EUA prendem magnata chinês aliado de Steve Bannon por fraude bilionária


Crítico do governo em Pequim, Guo Wengui fugiu na China em 2014 após ser acusado pela Justiça de fraude e corrupção

Por Redação

NOVA YORK - O magnata chinês Guo Wengui, procurado em seu país e ligado a Steve Bannon, ex-assessor do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, foi preso nesta quarta-feira, 15, em Nova York acusado de fraudar seguidores de suas atividades anti-Pequim em cerca de US$ 1 bilhão (mais de R$ 5 bilhões).

O Departamento de Justiça acusou Wengui e seu cúmplice, Je Kin Ming, de roubar fundos daqueles que participaram de um esquema de investimento para comprar bens de luxo, incluindo um iate, uma mansão de 4.600 metros quadrados e uma Ferrari de US$ 3,5 milhões.

O crime ocorreu depois que o ex-magnata imobiliário fugiu da China em 2014 após ser acusado pela Justiça de fraude e corrupção, apesar de ter se tornado uma voz crítica da suposta corrupção dentro do governo chinês.

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Perfil no Twitter do magnata chinês Guo Wengui; ele aproveitou seu reconhecimento como um crítico de Xi Jinping para construir uma grande base de seguidores na internet  Foto: Andy Wong/AP - 30/8/2017

Quatro anos depois, ele também foi acusado em Hong Kong de lavar milhões de dólares de fundos de investimento.

Usando seu nome cantonês, Ho Wan Kwok, o Departamento de Justiça disse que Guo, também conhecido como Miles Guo, aproveitou seu reconhecimento como um crítico do governo do presidente chinês, Xi Jinping, para construir uma grande base de seguidores na internet enquanto estava exilado em Nova York.

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Seus apoiadores foram incentivados a doar ou investir em empresas e organizações sem fins lucrativos controladas por Guo, incluindo o grupo GTV Media, cujo diretor era Bannon.

Essa atividade se expandiu para outros caminhos para arrecadar centenas de milhões de dólares, como um clube online que prometia a seus membros benefícios em bens de luxo, ou o emissor de criptomoedas Himalaya Exchange, que afirmava dar a seus investidores ações da GTV.

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Vários crimes

No entanto, o Departamento de Justiça disse que Guo e Je desviaram fundos para uso próprio, como para a compra da propriedade de Guo em New Jersey ou de seu iate, assim como de um carro Bugatti personalizado e de até dois colchões no valor de US$ 36 mil cada.

Em 2021, as autoridades financeiras dos Estados Unidos classificaram a solicitação de investimento da GTV como uma oferta pública ilegal. Guo foi multado e obrigado a reembolsar os investidores em US$ 487 milhões.

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Desde então, as autoridades apreenderam cerca de US$ 634 milhões em fundos arrecadados por Guo e Je. Nesta quarta-feira, ambos foram acusados de vários crimes de fraude de segurança, fraude postal e lavagem de dinheiro.

“Esquemas fraudulentos de investimento vitimizam pessoas inocentes, e acabam por minar a confiança do público na integridade dos sistemas financeiros”, afirmou Michael Driscoll, diretor assistente do FBI./AFP

NOVA YORK - O magnata chinês Guo Wengui, procurado em seu país e ligado a Steve Bannon, ex-assessor do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, foi preso nesta quarta-feira, 15, em Nova York acusado de fraudar seguidores de suas atividades anti-Pequim em cerca de US$ 1 bilhão (mais de R$ 5 bilhões).

O Departamento de Justiça acusou Wengui e seu cúmplice, Je Kin Ming, de roubar fundos daqueles que participaram de um esquema de investimento para comprar bens de luxo, incluindo um iate, uma mansão de 4.600 metros quadrados e uma Ferrari de US$ 3,5 milhões.

O crime ocorreu depois que o ex-magnata imobiliário fugiu da China em 2014 após ser acusado pela Justiça de fraude e corrupção, apesar de ter se tornado uma voz crítica da suposta corrupção dentro do governo chinês.

Perfil no Twitter do magnata chinês Guo Wengui; ele aproveitou seu reconhecimento como um crítico de Xi Jinping para construir uma grande base de seguidores na internet  Foto: Andy Wong/AP - 30/8/2017

Quatro anos depois, ele também foi acusado em Hong Kong de lavar milhões de dólares de fundos de investimento.

Usando seu nome cantonês, Ho Wan Kwok, o Departamento de Justiça disse que Guo, também conhecido como Miles Guo, aproveitou seu reconhecimento como um crítico do governo do presidente chinês, Xi Jinping, para construir uma grande base de seguidores na internet enquanto estava exilado em Nova York.

Seus apoiadores foram incentivados a doar ou investir em empresas e organizações sem fins lucrativos controladas por Guo, incluindo o grupo GTV Media, cujo diretor era Bannon.

Essa atividade se expandiu para outros caminhos para arrecadar centenas de milhões de dólares, como um clube online que prometia a seus membros benefícios em bens de luxo, ou o emissor de criptomoedas Himalaya Exchange, que afirmava dar a seus investidores ações da GTV.

Vários crimes

No entanto, o Departamento de Justiça disse que Guo e Je desviaram fundos para uso próprio, como para a compra da propriedade de Guo em New Jersey ou de seu iate, assim como de um carro Bugatti personalizado e de até dois colchões no valor de US$ 36 mil cada.

Em 2021, as autoridades financeiras dos Estados Unidos classificaram a solicitação de investimento da GTV como uma oferta pública ilegal. Guo foi multado e obrigado a reembolsar os investidores em US$ 487 milhões.

Desde então, as autoridades apreenderam cerca de US$ 634 milhões em fundos arrecadados por Guo e Je. Nesta quarta-feira, ambos foram acusados de vários crimes de fraude de segurança, fraude postal e lavagem de dinheiro.

“Esquemas fraudulentos de investimento vitimizam pessoas inocentes, e acabam por minar a confiança do público na integridade dos sistemas financeiros”, afirmou Michael Driscoll, diretor assistente do FBI./AFP

NOVA YORK - O magnata chinês Guo Wengui, procurado em seu país e ligado a Steve Bannon, ex-assessor do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, foi preso nesta quarta-feira, 15, em Nova York acusado de fraudar seguidores de suas atividades anti-Pequim em cerca de US$ 1 bilhão (mais de R$ 5 bilhões).

O Departamento de Justiça acusou Wengui e seu cúmplice, Je Kin Ming, de roubar fundos daqueles que participaram de um esquema de investimento para comprar bens de luxo, incluindo um iate, uma mansão de 4.600 metros quadrados e uma Ferrari de US$ 3,5 milhões.

O crime ocorreu depois que o ex-magnata imobiliário fugiu da China em 2014 após ser acusado pela Justiça de fraude e corrupção, apesar de ter se tornado uma voz crítica da suposta corrupção dentro do governo chinês.

Perfil no Twitter do magnata chinês Guo Wengui; ele aproveitou seu reconhecimento como um crítico de Xi Jinping para construir uma grande base de seguidores na internet  Foto: Andy Wong/AP - 30/8/2017

Quatro anos depois, ele também foi acusado em Hong Kong de lavar milhões de dólares de fundos de investimento.

Usando seu nome cantonês, Ho Wan Kwok, o Departamento de Justiça disse que Guo, também conhecido como Miles Guo, aproveitou seu reconhecimento como um crítico do governo do presidente chinês, Xi Jinping, para construir uma grande base de seguidores na internet enquanto estava exilado em Nova York.

Seus apoiadores foram incentivados a doar ou investir em empresas e organizações sem fins lucrativos controladas por Guo, incluindo o grupo GTV Media, cujo diretor era Bannon.

Essa atividade se expandiu para outros caminhos para arrecadar centenas de milhões de dólares, como um clube online que prometia a seus membros benefícios em bens de luxo, ou o emissor de criptomoedas Himalaya Exchange, que afirmava dar a seus investidores ações da GTV.

Vários crimes

No entanto, o Departamento de Justiça disse que Guo e Je desviaram fundos para uso próprio, como para a compra da propriedade de Guo em New Jersey ou de seu iate, assim como de um carro Bugatti personalizado e de até dois colchões no valor de US$ 36 mil cada.

Em 2021, as autoridades financeiras dos Estados Unidos classificaram a solicitação de investimento da GTV como uma oferta pública ilegal. Guo foi multado e obrigado a reembolsar os investidores em US$ 487 milhões.

Desde então, as autoridades apreenderam cerca de US$ 634 milhões em fundos arrecadados por Guo e Je. Nesta quarta-feira, ambos foram acusados de vários crimes de fraude de segurança, fraude postal e lavagem de dinheiro.

“Esquemas fraudulentos de investimento vitimizam pessoas inocentes, e acabam por minar a confiança do público na integridade dos sistemas financeiros”, afirmou Michael Driscoll, diretor assistente do FBI./AFP

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