EUA querem "fortes medidas" contra o Irã


Condoleezza Rice pede ação do Conselho de Segurança para barrar pretensões nucleares de Teerã

Por Agencia Estado

A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, criticou nesta quarta-feira o programa de enriquecimento de urânio iraniano como inaceitável para a comunidade internacional e exigiu uma reação do Conselho de Segurança (CS) da ONU. Para ela, o órgão deve discutir "fortes medidas" para induzir uma mudança de curso por parte de Teerã. As declarações de Rice vêm à tona um dia depois de o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, anunciar que seu país usou 164 centrífugas na usina nuclear de Natanz para enriquecer urânio em baixa escala. Entre seus esforços para pressionar Teerã, a secretária de Estado americana também telefonou ao chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed el-Baradei, que iniciará uma visita ao Irã na sexta-feira. Rice pediu que Baradei reitere as exigências da AIEA durante suas conversas com o governo iraniano. Embora tenha endurecido o discurso contra o regime islâmico, Rice descartou a convocação de uma reunião extraordinário do CS, alegando que o conselho só voltará a agir depois do dia 28, quando a AIEA deve apresentar um novo relatório sobre o programa nuclear iraniano. Ela não especulou que medidas seriam tomadas contra Teerã caso o conselho opte por uma postura mais dura contra o país, mas sanções econômicas e políticas estariam sendo consideradas. Bomba iraniana As declarações de Rice coincidem com um pronunciamento de seu secretário adjunto, que em visita a Moscou afirmou que o Irã tem condições de produzir armamento nuclear. Segundo Stephen Rademaker, caso obtenha cerca de três mil centrífugas, o Irã levaria menos de um ano para enriquecer a quantidade de urânio necessária para a produção de uma bomba atômica. "Nossos cálculos mostram que com três mil centrífugas eles (os iranianos) poderiam enriquecer quantidade de urânio suficiente para fabricar bombas atômicas em 271 dias", disse Rademaker durante uma entrevista coletiva. A afirmação é uma reação ao anúncio do vice-presidente do Organismo de Energia Atômica do Irã, Mohamad Saeedi, que confirmou a existência de um plano para instalar três mil centrífugas em Natanz até o final de 2006. No futuro, este número poderia chegar a 54 mil, "para atingir níveis industriais". Rademaker ressaltou, no entanto, que os EUA não tomaram decisões sobre o uso de força militar contra o Irã, e que continuarão com esforços diplomáticos para solucionar a crise. "O governo do meu país, nem os governos de outros estados adotaram decisões de usar a força militar no Irã (...) Continuaremos o processo diplomático", assegurou. Rússia Processo endossado pela Rússia, que nesta quarta-feira também endureceu o tom contra Teerã, unindo esforços com Grã-Bretanha, Alemanha, França e Estados Unidos. "Nós acreditamos que esse passo (dar continuidade ao programa de enriquecimento de urânio) foi errado. Ele vai contra as decisões da AIEA e do Conselho de Segurança", disse o porta-voz do ministério do Exterior russo, Mikhail Kamynin. Ele acrescentou que a Rússia, que mantém fortes laços diplomáticos com Teerã, recebeu com "preocupação" o anúncio iraniano. Ainda assim, o ministério pediu para que a situação não seja dramatizada. A postura foi defendida pelo chefe do ministério, Sergey Lavrov, que reiterou a firme oposição de Moscou em relação a qualquer tipo de ação militar contra o Irã. Lavrov comentou a informação recém divulgada de que o Pentágono possui planos para atacar o país: "Se esses planos existirem, eles não serão capazes de resolver o problema", disse. "Eles apenas criarão uma nova fonte de tensões no Oriente Médio."

A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, criticou nesta quarta-feira o programa de enriquecimento de urânio iraniano como inaceitável para a comunidade internacional e exigiu uma reação do Conselho de Segurança (CS) da ONU. Para ela, o órgão deve discutir "fortes medidas" para induzir uma mudança de curso por parte de Teerã. As declarações de Rice vêm à tona um dia depois de o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, anunciar que seu país usou 164 centrífugas na usina nuclear de Natanz para enriquecer urânio em baixa escala. Entre seus esforços para pressionar Teerã, a secretária de Estado americana também telefonou ao chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed el-Baradei, que iniciará uma visita ao Irã na sexta-feira. Rice pediu que Baradei reitere as exigências da AIEA durante suas conversas com o governo iraniano. Embora tenha endurecido o discurso contra o regime islâmico, Rice descartou a convocação de uma reunião extraordinário do CS, alegando que o conselho só voltará a agir depois do dia 28, quando a AIEA deve apresentar um novo relatório sobre o programa nuclear iraniano. Ela não especulou que medidas seriam tomadas contra Teerã caso o conselho opte por uma postura mais dura contra o país, mas sanções econômicas e políticas estariam sendo consideradas. Bomba iraniana As declarações de Rice coincidem com um pronunciamento de seu secretário adjunto, que em visita a Moscou afirmou que o Irã tem condições de produzir armamento nuclear. Segundo Stephen Rademaker, caso obtenha cerca de três mil centrífugas, o Irã levaria menos de um ano para enriquecer a quantidade de urânio necessária para a produção de uma bomba atômica. "Nossos cálculos mostram que com três mil centrífugas eles (os iranianos) poderiam enriquecer quantidade de urânio suficiente para fabricar bombas atômicas em 271 dias", disse Rademaker durante uma entrevista coletiva. A afirmação é uma reação ao anúncio do vice-presidente do Organismo de Energia Atômica do Irã, Mohamad Saeedi, que confirmou a existência de um plano para instalar três mil centrífugas em Natanz até o final de 2006. No futuro, este número poderia chegar a 54 mil, "para atingir níveis industriais". Rademaker ressaltou, no entanto, que os EUA não tomaram decisões sobre o uso de força militar contra o Irã, e que continuarão com esforços diplomáticos para solucionar a crise. "O governo do meu país, nem os governos de outros estados adotaram decisões de usar a força militar no Irã (...) Continuaremos o processo diplomático", assegurou. Rússia Processo endossado pela Rússia, que nesta quarta-feira também endureceu o tom contra Teerã, unindo esforços com Grã-Bretanha, Alemanha, França e Estados Unidos. "Nós acreditamos que esse passo (dar continuidade ao programa de enriquecimento de urânio) foi errado. Ele vai contra as decisões da AIEA e do Conselho de Segurança", disse o porta-voz do ministério do Exterior russo, Mikhail Kamynin. Ele acrescentou que a Rússia, que mantém fortes laços diplomáticos com Teerã, recebeu com "preocupação" o anúncio iraniano. Ainda assim, o ministério pediu para que a situação não seja dramatizada. A postura foi defendida pelo chefe do ministério, Sergey Lavrov, que reiterou a firme oposição de Moscou em relação a qualquer tipo de ação militar contra o Irã. Lavrov comentou a informação recém divulgada de que o Pentágono possui planos para atacar o país: "Se esses planos existirem, eles não serão capazes de resolver o problema", disse. "Eles apenas criarão uma nova fonte de tensões no Oriente Médio."

A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, criticou nesta quarta-feira o programa de enriquecimento de urânio iraniano como inaceitável para a comunidade internacional e exigiu uma reação do Conselho de Segurança (CS) da ONU. Para ela, o órgão deve discutir "fortes medidas" para induzir uma mudança de curso por parte de Teerã. As declarações de Rice vêm à tona um dia depois de o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, anunciar que seu país usou 164 centrífugas na usina nuclear de Natanz para enriquecer urânio em baixa escala. Entre seus esforços para pressionar Teerã, a secretária de Estado americana também telefonou ao chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed el-Baradei, que iniciará uma visita ao Irã na sexta-feira. Rice pediu que Baradei reitere as exigências da AIEA durante suas conversas com o governo iraniano. Embora tenha endurecido o discurso contra o regime islâmico, Rice descartou a convocação de uma reunião extraordinário do CS, alegando que o conselho só voltará a agir depois do dia 28, quando a AIEA deve apresentar um novo relatório sobre o programa nuclear iraniano. Ela não especulou que medidas seriam tomadas contra Teerã caso o conselho opte por uma postura mais dura contra o país, mas sanções econômicas e políticas estariam sendo consideradas. Bomba iraniana As declarações de Rice coincidem com um pronunciamento de seu secretário adjunto, que em visita a Moscou afirmou que o Irã tem condições de produzir armamento nuclear. Segundo Stephen Rademaker, caso obtenha cerca de três mil centrífugas, o Irã levaria menos de um ano para enriquecer a quantidade de urânio necessária para a produção de uma bomba atômica. "Nossos cálculos mostram que com três mil centrífugas eles (os iranianos) poderiam enriquecer quantidade de urânio suficiente para fabricar bombas atômicas em 271 dias", disse Rademaker durante uma entrevista coletiva. A afirmação é uma reação ao anúncio do vice-presidente do Organismo de Energia Atômica do Irã, Mohamad Saeedi, que confirmou a existência de um plano para instalar três mil centrífugas em Natanz até o final de 2006. No futuro, este número poderia chegar a 54 mil, "para atingir níveis industriais". Rademaker ressaltou, no entanto, que os EUA não tomaram decisões sobre o uso de força militar contra o Irã, e que continuarão com esforços diplomáticos para solucionar a crise. "O governo do meu país, nem os governos de outros estados adotaram decisões de usar a força militar no Irã (...) Continuaremos o processo diplomático", assegurou. Rússia Processo endossado pela Rússia, que nesta quarta-feira também endureceu o tom contra Teerã, unindo esforços com Grã-Bretanha, Alemanha, França e Estados Unidos. "Nós acreditamos que esse passo (dar continuidade ao programa de enriquecimento de urânio) foi errado. Ele vai contra as decisões da AIEA e do Conselho de Segurança", disse o porta-voz do ministério do Exterior russo, Mikhail Kamynin. Ele acrescentou que a Rússia, que mantém fortes laços diplomáticos com Teerã, recebeu com "preocupação" o anúncio iraniano. Ainda assim, o ministério pediu para que a situação não seja dramatizada. A postura foi defendida pelo chefe do ministério, Sergey Lavrov, que reiterou a firme oposição de Moscou em relação a qualquer tipo de ação militar contra o Irã. Lavrov comentou a informação recém divulgada de que o Pentágono possui planos para atacar o país: "Se esses planos existirem, eles não serão capazes de resolver o problema", disse. "Eles apenas criarão uma nova fonte de tensões no Oriente Médio."

A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, criticou nesta quarta-feira o programa de enriquecimento de urânio iraniano como inaceitável para a comunidade internacional e exigiu uma reação do Conselho de Segurança (CS) da ONU. Para ela, o órgão deve discutir "fortes medidas" para induzir uma mudança de curso por parte de Teerã. As declarações de Rice vêm à tona um dia depois de o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, anunciar que seu país usou 164 centrífugas na usina nuclear de Natanz para enriquecer urânio em baixa escala. Entre seus esforços para pressionar Teerã, a secretária de Estado americana também telefonou ao chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed el-Baradei, que iniciará uma visita ao Irã na sexta-feira. Rice pediu que Baradei reitere as exigências da AIEA durante suas conversas com o governo iraniano. Embora tenha endurecido o discurso contra o regime islâmico, Rice descartou a convocação de uma reunião extraordinário do CS, alegando que o conselho só voltará a agir depois do dia 28, quando a AIEA deve apresentar um novo relatório sobre o programa nuclear iraniano. Ela não especulou que medidas seriam tomadas contra Teerã caso o conselho opte por uma postura mais dura contra o país, mas sanções econômicas e políticas estariam sendo consideradas. Bomba iraniana As declarações de Rice coincidem com um pronunciamento de seu secretário adjunto, que em visita a Moscou afirmou que o Irã tem condições de produzir armamento nuclear. Segundo Stephen Rademaker, caso obtenha cerca de três mil centrífugas, o Irã levaria menos de um ano para enriquecer a quantidade de urânio necessária para a produção de uma bomba atômica. "Nossos cálculos mostram que com três mil centrífugas eles (os iranianos) poderiam enriquecer quantidade de urânio suficiente para fabricar bombas atômicas em 271 dias", disse Rademaker durante uma entrevista coletiva. A afirmação é uma reação ao anúncio do vice-presidente do Organismo de Energia Atômica do Irã, Mohamad Saeedi, que confirmou a existência de um plano para instalar três mil centrífugas em Natanz até o final de 2006. No futuro, este número poderia chegar a 54 mil, "para atingir níveis industriais". Rademaker ressaltou, no entanto, que os EUA não tomaram decisões sobre o uso de força militar contra o Irã, e que continuarão com esforços diplomáticos para solucionar a crise. "O governo do meu país, nem os governos de outros estados adotaram decisões de usar a força militar no Irã (...) Continuaremos o processo diplomático", assegurou. Rússia Processo endossado pela Rússia, que nesta quarta-feira também endureceu o tom contra Teerã, unindo esforços com Grã-Bretanha, Alemanha, França e Estados Unidos. "Nós acreditamos que esse passo (dar continuidade ao programa de enriquecimento de urânio) foi errado. Ele vai contra as decisões da AIEA e do Conselho de Segurança", disse o porta-voz do ministério do Exterior russo, Mikhail Kamynin. Ele acrescentou que a Rússia, que mantém fortes laços diplomáticos com Teerã, recebeu com "preocupação" o anúncio iraniano. Ainda assim, o ministério pediu para que a situação não seja dramatizada. A postura foi defendida pelo chefe do ministério, Sergey Lavrov, que reiterou a firme oposição de Moscou em relação a qualquer tipo de ação militar contra o Irã. Lavrov comentou a informação recém divulgada de que o Pentágono possui planos para atacar o país: "Se esses planos existirem, eles não serão capazes de resolver o problema", disse. "Eles apenas criarão uma nova fonte de tensões no Oriente Médio."

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