EUA apreendem avião de Nicolás Maduro na República Dominicana


Departamento de Justiça afirma que aeronave foi comprada por empresa de fachada em manobra para driblar as sanções americanas à ditadura venezuelana

Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - Os Estados Unidos anunciaram, nesta segunda-feira, 2, que apreenderam um avião pertencente ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, por violação de sanções. O Dassault Falcon 900EX, que teria sido comprado por uma empresa de fachada, se encontrava na República Dominicana e foi transferida para a Flórida.

“O Departamento de Justiça apreendeu uma aeronave que foi adquirida ilegalmente por US$ 13 milhões (R$73 milhões) por meio de uma empresa de fachada e foi contrabandeada para fora dos Estados Unidos para ser usada por Nicolás Maduro e seus comparsas”, disse o procurador-geral Merrick Garland em comunicado.

Em resposta, a Venezuela acusou os Estados Unidos de pirataria. “A Venezuela denuncia perante a comunidade internacional que mais uma vez as autoridades dos Estados Unidos da América, em uma prática criminosa reincidente que não pode ser qualificada de outra coisa que não seja pirataria, confiscou ilegalmente uma aeronave que vinha sendo utilizada pelo presidente da República”, afirma o ministério das Relações Exteriores em nota.

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Ditador da Venezuela Nicolás Maduro e a primeira-dama Cilia Flores desembarcam em viagem para Pequim. Foto: Ng Han Guan/Arquivo Associated Press

O avião foi exportado dos EUA para a Venezuela, por meio do Caribe, em abril de 2023, em uma transação destinada a contornar uma ordem executiva que proíbe pessoas dos EUA de realizar transações comerciais com a ditadura venezuelana. O avião, registrado em San Marino, foi usada várias vezes por Maduro para viagens ao exterior, inclusive as idas para Guiana e Cuba no começo do ano.

O avião também foi usado para transportar americanos presos na Venezuela até a ilha caribenha de Canouan na troca de prisioneiros envolvendo o empresário Alex Saab, aliado próximo de Maduro que estava detido nos EUA por lavagem de dinheiro.

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Em março, o Dassault Falcon 900EX voou para a República Dominicana, junto com um avião registrado na Venezuela, para o que se acreditava ser uma manutenção. Segundo a rede americana CNN, que reportou a apreensão inicialmente, as autoridades americanas vinham trabalhando com as dominicanas, que notificaram a Venezuela.

Os EUA sancionaram 55 aviões registrados na Venezuela pertencentes à gigante petrolífera estatal PDVSA. Também ofereceram uma recompensa de US$ 15 milhões pela prisão de Nicolás Maduro, que enfrenta acusações por corrupção e tráfico de drogas, entre outros crimes.

Dassault Falcon 900EX, avião de Nicolás Maduro, na Flórida após ser apreendido pelos Estados Unidos por violação de sanções.  Foto: Miguel Gutierrez/AFP
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O anúncio ocorre pouco mais de um mês depois das eleições na Venezuela, denunciadas como fraude. O Conselho Nacional Eleitoral, alinhado ao regime, declarou a vitória de Nicolás Maduro, ratificada pela Suprema Corte, de viés chavista. Os dados das urnas nunca foram tornados públicos apesar dos apelos da comunidade internacional.

A oposição, por outro lado, divulgou as cópias de mais de 80% das urnas, que comprovariam a vitória incontestável do seu candidato, Edmundo González Urritia. Ele passou a ser investigado e está ameaçado de prisão por falta à convocações do Ministério Público para depor./AFP e AP

WASHINGTON - Os Estados Unidos anunciaram, nesta segunda-feira, 2, que apreenderam um avião pertencente ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, por violação de sanções. O Dassault Falcon 900EX, que teria sido comprado por uma empresa de fachada, se encontrava na República Dominicana e foi transferida para a Flórida.

“O Departamento de Justiça apreendeu uma aeronave que foi adquirida ilegalmente por US$ 13 milhões (R$73 milhões) por meio de uma empresa de fachada e foi contrabandeada para fora dos Estados Unidos para ser usada por Nicolás Maduro e seus comparsas”, disse o procurador-geral Merrick Garland em comunicado.

Em resposta, a Venezuela acusou os Estados Unidos de pirataria. “A Venezuela denuncia perante a comunidade internacional que mais uma vez as autoridades dos Estados Unidos da América, em uma prática criminosa reincidente que não pode ser qualificada de outra coisa que não seja pirataria, confiscou ilegalmente uma aeronave que vinha sendo utilizada pelo presidente da República”, afirma o ministério das Relações Exteriores em nota.

Ditador da Venezuela Nicolás Maduro e a primeira-dama Cilia Flores desembarcam em viagem para Pequim. Foto: Ng Han Guan/Arquivo Associated Press

O avião foi exportado dos EUA para a Venezuela, por meio do Caribe, em abril de 2023, em uma transação destinada a contornar uma ordem executiva que proíbe pessoas dos EUA de realizar transações comerciais com a ditadura venezuelana. O avião, registrado em San Marino, foi usada várias vezes por Maduro para viagens ao exterior, inclusive as idas para Guiana e Cuba no começo do ano.

O avião também foi usado para transportar americanos presos na Venezuela até a ilha caribenha de Canouan na troca de prisioneiros envolvendo o empresário Alex Saab, aliado próximo de Maduro que estava detido nos EUA por lavagem de dinheiro.

Em março, o Dassault Falcon 900EX voou para a República Dominicana, junto com um avião registrado na Venezuela, para o que se acreditava ser uma manutenção. Segundo a rede americana CNN, que reportou a apreensão inicialmente, as autoridades americanas vinham trabalhando com as dominicanas, que notificaram a Venezuela.

Os EUA sancionaram 55 aviões registrados na Venezuela pertencentes à gigante petrolífera estatal PDVSA. Também ofereceram uma recompensa de US$ 15 milhões pela prisão de Nicolás Maduro, que enfrenta acusações por corrupção e tráfico de drogas, entre outros crimes.

Dassault Falcon 900EX, avião de Nicolás Maduro, na Flórida após ser apreendido pelos Estados Unidos por violação de sanções.  Foto: Miguel Gutierrez/AFP

O anúncio ocorre pouco mais de um mês depois das eleições na Venezuela, denunciadas como fraude. O Conselho Nacional Eleitoral, alinhado ao regime, declarou a vitória de Nicolás Maduro, ratificada pela Suprema Corte, de viés chavista. Os dados das urnas nunca foram tornados públicos apesar dos apelos da comunidade internacional.

A oposição, por outro lado, divulgou as cópias de mais de 80% das urnas, que comprovariam a vitória incontestável do seu candidato, Edmundo González Urritia. Ele passou a ser investigado e está ameaçado de prisão por falta à convocações do Ministério Público para depor./AFP e AP

WASHINGTON - Os Estados Unidos anunciaram, nesta segunda-feira, 2, que apreenderam um avião pertencente ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, por violação de sanções. O Dassault Falcon 900EX, que teria sido comprado por uma empresa de fachada, se encontrava na República Dominicana e foi transferida para a Flórida.

“O Departamento de Justiça apreendeu uma aeronave que foi adquirida ilegalmente por US$ 13 milhões (R$73 milhões) por meio de uma empresa de fachada e foi contrabandeada para fora dos Estados Unidos para ser usada por Nicolás Maduro e seus comparsas”, disse o procurador-geral Merrick Garland em comunicado.

Em resposta, a Venezuela acusou os Estados Unidos de pirataria. “A Venezuela denuncia perante a comunidade internacional que mais uma vez as autoridades dos Estados Unidos da América, em uma prática criminosa reincidente que não pode ser qualificada de outra coisa que não seja pirataria, confiscou ilegalmente uma aeronave que vinha sendo utilizada pelo presidente da República”, afirma o ministério das Relações Exteriores em nota.

Ditador da Venezuela Nicolás Maduro e a primeira-dama Cilia Flores desembarcam em viagem para Pequim. Foto: Ng Han Guan/Arquivo Associated Press

O avião foi exportado dos EUA para a Venezuela, por meio do Caribe, em abril de 2023, em uma transação destinada a contornar uma ordem executiva que proíbe pessoas dos EUA de realizar transações comerciais com a ditadura venezuelana. O avião, registrado em San Marino, foi usada várias vezes por Maduro para viagens ao exterior, inclusive as idas para Guiana e Cuba no começo do ano.

O avião também foi usado para transportar americanos presos na Venezuela até a ilha caribenha de Canouan na troca de prisioneiros envolvendo o empresário Alex Saab, aliado próximo de Maduro que estava detido nos EUA por lavagem de dinheiro.

Em março, o Dassault Falcon 900EX voou para a República Dominicana, junto com um avião registrado na Venezuela, para o que se acreditava ser uma manutenção. Segundo a rede americana CNN, que reportou a apreensão inicialmente, as autoridades americanas vinham trabalhando com as dominicanas, que notificaram a Venezuela.

Os EUA sancionaram 55 aviões registrados na Venezuela pertencentes à gigante petrolífera estatal PDVSA. Também ofereceram uma recompensa de US$ 15 milhões pela prisão de Nicolás Maduro, que enfrenta acusações por corrupção e tráfico de drogas, entre outros crimes.

Dassault Falcon 900EX, avião de Nicolás Maduro, na Flórida após ser apreendido pelos Estados Unidos por violação de sanções.  Foto: Miguel Gutierrez/AFP

O anúncio ocorre pouco mais de um mês depois das eleições na Venezuela, denunciadas como fraude. O Conselho Nacional Eleitoral, alinhado ao regime, declarou a vitória de Nicolás Maduro, ratificada pela Suprema Corte, de viés chavista. Os dados das urnas nunca foram tornados públicos apesar dos apelos da comunidade internacional.

A oposição, por outro lado, divulgou as cópias de mais de 80% das urnas, que comprovariam a vitória incontestável do seu candidato, Edmundo González Urritia. Ele passou a ser investigado e está ameaçado de prisão por falta à convocações do Ministério Público para depor./AFP e AP

WASHINGTON - Os Estados Unidos anunciaram, nesta segunda-feira, 2, que apreenderam um avião pertencente ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, por violação de sanções. O Dassault Falcon 900EX, que teria sido comprado por uma empresa de fachada, se encontrava na República Dominicana e foi transferida para a Flórida.

“O Departamento de Justiça apreendeu uma aeronave que foi adquirida ilegalmente por US$ 13 milhões (R$73 milhões) por meio de uma empresa de fachada e foi contrabandeada para fora dos Estados Unidos para ser usada por Nicolás Maduro e seus comparsas”, disse o procurador-geral Merrick Garland em comunicado.

Em resposta, a Venezuela acusou os Estados Unidos de pirataria. “A Venezuela denuncia perante a comunidade internacional que mais uma vez as autoridades dos Estados Unidos da América, em uma prática criminosa reincidente que não pode ser qualificada de outra coisa que não seja pirataria, confiscou ilegalmente uma aeronave que vinha sendo utilizada pelo presidente da República”, afirma o ministério das Relações Exteriores em nota.

Ditador da Venezuela Nicolás Maduro e a primeira-dama Cilia Flores desembarcam em viagem para Pequim. Foto: Ng Han Guan/Arquivo Associated Press

O avião foi exportado dos EUA para a Venezuela, por meio do Caribe, em abril de 2023, em uma transação destinada a contornar uma ordem executiva que proíbe pessoas dos EUA de realizar transações comerciais com a ditadura venezuelana. O avião, registrado em San Marino, foi usada várias vezes por Maduro para viagens ao exterior, inclusive as idas para Guiana e Cuba no começo do ano.

O avião também foi usado para transportar americanos presos na Venezuela até a ilha caribenha de Canouan na troca de prisioneiros envolvendo o empresário Alex Saab, aliado próximo de Maduro que estava detido nos EUA por lavagem de dinheiro.

Em março, o Dassault Falcon 900EX voou para a República Dominicana, junto com um avião registrado na Venezuela, para o que se acreditava ser uma manutenção. Segundo a rede americana CNN, que reportou a apreensão inicialmente, as autoridades americanas vinham trabalhando com as dominicanas, que notificaram a Venezuela.

Os EUA sancionaram 55 aviões registrados na Venezuela pertencentes à gigante petrolífera estatal PDVSA. Também ofereceram uma recompensa de US$ 15 milhões pela prisão de Nicolás Maduro, que enfrenta acusações por corrupção e tráfico de drogas, entre outros crimes.

Dassault Falcon 900EX, avião de Nicolás Maduro, na Flórida após ser apreendido pelos Estados Unidos por violação de sanções.  Foto: Miguel Gutierrez/AFP

O anúncio ocorre pouco mais de um mês depois das eleições na Venezuela, denunciadas como fraude. O Conselho Nacional Eleitoral, alinhado ao regime, declarou a vitória de Nicolás Maduro, ratificada pela Suprema Corte, de viés chavista. Os dados das urnas nunca foram tornados públicos apesar dos apelos da comunidade internacional.

A oposição, por outro lado, divulgou as cópias de mais de 80% das urnas, que comprovariam a vitória incontestável do seu candidato, Edmundo González Urritia. Ele passou a ser investigado e está ameaçado de prisão por falta à convocações do Ministério Público para depor./AFP e AP

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