EUA incluem estudantes brasileiros em lista de viajantes que podem solicitar entrada no país


Aqueles que precisarem entrar no país deverão, primeiro, fazer uma solicitação ao governo americano

Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - Os Estados Unidos incluíram estudantes e acadêmicos brasileiros e de outros três países na lista de viajantes estrangeiros que podem solicitar a entrada no país, apesar das restrições impostas para conter o avanço da pandemia de covid-19. O anuncio foi feito nessa terça-feira, 27, pelo Departamento de Estado americano.

A mudança é uma resposta a reivindicações persistentes de universidades americanas, que dependem financeiramente de estudantes estrangeiros, principalmente da China, país de origem de mais de um terço do total de universitários nos EUA. 

continua após a publicidade

A decisão "cumpre o compromisso do Departamento de Estado de facilitar viagens legítimas aos Estados Unidos", anunciou o gabinete do secretário de Estado americano, Antony Blinken,em um comunicado. 

A nova determinação adiciona exceções à proibição absoluta estabelecida pelo governo federal, mas não permite a entrada imediata dos viajantes. O grupo beneficiado, composto por pessoas em busca de serviços de saúde, jornalistas, estudantes e alguns acadêmicos, deverá solicitar uma Exceção de Interesse Nacional (NIE, na sigla em inglês). Quem estiver na China, no Irã, no Brasil ou na África do Sul só poderá solicitar o NIE se estiver matriculado em um programa com início a partir de 1º de agosto.

Estudantes e acadêmicos do Brasil e de outros três países poderão solicitar Exceções de Interesse Nacional (NIE) para ingressarem nos EUA, apesar das regras de restrição de covid-19. Foto: JOSHUA ROBERTS/REUTERS
continua após a publicidade

Os solicitantes não poderão entrar nos Estados Unidos mais de um mês antes do início do semestre letivo, e permanecerão sujeitos à exigência dos EUA de apresentar um teste negativo para a covid-19. Além de China, Irã, Brasil e África do Sul, podem fazer a solicitação pessoas que residam no Reino Unido, na Irlanda e na região de Schengen.

Os EUA recebem anualmente mais de 1 milhão de estudantes internacionais. Entre 2019 e 2020, o Brasil foi o nono país com mais estudantes universitários nos EUA: 16.671 alunos, de acordo com dados oficiais.

Estudantes estrangeiros, que geralmente pagam mensalidades integralmente, são uma fonte crucial de renda para as universidades americanas, que foram fortemente atingidas pela pandemia. Dados do Departamento de Comércio indicam que alunos internacionais contribuíram com US$ 45 bilhões para a economia do país em 2018.

continua após a publicidade

Em nota divulgada na noite desta terça-feira, o governo brasileiro informou ter recebido "com satisfação" a decisão dos EUA e diz que ela responde "às diferentes gestões realizadas em Brasília e em Washington pelo Ministério das Relações Exteriores". 

Na nota, o Itamaraty recomenda que os estudantes consultem os sites da embaixada e dos consulados dos EUA no Brasil (https://br.usembassy.gov/pt/) para obter informações adicionais e atualizadas, verificar prazos, agendar atendimentos e outras providências. "Espera-se que as dificuldades de agendamento de entrevistas para vistos sejam resolvidas a tempo, para que os estudantes admitidos, inclusive bolsistas, possam começar o próximo semestre letivo", diz o comunicado.

"O Ministério das Relações Exteriores manterá diálogo permanente com autoridades americanas para, na medida do possível e em conformidade com as exigências de natureza sanitária, buscar soluções para outros casos especiais de nacionais brasileiros impossibilitados de viajar aos EUA, no contexto da pandemia da covid-19." 

continua após a publicidade

Tensões

No caso dos estudantes chineses, resta saber se as matrículas nas universidades americanas serão afetadas não apenas pela pandemia, mas também por uma relação cada vez mais tensa entre os dois países.

O ex-presidente Donald Trump ordenou a expulsão de estudantes chineses ligados ao exército, temeroso de que roubassem conhecimento científico americano, aumentando a preocupação de alguns ativistas ásio-americanos de que toda a comunidade estivesse sendo vista como suspeita. 

continua após a publicidade

Os Estados Unidos também testemunharam uma onda de crimes de ódio contra pessoas de ascendência asiática, às vezes desencadeados por uma falsa associação de responsabilidade pela covid-19. 

A Índia e a Coreia do Sul são respectivamente o segundo e o terceiro país que mais mandam estudantes estrangeiros para os Estados Unidos e nenhum deles teve estudantes sujeitos a expulsões gerais devido à pandemia.

Vacinação nos EUA

continua após a publicidade

Após ser o epicentro mundial da pandemia, os EUA conseguiram controlar o volume de contágios e mortes com uma ampla campanha de vacinação. O país já está aplicando os imunizantes na população adulta sem diferenciação de idade. Na segunda-feira, o presidente americano, Joe Biden, chegou a anunciar que o país vai ceder 60 milhões de doses de vacina para países mais necessitados.

"Nós não precisaremos usar a vacina da Astrazeneca em nossa luta contra covid-19 nos próximos meses", afirmou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki. O país comprou mais vacinas do que o necessário para imunizar toda a população e já aplicou ao menos uma dose de imunizante em 54% dos adultos. A Casa Branca não divulgou ainda quais países irão se beneficiar do envio, que deve ocorrer nos próximos meses, mas o Brasil é um dos que, desde março, tenta receber o excedente de doses de vacinas dos americanos.

WASHINGTON - Os Estados Unidos incluíram estudantes e acadêmicos brasileiros e de outros três países na lista de viajantes estrangeiros que podem solicitar a entrada no país, apesar das restrições impostas para conter o avanço da pandemia de covid-19. O anuncio foi feito nessa terça-feira, 27, pelo Departamento de Estado americano.

A mudança é uma resposta a reivindicações persistentes de universidades americanas, que dependem financeiramente de estudantes estrangeiros, principalmente da China, país de origem de mais de um terço do total de universitários nos EUA. 

A decisão "cumpre o compromisso do Departamento de Estado de facilitar viagens legítimas aos Estados Unidos", anunciou o gabinete do secretário de Estado americano, Antony Blinken,em um comunicado. 

A nova determinação adiciona exceções à proibição absoluta estabelecida pelo governo federal, mas não permite a entrada imediata dos viajantes. O grupo beneficiado, composto por pessoas em busca de serviços de saúde, jornalistas, estudantes e alguns acadêmicos, deverá solicitar uma Exceção de Interesse Nacional (NIE, na sigla em inglês). Quem estiver na China, no Irã, no Brasil ou na África do Sul só poderá solicitar o NIE se estiver matriculado em um programa com início a partir de 1º de agosto.

Estudantes e acadêmicos do Brasil e de outros três países poderão solicitar Exceções de Interesse Nacional (NIE) para ingressarem nos EUA, apesar das regras de restrição de covid-19. Foto: JOSHUA ROBERTS/REUTERS

Os solicitantes não poderão entrar nos Estados Unidos mais de um mês antes do início do semestre letivo, e permanecerão sujeitos à exigência dos EUA de apresentar um teste negativo para a covid-19. Além de China, Irã, Brasil e África do Sul, podem fazer a solicitação pessoas que residam no Reino Unido, na Irlanda e na região de Schengen.

Os EUA recebem anualmente mais de 1 milhão de estudantes internacionais. Entre 2019 e 2020, o Brasil foi o nono país com mais estudantes universitários nos EUA: 16.671 alunos, de acordo com dados oficiais.

Estudantes estrangeiros, que geralmente pagam mensalidades integralmente, são uma fonte crucial de renda para as universidades americanas, que foram fortemente atingidas pela pandemia. Dados do Departamento de Comércio indicam que alunos internacionais contribuíram com US$ 45 bilhões para a economia do país em 2018.

Em nota divulgada na noite desta terça-feira, o governo brasileiro informou ter recebido "com satisfação" a decisão dos EUA e diz que ela responde "às diferentes gestões realizadas em Brasília e em Washington pelo Ministério das Relações Exteriores". 

Na nota, o Itamaraty recomenda que os estudantes consultem os sites da embaixada e dos consulados dos EUA no Brasil (https://br.usembassy.gov/pt/) para obter informações adicionais e atualizadas, verificar prazos, agendar atendimentos e outras providências. "Espera-se que as dificuldades de agendamento de entrevistas para vistos sejam resolvidas a tempo, para que os estudantes admitidos, inclusive bolsistas, possam começar o próximo semestre letivo", diz o comunicado.

"O Ministério das Relações Exteriores manterá diálogo permanente com autoridades americanas para, na medida do possível e em conformidade com as exigências de natureza sanitária, buscar soluções para outros casos especiais de nacionais brasileiros impossibilitados de viajar aos EUA, no contexto da pandemia da covid-19." 

Tensões

No caso dos estudantes chineses, resta saber se as matrículas nas universidades americanas serão afetadas não apenas pela pandemia, mas também por uma relação cada vez mais tensa entre os dois países.

O ex-presidente Donald Trump ordenou a expulsão de estudantes chineses ligados ao exército, temeroso de que roubassem conhecimento científico americano, aumentando a preocupação de alguns ativistas ásio-americanos de que toda a comunidade estivesse sendo vista como suspeita. 

Os Estados Unidos também testemunharam uma onda de crimes de ódio contra pessoas de ascendência asiática, às vezes desencadeados por uma falsa associação de responsabilidade pela covid-19. 

A Índia e a Coreia do Sul são respectivamente o segundo e o terceiro país que mais mandam estudantes estrangeiros para os Estados Unidos e nenhum deles teve estudantes sujeitos a expulsões gerais devido à pandemia.

Vacinação nos EUA

Após ser o epicentro mundial da pandemia, os EUA conseguiram controlar o volume de contágios e mortes com uma ampla campanha de vacinação. O país já está aplicando os imunizantes na população adulta sem diferenciação de idade. Na segunda-feira, o presidente americano, Joe Biden, chegou a anunciar que o país vai ceder 60 milhões de doses de vacina para países mais necessitados.

"Nós não precisaremos usar a vacina da Astrazeneca em nossa luta contra covid-19 nos próximos meses", afirmou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki. O país comprou mais vacinas do que o necessário para imunizar toda a população e já aplicou ao menos uma dose de imunizante em 54% dos adultos. A Casa Branca não divulgou ainda quais países irão se beneficiar do envio, que deve ocorrer nos próximos meses, mas o Brasil é um dos que, desde março, tenta receber o excedente de doses de vacinas dos americanos.

WASHINGTON - Os Estados Unidos incluíram estudantes e acadêmicos brasileiros e de outros três países na lista de viajantes estrangeiros que podem solicitar a entrada no país, apesar das restrições impostas para conter o avanço da pandemia de covid-19. O anuncio foi feito nessa terça-feira, 27, pelo Departamento de Estado americano.

A mudança é uma resposta a reivindicações persistentes de universidades americanas, que dependem financeiramente de estudantes estrangeiros, principalmente da China, país de origem de mais de um terço do total de universitários nos EUA. 

A decisão "cumpre o compromisso do Departamento de Estado de facilitar viagens legítimas aos Estados Unidos", anunciou o gabinete do secretário de Estado americano, Antony Blinken,em um comunicado. 

A nova determinação adiciona exceções à proibição absoluta estabelecida pelo governo federal, mas não permite a entrada imediata dos viajantes. O grupo beneficiado, composto por pessoas em busca de serviços de saúde, jornalistas, estudantes e alguns acadêmicos, deverá solicitar uma Exceção de Interesse Nacional (NIE, na sigla em inglês). Quem estiver na China, no Irã, no Brasil ou na África do Sul só poderá solicitar o NIE se estiver matriculado em um programa com início a partir de 1º de agosto.

Estudantes e acadêmicos do Brasil e de outros três países poderão solicitar Exceções de Interesse Nacional (NIE) para ingressarem nos EUA, apesar das regras de restrição de covid-19. Foto: JOSHUA ROBERTS/REUTERS

Os solicitantes não poderão entrar nos Estados Unidos mais de um mês antes do início do semestre letivo, e permanecerão sujeitos à exigência dos EUA de apresentar um teste negativo para a covid-19. Além de China, Irã, Brasil e África do Sul, podem fazer a solicitação pessoas que residam no Reino Unido, na Irlanda e na região de Schengen.

Os EUA recebem anualmente mais de 1 milhão de estudantes internacionais. Entre 2019 e 2020, o Brasil foi o nono país com mais estudantes universitários nos EUA: 16.671 alunos, de acordo com dados oficiais.

Estudantes estrangeiros, que geralmente pagam mensalidades integralmente, são uma fonte crucial de renda para as universidades americanas, que foram fortemente atingidas pela pandemia. Dados do Departamento de Comércio indicam que alunos internacionais contribuíram com US$ 45 bilhões para a economia do país em 2018.

Em nota divulgada na noite desta terça-feira, o governo brasileiro informou ter recebido "com satisfação" a decisão dos EUA e diz que ela responde "às diferentes gestões realizadas em Brasília e em Washington pelo Ministério das Relações Exteriores". 

Na nota, o Itamaraty recomenda que os estudantes consultem os sites da embaixada e dos consulados dos EUA no Brasil (https://br.usembassy.gov/pt/) para obter informações adicionais e atualizadas, verificar prazos, agendar atendimentos e outras providências. "Espera-se que as dificuldades de agendamento de entrevistas para vistos sejam resolvidas a tempo, para que os estudantes admitidos, inclusive bolsistas, possam começar o próximo semestre letivo", diz o comunicado.

"O Ministério das Relações Exteriores manterá diálogo permanente com autoridades americanas para, na medida do possível e em conformidade com as exigências de natureza sanitária, buscar soluções para outros casos especiais de nacionais brasileiros impossibilitados de viajar aos EUA, no contexto da pandemia da covid-19." 

Tensões

No caso dos estudantes chineses, resta saber se as matrículas nas universidades americanas serão afetadas não apenas pela pandemia, mas também por uma relação cada vez mais tensa entre os dois países.

O ex-presidente Donald Trump ordenou a expulsão de estudantes chineses ligados ao exército, temeroso de que roubassem conhecimento científico americano, aumentando a preocupação de alguns ativistas ásio-americanos de que toda a comunidade estivesse sendo vista como suspeita. 

Os Estados Unidos também testemunharam uma onda de crimes de ódio contra pessoas de ascendência asiática, às vezes desencadeados por uma falsa associação de responsabilidade pela covid-19. 

A Índia e a Coreia do Sul são respectivamente o segundo e o terceiro país que mais mandam estudantes estrangeiros para os Estados Unidos e nenhum deles teve estudantes sujeitos a expulsões gerais devido à pandemia.

Vacinação nos EUA

Após ser o epicentro mundial da pandemia, os EUA conseguiram controlar o volume de contágios e mortes com uma ampla campanha de vacinação. O país já está aplicando os imunizantes na população adulta sem diferenciação de idade. Na segunda-feira, o presidente americano, Joe Biden, chegou a anunciar que o país vai ceder 60 milhões de doses de vacina para países mais necessitados.

"Nós não precisaremos usar a vacina da Astrazeneca em nossa luta contra covid-19 nos próximos meses", afirmou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki. O país comprou mais vacinas do que o necessário para imunizar toda a população e já aplicou ao menos uma dose de imunizante em 54% dos adultos. A Casa Branca não divulgou ainda quais países irão se beneficiar do envio, que deve ocorrer nos próximos meses, mas o Brasil é um dos que, desde março, tenta receber o excedente de doses de vacinas dos americanos.

WASHINGTON - Os Estados Unidos incluíram estudantes e acadêmicos brasileiros e de outros três países na lista de viajantes estrangeiros que podem solicitar a entrada no país, apesar das restrições impostas para conter o avanço da pandemia de covid-19. O anuncio foi feito nessa terça-feira, 27, pelo Departamento de Estado americano.

A mudança é uma resposta a reivindicações persistentes de universidades americanas, que dependem financeiramente de estudantes estrangeiros, principalmente da China, país de origem de mais de um terço do total de universitários nos EUA. 

A decisão "cumpre o compromisso do Departamento de Estado de facilitar viagens legítimas aos Estados Unidos", anunciou o gabinete do secretário de Estado americano, Antony Blinken,em um comunicado. 

A nova determinação adiciona exceções à proibição absoluta estabelecida pelo governo federal, mas não permite a entrada imediata dos viajantes. O grupo beneficiado, composto por pessoas em busca de serviços de saúde, jornalistas, estudantes e alguns acadêmicos, deverá solicitar uma Exceção de Interesse Nacional (NIE, na sigla em inglês). Quem estiver na China, no Irã, no Brasil ou na África do Sul só poderá solicitar o NIE se estiver matriculado em um programa com início a partir de 1º de agosto.

Estudantes e acadêmicos do Brasil e de outros três países poderão solicitar Exceções de Interesse Nacional (NIE) para ingressarem nos EUA, apesar das regras de restrição de covid-19. Foto: JOSHUA ROBERTS/REUTERS

Os solicitantes não poderão entrar nos Estados Unidos mais de um mês antes do início do semestre letivo, e permanecerão sujeitos à exigência dos EUA de apresentar um teste negativo para a covid-19. Além de China, Irã, Brasil e África do Sul, podem fazer a solicitação pessoas que residam no Reino Unido, na Irlanda e na região de Schengen.

Os EUA recebem anualmente mais de 1 milhão de estudantes internacionais. Entre 2019 e 2020, o Brasil foi o nono país com mais estudantes universitários nos EUA: 16.671 alunos, de acordo com dados oficiais.

Estudantes estrangeiros, que geralmente pagam mensalidades integralmente, são uma fonte crucial de renda para as universidades americanas, que foram fortemente atingidas pela pandemia. Dados do Departamento de Comércio indicam que alunos internacionais contribuíram com US$ 45 bilhões para a economia do país em 2018.

Em nota divulgada na noite desta terça-feira, o governo brasileiro informou ter recebido "com satisfação" a decisão dos EUA e diz que ela responde "às diferentes gestões realizadas em Brasília e em Washington pelo Ministério das Relações Exteriores". 

Na nota, o Itamaraty recomenda que os estudantes consultem os sites da embaixada e dos consulados dos EUA no Brasil (https://br.usembassy.gov/pt/) para obter informações adicionais e atualizadas, verificar prazos, agendar atendimentos e outras providências. "Espera-se que as dificuldades de agendamento de entrevistas para vistos sejam resolvidas a tempo, para que os estudantes admitidos, inclusive bolsistas, possam começar o próximo semestre letivo", diz o comunicado.

"O Ministério das Relações Exteriores manterá diálogo permanente com autoridades americanas para, na medida do possível e em conformidade com as exigências de natureza sanitária, buscar soluções para outros casos especiais de nacionais brasileiros impossibilitados de viajar aos EUA, no contexto da pandemia da covid-19." 

Tensões

No caso dos estudantes chineses, resta saber se as matrículas nas universidades americanas serão afetadas não apenas pela pandemia, mas também por uma relação cada vez mais tensa entre os dois países.

O ex-presidente Donald Trump ordenou a expulsão de estudantes chineses ligados ao exército, temeroso de que roubassem conhecimento científico americano, aumentando a preocupação de alguns ativistas ásio-americanos de que toda a comunidade estivesse sendo vista como suspeita. 

Os Estados Unidos também testemunharam uma onda de crimes de ódio contra pessoas de ascendência asiática, às vezes desencadeados por uma falsa associação de responsabilidade pela covid-19. 

A Índia e a Coreia do Sul são respectivamente o segundo e o terceiro país que mais mandam estudantes estrangeiros para os Estados Unidos e nenhum deles teve estudantes sujeitos a expulsões gerais devido à pandemia.

Vacinação nos EUA

Após ser o epicentro mundial da pandemia, os EUA conseguiram controlar o volume de contágios e mortes com uma ampla campanha de vacinação. O país já está aplicando os imunizantes na população adulta sem diferenciação de idade. Na segunda-feira, o presidente americano, Joe Biden, chegou a anunciar que o país vai ceder 60 milhões de doses de vacina para países mais necessitados.

"Nós não precisaremos usar a vacina da Astrazeneca em nossa luta contra covid-19 nos próximos meses", afirmou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki. O país comprou mais vacinas do que o necessário para imunizar toda a população e já aplicou ao menos uma dose de imunizante em 54% dos adultos. A Casa Branca não divulgou ainda quais países irão se beneficiar do envio, que deve ocorrer nos próximos meses, mas o Brasil é um dos que, desde março, tenta receber o excedente de doses de vacinas dos americanos.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.