Ex-funcionária da CIA é acusada de trabalhar como agente da Coreia do Sul em troca de bens de luxo


Sue Mi Terry, que trabalhou para a CIA e para a Casa Branca, supostamente deu informações à Coreia do Sul em troca de presentes, como bolsas Bottega Veneta e Louis Vuitton, casaco Dolce & Gabbana e jantares em restaurantes com estrelas Michelin

Por Katharina Cruz

Uma especialista em política externa que trabalhou para a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos, a CIA, e para o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca foi indiciada nos Estados Unidos, sob a acusação de que teria trabalhado como agente não registrada do governo da Coreia do Sul em troca de bens de luxo e outros presentes. As informações são do The Guardian, com base em uma acusação tornada pública na terça-feira, 16, por um tribunal federal de Manhattan, em Nova York.

Segundo as acusações relatadas pelo jornal britânico, Sue Mi Terry teria defendido posições políticas da Coreia do Sul, divulgado informações não públicas do governo dos EUA a agentes de inteligência sul-coreanos e facilitado o acesso de agentes do governo do país asiático aos seus homólogos dos EUA. Em troca, eles supostamente forneceram a Sue bolsas Bottega Veneta e Louis Vuitton, um casaco Dolce & Gabbana, jantares em restaurantes com estrelas Michelin e cerca de US$ 37 mil (mais de R$ 200 mil) em financiamento “secreto” para um programa de políticas públicas sobre assuntos coreanos que ela dirigia. A reportagem também aponta que o suposto trabalho de Sue como agente começou em 2013, quando ela já não trabalhava para o governo dos EUA, e durou uma década.

Sue Mi Terry, em foto de 2018; ela foi indiciada nos EUA, acusada de trabalhar como agente não registrada do governo da Coreia do Sul em troca de bens de luxo.  Foto: Erick Gibson/Nova América
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De acordo com a biografia online de Sue Mi Terry, ela nasceu em Seul, capital da Coreia do Sul, e foi criada no estado americano da Virgínia. Sue foi analista sênior da CIA de 2001 a 2008 e diretora de Assuntos Coreanos, Japoneses e Oceânicos no Conselho de Segurança Nacional dos EUA de 2008 a 2009, sob o comando do presidente republicano George W. Bush e do presidente democrata Barack Obama. Hoje ela mora em Nova York.

O inquérito acusa Sue de não ser registrada sob a Lei de Registro de Agentes Estrangeiros e de conspirar para violar essa lei. O documento diz que ela reconheceu em uma entrevista voluntária ao Departamento Federal de Investigação dos EUA, o FBI, em junho de 2023, que era uma “fonte” para o serviço de inteligência da Coreia do Sul, o que “significa que ela forneceu informações valiosas”.

O The Guardian afirma que Sue hoje é membro sênior da think tank Conselho de Relações Exteriores. Um porta-voz afirmou ao jornal britânico que a think tank colocou Sue em licença administrativa sem vencimento e cooperará com qualquer investigação.

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Sue não respondeu imediatamente a um pedido de comentário do jornal, mas o seu advogado, Lee Wolosky, disse em comunicado que “estas alegações são infundadas e distorcem o trabalho de uma acadêmica e analista de notícias conhecida pela sua independência e anos de serviço aos Estados Unidos”. “Na verdade, ela foi uma dura crítica do governo sul-coreano durante os momentos em que esta acusação alega que ela estava agindo em seu nome. Assim que os fatos forem esclarecidos, ficará evidente que o governo cometeu um erro significativo”, acrescentou.

A Coreia do Sul não é ré na ação. Sua embaixada em Washington não respondeu imediatamente a pedidos de comentário do The Guardian. O escritório do procurador dos EUA em Manhattan, Damian Williams, também não respondeu imediatamente.

Uma especialista em política externa que trabalhou para a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos, a CIA, e para o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca foi indiciada nos Estados Unidos, sob a acusação de que teria trabalhado como agente não registrada do governo da Coreia do Sul em troca de bens de luxo e outros presentes. As informações são do The Guardian, com base em uma acusação tornada pública na terça-feira, 16, por um tribunal federal de Manhattan, em Nova York.

Segundo as acusações relatadas pelo jornal britânico, Sue Mi Terry teria defendido posições políticas da Coreia do Sul, divulgado informações não públicas do governo dos EUA a agentes de inteligência sul-coreanos e facilitado o acesso de agentes do governo do país asiático aos seus homólogos dos EUA. Em troca, eles supostamente forneceram a Sue bolsas Bottega Veneta e Louis Vuitton, um casaco Dolce & Gabbana, jantares em restaurantes com estrelas Michelin e cerca de US$ 37 mil (mais de R$ 200 mil) em financiamento “secreto” para um programa de políticas públicas sobre assuntos coreanos que ela dirigia. A reportagem também aponta que o suposto trabalho de Sue como agente começou em 2013, quando ela já não trabalhava para o governo dos EUA, e durou uma década.

Sue Mi Terry, em foto de 2018; ela foi indiciada nos EUA, acusada de trabalhar como agente não registrada do governo da Coreia do Sul em troca de bens de luxo.  Foto: Erick Gibson/Nova América

De acordo com a biografia online de Sue Mi Terry, ela nasceu em Seul, capital da Coreia do Sul, e foi criada no estado americano da Virgínia. Sue foi analista sênior da CIA de 2001 a 2008 e diretora de Assuntos Coreanos, Japoneses e Oceânicos no Conselho de Segurança Nacional dos EUA de 2008 a 2009, sob o comando do presidente republicano George W. Bush e do presidente democrata Barack Obama. Hoje ela mora em Nova York.

O inquérito acusa Sue de não ser registrada sob a Lei de Registro de Agentes Estrangeiros e de conspirar para violar essa lei. O documento diz que ela reconheceu em uma entrevista voluntária ao Departamento Federal de Investigação dos EUA, o FBI, em junho de 2023, que era uma “fonte” para o serviço de inteligência da Coreia do Sul, o que “significa que ela forneceu informações valiosas”.

O The Guardian afirma que Sue hoje é membro sênior da think tank Conselho de Relações Exteriores. Um porta-voz afirmou ao jornal britânico que a think tank colocou Sue em licença administrativa sem vencimento e cooperará com qualquer investigação.

Sue não respondeu imediatamente a um pedido de comentário do jornal, mas o seu advogado, Lee Wolosky, disse em comunicado que “estas alegações são infundadas e distorcem o trabalho de uma acadêmica e analista de notícias conhecida pela sua independência e anos de serviço aos Estados Unidos”. “Na verdade, ela foi uma dura crítica do governo sul-coreano durante os momentos em que esta acusação alega que ela estava agindo em seu nome. Assim que os fatos forem esclarecidos, ficará evidente que o governo cometeu um erro significativo”, acrescentou.

A Coreia do Sul não é ré na ação. Sua embaixada em Washington não respondeu imediatamente a pedidos de comentário do The Guardian. O escritório do procurador dos EUA em Manhattan, Damian Williams, também não respondeu imediatamente.

Uma especialista em política externa que trabalhou para a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos, a CIA, e para o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca foi indiciada nos Estados Unidos, sob a acusação de que teria trabalhado como agente não registrada do governo da Coreia do Sul em troca de bens de luxo e outros presentes. As informações são do The Guardian, com base em uma acusação tornada pública na terça-feira, 16, por um tribunal federal de Manhattan, em Nova York.

Segundo as acusações relatadas pelo jornal britânico, Sue Mi Terry teria defendido posições políticas da Coreia do Sul, divulgado informações não públicas do governo dos EUA a agentes de inteligência sul-coreanos e facilitado o acesso de agentes do governo do país asiático aos seus homólogos dos EUA. Em troca, eles supostamente forneceram a Sue bolsas Bottega Veneta e Louis Vuitton, um casaco Dolce & Gabbana, jantares em restaurantes com estrelas Michelin e cerca de US$ 37 mil (mais de R$ 200 mil) em financiamento “secreto” para um programa de políticas públicas sobre assuntos coreanos que ela dirigia. A reportagem também aponta que o suposto trabalho de Sue como agente começou em 2013, quando ela já não trabalhava para o governo dos EUA, e durou uma década.

Sue Mi Terry, em foto de 2018; ela foi indiciada nos EUA, acusada de trabalhar como agente não registrada do governo da Coreia do Sul em troca de bens de luxo.  Foto: Erick Gibson/Nova América

De acordo com a biografia online de Sue Mi Terry, ela nasceu em Seul, capital da Coreia do Sul, e foi criada no estado americano da Virgínia. Sue foi analista sênior da CIA de 2001 a 2008 e diretora de Assuntos Coreanos, Japoneses e Oceânicos no Conselho de Segurança Nacional dos EUA de 2008 a 2009, sob o comando do presidente republicano George W. Bush e do presidente democrata Barack Obama. Hoje ela mora em Nova York.

O inquérito acusa Sue de não ser registrada sob a Lei de Registro de Agentes Estrangeiros e de conspirar para violar essa lei. O documento diz que ela reconheceu em uma entrevista voluntária ao Departamento Federal de Investigação dos EUA, o FBI, em junho de 2023, que era uma “fonte” para o serviço de inteligência da Coreia do Sul, o que “significa que ela forneceu informações valiosas”.

O The Guardian afirma que Sue hoje é membro sênior da think tank Conselho de Relações Exteriores. Um porta-voz afirmou ao jornal britânico que a think tank colocou Sue em licença administrativa sem vencimento e cooperará com qualquer investigação.

Sue não respondeu imediatamente a um pedido de comentário do jornal, mas o seu advogado, Lee Wolosky, disse em comunicado que “estas alegações são infundadas e distorcem o trabalho de uma acadêmica e analista de notícias conhecida pela sua independência e anos de serviço aos Estados Unidos”. “Na verdade, ela foi uma dura crítica do governo sul-coreano durante os momentos em que esta acusação alega que ela estava agindo em seu nome. Assim que os fatos forem esclarecidos, ficará evidente que o governo cometeu um erro significativo”, acrescentou.

A Coreia do Sul não é ré na ação. Sua embaixada em Washington não respondeu imediatamente a pedidos de comentário do The Guardian. O escritório do procurador dos EUA em Manhattan, Damian Williams, também não respondeu imediatamente.

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