EUA querem utilizar influência da China sobre Irã para deter milícias do Iêmen no Mar Vermelho


Ataques do grupo armado aumentaram a desestabilização da região e mobilizaram exércitos dos EUA e aliados

Por Redação
Atualização:

O governo dos Estados Unidos pediu para a China utilizar sua “influência” sobre o Irã e “deter” os ataques das milícias huthis do Iêmen, apoiados por Teerã, contra navios no Mar Vermelho, informou neste sábado uma fonte da Casa Branca.

“Pequim afirma que aborda a questão com o Irã, mas olhamos para o que está acontecendo e os ataques parecem continuar”, declarou a fonte, antes de destacar que o conselheiro de Segurança Nacional do governo, Jake Sullivan, informou Pequim sobre a expectativa da Casa Branca durante conversas em Bangcoc como chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi.

A fonte da Casa Branca informou que a reunião durou 12 horas entre dois dias, sexta-feira e sábado, na capital da Tailândia.

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Nesta foto fornecida pela Marinha da Índia no sábado, 27 de janeiro de 2024, uma vista do petroleiro Marlin Luanda em chamas após um ataque, no Golfo de Áden. A tripulação a bordo de um navio-tanque com bandeira das Ilhas Marshall, atingido por um míssil lançado pelos rebeldes Houthi do Iêmen, apagou um incêndio a bordo da embarcação atingida, que havia sido provocado pelo ataque. Foto: Marinha da Índia/ AP

O encontro deve resultar em uma ligação “durante a primavera” (hemisfério norte, outono no Brasil) entre o presidente chinês, Xi Jinping, e o presidente americano, Joe Biden, acrescentou a fonte.

A China afirmou neste sábado que as discussões foram “francas” e profundas.

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Apoiadores e membros do grupo armado Houthi participam de um protesto contra as recentes ações dos EUA e do Reino Unido contra os houthis por causa de ataques a navios, em Sana'a, Iêmen, em 26 de janeiro de 2024.  Foto: YAHYA ARHAB / EFE

Pequim e Washington travaram disputas nos últimos anos sobre questões como tecnologia, comércio, direitos humanos, o status de Taiwan ou a soberania do Mar da China Meridional.

Em uma tentativa de reduzir a tensão, o presidente americano se reuniu com o homólogo chinês em novembro em San Francisco, um encontro que foi considerado um sucesso pelas duas partes.

O governo dos Estados Unidos pediu para a China utilizar sua “influência” sobre o Irã e “deter” os ataques das milícias huthis do Iêmen, apoiados por Teerã, contra navios no Mar Vermelho, informou neste sábado uma fonte da Casa Branca.

“Pequim afirma que aborda a questão com o Irã, mas olhamos para o que está acontecendo e os ataques parecem continuar”, declarou a fonte, antes de destacar que o conselheiro de Segurança Nacional do governo, Jake Sullivan, informou Pequim sobre a expectativa da Casa Branca durante conversas em Bangcoc como chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi.

A fonte da Casa Branca informou que a reunião durou 12 horas entre dois dias, sexta-feira e sábado, na capital da Tailândia.

Nesta foto fornecida pela Marinha da Índia no sábado, 27 de janeiro de 2024, uma vista do petroleiro Marlin Luanda em chamas após um ataque, no Golfo de Áden. A tripulação a bordo de um navio-tanque com bandeira das Ilhas Marshall, atingido por um míssil lançado pelos rebeldes Houthi do Iêmen, apagou um incêndio a bordo da embarcação atingida, que havia sido provocado pelo ataque. Foto: Marinha da Índia/ AP

O encontro deve resultar em uma ligação “durante a primavera” (hemisfério norte, outono no Brasil) entre o presidente chinês, Xi Jinping, e o presidente americano, Joe Biden, acrescentou a fonte.

A China afirmou neste sábado que as discussões foram “francas” e profundas.

Apoiadores e membros do grupo armado Houthi participam de um protesto contra as recentes ações dos EUA e do Reino Unido contra os houthis por causa de ataques a navios, em Sana'a, Iêmen, em 26 de janeiro de 2024.  Foto: YAHYA ARHAB / EFE

Pequim e Washington travaram disputas nos últimos anos sobre questões como tecnologia, comércio, direitos humanos, o status de Taiwan ou a soberania do Mar da China Meridional.

Em uma tentativa de reduzir a tensão, o presidente americano se reuniu com o homólogo chinês em novembro em San Francisco, um encontro que foi considerado um sucesso pelas duas partes.

O governo dos Estados Unidos pediu para a China utilizar sua “influência” sobre o Irã e “deter” os ataques das milícias huthis do Iêmen, apoiados por Teerã, contra navios no Mar Vermelho, informou neste sábado uma fonte da Casa Branca.

“Pequim afirma que aborda a questão com o Irã, mas olhamos para o que está acontecendo e os ataques parecem continuar”, declarou a fonte, antes de destacar que o conselheiro de Segurança Nacional do governo, Jake Sullivan, informou Pequim sobre a expectativa da Casa Branca durante conversas em Bangcoc como chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi.

A fonte da Casa Branca informou que a reunião durou 12 horas entre dois dias, sexta-feira e sábado, na capital da Tailândia.

Nesta foto fornecida pela Marinha da Índia no sábado, 27 de janeiro de 2024, uma vista do petroleiro Marlin Luanda em chamas após um ataque, no Golfo de Áden. A tripulação a bordo de um navio-tanque com bandeira das Ilhas Marshall, atingido por um míssil lançado pelos rebeldes Houthi do Iêmen, apagou um incêndio a bordo da embarcação atingida, que havia sido provocado pelo ataque. Foto: Marinha da Índia/ AP

O encontro deve resultar em uma ligação “durante a primavera” (hemisfério norte, outono no Brasil) entre o presidente chinês, Xi Jinping, e o presidente americano, Joe Biden, acrescentou a fonte.

A China afirmou neste sábado que as discussões foram “francas” e profundas.

Apoiadores e membros do grupo armado Houthi participam de um protesto contra as recentes ações dos EUA e do Reino Unido contra os houthis por causa de ataques a navios, em Sana'a, Iêmen, em 26 de janeiro de 2024.  Foto: YAHYA ARHAB / EFE

Pequim e Washington travaram disputas nos últimos anos sobre questões como tecnologia, comércio, direitos humanos, o status de Taiwan ou a soberania do Mar da China Meridional.

Em uma tentativa de reduzir a tensão, o presidente americano se reuniu com o homólogo chinês em novembro em San Francisco, um encontro que foi considerado um sucesso pelas duas partes.

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