WASHINGTON - Depois de prometer que vai moderar seu uso do Twitter, o presidente eleito nos EUA, Donald Trump, passou o domingo bastante ativo na rede social, e aproveitou para criticar o jornal The New York Times, um de seus desafetos na imprensa americana.
"Uau, o NYTimes está perdendo milhares de assinantes por sua imprecisa e muito pobre cobertura do 'fenômeno Trump'", tuitou o magnata, logo cedo no domingo, criticando a cobertura das eleições feita pelo jornal.
"O NYTimes enviou uma carta para seus assinantes, desculpando-se por sua cobertura ruim sobre mim. Eu me pergunto se vai mudar - duvido", voltou a tuitar.
Trump também tuitou sobre outros temas que iam da proliferação nuclear à sua entrevista à rede CBS, que será transmitida esta noite.
O magnata nova-iorquino contou ter recebido felicitações dos ex-presidentes George Bush pai e filho, assim como de Jeb Bush, pré-candidato derrotado nas prévias republicanas deste ano. "Jeb Bush, George W e George H.W. ligaram para expressar seus melhores desejos pela vitória. Muito bom!", tuitou.
Ele lembrou ainda dos debates presidenciais contra sua ex-rival democrata, Hillary Clinton, "em especial o segundo e o terceiro, além dos discursos e da intensidade dos grandes comícios, além dos nossos grandes seguidores, que nos deram a vitória".
Imprensa internacional destaca vitória de Donald Trump nos EUA
"O fato de que tenha esse poder em termos de números com Facebook, Twitter, Instagram, etc., acho que me ajudou a ganhar em uma corrida, na qual outros gastaram mais dinheiro do que eu. E eu ganhei", declarou o magnata, de acordo com trechos antecipados da entrevista. Trump conta com quase 15 milhões de seguidores no Twitter.
Na entrevista que será transmitida esta noite pela CBS, o republicano volta a afirmar que fará um uso mais moderado das redes sociais. "Vou fazer de forma muito restrita, ou não usarei de modo algum", prometeu. / AFP