Ex-premiê do Paquistão sofre tentativa de assassinato


Imran Khan realizava um comício quando levou um tiro no pé; seu estado de saúde é estável

Por Redação

O ex-primeiro-ministro paquistanês Imran Khan sofreu um atentado nesta quinta-feira, 3, durante um comício político, mas passa bem. Khan levou um tiro no pé, no que o presidente do Paquistão chamou de “tentativa de assassinato odiosa”, mas está em condição estável.

Depois de ter perdido o poder há alguns meses devido a uma moção de desconfiança, Khan vem liderando uma “longa marcha” até a capital Islamabad desde a sexta-feira passada para convocar eleições antecipadas.

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Ex-campeão de críquete, o ex-premiê, de 70 anos, foi ferido em um tiroteio perto da cidade de Gujranwala. “Ele foi ferido no pé, está em condição estável”, disse à agência France-Press o assessor de Khan, Raoof Hasan. “Esta foi uma tentativa de matá-lo, de assassiná-lo.”

Khan tem realizado discursos para seus partidários convocando eleições antecipadas Foto: Arif Ali / AFP

O suspeito do ataque foi morto e um segundo homem foi detido pela polícia, acrescentou o assessor.

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Um vídeo postado nas redes sociais mostra Khan já no hospital em Lahore com um curativo na panturrilha direita.

Em um tuíte, o presidente paquistanês Arif Alvi denunciou uma “tentativa de assassinato odiosa”. “Agradeço a Alá que ele está seguro agora, mas ferido por vários tiros na perna, e esperamos que não seja grave”, acrescentou.

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Histórico de ataques

O Paquistão sofre há décadas com movimentos islâmicos violentos que questionam a influência do poder central e os assassinatos de políticos marcaram a história do país.

Em 2007, Benazir Bhutto, a primeira mulher moderna a liderar um país muçulmano, foi assassinada em um ataque cujos mentores nunca foram identificados.

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Todos os dias, desde o início da marcha iniciada por Khan, ele sobe em um contêiner colocado em um caminhão para se dirigir aos apoiadores que chegam das cidades por onde passa.

Apoio popular

Apesar da moção de desconfiança, Khan mantém amplo apoio entre a população. Desde abril, ao deixar a chefia do governo, ele organiza comícios por todo o país, diante de milhares de simpatizantes, para pressionar a frágil coalizão no poder.

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Khan continua repetindo que sua queda foi resultado de uma “conspiração” armada pelos Estados Unidos e critica duramente o governo de seu sucessor, Shehbaz Sharif.

Imran Khan chegou ao poder em 2018, após a vitória nas eleições legislativas do PTI, plataforma populista que mistura promessas de reformas sociais, conservadorismo religioso e combate à corrupção.

Mas sob o seu mandato a situação econômica se deteriorou e ele perdeu o apoio do Exército, acusado de contribuir para a sua eleição.

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Nos últimos meses, Khan declarou várias vezes que está disposto a morrer por seu país. Sua comitiva havia relatado ameaças contra ele. / AFP

O ex-primeiro-ministro paquistanês Imran Khan sofreu um atentado nesta quinta-feira, 3, durante um comício político, mas passa bem. Khan levou um tiro no pé, no que o presidente do Paquistão chamou de “tentativa de assassinato odiosa”, mas está em condição estável.

Depois de ter perdido o poder há alguns meses devido a uma moção de desconfiança, Khan vem liderando uma “longa marcha” até a capital Islamabad desde a sexta-feira passada para convocar eleições antecipadas.

Ex-campeão de críquete, o ex-premiê, de 70 anos, foi ferido em um tiroteio perto da cidade de Gujranwala. “Ele foi ferido no pé, está em condição estável”, disse à agência France-Press o assessor de Khan, Raoof Hasan. “Esta foi uma tentativa de matá-lo, de assassiná-lo.”

Khan tem realizado discursos para seus partidários convocando eleições antecipadas Foto: Arif Ali / AFP

O suspeito do ataque foi morto e um segundo homem foi detido pela polícia, acrescentou o assessor.

Um vídeo postado nas redes sociais mostra Khan já no hospital em Lahore com um curativo na panturrilha direita.

Em um tuíte, o presidente paquistanês Arif Alvi denunciou uma “tentativa de assassinato odiosa”. “Agradeço a Alá que ele está seguro agora, mas ferido por vários tiros na perna, e esperamos que não seja grave”, acrescentou.

Histórico de ataques

O Paquistão sofre há décadas com movimentos islâmicos violentos que questionam a influência do poder central e os assassinatos de políticos marcaram a história do país.

Em 2007, Benazir Bhutto, a primeira mulher moderna a liderar um país muçulmano, foi assassinada em um ataque cujos mentores nunca foram identificados.

Todos os dias, desde o início da marcha iniciada por Khan, ele sobe em um contêiner colocado em um caminhão para se dirigir aos apoiadores que chegam das cidades por onde passa.

Apoio popular

Apesar da moção de desconfiança, Khan mantém amplo apoio entre a população. Desde abril, ao deixar a chefia do governo, ele organiza comícios por todo o país, diante de milhares de simpatizantes, para pressionar a frágil coalizão no poder.

Khan continua repetindo que sua queda foi resultado de uma “conspiração” armada pelos Estados Unidos e critica duramente o governo de seu sucessor, Shehbaz Sharif.

Imran Khan chegou ao poder em 2018, após a vitória nas eleições legislativas do PTI, plataforma populista que mistura promessas de reformas sociais, conservadorismo religioso e combate à corrupção.

Mas sob o seu mandato a situação econômica se deteriorou e ele perdeu o apoio do Exército, acusado de contribuir para a sua eleição.

Nos últimos meses, Khan declarou várias vezes que está disposto a morrer por seu país. Sua comitiva havia relatado ameaças contra ele. / AFP

O ex-primeiro-ministro paquistanês Imran Khan sofreu um atentado nesta quinta-feira, 3, durante um comício político, mas passa bem. Khan levou um tiro no pé, no que o presidente do Paquistão chamou de “tentativa de assassinato odiosa”, mas está em condição estável.

Depois de ter perdido o poder há alguns meses devido a uma moção de desconfiança, Khan vem liderando uma “longa marcha” até a capital Islamabad desde a sexta-feira passada para convocar eleições antecipadas.

Ex-campeão de críquete, o ex-premiê, de 70 anos, foi ferido em um tiroteio perto da cidade de Gujranwala. “Ele foi ferido no pé, está em condição estável”, disse à agência France-Press o assessor de Khan, Raoof Hasan. “Esta foi uma tentativa de matá-lo, de assassiná-lo.”

Khan tem realizado discursos para seus partidários convocando eleições antecipadas Foto: Arif Ali / AFP

O suspeito do ataque foi morto e um segundo homem foi detido pela polícia, acrescentou o assessor.

Um vídeo postado nas redes sociais mostra Khan já no hospital em Lahore com um curativo na panturrilha direita.

Em um tuíte, o presidente paquistanês Arif Alvi denunciou uma “tentativa de assassinato odiosa”. “Agradeço a Alá que ele está seguro agora, mas ferido por vários tiros na perna, e esperamos que não seja grave”, acrescentou.

Histórico de ataques

O Paquistão sofre há décadas com movimentos islâmicos violentos que questionam a influência do poder central e os assassinatos de políticos marcaram a história do país.

Em 2007, Benazir Bhutto, a primeira mulher moderna a liderar um país muçulmano, foi assassinada em um ataque cujos mentores nunca foram identificados.

Todos os dias, desde o início da marcha iniciada por Khan, ele sobe em um contêiner colocado em um caminhão para se dirigir aos apoiadores que chegam das cidades por onde passa.

Apoio popular

Apesar da moção de desconfiança, Khan mantém amplo apoio entre a população. Desde abril, ao deixar a chefia do governo, ele organiza comícios por todo o país, diante de milhares de simpatizantes, para pressionar a frágil coalizão no poder.

Khan continua repetindo que sua queda foi resultado de uma “conspiração” armada pelos Estados Unidos e critica duramente o governo de seu sucessor, Shehbaz Sharif.

Imran Khan chegou ao poder em 2018, após a vitória nas eleições legislativas do PTI, plataforma populista que mistura promessas de reformas sociais, conservadorismo religioso e combate à corrupção.

Mas sob o seu mandato a situação econômica se deteriorou e ele perdeu o apoio do Exército, acusado de contribuir para a sua eleição.

Nos últimos meses, Khan declarou várias vezes que está disposto a morrer por seu país. Sua comitiva havia relatado ameaças contra ele. / AFP

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