O comandante de um destróier da Marinha dos Estados Unidos foi afastado do cargo cerca de quatro meses depois de ter sido visto em uma foto com uma mira de rifle montada ao contrário. Ele comandava o destróier que está ajudando a proteger o porta-aviões USS Theodore Roosevelt, que está no Oriente Médio.
A imagem trouxe polêmicas para a Marinha nas redes sociais. O jornal San Diego Union-Tribune informou que Cameron Yaste, comandante do destróier USS John McCain, foi removido na última sexta-feira, 30 de agosto.
A Marinha afirmou que Yaste foi afastado do cargo “devido à perda de confiança em sua capacidade de comandar o destróier guiado por mísseis” que está atualmente em operação no Golfo de Omã. A declaração não detalhou o motivo da substituição de Yaste.
Em abril, uma foto postada nas redes sociais da Marinha mostrava Yaste em uma posição de tiro segurando o rifle com a mira ao contrário. O meio de comunicação militar Stars and Stripes informou que o Corpo de Fuzileiros Navais fez uma crítica à Marinha, compartilhando uma foto em suas redes sociais de um fuzileiro disparando uma arma a bordo do navio USS Boxer. A legenda dizia: “Visão Clara”.
A publicação com Yaste foi, eventualmente, removida. “Obrigado por apontar nosso erro com a mira de rifle na postagem anterior”, escreveu a Marinha mais tarde nas redes sociais. “A imagem foi removida até que a EMI (instrução militar adicional) seja concluída.”
Yaste foi temporariamente substituído pela Capitã Allison Christy, comandante-adjunta do Destroyer Squadron 21, que faz parte do Grupo de Ataque do Porta-aviões USS Abraham Lincoln, que também está no Golfo de Omã.
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O Pentágono enviou os porta-aviões ao Oriente Médio para estar em posição caso Israel precise de ajuda para repelir um ataque do Irã ou de outros países, se tal situação ocorrer, disseram autoridades militares.
O USS Theodore Roosevelt é o carro-chefe de um grupo de ataque que recentemente incluiu três destróieres classe Arleigh Burke, embarcações de US$ 2 bilhões projetadas para proteger os porta-aviões contra ataques aéreos, marítimos e terrestres. / AP