Milhares protestam contra violência policial em Paris


Manifestação ocorre após policial ser acusado de estuprar jovem com um bastão

Atualização:
Manifestantes marcham com desenhos do rosto de familiares que foram agredidos ou mortos por policiais. Foto: EFE/EPA/Christopher Petit Tesson

Organizações de defesa de direitos humanos e familiares de vítimas saíram às ruas de Paris, neste domingo, 19, para protestar contra a violência policial. De acordo com a polícia de Paris, mais de 7 mil pessoas participam do ato.

Essa é a mais recente de uma série de manifestações que ocorreram em resposta a acusações de agressão de um policial contra um jovem negro. O jovem de 22 anos, chamado Theo, alegou ter sido estuprado por um policial com um bastão durante uma detenção em Alnay-sous-Bois, bairro no norte de Paris, no mês passado.

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Além disso, nesta semana, o policial Damien Saboundjian foi julgado e sentenciado a cinco anos de prisão por matar a tiros Amine Bentounsi, considerado suspeito pelo agente, durante uma perseguição num bairro do subúrbio parisiense em 2012.

Durante o protesto, houve confronto entre policiais e manifestantes encapuzados. Foto: AFP Photo/Christophe Simon

Daniel Merchat, o advogado da defesa do caso, acusou a corte de ser ‘antipolicial’. A unidade SGP-Police protestou contra o veredito, reclamando sobre a imagem negativa da polícia da França. “Policiais [são vistos como] fascistas, violentos, que não respeitam a lei”.

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O protesto deste domingo foi majoritariamente pacífico. Ao longo da marcha, a multidão gritava nomes de vítimas de policiais e dizeres como 'Emergência, a polícia assassinou impunemente". Sindicatos, grupos de defesa dos direitos humanos e organizações que lutam contra o racismo participaram da manifestação. 

Entretanto, em alguns momentos houve confronto entre manifestantes encapuzados, que jogaram coquetéis molotov contra policiais. Os agentes então revidaram com bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral. Durante estes confrontos, dois policiais ficaram levemente feridos e foram levados para o hospital. A prefeitura relatou uma prisão. 

'Justiça para Theo e Adama, Zyed e Bouna, nós não esquecemos', diz o cartaz, fazendo referência a vítimas de violência policial em Paris. Foto: EFE/EPA/CHRISTOPHE PETIT TESSON
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* Com informações da AFP

Manifestantes marcham com desenhos do rosto de familiares que foram agredidos ou mortos por policiais. Foto: EFE/EPA/Christopher Petit Tesson

Organizações de defesa de direitos humanos e familiares de vítimas saíram às ruas de Paris, neste domingo, 19, para protestar contra a violência policial. De acordo com a polícia de Paris, mais de 7 mil pessoas participam do ato.

Essa é a mais recente de uma série de manifestações que ocorreram em resposta a acusações de agressão de um policial contra um jovem negro. O jovem de 22 anos, chamado Theo, alegou ter sido estuprado por um policial com um bastão durante uma detenção em Alnay-sous-Bois, bairro no norte de Paris, no mês passado.

Além disso, nesta semana, o policial Damien Saboundjian foi julgado e sentenciado a cinco anos de prisão por matar a tiros Amine Bentounsi, considerado suspeito pelo agente, durante uma perseguição num bairro do subúrbio parisiense em 2012.

Durante o protesto, houve confronto entre policiais e manifestantes encapuzados. Foto: AFP Photo/Christophe Simon

Daniel Merchat, o advogado da defesa do caso, acusou a corte de ser ‘antipolicial’. A unidade SGP-Police protestou contra o veredito, reclamando sobre a imagem negativa da polícia da França. “Policiais [são vistos como] fascistas, violentos, que não respeitam a lei”.

O protesto deste domingo foi majoritariamente pacífico. Ao longo da marcha, a multidão gritava nomes de vítimas de policiais e dizeres como 'Emergência, a polícia assassinou impunemente". Sindicatos, grupos de defesa dos direitos humanos e organizações que lutam contra o racismo participaram da manifestação. 

Entretanto, em alguns momentos houve confronto entre manifestantes encapuzados, que jogaram coquetéis molotov contra policiais. Os agentes então revidaram com bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral. Durante estes confrontos, dois policiais ficaram levemente feridos e foram levados para o hospital. A prefeitura relatou uma prisão. 

'Justiça para Theo e Adama, Zyed e Bouna, nós não esquecemos', diz o cartaz, fazendo referência a vítimas de violência policial em Paris. Foto: EFE/EPA/CHRISTOPHE PETIT TESSON

* Com informações da AFP

Manifestantes marcham com desenhos do rosto de familiares que foram agredidos ou mortos por policiais. Foto: EFE/EPA/Christopher Petit Tesson

Organizações de defesa de direitos humanos e familiares de vítimas saíram às ruas de Paris, neste domingo, 19, para protestar contra a violência policial. De acordo com a polícia de Paris, mais de 7 mil pessoas participam do ato.

Essa é a mais recente de uma série de manifestações que ocorreram em resposta a acusações de agressão de um policial contra um jovem negro. O jovem de 22 anos, chamado Theo, alegou ter sido estuprado por um policial com um bastão durante uma detenção em Alnay-sous-Bois, bairro no norte de Paris, no mês passado.

Além disso, nesta semana, o policial Damien Saboundjian foi julgado e sentenciado a cinco anos de prisão por matar a tiros Amine Bentounsi, considerado suspeito pelo agente, durante uma perseguição num bairro do subúrbio parisiense em 2012.

Durante o protesto, houve confronto entre policiais e manifestantes encapuzados. Foto: AFP Photo/Christophe Simon

Daniel Merchat, o advogado da defesa do caso, acusou a corte de ser ‘antipolicial’. A unidade SGP-Police protestou contra o veredito, reclamando sobre a imagem negativa da polícia da França. “Policiais [são vistos como] fascistas, violentos, que não respeitam a lei”.

O protesto deste domingo foi majoritariamente pacífico. Ao longo da marcha, a multidão gritava nomes de vítimas de policiais e dizeres como 'Emergência, a polícia assassinou impunemente". Sindicatos, grupos de defesa dos direitos humanos e organizações que lutam contra o racismo participaram da manifestação. 

Entretanto, em alguns momentos houve confronto entre manifestantes encapuzados, que jogaram coquetéis molotov contra policiais. Os agentes então revidaram com bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral. Durante estes confrontos, dois policiais ficaram levemente feridos e foram levados para o hospital. A prefeitura relatou uma prisão. 

'Justiça para Theo e Adama, Zyed e Bouna, nós não esquecemos', diz o cartaz, fazendo referência a vítimas de violência policial em Paris. Foto: EFE/EPA/CHRISTOPHE PETIT TESSON

* Com informações da AFP

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