Extrema-direita volta ao poder na Áustria


Presidente austríaco deu sinal verde para a formação do novo governo; a posse deve ocorrer na próxima semana

O presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen, deu neste sábado, 16, sinal verde à formação do novo governo entre o Partido Popular Austríaco (ÖVP) e os ultranacionalistas do Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ) e anunciou que a tomada de posse acontecerá no início da semana que vem.

O líder do Partido Popular Austríaco (ÖVP) e futuro chanceler, Sebastian Kurz (c), e o líder ultranacionalista do Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ), Heinz-Christian Strache (d), chegam para reunião com presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen, em Viena. Foto: FLORIAN WIESER/EPA/EFE

O chefe do Estado, antigo chefe do partido ecologista Os Verdes, foi informado hoje do pacto de governo alcançando entre o chefe do ÖVP e futuro chanceler, Sebastian Kurz, e o líder do FPÖ, Heinz-Christian Strache.

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Van Der Bellen indicou que durante o fim de semana se reunirá com os futuros ministros, aos quais ainda não conhece pessoalmente.

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"Se tudo correr conforme o esperado, não há nada que impeça a posse do futuro governo no início da semana que vem", afirmou o presidente após a reunião com Kurz e Strache no Hofburg, o antigo Palácio Imperial e hoje sede da Presidência do país.

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Ainda que nenhum dos três tenha feito referência aos nomes dos futuros ministros nem a políticas concretas, Van der Bellen insistiu que a Áustria não pode abandonar o bloco econômico europeu. 

"É do interesse nacional que a Áustria permaneça no centro de uma União Europeia forte e siga participando ativamente do futuro desenvolvimento da União Europeia", disse Van der Bellen, que pediu que os direitos fundamentais continuem sendo "a bússola" do bloco comunitário.

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Van der Bellen, que assumiu a presidência no ano passado em uma eleição acirrada com um candidato do FPÖ, se mostrou crítico em algumas ocasiões a alguns dos possíveis ministros desse partido, devido às suas posturas ultranacionalistas, xenófobas e contrárias à União Europeia. 

Hoje, no entanto, desejou ao novo Executivo "todo o melhor" e esperou uma "colaboração com a confiança como base, como foi até agora".

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Os dois líderes do governo informarão neste sábado sobre o pacto de governo às diretivas dos seus respectivos partidos e anunciarão em entrevista coletiva a formação de seu gabinete.

A imprensa austríaca já antecipou que o novo Executivo terá treze Ministérios.

Os ultras assumiriam Relações Exteriores, Interior, Defesa, Infraestruturas, Assuntos Sociais e Esportes, este último nas mãos de Strache, que também será vice-chanceler. /EFE

O presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen, deu neste sábado, 16, sinal verde à formação do novo governo entre o Partido Popular Austríaco (ÖVP) e os ultranacionalistas do Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ) e anunciou que a tomada de posse acontecerá no início da semana que vem.

O líder do Partido Popular Austríaco (ÖVP) e futuro chanceler, Sebastian Kurz (c), e o líder ultranacionalista do Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ), Heinz-Christian Strache (d), chegam para reunião com presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen, em Viena. Foto: FLORIAN WIESER/EPA/EFE

O chefe do Estado, antigo chefe do partido ecologista Os Verdes, foi informado hoje do pacto de governo alcançando entre o chefe do ÖVP e futuro chanceler, Sebastian Kurz, e o líder do FPÖ, Heinz-Christian Strache.

Van Der Bellen indicou que durante o fim de semana se reunirá com os futuros ministros, aos quais ainda não conhece pessoalmente.

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Ainda que nenhum dos três tenha feito referência aos nomes dos futuros ministros nem a políticas concretas, Van der Bellen insistiu que a Áustria não pode abandonar o bloco econômico europeu. 

"É do interesse nacional que a Áustria permaneça no centro de uma União Europeia forte e siga participando ativamente do futuro desenvolvimento da União Europeia", disse Van der Bellen, que pediu que os direitos fundamentais continuem sendo "a bússola" do bloco comunitário.

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Van der Bellen, que assumiu a presidência no ano passado em uma eleição acirrada com um candidato do FPÖ, se mostrou crítico em algumas ocasiões a alguns dos possíveis ministros desse partido, devido às suas posturas ultranacionalistas, xenófobas e contrárias à União Europeia. 

Hoje, no entanto, desejou ao novo Executivo "todo o melhor" e esperou uma "colaboração com a confiança como base, como foi até agora".

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Os ultras assumiriam Relações Exteriores, Interior, Defesa, Infraestruturas, Assuntos Sociais e Esportes, este último nas mãos de Strache, que também será vice-chanceler. /EFE

O presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen, deu neste sábado, 16, sinal verde à formação do novo governo entre o Partido Popular Austríaco (ÖVP) e os ultranacionalistas do Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ) e anunciou que a tomada de posse acontecerá no início da semana que vem.

O líder do Partido Popular Austríaco (ÖVP) e futuro chanceler, Sebastian Kurz (c), e o líder ultranacionalista do Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ), Heinz-Christian Strache (d), chegam para reunião com presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen, em Viena. Foto: FLORIAN WIESER/EPA/EFE

O chefe do Estado, antigo chefe do partido ecologista Os Verdes, foi informado hoje do pacto de governo alcançando entre o chefe do ÖVP e futuro chanceler, Sebastian Kurz, e o líder do FPÖ, Heinz-Christian Strache.

Van Der Bellen indicou que durante o fim de semana se reunirá com os futuros ministros, aos quais ainda não conhece pessoalmente.

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Ainda que nenhum dos três tenha feito referência aos nomes dos futuros ministros nem a políticas concretas, Van der Bellen insistiu que a Áustria não pode abandonar o bloco econômico europeu. 

"É do interesse nacional que a Áustria permaneça no centro de uma União Europeia forte e siga participando ativamente do futuro desenvolvimento da União Europeia", disse Van der Bellen, que pediu que os direitos fundamentais continuem sendo "a bússola" do bloco comunitário.

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Van der Bellen, que assumiu a presidência no ano passado em uma eleição acirrada com um candidato do FPÖ, se mostrou crítico em algumas ocasiões a alguns dos possíveis ministros desse partido, devido às suas posturas ultranacionalistas, xenófobas e contrárias à União Europeia. 

Hoje, no entanto, desejou ao novo Executivo "todo o melhor" e esperou uma "colaboração com a confiança como base, como foi até agora".

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Os ultras assumiriam Relações Exteriores, Interior, Defesa, Infraestruturas, Assuntos Sociais e Esportes, este último nas mãos de Strache, que também será vice-chanceler. /EFE

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