Ex-líder da milícia Proud Boys é condenado a 22 anos de prisão, maior pena por ataque ao Capitólio


Enrique Tarrio responde por conspiração contra o Estado americano

Por Redação

O líder do grupo de extrema direita Proud Boys, Enrique Tarrio, foi sentenciado a 22 anos de prisão por orquestrar o ataque ao Capitólio dos EUA, em 6 de janeiro de 2021. O motim foi uma tentativa fracassada de impedir a transferência de poder após a derrota de Donald Trump nas eleições de 2020. A sentença de Tarrio é a mais longa até agora entre mais de 1.100 casos da invasão do Capitólio.

Os promotores haviam pedido uma pena ainda maior de 33 anos de prisão para o líder dos Proud Boys. O argumento foi de que ele liderou uma conspiração contra democracia americana e que o plano chegou perto de ser bem sucedido. “Havia uma possibilidade muito real de acordarmos no dia 7 de Janeiro em uma crise constitucional total com 300 milhões de americanos sem saber quem seria o próximo presidente”, alegou o promotor Conor Mulroe.

Tarrio, de 39 anos não estava em Washington, quando os apoiadores do ex-presidente Donald Trump avançaram sobre policiais e invadiram o Capitólio no dia em que deputados e senadores se reuniam para confirmar a vitória de Joe Biden nas eleições. Morador de Miami, ele havia sido detido dias antes e estava proibido de deixar a cidade. Mesmo assim, ajudou a organizar e liderar a marcha à distância, sustentou acusação.

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Enrique Tarrio, líder da milícia de extrema direita Proud Boys, Portland, Oregon, 26 de setembro de 2020. Foto: AP Photo/Allison Dinner, File

Ao anunciar a pena, o juiz Timothy Kelly justificou que “nesse dia foi quebrada a tradição ininterrupta de transferência pacífica do poder”. Ele notou ainda que, até a leitura da sentença, Tarrio não havia demonstrado qualquer remorso pelos crimes cometidos e defendeu que a pena rígida seria necessária para prevenir mais violência política no futuro. “Não pode acontecer de novo, não pode”, repetiu o juiz

Enrique Tarrio foi condenado entre outros crimes por conspiração sediciosa. A lei que pune a tentativa de derrubar o Estado americano pela força data da época da Guerra Civil e raramente era utilizada na história recente americana até agora.

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Assim como ele, outros extremistas que participaram da invasão ao Capitólio também foram condenados por conspiração sediciosa. É o caso, por exemplo, de Ethan Nordean, também do Proud Boys, e de Stewart Rhodes, fundador da milícia de extrema direita Oath Keepers, outra peça-chave no ataque ao Capitólio. Ambos foram sentenciados a 18 anos de prisão.

A defesa argumentou que Tarrio não deveria ser punido tão severamente quanto Rhodes, que participou ativamente do ataque e prometeu recorrer da sentença.

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Ao todo, mais de 1.100 pessoas foram acusadas de crimes federais relacionados pela invasão do Capitólio. Entre elas, mais de 600 foram condenadas e sentenciadas. /AP e AFP

O líder do grupo de extrema direita Proud Boys, Enrique Tarrio, foi sentenciado a 22 anos de prisão por orquestrar o ataque ao Capitólio dos EUA, em 6 de janeiro de 2021. O motim foi uma tentativa fracassada de impedir a transferência de poder após a derrota de Donald Trump nas eleições de 2020. A sentença de Tarrio é a mais longa até agora entre mais de 1.100 casos da invasão do Capitólio.

Os promotores haviam pedido uma pena ainda maior de 33 anos de prisão para o líder dos Proud Boys. O argumento foi de que ele liderou uma conspiração contra democracia americana e que o plano chegou perto de ser bem sucedido. “Havia uma possibilidade muito real de acordarmos no dia 7 de Janeiro em uma crise constitucional total com 300 milhões de americanos sem saber quem seria o próximo presidente”, alegou o promotor Conor Mulroe.

Tarrio, de 39 anos não estava em Washington, quando os apoiadores do ex-presidente Donald Trump avançaram sobre policiais e invadiram o Capitólio no dia em que deputados e senadores se reuniam para confirmar a vitória de Joe Biden nas eleições. Morador de Miami, ele havia sido detido dias antes e estava proibido de deixar a cidade. Mesmo assim, ajudou a organizar e liderar a marcha à distância, sustentou acusação.

Enrique Tarrio, líder da milícia de extrema direita Proud Boys, Portland, Oregon, 26 de setembro de 2020. Foto: AP Photo/Allison Dinner, File

Ao anunciar a pena, o juiz Timothy Kelly justificou que “nesse dia foi quebrada a tradição ininterrupta de transferência pacífica do poder”. Ele notou ainda que, até a leitura da sentença, Tarrio não havia demonstrado qualquer remorso pelos crimes cometidos e defendeu que a pena rígida seria necessária para prevenir mais violência política no futuro. “Não pode acontecer de novo, não pode”, repetiu o juiz

Enrique Tarrio foi condenado entre outros crimes por conspiração sediciosa. A lei que pune a tentativa de derrubar o Estado americano pela força data da época da Guerra Civil e raramente era utilizada na história recente americana até agora.

Assim como ele, outros extremistas que participaram da invasão ao Capitólio também foram condenados por conspiração sediciosa. É o caso, por exemplo, de Ethan Nordean, também do Proud Boys, e de Stewart Rhodes, fundador da milícia de extrema direita Oath Keepers, outra peça-chave no ataque ao Capitólio. Ambos foram sentenciados a 18 anos de prisão.

A defesa argumentou que Tarrio não deveria ser punido tão severamente quanto Rhodes, que participou ativamente do ataque e prometeu recorrer da sentença.

Ao todo, mais de 1.100 pessoas foram acusadas de crimes federais relacionados pela invasão do Capitólio. Entre elas, mais de 600 foram condenadas e sentenciadas. /AP e AFP

O líder do grupo de extrema direita Proud Boys, Enrique Tarrio, foi sentenciado a 22 anos de prisão por orquestrar o ataque ao Capitólio dos EUA, em 6 de janeiro de 2021. O motim foi uma tentativa fracassada de impedir a transferência de poder após a derrota de Donald Trump nas eleições de 2020. A sentença de Tarrio é a mais longa até agora entre mais de 1.100 casos da invasão do Capitólio.

Os promotores haviam pedido uma pena ainda maior de 33 anos de prisão para o líder dos Proud Boys. O argumento foi de que ele liderou uma conspiração contra democracia americana e que o plano chegou perto de ser bem sucedido. “Havia uma possibilidade muito real de acordarmos no dia 7 de Janeiro em uma crise constitucional total com 300 milhões de americanos sem saber quem seria o próximo presidente”, alegou o promotor Conor Mulroe.

Tarrio, de 39 anos não estava em Washington, quando os apoiadores do ex-presidente Donald Trump avançaram sobre policiais e invadiram o Capitólio no dia em que deputados e senadores se reuniam para confirmar a vitória de Joe Biden nas eleições. Morador de Miami, ele havia sido detido dias antes e estava proibido de deixar a cidade. Mesmo assim, ajudou a organizar e liderar a marcha à distância, sustentou acusação.

Enrique Tarrio, líder da milícia de extrema direita Proud Boys, Portland, Oregon, 26 de setembro de 2020. Foto: AP Photo/Allison Dinner, File

Ao anunciar a pena, o juiz Timothy Kelly justificou que “nesse dia foi quebrada a tradição ininterrupta de transferência pacífica do poder”. Ele notou ainda que, até a leitura da sentença, Tarrio não havia demonstrado qualquer remorso pelos crimes cometidos e defendeu que a pena rígida seria necessária para prevenir mais violência política no futuro. “Não pode acontecer de novo, não pode”, repetiu o juiz

Enrique Tarrio foi condenado entre outros crimes por conspiração sediciosa. A lei que pune a tentativa de derrubar o Estado americano pela força data da época da Guerra Civil e raramente era utilizada na história recente americana até agora.

Assim como ele, outros extremistas que participaram da invasão ao Capitólio também foram condenados por conspiração sediciosa. É o caso, por exemplo, de Ethan Nordean, também do Proud Boys, e de Stewart Rhodes, fundador da milícia de extrema direita Oath Keepers, outra peça-chave no ataque ao Capitólio. Ambos foram sentenciados a 18 anos de prisão.

A defesa argumentou que Tarrio não deveria ser punido tão severamente quanto Rhodes, que participou ativamente do ataque e prometeu recorrer da sentença.

Ao todo, mais de 1.100 pessoas foram acusadas de crimes federais relacionados pela invasão do Capitólio. Entre elas, mais de 600 foram condenadas e sentenciadas. /AP e AFP

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