Mísseis dos EUA e aliados atingem alvos no Iêmen ligados a grupo Houthi


Ataques liderados pelos americanos foram uma resposta a mais de duas dúzias de ataques de drones e mísseis Houthi contra navios comerciais no Mar Vermelho desde o início da guerra entre Israel e Hamas

Por Redação
Atualização:

Os Estados Unidos e alguns de seus aliados realizaram nesta quinta-feira, 11, ataques militares contra mais de uma dúzia de alvos no Iêmen controlados pelo grupo rebelde Houthi apoiado pelo Irã, disseram autoridades dos EUA, numa expansão da guerra no Oriente Médio que a administração Biden tentou evitar por três meses.

Os ataques aéreos e navais liderados pelos Estados Unidos foram uma resposta a mais de duas dezenas de ataques com drones e mísseis dos Houthi contra navios comerciais no Mar Vermelho desde novembro, e após avisos aos Houthi na última semana por parte da administração Biden e vários aliados internacionais de sérias “consequências” se os disparos não cessassem.

No entanto, os Houthi desafiaram esse ultimato, prometendo continuar seus ataques como um protesto contra a campanha militar de Israel em Gaza. Na terça-feira, 9, navios de guerra americanos e britânicos interceptaram um dos maiores ataques de drones e mísseis dos Houthis até o momento, um assalto que os militares dos EUA e de outros países ocidentais disseram ter sido a gota d’água.

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Nesta imagem do Departamento de Defesa dos EUA, o destróier de mísseis guiados da classe Arleigh Burke, USS Laboon, transita pelo Canal de Suez em 18 de dezembro de 2023. Foto: ELEXIA MORELOS / AFP

O Reino Unido se juntou aos Estados Unidos nos ataques contra os alvos Houthi, disseram autoridades dos EUA, com caças saindo de bases na região e do porta-aviões Dwight D. Eisenhower bombardeando alvos. Pelo menos um submarino da Marinha disparou mísseis de cruzeiro Tomahawk, disseram as autoridades.

Era esperado que os Países Baixos, Austrália, Canadá e Bahrein também participassem, fornecendo logística, inteligência e outros tipos de suporte, segundo autoridades dos EUA. Elas falaram sob condição de anonimato para discutir questões operacionais.

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Os ataques liderados pelos Estados Unidos na quinta-feira atingiram radares, mísseis e locais de lançamento de drones, bem como áreas de armazenamento de armas, de acordo com um oficial dos EUA, que disse que o presidente Biden aprovou o ataque retaliatório.

Não ficou claro se os ataques aliados deterão os Houthi de continuar seus ataques, que forçaram algumas das maiores empresas de navegação do mundo a desviar navios do Mar Vermelho, causando atrasos e custos adicionais sentidos ao redor do mundo por meio de preços mais altos para o petróleo e outros bens importados.

Os Houthi, cujas capacidades militares foram aprimoradas por mais de oito anos de combate contra uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, receberam a perspectiva de guerra com os Estados Unidos com alegria aberta. Na quarta-feira, antes do ataque, Abdul-Malik al-Houthi, líder da milícia, ameaçou responder a um ataque americano com uma resposta feroz.

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“Nós, o povo iemenita, não somos daqueles que têm medo da América”, disse ele em um discurso televisivo. “Estamos confortáveis com um confronto direto com os americanos.”

O navio comercial Galaxy Leader é atacado por barcos Houthi no Mar Vermelho, em 20 de novembro de 2023.  Foto: Exército Houthi via REUTERS

Alguns aliados americanos no Oriente Médio, incluindo as nações do Golfo de Qatar e Omã, expressaram preocupações de que os ataques contra os Houthi poderiam sair de controle e arrastar a região para um conflito mais profundo com outros proxies iranianos, como o Hezbollah no Líbano e milícias apoiadas por Teerã na Síria e no Iraque.

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“Nunca vemos uma ação militar como uma solução”, disse o primeiro-ministro do Catar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, em uma coletiva de imprensa no domingo, enfatizando que o Catar preferiria ver uma solução diplomática pondo fim aos ataques dos Houthi no Mar Vermelho.

O gabinete do premiê Rishi Sunak reuniu-se nesta quinta-feira à noite diante da expectativa de envolvimento do Reino Unido em ataques militares iminentes contra alvos rebeldes Houthi, de acordo com informações do The Guardian.

“Os houthi precisam parar com esses ataques... eles enfrentarão as consequências por qualquer falha em fazê-lo”, disse John Kirby, porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, nesta quinta-feira.

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Uma aeronave Typhoon decola para se juntar à coalizão liderada pelos EUA para realizar ataques aéreos contra alvos militares no Iêmen, em 11 de janeiro de 2024. Foto: Autoridades britânicas via REUTERS

O líder dos Houthi, apoiados pelo Irã, Abdul-Malik al-Houthi, alertou que, se atacados, o grupo vai orquestrar uma retaliação, sugerindo que qualquer conflito no Mar Vermelho seria prolongado. “Qualquer ataque americano não ficará sem resposta. A resposta será maior do que o ataque realizado com 20 drones e vários mísseis”, disse al-Houthi em um discurso televisionado na quinta-feira.

Os militantes Houthi intensificaram os ataques a navios comerciais no Mar Vermelho em protesto contra a guerra de Israel em Gaza. Diversas linhas de navegação suspenderam operações, optando pela rota mais longa ao redor da África.

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O Exército dos EUA informou que este grupo realizou seu 27º ataque a navios desde 19 de novembro, disparando um míssil balístico anti-navio em rotas marítimas internacionais no Golfo de Aden. /NYT; The Guardian

Os Estados Unidos e alguns de seus aliados realizaram nesta quinta-feira, 11, ataques militares contra mais de uma dúzia de alvos no Iêmen controlados pelo grupo rebelde Houthi apoiado pelo Irã, disseram autoridades dos EUA, numa expansão da guerra no Oriente Médio que a administração Biden tentou evitar por três meses.

Os ataques aéreos e navais liderados pelos Estados Unidos foram uma resposta a mais de duas dezenas de ataques com drones e mísseis dos Houthi contra navios comerciais no Mar Vermelho desde novembro, e após avisos aos Houthi na última semana por parte da administração Biden e vários aliados internacionais de sérias “consequências” se os disparos não cessassem.

No entanto, os Houthi desafiaram esse ultimato, prometendo continuar seus ataques como um protesto contra a campanha militar de Israel em Gaza. Na terça-feira, 9, navios de guerra americanos e britânicos interceptaram um dos maiores ataques de drones e mísseis dos Houthis até o momento, um assalto que os militares dos EUA e de outros países ocidentais disseram ter sido a gota d’água.

Nesta imagem do Departamento de Defesa dos EUA, o destróier de mísseis guiados da classe Arleigh Burke, USS Laboon, transita pelo Canal de Suez em 18 de dezembro de 2023. Foto: ELEXIA MORELOS / AFP

O Reino Unido se juntou aos Estados Unidos nos ataques contra os alvos Houthi, disseram autoridades dos EUA, com caças saindo de bases na região e do porta-aviões Dwight D. Eisenhower bombardeando alvos. Pelo menos um submarino da Marinha disparou mísseis de cruzeiro Tomahawk, disseram as autoridades.

Era esperado que os Países Baixos, Austrália, Canadá e Bahrein também participassem, fornecendo logística, inteligência e outros tipos de suporte, segundo autoridades dos EUA. Elas falaram sob condição de anonimato para discutir questões operacionais.

Os ataques liderados pelos Estados Unidos na quinta-feira atingiram radares, mísseis e locais de lançamento de drones, bem como áreas de armazenamento de armas, de acordo com um oficial dos EUA, que disse que o presidente Biden aprovou o ataque retaliatório.

Não ficou claro se os ataques aliados deterão os Houthi de continuar seus ataques, que forçaram algumas das maiores empresas de navegação do mundo a desviar navios do Mar Vermelho, causando atrasos e custos adicionais sentidos ao redor do mundo por meio de preços mais altos para o petróleo e outros bens importados.

Os Houthi, cujas capacidades militares foram aprimoradas por mais de oito anos de combate contra uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, receberam a perspectiva de guerra com os Estados Unidos com alegria aberta. Na quarta-feira, antes do ataque, Abdul-Malik al-Houthi, líder da milícia, ameaçou responder a um ataque americano com uma resposta feroz.

“Nós, o povo iemenita, não somos daqueles que têm medo da América”, disse ele em um discurso televisivo. “Estamos confortáveis com um confronto direto com os americanos.”

O navio comercial Galaxy Leader é atacado por barcos Houthi no Mar Vermelho, em 20 de novembro de 2023.  Foto: Exército Houthi via REUTERS

Alguns aliados americanos no Oriente Médio, incluindo as nações do Golfo de Qatar e Omã, expressaram preocupações de que os ataques contra os Houthi poderiam sair de controle e arrastar a região para um conflito mais profundo com outros proxies iranianos, como o Hezbollah no Líbano e milícias apoiadas por Teerã na Síria e no Iraque.

“Nunca vemos uma ação militar como uma solução”, disse o primeiro-ministro do Catar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, em uma coletiva de imprensa no domingo, enfatizando que o Catar preferiria ver uma solução diplomática pondo fim aos ataques dos Houthi no Mar Vermelho.

O gabinete do premiê Rishi Sunak reuniu-se nesta quinta-feira à noite diante da expectativa de envolvimento do Reino Unido em ataques militares iminentes contra alvos rebeldes Houthi, de acordo com informações do The Guardian.

“Os houthi precisam parar com esses ataques... eles enfrentarão as consequências por qualquer falha em fazê-lo”, disse John Kirby, porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, nesta quinta-feira.

Uma aeronave Typhoon decola para se juntar à coalizão liderada pelos EUA para realizar ataques aéreos contra alvos militares no Iêmen, em 11 de janeiro de 2024. Foto: Autoridades britânicas via REUTERS

O líder dos Houthi, apoiados pelo Irã, Abdul-Malik al-Houthi, alertou que, se atacados, o grupo vai orquestrar uma retaliação, sugerindo que qualquer conflito no Mar Vermelho seria prolongado. “Qualquer ataque americano não ficará sem resposta. A resposta será maior do que o ataque realizado com 20 drones e vários mísseis”, disse al-Houthi em um discurso televisionado na quinta-feira.

Os militantes Houthi intensificaram os ataques a navios comerciais no Mar Vermelho em protesto contra a guerra de Israel em Gaza. Diversas linhas de navegação suspenderam operações, optando pela rota mais longa ao redor da África.

O Exército dos EUA informou que este grupo realizou seu 27º ataque a navios desde 19 de novembro, disparando um míssil balístico anti-navio em rotas marítimas internacionais no Golfo de Aden. /NYT; The Guardian

Os Estados Unidos e alguns de seus aliados realizaram nesta quinta-feira, 11, ataques militares contra mais de uma dúzia de alvos no Iêmen controlados pelo grupo rebelde Houthi apoiado pelo Irã, disseram autoridades dos EUA, numa expansão da guerra no Oriente Médio que a administração Biden tentou evitar por três meses.

Os ataques aéreos e navais liderados pelos Estados Unidos foram uma resposta a mais de duas dezenas de ataques com drones e mísseis dos Houthi contra navios comerciais no Mar Vermelho desde novembro, e após avisos aos Houthi na última semana por parte da administração Biden e vários aliados internacionais de sérias “consequências” se os disparos não cessassem.

No entanto, os Houthi desafiaram esse ultimato, prometendo continuar seus ataques como um protesto contra a campanha militar de Israel em Gaza. Na terça-feira, 9, navios de guerra americanos e britânicos interceptaram um dos maiores ataques de drones e mísseis dos Houthis até o momento, um assalto que os militares dos EUA e de outros países ocidentais disseram ter sido a gota d’água.

Nesta imagem do Departamento de Defesa dos EUA, o destróier de mísseis guiados da classe Arleigh Burke, USS Laboon, transita pelo Canal de Suez em 18 de dezembro de 2023. Foto: ELEXIA MORELOS / AFP

O Reino Unido se juntou aos Estados Unidos nos ataques contra os alvos Houthi, disseram autoridades dos EUA, com caças saindo de bases na região e do porta-aviões Dwight D. Eisenhower bombardeando alvos. Pelo menos um submarino da Marinha disparou mísseis de cruzeiro Tomahawk, disseram as autoridades.

Era esperado que os Países Baixos, Austrália, Canadá e Bahrein também participassem, fornecendo logística, inteligência e outros tipos de suporte, segundo autoridades dos EUA. Elas falaram sob condição de anonimato para discutir questões operacionais.

Os ataques liderados pelos Estados Unidos na quinta-feira atingiram radares, mísseis e locais de lançamento de drones, bem como áreas de armazenamento de armas, de acordo com um oficial dos EUA, que disse que o presidente Biden aprovou o ataque retaliatório.

Não ficou claro se os ataques aliados deterão os Houthi de continuar seus ataques, que forçaram algumas das maiores empresas de navegação do mundo a desviar navios do Mar Vermelho, causando atrasos e custos adicionais sentidos ao redor do mundo por meio de preços mais altos para o petróleo e outros bens importados.

Os Houthi, cujas capacidades militares foram aprimoradas por mais de oito anos de combate contra uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, receberam a perspectiva de guerra com os Estados Unidos com alegria aberta. Na quarta-feira, antes do ataque, Abdul-Malik al-Houthi, líder da milícia, ameaçou responder a um ataque americano com uma resposta feroz.

“Nós, o povo iemenita, não somos daqueles que têm medo da América”, disse ele em um discurso televisivo. “Estamos confortáveis com um confronto direto com os americanos.”

O navio comercial Galaxy Leader é atacado por barcos Houthi no Mar Vermelho, em 20 de novembro de 2023.  Foto: Exército Houthi via REUTERS

Alguns aliados americanos no Oriente Médio, incluindo as nações do Golfo de Qatar e Omã, expressaram preocupações de que os ataques contra os Houthi poderiam sair de controle e arrastar a região para um conflito mais profundo com outros proxies iranianos, como o Hezbollah no Líbano e milícias apoiadas por Teerã na Síria e no Iraque.

“Nunca vemos uma ação militar como uma solução”, disse o primeiro-ministro do Catar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, em uma coletiva de imprensa no domingo, enfatizando que o Catar preferiria ver uma solução diplomática pondo fim aos ataques dos Houthi no Mar Vermelho.

O gabinete do premiê Rishi Sunak reuniu-se nesta quinta-feira à noite diante da expectativa de envolvimento do Reino Unido em ataques militares iminentes contra alvos rebeldes Houthi, de acordo com informações do The Guardian.

“Os houthi precisam parar com esses ataques... eles enfrentarão as consequências por qualquer falha em fazê-lo”, disse John Kirby, porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, nesta quinta-feira.

Uma aeronave Typhoon decola para se juntar à coalizão liderada pelos EUA para realizar ataques aéreos contra alvos militares no Iêmen, em 11 de janeiro de 2024. Foto: Autoridades britânicas via REUTERS

O líder dos Houthi, apoiados pelo Irã, Abdul-Malik al-Houthi, alertou que, se atacados, o grupo vai orquestrar uma retaliação, sugerindo que qualquer conflito no Mar Vermelho seria prolongado. “Qualquer ataque americano não ficará sem resposta. A resposta será maior do que o ataque realizado com 20 drones e vários mísseis”, disse al-Houthi em um discurso televisionado na quinta-feira.

Os militantes Houthi intensificaram os ataques a navios comerciais no Mar Vermelho em protesto contra a guerra de Israel em Gaza. Diversas linhas de navegação suspenderam operações, optando pela rota mais longa ao redor da África.

O Exército dos EUA informou que este grupo realizou seu 27º ataque a navios desde 19 de novembro, disparando um míssil balístico anti-navio em rotas marítimas internacionais no Golfo de Aden. /NYT; The Guardian

Os Estados Unidos e alguns de seus aliados realizaram nesta quinta-feira, 11, ataques militares contra mais de uma dúzia de alvos no Iêmen controlados pelo grupo rebelde Houthi apoiado pelo Irã, disseram autoridades dos EUA, numa expansão da guerra no Oriente Médio que a administração Biden tentou evitar por três meses.

Os ataques aéreos e navais liderados pelos Estados Unidos foram uma resposta a mais de duas dezenas de ataques com drones e mísseis dos Houthi contra navios comerciais no Mar Vermelho desde novembro, e após avisos aos Houthi na última semana por parte da administração Biden e vários aliados internacionais de sérias “consequências” se os disparos não cessassem.

No entanto, os Houthi desafiaram esse ultimato, prometendo continuar seus ataques como um protesto contra a campanha militar de Israel em Gaza. Na terça-feira, 9, navios de guerra americanos e britânicos interceptaram um dos maiores ataques de drones e mísseis dos Houthis até o momento, um assalto que os militares dos EUA e de outros países ocidentais disseram ter sido a gota d’água.

Nesta imagem do Departamento de Defesa dos EUA, o destróier de mísseis guiados da classe Arleigh Burke, USS Laboon, transita pelo Canal de Suez em 18 de dezembro de 2023. Foto: ELEXIA MORELOS / AFP

O Reino Unido se juntou aos Estados Unidos nos ataques contra os alvos Houthi, disseram autoridades dos EUA, com caças saindo de bases na região e do porta-aviões Dwight D. Eisenhower bombardeando alvos. Pelo menos um submarino da Marinha disparou mísseis de cruzeiro Tomahawk, disseram as autoridades.

Era esperado que os Países Baixos, Austrália, Canadá e Bahrein também participassem, fornecendo logística, inteligência e outros tipos de suporte, segundo autoridades dos EUA. Elas falaram sob condição de anonimato para discutir questões operacionais.

Os ataques liderados pelos Estados Unidos na quinta-feira atingiram radares, mísseis e locais de lançamento de drones, bem como áreas de armazenamento de armas, de acordo com um oficial dos EUA, que disse que o presidente Biden aprovou o ataque retaliatório.

Não ficou claro se os ataques aliados deterão os Houthi de continuar seus ataques, que forçaram algumas das maiores empresas de navegação do mundo a desviar navios do Mar Vermelho, causando atrasos e custos adicionais sentidos ao redor do mundo por meio de preços mais altos para o petróleo e outros bens importados.

Os Houthi, cujas capacidades militares foram aprimoradas por mais de oito anos de combate contra uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, receberam a perspectiva de guerra com os Estados Unidos com alegria aberta. Na quarta-feira, antes do ataque, Abdul-Malik al-Houthi, líder da milícia, ameaçou responder a um ataque americano com uma resposta feroz.

“Nós, o povo iemenita, não somos daqueles que têm medo da América”, disse ele em um discurso televisivo. “Estamos confortáveis com um confronto direto com os americanos.”

O navio comercial Galaxy Leader é atacado por barcos Houthi no Mar Vermelho, em 20 de novembro de 2023.  Foto: Exército Houthi via REUTERS

Alguns aliados americanos no Oriente Médio, incluindo as nações do Golfo de Qatar e Omã, expressaram preocupações de que os ataques contra os Houthi poderiam sair de controle e arrastar a região para um conflito mais profundo com outros proxies iranianos, como o Hezbollah no Líbano e milícias apoiadas por Teerã na Síria e no Iraque.

“Nunca vemos uma ação militar como uma solução”, disse o primeiro-ministro do Catar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, em uma coletiva de imprensa no domingo, enfatizando que o Catar preferiria ver uma solução diplomática pondo fim aos ataques dos Houthi no Mar Vermelho.

O gabinete do premiê Rishi Sunak reuniu-se nesta quinta-feira à noite diante da expectativa de envolvimento do Reino Unido em ataques militares iminentes contra alvos rebeldes Houthi, de acordo com informações do The Guardian.

“Os houthi precisam parar com esses ataques... eles enfrentarão as consequências por qualquer falha em fazê-lo”, disse John Kirby, porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, nesta quinta-feira.

Uma aeronave Typhoon decola para se juntar à coalizão liderada pelos EUA para realizar ataques aéreos contra alvos militares no Iêmen, em 11 de janeiro de 2024. Foto: Autoridades britânicas via REUTERS

O líder dos Houthi, apoiados pelo Irã, Abdul-Malik al-Houthi, alertou que, se atacados, o grupo vai orquestrar uma retaliação, sugerindo que qualquer conflito no Mar Vermelho seria prolongado. “Qualquer ataque americano não ficará sem resposta. A resposta será maior do que o ataque realizado com 20 drones e vários mísseis”, disse al-Houthi em um discurso televisionado na quinta-feira.

Os militantes Houthi intensificaram os ataques a navios comerciais no Mar Vermelho em protesto contra a guerra de Israel em Gaza. Diversas linhas de navegação suspenderam operações, optando pela rota mais longa ao redor da África.

O Exército dos EUA informou que este grupo realizou seu 27º ataque a navios desde 19 de novembro, disparando um míssil balístico anti-navio em rotas marítimas internacionais no Golfo de Aden. /NYT; The Guardian

Os Estados Unidos e alguns de seus aliados realizaram nesta quinta-feira, 11, ataques militares contra mais de uma dúzia de alvos no Iêmen controlados pelo grupo rebelde Houthi apoiado pelo Irã, disseram autoridades dos EUA, numa expansão da guerra no Oriente Médio que a administração Biden tentou evitar por três meses.

Os ataques aéreos e navais liderados pelos Estados Unidos foram uma resposta a mais de duas dezenas de ataques com drones e mísseis dos Houthi contra navios comerciais no Mar Vermelho desde novembro, e após avisos aos Houthi na última semana por parte da administração Biden e vários aliados internacionais de sérias “consequências” se os disparos não cessassem.

No entanto, os Houthi desafiaram esse ultimato, prometendo continuar seus ataques como um protesto contra a campanha militar de Israel em Gaza. Na terça-feira, 9, navios de guerra americanos e britânicos interceptaram um dos maiores ataques de drones e mísseis dos Houthis até o momento, um assalto que os militares dos EUA e de outros países ocidentais disseram ter sido a gota d’água.

Nesta imagem do Departamento de Defesa dos EUA, o destróier de mísseis guiados da classe Arleigh Burke, USS Laboon, transita pelo Canal de Suez em 18 de dezembro de 2023. Foto: ELEXIA MORELOS / AFP

O Reino Unido se juntou aos Estados Unidos nos ataques contra os alvos Houthi, disseram autoridades dos EUA, com caças saindo de bases na região e do porta-aviões Dwight D. Eisenhower bombardeando alvos. Pelo menos um submarino da Marinha disparou mísseis de cruzeiro Tomahawk, disseram as autoridades.

Era esperado que os Países Baixos, Austrália, Canadá e Bahrein também participassem, fornecendo logística, inteligência e outros tipos de suporte, segundo autoridades dos EUA. Elas falaram sob condição de anonimato para discutir questões operacionais.

Os ataques liderados pelos Estados Unidos na quinta-feira atingiram radares, mísseis e locais de lançamento de drones, bem como áreas de armazenamento de armas, de acordo com um oficial dos EUA, que disse que o presidente Biden aprovou o ataque retaliatório.

Não ficou claro se os ataques aliados deterão os Houthi de continuar seus ataques, que forçaram algumas das maiores empresas de navegação do mundo a desviar navios do Mar Vermelho, causando atrasos e custos adicionais sentidos ao redor do mundo por meio de preços mais altos para o petróleo e outros bens importados.

Os Houthi, cujas capacidades militares foram aprimoradas por mais de oito anos de combate contra uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, receberam a perspectiva de guerra com os Estados Unidos com alegria aberta. Na quarta-feira, antes do ataque, Abdul-Malik al-Houthi, líder da milícia, ameaçou responder a um ataque americano com uma resposta feroz.

“Nós, o povo iemenita, não somos daqueles que têm medo da América”, disse ele em um discurso televisivo. “Estamos confortáveis com um confronto direto com os americanos.”

O navio comercial Galaxy Leader é atacado por barcos Houthi no Mar Vermelho, em 20 de novembro de 2023.  Foto: Exército Houthi via REUTERS

Alguns aliados americanos no Oriente Médio, incluindo as nações do Golfo de Qatar e Omã, expressaram preocupações de que os ataques contra os Houthi poderiam sair de controle e arrastar a região para um conflito mais profundo com outros proxies iranianos, como o Hezbollah no Líbano e milícias apoiadas por Teerã na Síria e no Iraque.

“Nunca vemos uma ação militar como uma solução”, disse o primeiro-ministro do Catar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, em uma coletiva de imprensa no domingo, enfatizando que o Catar preferiria ver uma solução diplomática pondo fim aos ataques dos Houthi no Mar Vermelho.

O gabinete do premiê Rishi Sunak reuniu-se nesta quinta-feira à noite diante da expectativa de envolvimento do Reino Unido em ataques militares iminentes contra alvos rebeldes Houthi, de acordo com informações do The Guardian.

“Os houthi precisam parar com esses ataques... eles enfrentarão as consequências por qualquer falha em fazê-lo”, disse John Kirby, porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, nesta quinta-feira.

Uma aeronave Typhoon decola para se juntar à coalizão liderada pelos EUA para realizar ataques aéreos contra alvos militares no Iêmen, em 11 de janeiro de 2024. Foto: Autoridades britânicas via REUTERS

O líder dos Houthi, apoiados pelo Irã, Abdul-Malik al-Houthi, alertou que, se atacados, o grupo vai orquestrar uma retaliação, sugerindo que qualquer conflito no Mar Vermelho seria prolongado. “Qualquer ataque americano não ficará sem resposta. A resposta será maior do que o ataque realizado com 20 drones e vários mísseis”, disse al-Houthi em um discurso televisionado na quinta-feira.

Os militantes Houthi intensificaram os ataques a navios comerciais no Mar Vermelho em protesto contra a guerra de Israel em Gaza. Diversas linhas de navegação suspenderam operações, optando pela rota mais longa ao redor da África.

O Exército dos EUA informou que este grupo realizou seu 27º ataque a navios desde 19 de novembro, disparando um míssil balístico anti-navio em rotas marítimas internacionais no Golfo de Aden. /NYT; The Guardian

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