Ex-indicado por Trump é acusado de manter relações sexuais com menor e de posse de drogas


Ex-deputado Matt Gaetz criticou o Comitê de Ética da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos por divulgar o documento sem lhe dar acesso

Por Redação

O Comitê de Ética da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos acusou o ex-deputado Matt Gaetz, republicano da Flórida e ex-escolhido do presidente eleito Donald Trump para o cargo de procurador-geral, de pagar por sexo, possuir drogas ilegais e ter relações sexuais com uma adolescente, de acordo com o relatório do painel divulgado nesta segunda-feira, 23.

Segundo o documento, Gaetz pagou mulheres para se envolverem sexualmente com ele entre 2017 e 2020, incluindo uma menor de idade. O Comitê de Ética também descobriu que de 2017 a 2019, Gaetz usou ou possuiu drogas ilegais, incluindo cocaína e ecstasy “em várias ocasiões”, e aceitou presentes luxuosos, incluindo transporte e hospedagem nas Bahamas.

As investigações contra Gaetz começaram em 2021. O painel entrevistou mais de uma dúzia de testemunhas, emitiu 29 intimações e revisou quase 14 mil documentos.

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O ex-deputado Matt Gaetz participa de um evento em Phoenix, Arizona  Foto: Rick Scuteri/AP

O Comitê de Ética concluiu que Gaetz violou as leis estaduais de má conduta sexual e violou as regras da Câmara sobre presentes e uso indevido de seu cargo oficial. No entanto, o comitê apontou que não encontrou evidências conclusivas de que o ex-deputado violou as leis federais de tráfico sexual.

O relatório é o ápice de anos de escrutínio em torno de Gaetz e das alegações contra ele. O painel escreveu que Gaetz não cooperou com as investigações e “procurou impedir e obstruir o trabalho do Comitê”.

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Conflitos

A divulgação do relatório ocorreu em meio a conflitos internos significativos entre os membros do Comitê de Ética. O relatório deixa claro que o presidente republicano do comitê se opôs à sua divulgação.

“Acreditamos e permanecemos firmes na posição de que o Comitê de Ética da Câmara perdeu a jurisdição para divulgar ao público qualquer produto de trabalho substancial sobre Gaetz após sua renúncia da Câmara no dia 14 de novembro de 2024″, afirmou o deputado republicano Michael Guest, em um comunicado.

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A divulgação do relatório ocorreu após um mês tumultuado para Gaetz. Em novembro, Trump indicou o então deputado para liderar o Departamento de Justiça. A indicação gerou preocupação entre políticos de ambos os partidos.

O ex-deputado americano Matt Gaetz participa de uma audiência no Capitólio, em Washington  Foto: Mandel Ngan/AFP

Renuncia

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Gaetz apresentou a sua renuncia do cargo de deputado no dia em que foi escolhido para liderar o Departamento de Justiça. Mas os rumores de que o Comitê de Ética da Câmara estava pronto para divulgar sua tão esperada investigação sobre a conduta de Gaetz e a oposição do Senado em relação a sua nomeação fizeram com que o ex-deputado retirasse o seu nome da disputa pelo cargo.

O ex-deputado nega as acusações e aponta que nunca teve relações sexuais com uma menor de idade. O político admitiu que “bebeu e fumou mais do que deveria”, mas que isso não é um crime.

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Após a divulgação do relatório, Gaetz criticou o Comitê de Ética da Câmara por divulgar o relatório sem lhe dar acesso ao documento e nem a um tribunal./com NYT e WP

O Comitê de Ética da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos acusou o ex-deputado Matt Gaetz, republicano da Flórida e ex-escolhido do presidente eleito Donald Trump para o cargo de procurador-geral, de pagar por sexo, possuir drogas ilegais e ter relações sexuais com uma adolescente, de acordo com o relatório do painel divulgado nesta segunda-feira, 23.

Segundo o documento, Gaetz pagou mulheres para se envolverem sexualmente com ele entre 2017 e 2020, incluindo uma menor de idade. O Comitê de Ética também descobriu que de 2017 a 2019, Gaetz usou ou possuiu drogas ilegais, incluindo cocaína e ecstasy “em várias ocasiões”, e aceitou presentes luxuosos, incluindo transporte e hospedagem nas Bahamas.

As investigações contra Gaetz começaram em 2021. O painel entrevistou mais de uma dúzia de testemunhas, emitiu 29 intimações e revisou quase 14 mil documentos.

O ex-deputado Matt Gaetz participa de um evento em Phoenix, Arizona  Foto: Rick Scuteri/AP

O Comitê de Ética concluiu que Gaetz violou as leis estaduais de má conduta sexual e violou as regras da Câmara sobre presentes e uso indevido de seu cargo oficial. No entanto, o comitê apontou que não encontrou evidências conclusivas de que o ex-deputado violou as leis federais de tráfico sexual.

O relatório é o ápice de anos de escrutínio em torno de Gaetz e das alegações contra ele. O painel escreveu que Gaetz não cooperou com as investigações e “procurou impedir e obstruir o trabalho do Comitê”.

Conflitos

A divulgação do relatório ocorreu em meio a conflitos internos significativos entre os membros do Comitê de Ética. O relatório deixa claro que o presidente republicano do comitê se opôs à sua divulgação.

“Acreditamos e permanecemos firmes na posição de que o Comitê de Ética da Câmara perdeu a jurisdição para divulgar ao público qualquer produto de trabalho substancial sobre Gaetz após sua renúncia da Câmara no dia 14 de novembro de 2024″, afirmou o deputado republicano Michael Guest, em um comunicado.

A divulgação do relatório ocorreu após um mês tumultuado para Gaetz. Em novembro, Trump indicou o então deputado para liderar o Departamento de Justiça. A indicação gerou preocupação entre políticos de ambos os partidos.

O ex-deputado americano Matt Gaetz participa de uma audiência no Capitólio, em Washington  Foto: Mandel Ngan/AFP

Renuncia

Gaetz apresentou a sua renuncia do cargo de deputado no dia em que foi escolhido para liderar o Departamento de Justiça. Mas os rumores de que o Comitê de Ética da Câmara estava pronto para divulgar sua tão esperada investigação sobre a conduta de Gaetz e a oposição do Senado em relação a sua nomeação fizeram com que o ex-deputado retirasse o seu nome da disputa pelo cargo.

O ex-deputado nega as acusações e aponta que nunca teve relações sexuais com uma menor de idade. O político admitiu que “bebeu e fumou mais do que deveria”, mas que isso não é um crime.

Após a divulgação do relatório, Gaetz criticou o Comitê de Ética da Câmara por divulgar o relatório sem lhe dar acesso ao documento e nem a um tribunal./com NYT e WP

O Comitê de Ética da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos acusou o ex-deputado Matt Gaetz, republicano da Flórida e ex-escolhido do presidente eleito Donald Trump para o cargo de procurador-geral, de pagar por sexo, possuir drogas ilegais e ter relações sexuais com uma adolescente, de acordo com o relatório do painel divulgado nesta segunda-feira, 23.

Segundo o documento, Gaetz pagou mulheres para se envolverem sexualmente com ele entre 2017 e 2020, incluindo uma menor de idade. O Comitê de Ética também descobriu que de 2017 a 2019, Gaetz usou ou possuiu drogas ilegais, incluindo cocaína e ecstasy “em várias ocasiões”, e aceitou presentes luxuosos, incluindo transporte e hospedagem nas Bahamas.

As investigações contra Gaetz começaram em 2021. O painel entrevistou mais de uma dúzia de testemunhas, emitiu 29 intimações e revisou quase 14 mil documentos.

O ex-deputado Matt Gaetz participa de um evento em Phoenix, Arizona  Foto: Rick Scuteri/AP

O Comitê de Ética concluiu que Gaetz violou as leis estaduais de má conduta sexual e violou as regras da Câmara sobre presentes e uso indevido de seu cargo oficial. No entanto, o comitê apontou que não encontrou evidências conclusivas de que o ex-deputado violou as leis federais de tráfico sexual.

O relatório é o ápice de anos de escrutínio em torno de Gaetz e das alegações contra ele. O painel escreveu que Gaetz não cooperou com as investigações e “procurou impedir e obstruir o trabalho do Comitê”.

Conflitos

A divulgação do relatório ocorreu em meio a conflitos internos significativos entre os membros do Comitê de Ética. O relatório deixa claro que o presidente republicano do comitê se opôs à sua divulgação.

“Acreditamos e permanecemos firmes na posição de que o Comitê de Ética da Câmara perdeu a jurisdição para divulgar ao público qualquer produto de trabalho substancial sobre Gaetz após sua renúncia da Câmara no dia 14 de novembro de 2024″, afirmou o deputado republicano Michael Guest, em um comunicado.

A divulgação do relatório ocorreu após um mês tumultuado para Gaetz. Em novembro, Trump indicou o então deputado para liderar o Departamento de Justiça. A indicação gerou preocupação entre políticos de ambos os partidos.

O ex-deputado americano Matt Gaetz participa de uma audiência no Capitólio, em Washington  Foto: Mandel Ngan/AFP

Renuncia

Gaetz apresentou a sua renuncia do cargo de deputado no dia em que foi escolhido para liderar o Departamento de Justiça. Mas os rumores de que o Comitê de Ética da Câmara estava pronto para divulgar sua tão esperada investigação sobre a conduta de Gaetz e a oposição do Senado em relação a sua nomeação fizeram com que o ex-deputado retirasse o seu nome da disputa pelo cargo.

O ex-deputado nega as acusações e aponta que nunca teve relações sexuais com uma menor de idade. O político admitiu que “bebeu e fumou mais do que deveria”, mas que isso não é um crime.

Após a divulgação do relatório, Gaetz criticou o Comitê de Ética da Câmara por divulgar o relatório sem lhe dar acesso ao documento e nem a um tribunal./com NYT e WP

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