EUA e Israel atacam milícias ligadas ao Irã na Síria, lembrando os riscos no Oriente Médio


Os EUA realizaram outra rodada de ataques aéreos na Síria contra alvos ligados ao Irã em meio a uma escala nos conflitos na região desde a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas

Por Redação

Os Estados Unidos conduziram uma nova rodada de ataques aéreos contra instalações usadas pelo Irã e aliados no leste da Síria na noite de domingo, 12, em retaliação a uma série de ataques recentes contra tropas americanas, segundo informações divulgadas pelo Pentágono.

Autoridades afirmaram que os ataques provavelmente mataram ou feriram um número indeterminado de pessoas nos locais.

Os ataques aéreos fazem parte de uma escalada da administração do presidente dos EUA, Joe Biden, que tem como objetivo reduzir o poder de fogo de Teerã e de milícias apoiadas pelo país persa na Síria e no Iraque.

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O porta-voz do Pentágono, Patrick Ryder, participa de coletiva de imprensa em Washington, Estados Unidos  Foto: Kevin Wolf / AP

Na noite de domingo, caças F-15E da Força Aérea dos EUA atingiram vários edifícios em Abu Kamal, na Síria, usados para treinamento, logística e armazenamento de munições, bem como um esconderijo em Mayadin usado como quartel-general de comando, segundo as autoridades americanas. Os ataques ocorreram apenas quatro dias depois que aviões de guerra de Washington atingiram um armazém de munições no leste da Síria.

Um oficial de alta patente do Pentágono, que falou sob condição de anonimato para discutir avaliações preliminares após os ataques, afirmou ao Washington Post que o centro de treinamento em Abu Kamal, que foi atingido pelas forças dos EUA, também era usado para armazenar armas.

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“Continuamos a enviar mensagens ao Irã de que os responsabilizamos por estes ataques às bases americanas e que os seus líderes devem tomar medidas para restringir as atividades dos grupos que o Irã treina e equipa”, afirmou o oficial. “Não hesitaremos em tomar novas medidas para proteger os americanos se necessário.”

Os Estados Unidos culpam o Irã e as milícias apoiadas pelo país asiático por ataques contra bases americanas no Iraque e na Síria.

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Opções

Nas últimas semanas, Biden rejeitou opções mais agressivas que haviam sido propostas pelo Pentágono, por conta do receio de um conflito mais amplo com o Irã. Membros do Partido Republicano criticaram o presidente americano e afirmaram que uma resposta mais branda de Washington aos ataques a bases americanas poderia provocar mais ataques.

O Pentágono e outros funcionários da administração Biden rejeitaram essas críticas no domingo, dizendo que os últimos ataques aéreos americanos tinham como objetivo prejudicar as atividades das milícias e colocar em risco uma ampla base de alvos como infraestrutura, munições e os próprios militantes.

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“O presidente não tem maior prioridade do que a segurança das bases americanas e optou pelos ataques de hoje para deixar claro que os Estados Unidos defenderão a si próprios e os seus interesses”, disse o secretário da Defesa, Lloyd Austin, em um comunicado durante uma viagem à Coreia do Sul.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, participa de audiência no Senado americano  Foto: Manuel Balce Ceneta/ AP

De acordo com informações do Pentágono, que foram fornecidas no domingo, pelo menos 48 ataques foram realizados contra bases dos EUA na Síria e no Iraque desde 17 de outubro e que pelo menos 56 militares dos EUA ficaram feridos. Cerca de metade deles sofreu lesões cerebrais traumáticas e dois tiveram que ser levados de avião para o hospital militar Landstuhl, na Alemanha, para tratamento.

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Os Estados Unidos têm 2.500 soldados no Iraque e 900 na Síria, principalmente para ajudar as forças locais a combater cédulas remanescentes do Estado Islâmico.

Porta-Aviões

Os Estados Unidos têm transferido armamentos para o Oriente Médio desde o ataque do grupo terrorista Hamas contra Israel no dia 7 de outubro, que deixou pelo menos 1.200 mortos no sul do país. A intenção de Washington é tentar evitar uma guerra regional com o Hezbollah no Líbano e milícias apoiadas pelo Irã, como os Houthis, no Iêmen.

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Biden despachou dois porta-aviões para a região e enviou aviões de guerra para a região do Golfo Pérsico. Até agora, estas defesas aéreas têm sido, em sua maioria, bem sucedidas em derrubar ameaças as bases americanas, mas os oficiais militares dos EUA apontam que as tropas tiveram sorte de ninguém ter sido morto à medida que os ataques aumentaram.

O Porta-Aviões USS Dwight D. Eisenhower já estã no Oriente Médio por conta da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas  Foto: Merissa Daley/AFP

“É bastante claro que o Irã e os seus grupos por procuração estão querendo escalar os conflitos contra as forças dos EUA no Iraque e na Síria, e temos uma gama de opções à nossa disposição para nos defendermos”, disse Dana Stroul, principal autoridade política do Pentágono para o Oriente Médio, em uma reunião da Câmara dos Deputados dos EUA na semana passada./NY Times e W.Post

Os Estados Unidos conduziram uma nova rodada de ataques aéreos contra instalações usadas pelo Irã e aliados no leste da Síria na noite de domingo, 12, em retaliação a uma série de ataques recentes contra tropas americanas, segundo informações divulgadas pelo Pentágono.

Autoridades afirmaram que os ataques provavelmente mataram ou feriram um número indeterminado de pessoas nos locais.

Os ataques aéreos fazem parte de uma escalada da administração do presidente dos EUA, Joe Biden, que tem como objetivo reduzir o poder de fogo de Teerã e de milícias apoiadas pelo país persa na Síria e no Iraque.

O porta-voz do Pentágono, Patrick Ryder, participa de coletiva de imprensa em Washington, Estados Unidos  Foto: Kevin Wolf / AP

Na noite de domingo, caças F-15E da Força Aérea dos EUA atingiram vários edifícios em Abu Kamal, na Síria, usados para treinamento, logística e armazenamento de munições, bem como um esconderijo em Mayadin usado como quartel-general de comando, segundo as autoridades americanas. Os ataques ocorreram apenas quatro dias depois que aviões de guerra de Washington atingiram um armazém de munições no leste da Síria.

Um oficial de alta patente do Pentágono, que falou sob condição de anonimato para discutir avaliações preliminares após os ataques, afirmou ao Washington Post que o centro de treinamento em Abu Kamal, que foi atingido pelas forças dos EUA, também era usado para armazenar armas.

“Continuamos a enviar mensagens ao Irã de que os responsabilizamos por estes ataques às bases americanas e que os seus líderes devem tomar medidas para restringir as atividades dos grupos que o Irã treina e equipa”, afirmou o oficial. “Não hesitaremos em tomar novas medidas para proteger os americanos se necessário.”

Os Estados Unidos culpam o Irã e as milícias apoiadas pelo país asiático por ataques contra bases americanas no Iraque e na Síria.

Opções

Nas últimas semanas, Biden rejeitou opções mais agressivas que haviam sido propostas pelo Pentágono, por conta do receio de um conflito mais amplo com o Irã. Membros do Partido Republicano criticaram o presidente americano e afirmaram que uma resposta mais branda de Washington aos ataques a bases americanas poderia provocar mais ataques.

O Pentágono e outros funcionários da administração Biden rejeitaram essas críticas no domingo, dizendo que os últimos ataques aéreos americanos tinham como objetivo prejudicar as atividades das milícias e colocar em risco uma ampla base de alvos como infraestrutura, munições e os próprios militantes.

“O presidente não tem maior prioridade do que a segurança das bases americanas e optou pelos ataques de hoje para deixar claro que os Estados Unidos defenderão a si próprios e os seus interesses”, disse o secretário da Defesa, Lloyd Austin, em um comunicado durante uma viagem à Coreia do Sul.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, participa de audiência no Senado americano  Foto: Manuel Balce Ceneta/ AP

De acordo com informações do Pentágono, que foram fornecidas no domingo, pelo menos 48 ataques foram realizados contra bases dos EUA na Síria e no Iraque desde 17 de outubro e que pelo menos 56 militares dos EUA ficaram feridos. Cerca de metade deles sofreu lesões cerebrais traumáticas e dois tiveram que ser levados de avião para o hospital militar Landstuhl, na Alemanha, para tratamento.

Os Estados Unidos têm 2.500 soldados no Iraque e 900 na Síria, principalmente para ajudar as forças locais a combater cédulas remanescentes do Estado Islâmico.

Porta-Aviões

Os Estados Unidos têm transferido armamentos para o Oriente Médio desde o ataque do grupo terrorista Hamas contra Israel no dia 7 de outubro, que deixou pelo menos 1.200 mortos no sul do país. A intenção de Washington é tentar evitar uma guerra regional com o Hezbollah no Líbano e milícias apoiadas pelo Irã, como os Houthis, no Iêmen.

Biden despachou dois porta-aviões para a região e enviou aviões de guerra para a região do Golfo Pérsico. Até agora, estas defesas aéreas têm sido, em sua maioria, bem sucedidas em derrubar ameaças as bases americanas, mas os oficiais militares dos EUA apontam que as tropas tiveram sorte de ninguém ter sido morto à medida que os ataques aumentaram.

O Porta-Aviões USS Dwight D. Eisenhower já estã no Oriente Médio por conta da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas  Foto: Merissa Daley/AFP

“É bastante claro que o Irã e os seus grupos por procuração estão querendo escalar os conflitos contra as forças dos EUA no Iraque e na Síria, e temos uma gama de opções à nossa disposição para nos defendermos”, disse Dana Stroul, principal autoridade política do Pentágono para o Oriente Médio, em uma reunião da Câmara dos Deputados dos EUA na semana passada./NY Times e W.Post

Os Estados Unidos conduziram uma nova rodada de ataques aéreos contra instalações usadas pelo Irã e aliados no leste da Síria na noite de domingo, 12, em retaliação a uma série de ataques recentes contra tropas americanas, segundo informações divulgadas pelo Pentágono.

Autoridades afirmaram que os ataques provavelmente mataram ou feriram um número indeterminado de pessoas nos locais.

Os ataques aéreos fazem parte de uma escalada da administração do presidente dos EUA, Joe Biden, que tem como objetivo reduzir o poder de fogo de Teerã e de milícias apoiadas pelo país persa na Síria e no Iraque.

O porta-voz do Pentágono, Patrick Ryder, participa de coletiva de imprensa em Washington, Estados Unidos  Foto: Kevin Wolf / AP

Na noite de domingo, caças F-15E da Força Aérea dos EUA atingiram vários edifícios em Abu Kamal, na Síria, usados para treinamento, logística e armazenamento de munições, bem como um esconderijo em Mayadin usado como quartel-general de comando, segundo as autoridades americanas. Os ataques ocorreram apenas quatro dias depois que aviões de guerra de Washington atingiram um armazém de munições no leste da Síria.

Um oficial de alta patente do Pentágono, que falou sob condição de anonimato para discutir avaliações preliminares após os ataques, afirmou ao Washington Post que o centro de treinamento em Abu Kamal, que foi atingido pelas forças dos EUA, também era usado para armazenar armas.

“Continuamos a enviar mensagens ao Irã de que os responsabilizamos por estes ataques às bases americanas e que os seus líderes devem tomar medidas para restringir as atividades dos grupos que o Irã treina e equipa”, afirmou o oficial. “Não hesitaremos em tomar novas medidas para proteger os americanos se necessário.”

Os Estados Unidos culpam o Irã e as milícias apoiadas pelo país asiático por ataques contra bases americanas no Iraque e na Síria.

Opções

Nas últimas semanas, Biden rejeitou opções mais agressivas que haviam sido propostas pelo Pentágono, por conta do receio de um conflito mais amplo com o Irã. Membros do Partido Republicano criticaram o presidente americano e afirmaram que uma resposta mais branda de Washington aos ataques a bases americanas poderia provocar mais ataques.

O Pentágono e outros funcionários da administração Biden rejeitaram essas críticas no domingo, dizendo que os últimos ataques aéreos americanos tinham como objetivo prejudicar as atividades das milícias e colocar em risco uma ampla base de alvos como infraestrutura, munições e os próprios militantes.

“O presidente não tem maior prioridade do que a segurança das bases americanas e optou pelos ataques de hoje para deixar claro que os Estados Unidos defenderão a si próprios e os seus interesses”, disse o secretário da Defesa, Lloyd Austin, em um comunicado durante uma viagem à Coreia do Sul.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, participa de audiência no Senado americano  Foto: Manuel Balce Ceneta/ AP

De acordo com informações do Pentágono, que foram fornecidas no domingo, pelo menos 48 ataques foram realizados contra bases dos EUA na Síria e no Iraque desde 17 de outubro e que pelo menos 56 militares dos EUA ficaram feridos. Cerca de metade deles sofreu lesões cerebrais traumáticas e dois tiveram que ser levados de avião para o hospital militar Landstuhl, na Alemanha, para tratamento.

Os Estados Unidos têm 2.500 soldados no Iraque e 900 na Síria, principalmente para ajudar as forças locais a combater cédulas remanescentes do Estado Islâmico.

Porta-Aviões

Os Estados Unidos têm transferido armamentos para o Oriente Médio desde o ataque do grupo terrorista Hamas contra Israel no dia 7 de outubro, que deixou pelo menos 1.200 mortos no sul do país. A intenção de Washington é tentar evitar uma guerra regional com o Hezbollah no Líbano e milícias apoiadas pelo Irã, como os Houthis, no Iêmen.

Biden despachou dois porta-aviões para a região e enviou aviões de guerra para a região do Golfo Pérsico. Até agora, estas defesas aéreas têm sido, em sua maioria, bem sucedidas em derrubar ameaças as bases americanas, mas os oficiais militares dos EUA apontam que as tropas tiveram sorte de ninguém ter sido morto à medida que os ataques aumentaram.

O Porta-Aviões USS Dwight D. Eisenhower já estã no Oriente Médio por conta da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas  Foto: Merissa Daley/AFP

“É bastante claro que o Irã e os seus grupos por procuração estão querendo escalar os conflitos contra as forças dos EUA no Iraque e na Síria, e temos uma gama de opções à nossa disposição para nos defendermos”, disse Dana Stroul, principal autoridade política do Pentágono para o Oriente Médio, em uma reunião da Câmara dos Deputados dos EUA na semana passada./NY Times e W.Post

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