger navios comerciais tanto no Mar Vermelho quanto no Golfo de Aden.

O esforço, conhecido como Operação Prosperity Guardian (”Guardião da Prosperidade”), inclui até agora cerca de 20 países, entre eles Reino Unido, Canadá, França, Itália, Holanda, Noruega, Seicheles e Espanha. A maioria dos países árabes recusou-se a aderir, com exceção do Bahrein, que acolhe uma importante base naval dos Estados Unidos e recentemente concluiu um acordo de segurança com o país de Biden.

Os comandantes seniores do Pentágono têm pressionado para uma ação mais agressiva contra a série de representantes do Irã que atacam as forças dos EUA, incluindo na Síria e no Iraque. Os houthis têm lançado dezenas de ataques com mísseis e drones contra navios comerciais em resposta à guerra de Israel contra outro grupo apoiado pelo Irã, o Hamas.

Embora as forças dos EUA tenham atacado locais de lançamento de mísseis e drones na Síria e no Iraque, Biden tem relutado em ordenar o mesmo contra as bases houthi no Iémen. A cautela é motivada principalmente pelo fato de que a Arábia Saudita quer ir além da sua custosa guerra no Iêmen. A escalada do conflito com os houthis, que controlam a capital, Sanaa, e grande parte do norte do país, poderia afundar uma trégua meticulosamente negociada.

“Todos procuram uma forma de diminuir as tensões”, disse Tim Lenderking, enviado especial dos EUA para o Iêmen, em uma entrevista em dezembro. “A ideia não é envolver a região numa guerra mais ampla, mas sim usar as ferramentas de que dispomos para encorajar os houthis a conterem o seu comportamento imprudente”, afirmou.

THE NEW YORK TIMES — Um confronto entre combatentes houthis apoiados pelo Irã, que atacavam um navio cargueiro comercial, e helicópteros da Marinha dos Estados Unidos, que atuavam em resposta ao pedido de socorro do navio, terminou com a morte de todos os tripulantes de três barcos houthi, disse o Pentágono no domingo, 31.

O Mar Vermelho vive uma forte escalada de violência promovida pelos rebeldes houthis. Essa parece ter sido a primeira vez que as forças dos Estados Unidos e aliadas patrulhando o Mar Vermelho, uma rota crítica para o transporte de petróleo e outras cargas, se envolveram em um confronto letal com os Houthis desde que seus ataques a navios começaram em outubro, após o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. O presidente Joe Biden disse que deseja evitar ataques militares diretos no Iêmen, para evitar a escalada de um conflito no Oriente Médio que já está ameaçando se espalhar por toda a região.

Mas no combate que eclodiu na manhã de domingo, as forças da Marinha tiveram pouca escolha, de acordo com o relato do Comando Central dos EUA. Os houthis lançaram um ataque ao cargueiro Maersk Hangzhou, um navio com bandeira de Singapura, e tentavam abordá-lo. Enquanto as forças de segurança do navio tentavam manter os atacantes afastados, helicópteros do grupo de porta-aviões USS Eisenhower chegaram para expulsá-los e os houthis abriram fogo contra eles.

“Os pequenos barcos dispararam contra os helicópteros dos EUA com armas de tripulação e armas pequenas”, afirmou o Comando Central em um comunicado. “Os helicópteros da Marinha dos EUA revidaram em legítima defesa, afundando três dos quatro barcos pequenos e matando as tripulações.” O Comando Central não informou quantos foram mortos, mas em um comunicado posterior no domingo, os houthis disseram que 10 de seus combatentes estavam mortos.

“O inimigo americano arca com as consequências desse crime”, disseram em um comunicado, e “seus movimentos militares no Mar Vermelho para proteger navios israelenses não impedirão” os houthis de “cumprir seu dever religioso, moral e humanitário em apoio e ajuda àqueles que foram prejudicados na Palestina e Gaza”, disse o grupo rebelde em nota.

O incidente representa agora uma escolha difícil para o governo de Biden. Funcionários de alto escalão disseram que agora devem decidir se atacam os locais de mísseis e drones dos houthis no Iêmen, ou esperam para ver se os rebeldes recuam após o afundamento dos barcos rápidos e a morte de seus combatentes.

Porta-voz militar dos Houthis, Yahya Saree, em discurso oficial depois que as forças dos EUA mataram 10 rebeldes tripulantes de barcos que foram afundados no Mar Vermelho. Foto: EFE/EPA/YAHYA ARHAB

Operação Guardião da Prosperidade

Há dez dias, o governo de Biden desclassificou informações de inteligência indicando que grupos paramilitares iranianos estavam coordenando os ataques dos houthis, fornecendo informações de direcionamento sobre navios comerciais que passavam pelo canal aquático e pelo Canal de Suez. Israel depende muito do tráfego marítimo no Mar Vermelho. Em resposta aos ataques, os Estados Unidos criaram uma força-tarefa naval multinacional para proteger navios comerciais tanto no Mar Vermelho quanto no Golfo de Aden.

O esforço, conhecido como Operação Prosperity Guardian (”Guardião da Prosperidade”), inclui até agora cerca de 20 países, entre eles Reino Unido, Canadá, França, Itália, Holanda, Noruega, Seicheles e Espanha. A maioria dos países árabes recusou-se a aderir, com exceção do Bahrein, que acolhe uma importante base naval dos Estados Unidos e recentemente concluiu um acordo de segurança com o país de Biden.

Os comandantes seniores do Pentágono têm pressionado para uma ação mais agressiva contra a série de representantes do Irã que atacam as forças dos EUA, incluindo na Síria e no Iraque. Os houthis têm lançado dezenas de ataques com mísseis e drones contra navios comerciais em resposta à guerra de Israel contra outro grupo apoiado pelo Irã, o Hamas.

Embora as forças dos EUA tenham atacado locais de lançamento de mísseis e drones na Síria e no Iraque, Biden tem relutado em ordenar o mesmo contra as bases houthi no Iémen. A cautela é motivada principalmente pelo fato de que a Arábia Saudita quer ir além da sua custosa guerra no Iêmen. A escalada do conflito com os houthis, que controlam a capital, Sanaa, e grande parte do norte do país, poderia afundar uma trégua meticulosamente negociada.

“Todos procuram uma forma de diminuir as tensões”, disse Tim Lenderking, enviado especial dos EUA para o Iêmen, em uma entrevista em dezembro. “A ideia não é envolver a região numa guerra mais ampla, mas sim usar as ferramentas de que dispomos para encorajar os houthis a conterem o seu comportamento imprudente”, afirmou.

THE NEW YORK TIMES — Um confronto entre combatentes houthis apoiados pelo Irã, que atacavam um navio cargueiro comercial, e helicópteros da Marinha dos Estados Unidos, que atuavam em resposta ao pedido de socorro do navio, terminou com a morte de todos os tripulantes de três barcos houthi, disse o Pentágono no domingo, 31.

O Mar Vermelho vive uma forte escalada de violência promovida pelos rebeldes houthis. Essa parece ter sido a primeira vez que as forças dos Estados Unidos e aliadas patrulhando o Mar Vermelho, uma rota crítica para o transporte de petróleo e outras cargas, se envolveram em um confronto letal com os Houthis desde que seus ataques a navios começaram em outubro, após o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. O presidente Joe Biden disse que deseja evitar ataques militares diretos no Iêmen, para evitar a escalada de um conflito no Oriente Médio que já está ameaçando se espalhar por toda a região.

Mas no combate que eclodiu na manhã de domingo, as forças da Marinha tiveram pouca escolha, de acordo com o relato do Comando Central dos EUA. Os houthis lançaram um ataque ao cargueiro Maersk Hangzhou, um navio com bandeira de Singapura, e tentavam abordá-lo. Enquanto as forças de segurança do navio tentavam manter os atacantes afastados, helicópteros do grupo de porta-aviões USS Eisenhower chegaram para expulsá-los e os houthis abriram fogo contra eles.

“Os pequenos barcos dispararam contra os helicópteros dos EUA com armas de tripulação e armas pequenas”, afirmou o Comando Central em um comunicado. “Os helicópteros da Marinha dos EUA revidaram em legítima defesa, afundando três dos quatro barcos pequenos e matando as tripulações.” O Comando Central não informou quantos foram mortos, mas em um comunicado posterior no domingo, os houthis disseram que 10 de seus combatentes estavam mortos.

“O inimigo americano arca com as consequências desse crime”, disseram em um comunicado, e “seus movimentos militares no Mar Vermelho para proteger navios israelenses não impedirão” os houthis de “cumprir seu dever religioso, moral e humanitário em apoio e ajuda àqueles que foram prejudicados na Palestina e Gaza”, disse o grupo rebelde em nota.

O incidente representa agora uma escolha difícil para o governo de Biden. Funcionários de alto escalão disseram que agora devem decidir se atacam os locais de mísseis e drones dos houthis no Iêmen, ou esperam para ver se os rebeldes recuam após o afundamento dos barcos rápidos e a morte de seus combatentes.

Porta-voz militar dos Houthis, Yahya Saree, em discurso oficial depois que as forças dos EUA mataram 10 rebeldes tripulantes de barcos que foram afundados no Mar Vermelho. Foto: EFE/EPA/YAHYA ARHAB

Operação Guardião da Prosperidade

Há dez dias, o governo de Biden desclassificou informações de inteligência indicando que grupos paramilitares iranianos estavam coordenando os ataques dos houthis, fornecendo informações de direcionamento sobre navios comerciais que passavam pelo canal aquático e pelo Canal de Suez. Israel depende muito do tráfego marítimo no Mar Vermelho. Em resposta aos ataques, os Estados Unidos criaram uma força-tarefa naval multinacional para proteger navios comerciais tanto no Mar Vermelho quanto no Golfo de Aden.

O esforço, conhecido como Operação Prosperity Guardian (”Guardião da Prosperidade”), inclui até agora cerca de 20 países, entre eles Reino Unido, Canadá, França, Itália, Holanda, Noruega, Seicheles e Espanha. A maioria dos países árabes recusou-se a aderir, com exceção do Bahrein, que acolhe uma importante base naval dos Estados Unidos e recentemente concluiu um acordo de segurança com o país de Biden.

Os comandantes seniores do Pentágono têm pressionado para uma ação mais agressiva contra a série de representantes do Irã que atacam as forças dos EUA, incluindo na Síria e no Iraque. Os houthis têm lançado dezenas de ataques com mísseis e drones contra navios comerciais em resposta à guerra de Israel contra outro grupo apoiado pelo Irã, o Hamas.

Embora as forças dos EUA tenham atacado locais de lançamento de mísseis e drones na Síria e no Iraque, Biden tem relutado em ordenar o mesmo contra as bases houthi no Iémen. A cautela é motivada principalmente pelo fato de que a Arábia Saudita quer ir além da sua custosa guerra no Iêmen. A escalada do conflito com os houthis, que controlam a capital, Sanaa, e grande parte do norte do país, poderia afundar uma trégua meticulosamente negociada.

“Todos procuram uma forma de diminuir as tensões”, disse Tim Lenderking, enviado especial dos EUA para o Iêmen, em uma entrevista em dezembro. “A ideia não é envolver a região numa guerra mais ampla, mas sim usar as ferramentas de que dispomos para encorajar os houthis a conterem o seu comportamento imprudente”, afirmou.

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