EUA adotam corte radical de emissões; sob desconfiança, Brasil divulga metas


Biden propõe novas metas ambientais na abertura da cúpula do clima, que marca a volta dos americanos à posição de líder global em questões climáticas; Bolsonaro pede dinheiro para conter desmatamento, mas ainda enfrenta ceticismo 

Por Redação

Joe Biden organizou uma cúpula do clima com 40 líderes mundiais para marcar a volta dos EUA à posição de líder global em matéria ambiental, deixando para trás os anos de isolamento de Donald Trump. Ontem, logo na abertura, o presidente americano anunciou uma nova meta ousada de reduzir pela metade a emissão de gases do efeito estufa até 2030.

O objetivo era pressionar outros países a replicar o gesto. Conseguiu concessões de alguns aliados, como Japão e União Europeia, mas ficou no vácuo com relação a outros. Índia e China, grandes poluidores e consumidores de energia, por exemplo, não assumiram nenhum compromisso novo.

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Bolsonaro, ao lado do ministro Ricardo Salles (E), e membros de seu gabinete assistem à cúpula; Biden não presenciou discurso do brasileiro Foto: Marcos Corrêa/PR

Para os brasileiros, o momento mais aguardado era o discurso de Jair Bolsonaro. O Brasil, que sempre teve protagonismo na geopolítica climática, desde a Rio-92, vem sendo criticado por sua política ambiental, principalmente em razão da devastação da Amazônia. A fala de Bolsonaro durou pouco mais de 7 minutos.

Nela, o presidente adotou um tom conciliador e tentou passar a imagem de um governo comprometido com a preservação das florestas e das comunidades indígenas. Apesar de ter ignorado os recordes atuais de desmatamento, ele propôs novidades, como antecipar para 2050 o prazo para o Brasil zerar as emissões de gases do efeito estufa – a meta anterior era 2060.

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O discurso de Bolsonaro foi recebido com ceticismo por especialistas e diplomatas, que desconfiam da súbita conversão do presidente brasileiro ao ativismo ambiental. Um dos pontos que levanta mais suspeita da comunidade internacional é o pedido do Brasil de recursos financeiros para combater o desmatamento e as emissões de gases- estufa.

“É preciso haver justa remuneração pelos serviços ambientais prestados por nossos biomas ao planeta como forma de reconhecer o caráter econômico das atividades de conservação”, afirmou. No entanto, os donos do dinheiro, principalmente americanos e europeus, continuam exigindo resultados concretos antes de dar a Bolsonaro a chave do cofre. 

Joe Biden organizou uma cúpula do clima com 40 líderes mundiais para marcar a volta dos EUA à posição de líder global em matéria ambiental, deixando para trás os anos de isolamento de Donald Trump. Ontem, logo na abertura, o presidente americano anunciou uma nova meta ousada de reduzir pela metade a emissão de gases do efeito estufa até 2030.

O objetivo era pressionar outros países a replicar o gesto. Conseguiu concessões de alguns aliados, como Japão e União Europeia, mas ficou no vácuo com relação a outros. Índia e China, grandes poluidores e consumidores de energia, por exemplo, não assumiram nenhum compromisso novo.

Bolsonaro, ao lado do ministro Ricardo Salles (E), e membros de seu gabinete assistem à cúpula; Biden não presenciou discurso do brasileiro Foto: Marcos Corrêa/PR

Para os brasileiros, o momento mais aguardado era o discurso de Jair Bolsonaro. O Brasil, que sempre teve protagonismo na geopolítica climática, desde a Rio-92, vem sendo criticado por sua política ambiental, principalmente em razão da devastação da Amazônia. A fala de Bolsonaro durou pouco mais de 7 minutos.

Nela, o presidente adotou um tom conciliador e tentou passar a imagem de um governo comprometido com a preservação das florestas e das comunidades indígenas. Apesar de ter ignorado os recordes atuais de desmatamento, ele propôs novidades, como antecipar para 2050 o prazo para o Brasil zerar as emissões de gases do efeito estufa – a meta anterior era 2060.

O discurso de Bolsonaro foi recebido com ceticismo por especialistas e diplomatas, que desconfiam da súbita conversão do presidente brasileiro ao ativismo ambiental. Um dos pontos que levanta mais suspeita da comunidade internacional é o pedido do Brasil de recursos financeiros para combater o desmatamento e as emissões de gases- estufa.

“É preciso haver justa remuneração pelos serviços ambientais prestados por nossos biomas ao planeta como forma de reconhecer o caráter econômico das atividades de conservação”, afirmou. No entanto, os donos do dinheiro, principalmente americanos e europeus, continuam exigindo resultados concretos antes de dar a Bolsonaro a chave do cofre. 

Joe Biden organizou uma cúpula do clima com 40 líderes mundiais para marcar a volta dos EUA à posição de líder global em matéria ambiental, deixando para trás os anos de isolamento de Donald Trump. Ontem, logo na abertura, o presidente americano anunciou uma nova meta ousada de reduzir pela metade a emissão de gases do efeito estufa até 2030.

O objetivo era pressionar outros países a replicar o gesto. Conseguiu concessões de alguns aliados, como Japão e União Europeia, mas ficou no vácuo com relação a outros. Índia e China, grandes poluidores e consumidores de energia, por exemplo, não assumiram nenhum compromisso novo.

Bolsonaro, ao lado do ministro Ricardo Salles (E), e membros de seu gabinete assistem à cúpula; Biden não presenciou discurso do brasileiro Foto: Marcos Corrêa/PR

Para os brasileiros, o momento mais aguardado era o discurso de Jair Bolsonaro. O Brasil, que sempre teve protagonismo na geopolítica climática, desde a Rio-92, vem sendo criticado por sua política ambiental, principalmente em razão da devastação da Amazônia. A fala de Bolsonaro durou pouco mais de 7 minutos.

Nela, o presidente adotou um tom conciliador e tentou passar a imagem de um governo comprometido com a preservação das florestas e das comunidades indígenas. Apesar de ter ignorado os recordes atuais de desmatamento, ele propôs novidades, como antecipar para 2050 o prazo para o Brasil zerar as emissões de gases do efeito estufa – a meta anterior era 2060.

O discurso de Bolsonaro foi recebido com ceticismo por especialistas e diplomatas, que desconfiam da súbita conversão do presidente brasileiro ao ativismo ambiental. Um dos pontos que levanta mais suspeita da comunidade internacional é o pedido do Brasil de recursos financeiros para combater o desmatamento e as emissões de gases- estufa.

“É preciso haver justa remuneração pelos serviços ambientais prestados por nossos biomas ao planeta como forma de reconhecer o caráter econômico das atividades de conservação”, afirmou. No entanto, os donos do dinheiro, principalmente americanos e europeus, continuam exigindo resultados concretos antes de dar a Bolsonaro a chave do cofre. 

Joe Biden organizou uma cúpula do clima com 40 líderes mundiais para marcar a volta dos EUA à posição de líder global em matéria ambiental, deixando para trás os anos de isolamento de Donald Trump. Ontem, logo na abertura, o presidente americano anunciou uma nova meta ousada de reduzir pela metade a emissão de gases do efeito estufa até 2030.

O objetivo era pressionar outros países a replicar o gesto. Conseguiu concessões de alguns aliados, como Japão e União Europeia, mas ficou no vácuo com relação a outros. Índia e China, grandes poluidores e consumidores de energia, por exemplo, não assumiram nenhum compromisso novo.

Bolsonaro, ao lado do ministro Ricardo Salles (E), e membros de seu gabinete assistem à cúpula; Biden não presenciou discurso do brasileiro Foto: Marcos Corrêa/PR

Para os brasileiros, o momento mais aguardado era o discurso de Jair Bolsonaro. O Brasil, que sempre teve protagonismo na geopolítica climática, desde a Rio-92, vem sendo criticado por sua política ambiental, principalmente em razão da devastação da Amazônia. A fala de Bolsonaro durou pouco mais de 7 minutos.

Nela, o presidente adotou um tom conciliador e tentou passar a imagem de um governo comprometido com a preservação das florestas e das comunidades indígenas. Apesar de ter ignorado os recordes atuais de desmatamento, ele propôs novidades, como antecipar para 2050 o prazo para o Brasil zerar as emissões de gases do efeito estufa – a meta anterior era 2060.

O discurso de Bolsonaro foi recebido com ceticismo por especialistas e diplomatas, que desconfiam da súbita conversão do presidente brasileiro ao ativismo ambiental. Um dos pontos que levanta mais suspeita da comunidade internacional é o pedido do Brasil de recursos financeiros para combater o desmatamento e as emissões de gases- estufa.

“É preciso haver justa remuneração pelos serviços ambientais prestados por nossos biomas ao planeta como forma de reconhecer o caráter econômico das atividades de conservação”, afirmou. No entanto, os donos do dinheiro, principalmente americanos e europeus, continuam exigindo resultados concretos antes de dar a Bolsonaro a chave do cofre. 

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