BUENOS AIRES - O presidente argentino, Mauricio Macri, disse nesta terça-feira, 15, que seu país e os Estados Unidos concordaram em manter a pressão sobre o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, pela realização de eleições na Venezuela e a libertação de presos políticos.
O vice-presidente norte-americano, Mike Pence, que se reuniu com Macri em Buenos Aires, disse que os EUA estão confiantes de que trabalhando "com aliados da região" será possível chegar a uma solução pacífica para a crise venezuelana.
"Os Estados Unidos não ficarão de braços cruzados enquanto o que está acontecendo na Venezuela", afirmou Pence em coletiva conjunta com Madri na residencial oficial em Buenos Aires.
Depois de expressar seu apoio ao povo venezuelano "em sua luta pela liberdade", Pence alertou que "é preciso intensificar a pressão diplomática e econômica sobre o regime de Maduro para restabelecer a democracia por meios pacíficos".
Referindo-se à situação venezuelana como uma tragédia e "sofrimento de um povo sob uma tirania", Pence lamentou o número de refugiados venezuelanos informados pelos presidentes da Colômbia Juan Manuel Santos, eda Argentina.
"Um milhão na Colômbia e mais de 60.000 na Argentina, é um absurdo", afirmou o vice de Trump sobre a onda migratória venezuelana.
Macri, por sua vez, foi enfático sobre a opção militar esboçada por Donald Trump na semana passada: "O caminho não é a utilização da força".
Pence considerou ainda que "a Venezuela sofre a tirania de Maduro. As pessoas estão morrendo na Venezuela, as crianças venezuelanas morrem de fome", enfatizou./ REUTERS eAFP