Estudantes franceses voltam às aulas, apesar dos altos números de internação por covid-19 no país


A primeira fase da reabertura, que inclui alunos de creches, escolas de educação infantil e ensino fundamental, representa um retorno de cerca de 6,5 milhões de alunos às escolas

Por Redação
Atualização:

Em meio a críticas de autoridades de saúde e profissionais da educação, creches, escolas de educação infantil e ensino fundamental foram reabertas nesta segunda-feira, 26, na França, após passarem três semanas com as atividades suspensas por conta da pandemia de covid-19.

Essa é a primeira fase da reabertura escolar e representa um retorno de cerca de 6,5 milhões de alunos às escolas. 

Crianças em idade escolar, usando máscaras protetoras, são vistas em uma sala de aula na escola primária Lepeltier em La Trinite, perto de Nice, em meio ao surto de covid-19 na França, em 26 de abril de 2021. Foto: REUTERS / Eric Gaillard
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Na próxima segunda-feira, 3, está prevista a volta às aulas de alunos do ensino médio. Nesta data, cerca de 5,7 milhões de estudantes retornarão às atividades presenciais.

O retorno escolar, estimulado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, ocorre no momento em que o vírus continua circulando ativamente no país, com um número de pessoas na UTI maior que o da segunda onda.

No último domingo, 25, a média de casos semanais caiu abaixo de 30.000 pela primeira vez em mais de um mês. Quando o bloqueio começou, a média de novos casos por semana estava em 38.000.

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Segundo afirmou Macron, o retorno à escola ajudaria a combater a desigualdade social, permitindo que os pais que lutam para pagar por creches voltem a trabalhar, mas os sindicatos alertaram que novas infecções levariam a uma "enxurrada" de fechamento de salas de aula.

No sofisticado subúrbio de Neuilly-sur-Seine, em Paris, os alunos usavam máscaras faciais e esfregavam álcool gel nas mãos enquanto passavam pela porta da frente da escola primária Achille Peretti. Um pôster lembrou os jovens de ficarem a um metro de distância.

“Eles são jovens, precisam de um adulto para ajudá-los, mas a maioria dos pais tem um emprego e é difícil pedir-lhes que façam os trabalhos escolares”, disse a professora Elodie Passon à Reuters.

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Em seu editorial no último domingo, o jornal Libération comparou o retorno escolar a uma roleta russa, "mas com a diferença enorme que o carregador do revólver está carregado com todas as balas". 

De acordo com o texto, o risco sanitário para os professores e os alunos continua exatamente o mesmo, pois “nada foi feito durante as três semanas de suspensão para criar protocolos realistas e seguros”, critica.

Vacinação

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Desde o último sábado, 24, pessoas com mais de 55 anos de idade começam a ser vacinadas na França. Até quarta-feira, 21,19,8% dos franceses haviam recebido a primeira dose de um imunizante contra a covid-19, e 7,5% as duas doses.

Segundo o jornal, 87% dos profissionais de educação do país ainda não têm prioridade para a vacinação. / AFP e REUTERS.

Em meio a críticas de autoridades de saúde e profissionais da educação, creches, escolas de educação infantil e ensino fundamental foram reabertas nesta segunda-feira, 26, na França, após passarem três semanas com as atividades suspensas por conta da pandemia de covid-19.

Essa é a primeira fase da reabertura escolar e representa um retorno de cerca de 6,5 milhões de alunos às escolas. 

Crianças em idade escolar, usando máscaras protetoras, são vistas em uma sala de aula na escola primária Lepeltier em La Trinite, perto de Nice, em meio ao surto de covid-19 na França, em 26 de abril de 2021. Foto: REUTERS / Eric Gaillard

Na próxima segunda-feira, 3, está prevista a volta às aulas de alunos do ensino médio. Nesta data, cerca de 5,7 milhões de estudantes retornarão às atividades presenciais.

O retorno escolar, estimulado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, ocorre no momento em que o vírus continua circulando ativamente no país, com um número de pessoas na UTI maior que o da segunda onda.

No último domingo, 25, a média de casos semanais caiu abaixo de 30.000 pela primeira vez em mais de um mês. Quando o bloqueio começou, a média de novos casos por semana estava em 38.000.

Segundo afirmou Macron, o retorno à escola ajudaria a combater a desigualdade social, permitindo que os pais que lutam para pagar por creches voltem a trabalhar, mas os sindicatos alertaram que novas infecções levariam a uma "enxurrada" de fechamento de salas de aula.

No sofisticado subúrbio de Neuilly-sur-Seine, em Paris, os alunos usavam máscaras faciais e esfregavam álcool gel nas mãos enquanto passavam pela porta da frente da escola primária Achille Peretti. Um pôster lembrou os jovens de ficarem a um metro de distância.

“Eles são jovens, precisam de um adulto para ajudá-los, mas a maioria dos pais tem um emprego e é difícil pedir-lhes que façam os trabalhos escolares”, disse a professora Elodie Passon à Reuters.

Em seu editorial no último domingo, o jornal Libération comparou o retorno escolar a uma roleta russa, "mas com a diferença enorme que o carregador do revólver está carregado com todas as balas". 

De acordo com o texto, o risco sanitário para os professores e os alunos continua exatamente o mesmo, pois “nada foi feito durante as três semanas de suspensão para criar protocolos realistas e seguros”, critica.

Vacinação

Desde o último sábado, 24, pessoas com mais de 55 anos de idade começam a ser vacinadas na França. Até quarta-feira, 21,19,8% dos franceses haviam recebido a primeira dose de um imunizante contra a covid-19, e 7,5% as duas doses.

Segundo o jornal, 87% dos profissionais de educação do país ainda não têm prioridade para a vacinação. / AFP e REUTERS.

Em meio a críticas de autoridades de saúde e profissionais da educação, creches, escolas de educação infantil e ensino fundamental foram reabertas nesta segunda-feira, 26, na França, após passarem três semanas com as atividades suspensas por conta da pandemia de covid-19.

Essa é a primeira fase da reabertura escolar e representa um retorno de cerca de 6,5 milhões de alunos às escolas. 

Crianças em idade escolar, usando máscaras protetoras, são vistas em uma sala de aula na escola primária Lepeltier em La Trinite, perto de Nice, em meio ao surto de covid-19 na França, em 26 de abril de 2021. Foto: REUTERS / Eric Gaillard

Na próxima segunda-feira, 3, está prevista a volta às aulas de alunos do ensino médio. Nesta data, cerca de 5,7 milhões de estudantes retornarão às atividades presenciais.

O retorno escolar, estimulado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, ocorre no momento em que o vírus continua circulando ativamente no país, com um número de pessoas na UTI maior que o da segunda onda.

No último domingo, 25, a média de casos semanais caiu abaixo de 30.000 pela primeira vez em mais de um mês. Quando o bloqueio começou, a média de novos casos por semana estava em 38.000.

Segundo afirmou Macron, o retorno à escola ajudaria a combater a desigualdade social, permitindo que os pais que lutam para pagar por creches voltem a trabalhar, mas os sindicatos alertaram que novas infecções levariam a uma "enxurrada" de fechamento de salas de aula.

No sofisticado subúrbio de Neuilly-sur-Seine, em Paris, os alunos usavam máscaras faciais e esfregavam álcool gel nas mãos enquanto passavam pela porta da frente da escola primária Achille Peretti. Um pôster lembrou os jovens de ficarem a um metro de distância.

“Eles são jovens, precisam de um adulto para ajudá-los, mas a maioria dos pais tem um emprego e é difícil pedir-lhes que façam os trabalhos escolares”, disse a professora Elodie Passon à Reuters.

Em seu editorial no último domingo, o jornal Libération comparou o retorno escolar a uma roleta russa, "mas com a diferença enorme que o carregador do revólver está carregado com todas as balas". 

De acordo com o texto, o risco sanitário para os professores e os alunos continua exatamente o mesmo, pois “nada foi feito durante as três semanas de suspensão para criar protocolos realistas e seguros”, critica.

Vacinação

Desde o último sábado, 24, pessoas com mais de 55 anos de idade começam a ser vacinadas na França. Até quarta-feira, 21,19,8% dos franceses haviam recebido a primeira dose de um imunizante contra a covid-19, e 7,5% as duas doses.

Segundo o jornal, 87% dos profissionais de educação do país ainda não têm prioridade para a vacinação. / AFP e REUTERS.

Em meio a críticas de autoridades de saúde e profissionais da educação, creches, escolas de educação infantil e ensino fundamental foram reabertas nesta segunda-feira, 26, na França, após passarem três semanas com as atividades suspensas por conta da pandemia de covid-19.

Essa é a primeira fase da reabertura escolar e representa um retorno de cerca de 6,5 milhões de alunos às escolas. 

Crianças em idade escolar, usando máscaras protetoras, são vistas em uma sala de aula na escola primária Lepeltier em La Trinite, perto de Nice, em meio ao surto de covid-19 na França, em 26 de abril de 2021. Foto: REUTERS / Eric Gaillard

Na próxima segunda-feira, 3, está prevista a volta às aulas de alunos do ensino médio. Nesta data, cerca de 5,7 milhões de estudantes retornarão às atividades presenciais.

O retorno escolar, estimulado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, ocorre no momento em que o vírus continua circulando ativamente no país, com um número de pessoas na UTI maior que o da segunda onda.

No último domingo, 25, a média de casos semanais caiu abaixo de 30.000 pela primeira vez em mais de um mês. Quando o bloqueio começou, a média de novos casos por semana estava em 38.000.

Segundo afirmou Macron, o retorno à escola ajudaria a combater a desigualdade social, permitindo que os pais que lutam para pagar por creches voltem a trabalhar, mas os sindicatos alertaram que novas infecções levariam a uma "enxurrada" de fechamento de salas de aula.

No sofisticado subúrbio de Neuilly-sur-Seine, em Paris, os alunos usavam máscaras faciais e esfregavam álcool gel nas mãos enquanto passavam pela porta da frente da escola primária Achille Peretti. Um pôster lembrou os jovens de ficarem a um metro de distância.

“Eles são jovens, precisam de um adulto para ajudá-los, mas a maioria dos pais tem um emprego e é difícil pedir-lhes que façam os trabalhos escolares”, disse a professora Elodie Passon à Reuters.

Em seu editorial no último domingo, o jornal Libération comparou o retorno escolar a uma roleta russa, "mas com a diferença enorme que o carregador do revólver está carregado com todas as balas". 

De acordo com o texto, o risco sanitário para os professores e os alunos continua exatamente o mesmo, pois “nada foi feito durante as três semanas de suspensão para criar protocolos realistas e seguros”, critica.

Vacinação

Desde o último sábado, 24, pessoas com mais de 55 anos de idade começam a ser vacinadas na França. Até quarta-feira, 21,19,8% dos franceses haviam recebido a primeira dose de um imunizante contra a covid-19, e 7,5% as duas doses.

Segundo o jornal, 87% dos profissionais de educação do país ainda não têm prioridade para a vacinação. / AFP e REUTERS.

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