EUA tentam aumentar pressão na ONU sobre Coreia do Norte e Síria


Chefe da diplomacia americana, Rex Tillerson, comandará reunião do Conselho de Segurança nesta sexta em que pressionará China a controlar seu vizinho e aliado; quanto ao conflito sírio, EUA pedem que Rússia influencie Damasco

Por Redação
Atualização:

NOVA YORK - O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, presidirá nesta sexta-feira, 28, uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para tentar endurecer as respostas às ameaças nucleares da Coreia do Norte e pressionar a China a controlar seu vizinho e aliado.

O ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, também participará da reunião, que ocorre após Washington advertir - durante semanas - que não tolerará que Pyongyang realize mais testes nucleares e de mísseis. Nesta sexta-feira, o presidente americano, Donald Trump, alertou para possibilidade de um "grande conflito" com a Coreia do Norte.

Rex Tillerson, secretário de Estado dos EUA, tentará endurecer no Conselho de Segurança da ONU as respostas às ameaças nucleares da Coreia do Norte Foto: AP Photo/Cliff Owen
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Os EUA pediram à ONU sanções mais severas contra o regime norte-coreano, mas querem que a China assuma as rédeas dos esforços diplomáticos para resolver a crise. 

"Discutiremos que medidas poderão ser necessárias para aumentar a pressão sobre Pyongyang para que reconsidere sua atual posição", disse Tillerson em entrevista à Fox News. Sobre a China, declarou: "colocaremos à prova sua disposição para nos ajudar a abordar esta séria ameaça".

Os membros do Conselho não adotarão qualquer medida, mas os Estados Unidos e seus aliados terão a oportunidade de exortar a China a exercer sua influência sobre Pyongyang.

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Síria e Rússia. Na quinta-feira, em debate sobre o conflito na Síria, os EUA reivindicaram que o Conselho de Segurança coloque "toda pressão" sobre a Rússia, aliada de Damasco, para a imposição de um cessar-fogo e entrega de ajuda humanitária.

"Todos os olhares e toda pressão são necessários agora sobre a Rússia, porque eles são os que podem deter isso, se assim desejarem", disse a embaixadora americana, Nikki Haley, durante a reunião. A diplomata criticou Moscou.

"Quem é o único Estado-membro que continua protegendo o regime que impede a passagem da ajuda humanitária?" - questionou Nikki, cujo país exerce a presidência rotativa no Conselho no mês de abril. "A Rússia deve cumprir sua promessa de buscar conversas de paz de verdade e uma autêntica solução política" para o conflito, acrescentou.

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O embaixador russo na ONU, Petr Iliichev, garantiu que, "na Síria, em seu conjunto", mantém-se o fim das hostilidades e condenou as "escaladas" e "as críticas contra o governo sírio".

Ele destacou que Rússia, Turquia e Irã trabalham para manter o cessar-fogo. "Nem vocês, nem seus colegas ocidentais disseram uma palavra sobre como estão pressionando", criticou o diplomata russo, dirigindo-se a Nikki.

Os Estados Unidos querem que governo e oposição sírios voltem para Genebra no mês que vem para uma nova rodada de conversas de paz que ponha fim à guerra. Já são mais de 320 mil mortos em seis anos. / AFP

NOVA YORK - O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, presidirá nesta sexta-feira, 28, uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para tentar endurecer as respostas às ameaças nucleares da Coreia do Norte e pressionar a China a controlar seu vizinho e aliado.

O ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, também participará da reunião, que ocorre após Washington advertir - durante semanas - que não tolerará que Pyongyang realize mais testes nucleares e de mísseis. Nesta sexta-feira, o presidente americano, Donald Trump, alertou para possibilidade de um "grande conflito" com a Coreia do Norte.

Rex Tillerson, secretário de Estado dos EUA, tentará endurecer no Conselho de Segurança da ONU as respostas às ameaças nucleares da Coreia do Norte Foto: AP Photo/Cliff Owen

Os EUA pediram à ONU sanções mais severas contra o regime norte-coreano, mas querem que a China assuma as rédeas dos esforços diplomáticos para resolver a crise. 

"Discutiremos que medidas poderão ser necessárias para aumentar a pressão sobre Pyongyang para que reconsidere sua atual posição", disse Tillerson em entrevista à Fox News. Sobre a China, declarou: "colocaremos à prova sua disposição para nos ajudar a abordar esta séria ameaça".

Os membros do Conselho não adotarão qualquer medida, mas os Estados Unidos e seus aliados terão a oportunidade de exortar a China a exercer sua influência sobre Pyongyang.

Síria e Rússia. Na quinta-feira, em debate sobre o conflito na Síria, os EUA reivindicaram que o Conselho de Segurança coloque "toda pressão" sobre a Rússia, aliada de Damasco, para a imposição de um cessar-fogo e entrega de ajuda humanitária.

"Todos os olhares e toda pressão são necessários agora sobre a Rússia, porque eles são os que podem deter isso, se assim desejarem", disse a embaixadora americana, Nikki Haley, durante a reunião. A diplomata criticou Moscou.

"Quem é o único Estado-membro que continua protegendo o regime que impede a passagem da ajuda humanitária?" - questionou Nikki, cujo país exerce a presidência rotativa no Conselho no mês de abril. "A Rússia deve cumprir sua promessa de buscar conversas de paz de verdade e uma autêntica solução política" para o conflito, acrescentou.

O embaixador russo na ONU, Petr Iliichev, garantiu que, "na Síria, em seu conjunto", mantém-se o fim das hostilidades e condenou as "escaladas" e "as críticas contra o governo sírio".

Ele destacou que Rússia, Turquia e Irã trabalham para manter o cessar-fogo. "Nem vocês, nem seus colegas ocidentais disseram uma palavra sobre como estão pressionando", criticou o diplomata russo, dirigindo-se a Nikki.

Os Estados Unidos querem que governo e oposição sírios voltem para Genebra no mês que vem para uma nova rodada de conversas de paz que ponha fim à guerra. Já são mais de 320 mil mortos em seis anos. / AFP

NOVA YORK - O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, presidirá nesta sexta-feira, 28, uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para tentar endurecer as respostas às ameaças nucleares da Coreia do Norte e pressionar a China a controlar seu vizinho e aliado.

O ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, também participará da reunião, que ocorre após Washington advertir - durante semanas - que não tolerará que Pyongyang realize mais testes nucleares e de mísseis. Nesta sexta-feira, o presidente americano, Donald Trump, alertou para possibilidade de um "grande conflito" com a Coreia do Norte.

Rex Tillerson, secretário de Estado dos EUA, tentará endurecer no Conselho de Segurança da ONU as respostas às ameaças nucleares da Coreia do Norte Foto: AP Photo/Cliff Owen

Os EUA pediram à ONU sanções mais severas contra o regime norte-coreano, mas querem que a China assuma as rédeas dos esforços diplomáticos para resolver a crise. 

"Discutiremos que medidas poderão ser necessárias para aumentar a pressão sobre Pyongyang para que reconsidere sua atual posição", disse Tillerson em entrevista à Fox News. Sobre a China, declarou: "colocaremos à prova sua disposição para nos ajudar a abordar esta séria ameaça".

Os membros do Conselho não adotarão qualquer medida, mas os Estados Unidos e seus aliados terão a oportunidade de exortar a China a exercer sua influência sobre Pyongyang.

Síria e Rússia. Na quinta-feira, em debate sobre o conflito na Síria, os EUA reivindicaram que o Conselho de Segurança coloque "toda pressão" sobre a Rússia, aliada de Damasco, para a imposição de um cessar-fogo e entrega de ajuda humanitária.

"Todos os olhares e toda pressão são necessários agora sobre a Rússia, porque eles são os que podem deter isso, se assim desejarem", disse a embaixadora americana, Nikki Haley, durante a reunião. A diplomata criticou Moscou.

"Quem é o único Estado-membro que continua protegendo o regime que impede a passagem da ajuda humanitária?" - questionou Nikki, cujo país exerce a presidência rotativa no Conselho no mês de abril. "A Rússia deve cumprir sua promessa de buscar conversas de paz de verdade e uma autêntica solução política" para o conflito, acrescentou.

O embaixador russo na ONU, Petr Iliichev, garantiu que, "na Síria, em seu conjunto", mantém-se o fim das hostilidades e condenou as "escaladas" e "as críticas contra o governo sírio".

Ele destacou que Rússia, Turquia e Irã trabalham para manter o cessar-fogo. "Nem vocês, nem seus colegas ocidentais disseram uma palavra sobre como estão pressionando", criticou o diplomata russo, dirigindo-se a Nikki.

Os Estados Unidos querem que governo e oposição sírios voltem para Genebra no mês que vem para uma nova rodada de conversas de paz que ponha fim à guerra. Já são mais de 320 mil mortos em seis anos. / AFP

NOVA YORK - O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, presidirá nesta sexta-feira, 28, uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para tentar endurecer as respostas às ameaças nucleares da Coreia do Norte e pressionar a China a controlar seu vizinho e aliado.

O ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, também participará da reunião, que ocorre após Washington advertir - durante semanas - que não tolerará que Pyongyang realize mais testes nucleares e de mísseis. Nesta sexta-feira, o presidente americano, Donald Trump, alertou para possibilidade de um "grande conflito" com a Coreia do Norte.

Rex Tillerson, secretário de Estado dos EUA, tentará endurecer no Conselho de Segurança da ONU as respostas às ameaças nucleares da Coreia do Norte Foto: AP Photo/Cliff Owen

Os EUA pediram à ONU sanções mais severas contra o regime norte-coreano, mas querem que a China assuma as rédeas dos esforços diplomáticos para resolver a crise. 

"Discutiremos que medidas poderão ser necessárias para aumentar a pressão sobre Pyongyang para que reconsidere sua atual posição", disse Tillerson em entrevista à Fox News. Sobre a China, declarou: "colocaremos à prova sua disposição para nos ajudar a abordar esta séria ameaça".

Os membros do Conselho não adotarão qualquer medida, mas os Estados Unidos e seus aliados terão a oportunidade de exortar a China a exercer sua influência sobre Pyongyang.

Síria e Rússia. Na quinta-feira, em debate sobre o conflito na Síria, os EUA reivindicaram que o Conselho de Segurança coloque "toda pressão" sobre a Rússia, aliada de Damasco, para a imposição de um cessar-fogo e entrega de ajuda humanitária.

"Todos os olhares e toda pressão são necessários agora sobre a Rússia, porque eles são os que podem deter isso, se assim desejarem", disse a embaixadora americana, Nikki Haley, durante a reunião. A diplomata criticou Moscou.

"Quem é o único Estado-membro que continua protegendo o regime que impede a passagem da ajuda humanitária?" - questionou Nikki, cujo país exerce a presidência rotativa no Conselho no mês de abril. "A Rússia deve cumprir sua promessa de buscar conversas de paz de verdade e uma autêntica solução política" para o conflito, acrescentou.

O embaixador russo na ONU, Petr Iliichev, garantiu que, "na Síria, em seu conjunto", mantém-se o fim das hostilidades e condenou as "escaladas" e "as críticas contra o governo sírio".

Ele destacou que Rússia, Turquia e Irã trabalham para manter o cessar-fogo. "Nem vocês, nem seus colegas ocidentais disseram uma palavra sobre como estão pressionando", criticou o diplomata russo, dirigindo-se a Nikki.

Os Estados Unidos querem que governo e oposição sírios voltem para Genebra no mês que vem para uma nova rodada de conversas de paz que ponha fim à guerra. Já são mais de 320 mil mortos em seis anos. / AFP

NOVA YORK - O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, presidirá nesta sexta-feira, 28, uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para tentar endurecer as respostas às ameaças nucleares da Coreia do Norte e pressionar a China a controlar seu vizinho e aliado.

O ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, também participará da reunião, que ocorre após Washington advertir - durante semanas - que não tolerará que Pyongyang realize mais testes nucleares e de mísseis. Nesta sexta-feira, o presidente americano, Donald Trump, alertou para possibilidade de um "grande conflito" com a Coreia do Norte.

Rex Tillerson, secretário de Estado dos EUA, tentará endurecer no Conselho de Segurança da ONU as respostas às ameaças nucleares da Coreia do Norte Foto: AP Photo/Cliff Owen

Os EUA pediram à ONU sanções mais severas contra o regime norte-coreano, mas querem que a China assuma as rédeas dos esforços diplomáticos para resolver a crise. 

"Discutiremos que medidas poderão ser necessárias para aumentar a pressão sobre Pyongyang para que reconsidere sua atual posição", disse Tillerson em entrevista à Fox News. Sobre a China, declarou: "colocaremos à prova sua disposição para nos ajudar a abordar esta séria ameaça".

Os membros do Conselho não adotarão qualquer medida, mas os Estados Unidos e seus aliados terão a oportunidade de exortar a China a exercer sua influência sobre Pyongyang.

Síria e Rússia. Na quinta-feira, em debate sobre o conflito na Síria, os EUA reivindicaram que o Conselho de Segurança coloque "toda pressão" sobre a Rússia, aliada de Damasco, para a imposição de um cessar-fogo e entrega de ajuda humanitária.

"Todos os olhares e toda pressão são necessários agora sobre a Rússia, porque eles são os que podem deter isso, se assim desejarem", disse a embaixadora americana, Nikki Haley, durante a reunião. A diplomata criticou Moscou.

"Quem é o único Estado-membro que continua protegendo o regime que impede a passagem da ajuda humanitária?" - questionou Nikki, cujo país exerce a presidência rotativa no Conselho no mês de abril. "A Rússia deve cumprir sua promessa de buscar conversas de paz de verdade e uma autêntica solução política" para o conflito, acrescentou.

O embaixador russo na ONU, Petr Iliichev, garantiu que, "na Síria, em seu conjunto", mantém-se o fim das hostilidades e condenou as "escaladas" e "as críticas contra o governo sírio".

Ele destacou que Rússia, Turquia e Irã trabalham para manter o cessar-fogo. "Nem vocês, nem seus colegas ocidentais disseram uma palavra sobre como estão pressionando", criticou o diplomata russo, dirigindo-se a Nikki.

Os Estados Unidos querem que governo e oposição sírios voltem para Genebra no mês que vem para uma nova rodada de conversas de paz que ponha fim à guerra. Já são mais de 320 mil mortos em seis anos. / AFP

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