Transnístria: EUA monitoram explosões em região separatista da Moldávia fronteiriça à Ucrânia


Os relatos de explosões alimentam temores sobre o alcance da guerra da Rússia e levaram a presidente da Moldávia a convocar uma reunião do conselho de segurança do país

Por Ellen Francis e Mary Ilyushina

THE WASHINGTON POST - Os Estados Unidos estão monitorando os eventos na Moldávia, país do leste europeu, disse o Pentágono nesta terça-feira, 26, depois que a região separatista da Transnístria, na fronteira com a Ucrânia, relatou explosões atingiram uma rádio e uma sede de segurança nos últimos dias.

Nos últimos dias, aumentaram os temores de que o conflito entre Rússia e Ucrânia se espalhe para a ex-república soviética. A presidente da Moldávia a convocar uma reunião entre seus assessores militares, com a promessa de evitar uma escalada.

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O secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, disse que os Estados Unidos estão examinando a causa das explosões. Ainda não há na comunidade de inteligência americana uma definição sobre a origem delas. “não estão realmente certos do que é isso”.

“Não queremos que o conflito se alastre. É importante garantir que estamos fazendo tudo o que podemos para garantir que a Ucrânia seja bem-sucedida. E essa é a melhor maneira de resolver isso.”

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse em entrevista à CNN americana que era muito cedo para saber exatamente o que aconteceu, quem é o responsável. “Estamos assistindo isso da melhor maneira possível”.

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Imagem mostra antenas de rádio destruídas na região da Transnístria após duas explosões registradas nesta terça-feira, 26. Autoria dos ataques não é conhecida  

Tomada do Mar Negro

Um comandante militar russo disse na semana passada que um dos objetivos era estabelecer um corredor através do sul da Ucrânia até a Transnístria – uma faixa de terra com uma população de quase 500.000 habitantes que é apoiada por Moscou e abriga tropas russas. A região, que se separou após o colapso da União Soviética, não é reconhecida como independente por nenhum país, mas opera separadamente da Moldávia.

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Não ficou claro se os comentários do comandante sobre a Transnístria refletiam a política oficial, embora a Ucrânia os tenha descrito como prova das ambições do Kremlin além de suas fronteiras e a Moldávia tenha convocado o embaixador russo para expressar “profunda preocupação”.

Ninguém reivindicou imediatamente a responsabilidade pelas explosões. Um órgão do governo da Moldávia alertou na segunda-feira, 25, sobre possíveis tentativas de “criar pretextos para sobrecarregar a situação de segurança na região da Transnístria”, e o Ministério da Defesa ucraniano chamou as explosões de “provocação planejada pelos serviços especiais russos”.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse nesta terça que o país queria evitar um cenário em que “terá que intervir no conflito na Transnístria”, em um comunicado publicado pela agência de notícias russa RIA que descreve as notícias de explosões como “alarmantes”. O chefe das forças separatistas pró-Moscou que lutam para expandir seu controle no leste da Ucrânia, Denis Pushilin, disse que os últimos incidentes na Transnístria “exigiriam a continuação” das operações militares da Rússia.

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O chefe da Transnístria, Vadim Krasnoselsky, culpou a Ucrânia por “traços de ataques terroristas”, segundo a agência de notícias russa Tass.

A presidente da Moldávia, Maia Sandu, acusou facções na região separatista de tentar “desestabilizar a situação”.

Presidente da Moldávia Maia Sandu fala durante conferência no palácio presidencial em Chisinau, Moldávia  Foto: EFE / EFE
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O Washington Post não pôde verificar de forma independente as alegações feitas por nenhum dos lados.

Na Transnístria, o Ministério de Assuntos Internos disse que explosões na vila de Maiac na manhã desta terça danificaram duas antenas de rádio que transmitiam em russo. O governo divulgou fotos das torres desmoronadas um dia depois de declarar que várias explosões atingiram o prédio do Ministério da Segurança do Estado na capital, Tiraspol, e que informações preliminares sugeriam que tiros foram disparados de um lançador de granadas.

O ministério disse que não houve feridos. O escritório do líder da Transnístria relatou um terceiro incidente na terça-feira, um ataque a uma unidade militar perto da vila de Parcani, sem dar mais detalhes.

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À medida que a região aumentava seu nível de ameaça à segurança, Moscou disse que estava “observando muito de perto” a Transnístria. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, acrescentou que não há planos de contato entre o presidente russo, Vladimir Putin, e sua colega moldava, Sandu. “É claro que as notícias de lá causam preocupação”, disse ele.

THE WASHINGTON POST - Os Estados Unidos estão monitorando os eventos na Moldávia, país do leste europeu, disse o Pentágono nesta terça-feira, 26, depois que a região separatista da Transnístria, na fronteira com a Ucrânia, relatou explosões atingiram uma rádio e uma sede de segurança nos últimos dias.

Nos últimos dias, aumentaram os temores de que o conflito entre Rússia e Ucrânia se espalhe para a ex-república soviética. A presidente da Moldávia a convocar uma reunião entre seus assessores militares, com a promessa de evitar uma escalada.

O secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, disse que os Estados Unidos estão examinando a causa das explosões. Ainda não há na comunidade de inteligência americana uma definição sobre a origem delas. “não estão realmente certos do que é isso”.

“Não queremos que o conflito se alastre. É importante garantir que estamos fazendo tudo o que podemos para garantir que a Ucrânia seja bem-sucedida. E essa é a melhor maneira de resolver isso.”

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse em entrevista à CNN americana que era muito cedo para saber exatamente o que aconteceu, quem é o responsável. “Estamos assistindo isso da melhor maneira possível”.

Imagem mostra antenas de rádio destruídas na região da Transnístria após duas explosões registradas nesta terça-feira, 26. Autoria dos ataques não é conhecida  

Tomada do Mar Negro

Um comandante militar russo disse na semana passada que um dos objetivos era estabelecer um corredor através do sul da Ucrânia até a Transnístria – uma faixa de terra com uma população de quase 500.000 habitantes que é apoiada por Moscou e abriga tropas russas. A região, que se separou após o colapso da União Soviética, não é reconhecida como independente por nenhum país, mas opera separadamente da Moldávia.

Não ficou claro se os comentários do comandante sobre a Transnístria refletiam a política oficial, embora a Ucrânia os tenha descrito como prova das ambições do Kremlin além de suas fronteiras e a Moldávia tenha convocado o embaixador russo para expressar “profunda preocupação”.

Ninguém reivindicou imediatamente a responsabilidade pelas explosões. Um órgão do governo da Moldávia alertou na segunda-feira, 25, sobre possíveis tentativas de “criar pretextos para sobrecarregar a situação de segurança na região da Transnístria”, e o Ministério da Defesa ucraniano chamou as explosões de “provocação planejada pelos serviços especiais russos”.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse nesta terça que o país queria evitar um cenário em que “terá que intervir no conflito na Transnístria”, em um comunicado publicado pela agência de notícias russa RIA que descreve as notícias de explosões como “alarmantes”. O chefe das forças separatistas pró-Moscou que lutam para expandir seu controle no leste da Ucrânia, Denis Pushilin, disse que os últimos incidentes na Transnístria “exigiriam a continuação” das operações militares da Rússia.

O chefe da Transnístria, Vadim Krasnoselsky, culpou a Ucrânia por “traços de ataques terroristas”, segundo a agência de notícias russa Tass.

A presidente da Moldávia, Maia Sandu, acusou facções na região separatista de tentar “desestabilizar a situação”.

Presidente da Moldávia Maia Sandu fala durante conferência no palácio presidencial em Chisinau, Moldávia  Foto: EFE / EFE

O Washington Post não pôde verificar de forma independente as alegações feitas por nenhum dos lados.

Na Transnístria, o Ministério de Assuntos Internos disse que explosões na vila de Maiac na manhã desta terça danificaram duas antenas de rádio que transmitiam em russo. O governo divulgou fotos das torres desmoronadas um dia depois de declarar que várias explosões atingiram o prédio do Ministério da Segurança do Estado na capital, Tiraspol, e que informações preliminares sugeriam que tiros foram disparados de um lançador de granadas.

O ministério disse que não houve feridos. O escritório do líder da Transnístria relatou um terceiro incidente na terça-feira, um ataque a uma unidade militar perto da vila de Parcani, sem dar mais detalhes.

À medida que a região aumentava seu nível de ameaça à segurança, Moscou disse que estava “observando muito de perto” a Transnístria. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, acrescentou que não há planos de contato entre o presidente russo, Vladimir Putin, e sua colega moldava, Sandu. “É claro que as notícias de lá causam preocupação”, disse ele.

THE WASHINGTON POST - Os Estados Unidos estão monitorando os eventos na Moldávia, país do leste europeu, disse o Pentágono nesta terça-feira, 26, depois que a região separatista da Transnístria, na fronteira com a Ucrânia, relatou explosões atingiram uma rádio e uma sede de segurança nos últimos dias.

Nos últimos dias, aumentaram os temores de que o conflito entre Rússia e Ucrânia se espalhe para a ex-república soviética. A presidente da Moldávia a convocar uma reunião entre seus assessores militares, com a promessa de evitar uma escalada.

O secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, disse que os Estados Unidos estão examinando a causa das explosões. Ainda não há na comunidade de inteligência americana uma definição sobre a origem delas. “não estão realmente certos do que é isso”.

“Não queremos que o conflito se alastre. É importante garantir que estamos fazendo tudo o que podemos para garantir que a Ucrânia seja bem-sucedida. E essa é a melhor maneira de resolver isso.”

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse em entrevista à CNN americana que era muito cedo para saber exatamente o que aconteceu, quem é o responsável. “Estamos assistindo isso da melhor maneira possível”.

Imagem mostra antenas de rádio destruídas na região da Transnístria após duas explosões registradas nesta terça-feira, 26. Autoria dos ataques não é conhecida  

Tomada do Mar Negro

Um comandante militar russo disse na semana passada que um dos objetivos era estabelecer um corredor através do sul da Ucrânia até a Transnístria – uma faixa de terra com uma população de quase 500.000 habitantes que é apoiada por Moscou e abriga tropas russas. A região, que se separou após o colapso da União Soviética, não é reconhecida como independente por nenhum país, mas opera separadamente da Moldávia.

Não ficou claro se os comentários do comandante sobre a Transnístria refletiam a política oficial, embora a Ucrânia os tenha descrito como prova das ambições do Kremlin além de suas fronteiras e a Moldávia tenha convocado o embaixador russo para expressar “profunda preocupação”.

Ninguém reivindicou imediatamente a responsabilidade pelas explosões. Um órgão do governo da Moldávia alertou na segunda-feira, 25, sobre possíveis tentativas de “criar pretextos para sobrecarregar a situação de segurança na região da Transnístria”, e o Ministério da Defesa ucraniano chamou as explosões de “provocação planejada pelos serviços especiais russos”.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse nesta terça que o país queria evitar um cenário em que “terá que intervir no conflito na Transnístria”, em um comunicado publicado pela agência de notícias russa RIA que descreve as notícias de explosões como “alarmantes”. O chefe das forças separatistas pró-Moscou que lutam para expandir seu controle no leste da Ucrânia, Denis Pushilin, disse que os últimos incidentes na Transnístria “exigiriam a continuação” das operações militares da Rússia.

O chefe da Transnístria, Vadim Krasnoselsky, culpou a Ucrânia por “traços de ataques terroristas”, segundo a agência de notícias russa Tass.

A presidente da Moldávia, Maia Sandu, acusou facções na região separatista de tentar “desestabilizar a situação”.

Presidente da Moldávia Maia Sandu fala durante conferência no palácio presidencial em Chisinau, Moldávia  Foto: EFE / EFE

O Washington Post não pôde verificar de forma independente as alegações feitas por nenhum dos lados.

Na Transnístria, o Ministério de Assuntos Internos disse que explosões na vila de Maiac na manhã desta terça danificaram duas antenas de rádio que transmitiam em russo. O governo divulgou fotos das torres desmoronadas um dia depois de declarar que várias explosões atingiram o prédio do Ministério da Segurança do Estado na capital, Tiraspol, e que informações preliminares sugeriam que tiros foram disparados de um lançador de granadas.

O ministério disse que não houve feridos. O escritório do líder da Transnístria relatou um terceiro incidente na terça-feira, um ataque a uma unidade militar perto da vila de Parcani, sem dar mais detalhes.

À medida que a região aumentava seu nível de ameaça à segurança, Moscou disse que estava “observando muito de perto” a Transnístria. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, acrescentou que não há planos de contato entre o presidente russo, Vladimir Putin, e sua colega moldava, Sandu. “É claro que as notícias de lá causam preocupação”, disse ele.

THE WASHINGTON POST - Os Estados Unidos estão monitorando os eventos na Moldávia, país do leste europeu, disse o Pentágono nesta terça-feira, 26, depois que a região separatista da Transnístria, na fronteira com a Ucrânia, relatou explosões atingiram uma rádio e uma sede de segurança nos últimos dias.

Nos últimos dias, aumentaram os temores de que o conflito entre Rússia e Ucrânia se espalhe para a ex-república soviética. A presidente da Moldávia a convocar uma reunião entre seus assessores militares, com a promessa de evitar uma escalada.

O secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, disse que os Estados Unidos estão examinando a causa das explosões. Ainda não há na comunidade de inteligência americana uma definição sobre a origem delas. “não estão realmente certos do que é isso”.

“Não queremos que o conflito se alastre. É importante garantir que estamos fazendo tudo o que podemos para garantir que a Ucrânia seja bem-sucedida. E essa é a melhor maneira de resolver isso.”

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse em entrevista à CNN americana que era muito cedo para saber exatamente o que aconteceu, quem é o responsável. “Estamos assistindo isso da melhor maneira possível”.

Imagem mostra antenas de rádio destruídas na região da Transnístria após duas explosões registradas nesta terça-feira, 26. Autoria dos ataques não é conhecida  

Tomada do Mar Negro

Um comandante militar russo disse na semana passada que um dos objetivos era estabelecer um corredor através do sul da Ucrânia até a Transnístria – uma faixa de terra com uma população de quase 500.000 habitantes que é apoiada por Moscou e abriga tropas russas. A região, que se separou após o colapso da União Soviética, não é reconhecida como independente por nenhum país, mas opera separadamente da Moldávia.

Não ficou claro se os comentários do comandante sobre a Transnístria refletiam a política oficial, embora a Ucrânia os tenha descrito como prova das ambições do Kremlin além de suas fronteiras e a Moldávia tenha convocado o embaixador russo para expressar “profunda preocupação”.

Ninguém reivindicou imediatamente a responsabilidade pelas explosões. Um órgão do governo da Moldávia alertou na segunda-feira, 25, sobre possíveis tentativas de “criar pretextos para sobrecarregar a situação de segurança na região da Transnístria”, e o Ministério da Defesa ucraniano chamou as explosões de “provocação planejada pelos serviços especiais russos”.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse nesta terça que o país queria evitar um cenário em que “terá que intervir no conflito na Transnístria”, em um comunicado publicado pela agência de notícias russa RIA que descreve as notícias de explosões como “alarmantes”. O chefe das forças separatistas pró-Moscou que lutam para expandir seu controle no leste da Ucrânia, Denis Pushilin, disse que os últimos incidentes na Transnístria “exigiriam a continuação” das operações militares da Rússia.

O chefe da Transnístria, Vadim Krasnoselsky, culpou a Ucrânia por “traços de ataques terroristas”, segundo a agência de notícias russa Tass.

A presidente da Moldávia, Maia Sandu, acusou facções na região separatista de tentar “desestabilizar a situação”.

Presidente da Moldávia Maia Sandu fala durante conferência no palácio presidencial em Chisinau, Moldávia  Foto: EFE / EFE

O Washington Post não pôde verificar de forma independente as alegações feitas por nenhum dos lados.

Na Transnístria, o Ministério de Assuntos Internos disse que explosões na vila de Maiac na manhã desta terça danificaram duas antenas de rádio que transmitiam em russo. O governo divulgou fotos das torres desmoronadas um dia depois de declarar que várias explosões atingiram o prédio do Ministério da Segurança do Estado na capital, Tiraspol, e que informações preliminares sugeriam que tiros foram disparados de um lançador de granadas.

O ministério disse que não houve feridos. O escritório do líder da Transnístria relatou um terceiro incidente na terça-feira, um ataque a uma unidade militar perto da vila de Parcani, sem dar mais detalhes.

À medida que a região aumentava seu nível de ameaça à segurança, Moscou disse que estava “observando muito de perto” a Transnístria. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, acrescentou que não há planos de contato entre o presidente russo, Vladimir Putin, e sua colega moldava, Sandu. “É claro que as notícias de lá causam preocupação”, disse ele.

THE WASHINGTON POST - Os Estados Unidos estão monitorando os eventos na Moldávia, país do leste europeu, disse o Pentágono nesta terça-feira, 26, depois que a região separatista da Transnístria, na fronteira com a Ucrânia, relatou explosões atingiram uma rádio e uma sede de segurança nos últimos dias.

Nos últimos dias, aumentaram os temores de que o conflito entre Rússia e Ucrânia se espalhe para a ex-república soviética. A presidente da Moldávia a convocar uma reunião entre seus assessores militares, com a promessa de evitar uma escalada.

O secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, disse que os Estados Unidos estão examinando a causa das explosões. Ainda não há na comunidade de inteligência americana uma definição sobre a origem delas. “não estão realmente certos do que é isso”.

“Não queremos que o conflito se alastre. É importante garantir que estamos fazendo tudo o que podemos para garantir que a Ucrânia seja bem-sucedida. E essa é a melhor maneira de resolver isso.”

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse em entrevista à CNN americana que era muito cedo para saber exatamente o que aconteceu, quem é o responsável. “Estamos assistindo isso da melhor maneira possível”.

Imagem mostra antenas de rádio destruídas na região da Transnístria após duas explosões registradas nesta terça-feira, 26. Autoria dos ataques não é conhecida  

Tomada do Mar Negro

Um comandante militar russo disse na semana passada que um dos objetivos era estabelecer um corredor através do sul da Ucrânia até a Transnístria – uma faixa de terra com uma população de quase 500.000 habitantes que é apoiada por Moscou e abriga tropas russas. A região, que se separou após o colapso da União Soviética, não é reconhecida como independente por nenhum país, mas opera separadamente da Moldávia.

Não ficou claro se os comentários do comandante sobre a Transnístria refletiam a política oficial, embora a Ucrânia os tenha descrito como prova das ambições do Kremlin além de suas fronteiras e a Moldávia tenha convocado o embaixador russo para expressar “profunda preocupação”.

Ninguém reivindicou imediatamente a responsabilidade pelas explosões. Um órgão do governo da Moldávia alertou na segunda-feira, 25, sobre possíveis tentativas de “criar pretextos para sobrecarregar a situação de segurança na região da Transnístria”, e o Ministério da Defesa ucraniano chamou as explosões de “provocação planejada pelos serviços especiais russos”.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse nesta terça que o país queria evitar um cenário em que “terá que intervir no conflito na Transnístria”, em um comunicado publicado pela agência de notícias russa RIA que descreve as notícias de explosões como “alarmantes”. O chefe das forças separatistas pró-Moscou que lutam para expandir seu controle no leste da Ucrânia, Denis Pushilin, disse que os últimos incidentes na Transnístria “exigiriam a continuação” das operações militares da Rússia.

O chefe da Transnístria, Vadim Krasnoselsky, culpou a Ucrânia por “traços de ataques terroristas”, segundo a agência de notícias russa Tass.

A presidente da Moldávia, Maia Sandu, acusou facções na região separatista de tentar “desestabilizar a situação”.

Presidente da Moldávia Maia Sandu fala durante conferência no palácio presidencial em Chisinau, Moldávia  Foto: EFE / EFE

O Washington Post não pôde verificar de forma independente as alegações feitas por nenhum dos lados.

Na Transnístria, o Ministério de Assuntos Internos disse que explosões na vila de Maiac na manhã desta terça danificaram duas antenas de rádio que transmitiam em russo. O governo divulgou fotos das torres desmoronadas um dia depois de declarar que várias explosões atingiram o prédio do Ministério da Segurança do Estado na capital, Tiraspol, e que informações preliminares sugeriam que tiros foram disparados de um lançador de granadas.

O ministério disse que não houve feridos. O escritório do líder da Transnístria relatou um terceiro incidente na terça-feira, um ataque a uma unidade militar perto da vila de Parcani, sem dar mais detalhes.

À medida que a região aumentava seu nível de ameaça à segurança, Moscou disse que estava “observando muito de perto” a Transnístria. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, acrescentou que não há planos de contato entre o presidente russo, Vladimir Putin, e sua colega moldava, Sandu. “É claro que as notícias de lá causam preocupação”, disse ele.

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