EUA pedem multa de US$ 10 bilhões para líder de cartel mexicano preso no país


Promotoria também pediu a um juiz de Washington que condene Alfredo Beltrán Leyva, conhecido como 'Mochomo', à prisão perpétua

Por Redação

WASHINGTON - A Promotoria dos Estados Unidos pediu a um juiz de Washington que condene Alfredo Beltrán Leyva, líder de um dos cartéis do narcotráfico mais conhecidos do México, à prisão perpétua e estipule o pagamento de uma multa de US$ 10 bilhões.

O governo dos EUA argumenta que Beltrán Leyva, também conhecido pelo apelido de "Mochomo", deve pagar uma indenização de US$ 10 bilhões para compensar os lucros que, entre 2000 e 2012, obteve com o transporte e a venda de cocaína e metanfetamina.

Agentes federais mexicanos conduzem Alfredo Beltrán Leyva após sua prisão, em 2008 Foto: REUTERS/Stringer
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Em fevereiro, Beltrán Leyva se declarou culpado pelo crime de tráfico de drogas ao juiz Richard J. Lenn, do Tribunal do Distrito de Columbia. No fim de junho, o governo americano acrescentou a multa ao pedido de condenação à prisão perpétua, segundo os documentos aos quais a agência EFE teve acesso nesta terça-feira, 12.

Segundo os promotores, o valor da multa é uma "estimativa conservadora" dos lucros que Beltrán Leyva pode ter obtido ao traficar drogas no México e nos EUA no período citado.

A defesa do narcotraficante, por sua vez, pede que o cliente seja condenado a apenas 25 anos de prisão, de acordo com os documentos.

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Extraditado pelo governo mexicano aos EUA em novembro de 2014, o criminoso, de 45 anos, será julgado no próximo dia 20. Por isso, a defesa e acusação enviaram por escrito seus pedidos de condenação.

O processo ganhou importância porque os promotores detalharam a aliança que uniu, durante a década de 90, os irmãos Arturo e Alfredo Beltrán Leyva e o Cartel de Sinaloa, liderado por Joaquín "El Chapo" Guzmán, recapturado no dia 8 de janeiro de 2016 após fugir de uma prisão de segurança máxima no México.

Ao longo do processo, a acusação citou as reuniões entre Alfredo Beltrán Leyva e "El Chapo" para planejar o envio de grandes quantidades de cocaína aos EUA.

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A prisão de Alfredo em janeiro de 2008 provocou a ruptura da aliança. Os Beltrán Leyva acusaram o Cartel Sinaloa de terem entregado informações que levaram à captura do narcotraficante.

O resultado da briga foi uma violenta guerra entre os dois grupos, que provocou a morte de centenas de pessoas, incluindo políticos mexicanos e vários policiais. / EFE

WASHINGTON - A Promotoria dos Estados Unidos pediu a um juiz de Washington que condene Alfredo Beltrán Leyva, líder de um dos cartéis do narcotráfico mais conhecidos do México, à prisão perpétua e estipule o pagamento de uma multa de US$ 10 bilhões.

O governo dos EUA argumenta que Beltrán Leyva, também conhecido pelo apelido de "Mochomo", deve pagar uma indenização de US$ 10 bilhões para compensar os lucros que, entre 2000 e 2012, obteve com o transporte e a venda de cocaína e metanfetamina.

Agentes federais mexicanos conduzem Alfredo Beltrán Leyva após sua prisão, em 2008 Foto: REUTERS/Stringer

Em fevereiro, Beltrán Leyva se declarou culpado pelo crime de tráfico de drogas ao juiz Richard J. Lenn, do Tribunal do Distrito de Columbia. No fim de junho, o governo americano acrescentou a multa ao pedido de condenação à prisão perpétua, segundo os documentos aos quais a agência EFE teve acesso nesta terça-feira, 12.

Segundo os promotores, o valor da multa é uma "estimativa conservadora" dos lucros que Beltrán Leyva pode ter obtido ao traficar drogas no México e nos EUA no período citado.

A defesa do narcotraficante, por sua vez, pede que o cliente seja condenado a apenas 25 anos de prisão, de acordo com os documentos.

Extraditado pelo governo mexicano aos EUA em novembro de 2014, o criminoso, de 45 anos, será julgado no próximo dia 20. Por isso, a defesa e acusação enviaram por escrito seus pedidos de condenação.

O processo ganhou importância porque os promotores detalharam a aliança que uniu, durante a década de 90, os irmãos Arturo e Alfredo Beltrán Leyva e o Cartel de Sinaloa, liderado por Joaquín "El Chapo" Guzmán, recapturado no dia 8 de janeiro de 2016 após fugir de uma prisão de segurança máxima no México.

Ao longo do processo, a acusação citou as reuniões entre Alfredo Beltrán Leyva e "El Chapo" para planejar o envio de grandes quantidades de cocaína aos EUA.

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A prisão de Alfredo em janeiro de 2008 provocou a ruptura da aliança. Os Beltrán Leyva acusaram o Cartel Sinaloa de terem entregado informações que levaram à captura do narcotraficante.

O resultado da briga foi uma violenta guerra entre os dois grupos, que provocou a morte de centenas de pessoas, incluindo políticos mexicanos e vários policiais. / EFE

WASHINGTON - A Promotoria dos Estados Unidos pediu a um juiz de Washington que condene Alfredo Beltrán Leyva, líder de um dos cartéis do narcotráfico mais conhecidos do México, à prisão perpétua e estipule o pagamento de uma multa de US$ 10 bilhões.

O governo dos EUA argumenta que Beltrán Leyva, também conhecido pelo apelido de "Mochomo", deve pagar uma indenização de US$ 10 bilhões para compensar os lucros que, entre 2000 e 2012, obteve com o transporte e a venda de cocaína e metanfetamina.

Agentes federais mexicanos conduzem Alfredo Beltrán Leyva após sua prisão, em 2008 Foto: REUTERS/Stringer

Em fevereiro, Beltrán Leyva se declarou culpado pelo crime de tráfico de drogas ao juiz Richard J. Lenn, do Tribunal do Distrito de Columbia. No fim de junho, o governo americano acrescentou a multa ao pedido de condenação à prisão perpétua, segundo os documentos aos quais a agência EFE teve acesso nesta terça-feira, 12.

Segundo os promotores, o valor da multa é uma "estimativa conservadora" dos lucros que Beltrán Leyva pode ter obtido ao traficar drogas no México e nos EUA no período citado.

A defesa do narcotraficante, por sua vez, pede que o cliente seja condenado a apenas 25 anos de prisão, de acordo com os documentos.

Extraditado pelo governo mexicano aos EUA em novembro de 2014, o criminoso, de 45 anos, será julgado no próximo dia 20. Por isso, a defesa e acusação enviaram por escrito seus pedidos de condenação.

O processo ganhou importância porque os promotores detalharam a aliança que uniu, durante a década de 90, os irmãos Arturo e Alfredo Beltrán Leyva e o Cartel de Sinaloa, liderado por Joaquín "El Chapo" Guzmán, recapturado no dia 8 de janeiro de 2016 após fugir de uma prisão de segurança máxima no México.

Ao longo do processo, a acusação citou as reuniões entre Alfredo Beltrán Leyva e "El Chapo" para planejar o envio de grandes quantidades de cocaína aos EUA.

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