EUA: condenada à pena perpétua deixará cadeia 43 anos após ser presa; juiz fala em ‘inocência real’


‘Este tribunal conclui que a totalidade das evidências indicam sua inocência real’, disse o juiz

Por Marcos Furtado

Autoridades dos Estados Unidos autorizaram a libertação de uma mulher após ela ter ficado mais de 40 anos presa por assassinato. A prisioneira teria matado a funcionária de uma biblioteca em 1980. As informações são da CBS News.

Sandra Hemme, de 64 anos, cumpria a pena de prisão perpétua no nordeste do Kansas City após ter sido condenada duas vezes por matar Patricia Jeschke, que trabalhava em uma biblioteca . Com 43 anos na prisão, ela é conhecida como a mulher que passou mais tempo presa nos EUA, segundo a equipe jurídica da ONG Projeto Inocência.

Após evidências da defesa terem sido aceitas por um juiz no mês passado, o tribunal da região decidiu que Hemme deveria ser liberada enquanto seu caso é revisado. “Este tribunal conclui que a totalidade das evidências indicam sua inocência real”, afirmou o juiz Ryan Horsman.

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Autoridades dos EUA autorizam a liberdade de mulher após 43 anos presa. Foto: AP / AP

“Nenhum jurado razoável a consideraria culpada”

O magistrado descreveu que Hemme estava sedada e em um “estado mental maleável” quando foi interrogada em um hospital psiquiátrico. A prisioneira teria confessado o crime com “respostas muitas vezes monossilábicas a perguntas sugestivas”, segundo os advogados de defesa.

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“A polícia explorou sua doença mental e a coagiu a fazer declarações falsas enquanto ela estava sedada e sendo tratada com medicação antipsicótica”, disse o Projeto Inocência.

O promotor do julgamento disse que, além da confissão, não há evidência que a ligue ao homicídio. De acordo com o juiz do caso, o Departamento de Polícia ignorou evidências que apontavam como culpado o policial Michael Holman.

“Esse tribunal conclui que as evidências mostram que as declarações de Hemme à polícia são tão pouco confiáveis e que as evidências apontando Michael Holman como o autor do crime são tão objetivas e probatórias que nenhum jurado que seja razoável a consideraria culpada”, escreveu Horsman em sua decisão de 118 páginas.

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As sentenças de 12 anos de prisão que Hemme recebeu por crimes que cometeu na prisão estão complicando a libertação. A defesa da prisioneira afirmou que o procurador-geral republicano Andrew Bailey está desconsiderando a decisão e direcionando um órgão para não conceder a libertação.

A libertação da Hemme parecia estar prestes a acontecer depois que a Suprema Corte do Missouri se recusou a anular as decisões de tribunais inferiores de que a prisioneira fosse liberada sob a custódia de sua irmã e cunhado.

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O advogado da prisioneira, Sean O’Brien, apresentou uma moção na última quinta-feira, 18, pedindo que um juiz “realize uma conferência de status de emergência o mais rápido possível” para ordenar sua liberação.

Autoridades dos Estados Unidos autorizaram a libertação de uma mulher após ela ter ficado mais de 40 anos presa por assassinato. A prisioneira teria matado a funcionária de uma biblioteca em 1980. As informações são da CBS News.

Sandra Hemme, de 64 anos, cumpria a pena de prisão perpétua no nordeste do Kansas City após ter sido condenada duas vezes por matar Patricia Jeschke, que trabalhava em uma biblioteca . Com 43 anos na prisão, ela é conhecida como a mulher que passou mais tempo presa nos EUA, segundo a equipe jurídica da ONG Projeto Inocência.

Após evidências da defesa terem sido aceitas por um juiz no mês passado, o tribunal da região decidiu que Hemme deveria ser liberada enquanto seu caso é revisado. “Este tribunal conclui que a totalidade das evidências indicam sua inocência real”, afirmou o juiz Ryan Horsman.

Autoridades dos EUA autorizam a liberdade de mulher após 43 anos presa. Foto: AP / AP

“Nenhum jurado razoável a consideraria culpada”

O magistrado descreveu que Hemme estava sedada e em um “estado mental maleável” quando foi interrogada em um hospital psiquiátrico. A prisioneira teria confessado o crime com “respostas muitas vezes monossilábicas a perguntas sugestivas”, segundo os advogados de defesa.

“A polícia explorou sua doença mental e a coagiu a fazer declarações falsas enquanto ela estava sedada e sendo tratada com medicação antipsicótica”, disse o Projeto Inocência.

O promotor do julgamento disse que, além da confissão, não há evidência que a ligue ao homicídio. De acordo com o juiz do caso, o Departamento de Polícia ignorou evidências que apontavam como culpado o policial Michael Holman.

“Esse tribunal conclui que as evidências mostram que as declarações de Hemme à polícia são tão pouco confiáveis e que as evidências apontando Michael Holman como o autor do crime são tão objetivas e probatórias que nenhum jurado que seja razoável a consideraria culpada”, escreveu Horsman em sua decisão de 118 páginas.

As sentenças de 12 anos de prisão que Hemme recebeu por crimes que cometeu na prisão estão complicando a libertação. A defesa da prisioneira afirmou que o procurador-geral republicano Andrew Bailey está desconsiderando a decisão e direcionando um órgão para não conceder a libertação.

A libertação da Hemme parecia estar prestes a acontecer depois que a Suprema Corte do Missouri se recusou a anular as decisões de tribunais inferiores de que a prisioneira fosse liberada sob a custódia de sua irmã e cunhado.

O advogado da prisioneira, Sean O’Brien, apresentou uma moção na última quinta-feira, 18, pedindo que um juiz “realize uma conferência de status de emergência o mais rápido possível” para ordenar sua liberação.

Autoridades dos Estados Unidos autorizaram a libertação de uma mulher após ela ter ficado mais de 40 anos presa por assassinato. A prisioneira teria matado a funcionária de uma biblioteca em 1980. As informações são da CBS News.

Sandra Hemme, de 64 anos, cumpria a pena de prisão perpétua no nordeste do Kansas City após ter sido condenada duas vezes por matar Patricia Jeschke, que trabalhava em uma biblioteca . Com 43 anos na prisão, ela é conhecida como a mulher que passou mais tempo presa nos EUA, segundo a equipe jurídica da ONG Projeto Inocência.

Após evidências da defesa terem sido aceitas por um juiz no mês passado, o tribunal da região decidiu que Hemme deveria ser liberada enquanto seu caso é revisado. “Este tribunal conclui que a totalidade das evidências indicam sua inocência real”, afirmou o juiz Ryan Horsman.

Autoridades dos EUA autorizam a liberdade de mulher após 43 anos presa. Foto: AP / AP

“Nenhum jurado razoável a consideraria culpada”

O magistrado descreveu que Hemme estava sedada e em um “estado mental maleável” quando foi interrogada em um hospital psiquiátrico. A prisioneira teria confessado o crime com “respostas muitas vezes monossilábicas a perguntas sugestivas”, segundo os advogados de defesa.

“A polícia explorou sua doença mental e a coagiu a fazer declarações falsas enquanto ela estava sedada e sendo tratada com medicação antipsicótica”, disse o Projeto Inocência.

O promotor do julgamento disse que, além da confissão, não há evidência que a ligue ao homicídio. De acordo com o juiz do caso, o Departamento de Polícia ignorou evidências que apontavam como culpado o policial Michael Holman.

“Esse tribunal conclui que as evidências mostram que as declarações de Hemme à polícia são tão pouco confiáveis e que as evidências apontando Michael Holman como o autor do crime são tão objetivas e probatórias que nenhum jurado que seja razoável a consideraria culpada”, escreveu Horsman em sua decisão de 118 páginas.

As sentenças de 12 anos de prisão que Hemme recebeu por crimes que cometeu na prisão estão complicando a libertação. A defesa da prisioneira afirmou que o procurador-geral republicano Andrew Bailey está desconsiderando a decisão e direcionando um órgão para não conceder a libertação.

A libertação da Hemme parecia estar prestes a acontecer depois que a Suprema Corte do Missouri se recusou a anular as decisões de tribunais inferiores de que a prisioneira fosse liberada sob a custódia de sua irmã e cunhado.

O advogado da prisioneira, Sean O’Brien, apresentou uma moção na última quinta-feira, 18, pedindo que um juiz “realize uma conferência de status de emergência o mais rápido possível” para ordenar sua liberação.

Autoridades dos Estados Unidos autorizaram a libertação de uma mulher após ela ter ficado mais de 40 anos presa por assassinato. A prisioneira teria matado a funcionária de uma biblioteca em 1980. As informações são da CBS News.

Sandra Hemme, de 64 anos, cumpria a pena de prisão perpétua no nordeste do Kansas City após ter sido condenada duas vezes por matar Patricia Jeschke, que trabalhava em uma biblioteca . Com 43 anos na prisão, ela é conhecida como a mulher que passou mais tempo presa nos EUA, segundo a equipe jurídica da ONG Projeto Inocência.

Após evidências da defesa terem sido aceitas por um juiz no mês passado, o tribunal da região decidiu que Hemme deveria ser liberada enquanto seu caso é revisado. “Este tribunal conclui que a totalidade das evidências indicam sua inocência real”, afirmou o juiz Ryan Horsman.

Autoridades dos EUA autorizam a liberdade de mulher após 43 anos presa. Foto: AP / AP

“Nenhum jurado razoável a consideraria culpada”

O magistrado descreveu que Hemme estava sedada e em um “estado mental maleável” quando foi interrogada em um hospital psiquiátrico. A prisioneira teria confessado o crime com “respostas muitas vezes monossilábicas a perguntas sugestivas”, segundo os advogados de defesa.

“A polícia explorou sua doença mental e a coagiu a fazer declarações falsas enquanto ela estava sedada e sendo tratada com medicação antipsicótica”, disse o Projeto Inocência.

O promotor do julgamento disse que, além da confissão, não há evidência que a ligue ao homicídio. De acordo com o juiz do caso, o Departamento de Polícia ignorou evidências que apontavam como culpado o policial Michael Holman.

“Esse tribunal conclui que as evidências mostram que as declarações de Hemme à polícia são tão pouco confiáveis e que as evidências apontando Michael Holman como o autor do crime são tão objetivas e probatórias que nenhum jurado que seja razoável a consideraria culpada”, escreveu Horsman em sua decisão de 118 páginas.

As sentenças de 12 anos de prisão que Hemme recebeu por crimes que cometeu na prisão estão complicando a libertação. A defesa da prisioneira afirmou que o procurador-geral republicano Andrew Bailey está desconsiderando a decisão e direcionando um órgão para não conceder a libertação.

A libertação da Hemme parecia estar prestes a acontecer depois que a Suprema Corte do Missouri se recusou a anular as decisões de tribunais inferiores de que a prisioneira fosse liberada sob a custódia de sua irmã e cunhado.

O advogado da prisioneira, Sean O’Brien, apresentou uma moção na última quinta-feira, 18, pedindo que um juiz “realize uma conferência de status de emergência o mais rápido possível” para ordenar sua liberação.

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