George W. Bush defende que mundo está melhor sem Saddam Hussein


Porta-voz de ex-líder dos Estados Unidos declarou que ele reconhece a ‘ação e o sacrifício das forças americanas e da coalizão durante a guerra contra o terror’

Por Redação

WASHINGTON - O ex-presidente americano George W. Bush defendeu que o mundo está melhor sem o ex-presidente iraquiano Saddam Hussein, após a divulgação na quinta-feira de um relatório britânico sobre a Guerra no Iraque, iniciada em 2003 sob liderança dos Estados Unidos.

"Apesar dos fracassos dos serviços de Inteligência e de outros erros que já reconheceu, o presidente Bush continua considerando que o mundo inteiro está melhor sem Saddam Hussein no poder", declarou o porta-voz do ex-presidente, que foi responsável pela invasão ao Iraque.

George W. Bush, ex-presidente dos Estados Unidos Foto: Eric Draper
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Há um enorme "reconhecimento da ação e do sacrifício das forças americanas e da coalizão durante a guerra contra o terror", disse o porta-voz Freddy Ford, acrescentando que Bush ainda não havia lido o “Relatório Chilcot” divulgado em Londres.

O documento faz um balanço da política do então primeiro-ministro britânico Tony Blair em 2003. O texto diz que a invasão ao Iraque foi prematura e mal preparada, e sustenta que ele prometeu ao colega americano que iria segui-lo "acontecesse o que acontecesse".

O ex-premiê apresentou suas desculpas pelos erros apontados no relatório, mas defendeu a decisão de ir à guerra no Iraque. Para ele, a invasão fez do mundo um lugar "mais seguro".

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O alto escalão do governo Barack Obama evitou comentar a divulgação do relatório britânico. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, limitou-se a lembrar que a oposição de Obama à guerra no Iraque é "bem conhecida".

Obama teve "de administrar as consequências dessa catastrófica decisão durante toda sua presidência. Outros presidentes deverão fazer o mesmo (...). É importante que os Estados Unidos (...) aprendam as lições de seus erros passados", completou. /AFP

Relatório sobre Guerra no Iraque é divulgado após sete anos de investigação

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Relatório sobre Guerra no Iraque é divulgado após sete anos de investigação

Foto: Adam Sorenson/British Ministry of Defense, Pool, via AP, File
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Foto: AP Photo/Jon Mills
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Foto: AP Photo/Nabil al-Jurani
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Foto: AP Photo/Stefan Rousseau
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Foto: Brian Roberts/News of the World, Pool, via AP
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Foto: AP Photo / Khalid Mohammed
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Foto: Jeff J Mitchell/Pool via AP
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Foto: Jeff J Mitchell/Pool via AP

WASHINGTON - O ex-presidente americano George W. Bush defendeu que o mundo está melhor sem o ex-presidente iraquiano Saddam Hussein, após a divulgação na quinta-feira de um relatório britânico sobre a Guerra no Iraque, iniciada em 2003 sob liderança dos Estados Unidos.

"Apesar dos fracassos dos serviços de Inteligência e de outros erros que já reconheceu, o presidente Bush continua considerando que o mundo inteiro está melhor sem Saddam Hussein no poder", declarou o porta-voz do ex-presidente, que foi responsável pela invasão ao Iraque.

George W. Bush, ex-presidente dos Estados Unidos Foto: Eric Draper

Há um enorme "reconhecimento da ação e do sacrifício das forças americanas e da coalizão durante a guerra contra o terror", disse o porta-voz Freddy Ford, acrescentando que Bush ainda não havia lido o “Relatório Chilcot” divulgado em Londres.

O documento faz um balanço da política do então primeiro-ministro britânico Tony Blair em 2003. O texto diz que a invasão ao Iraque foi prematura e mal preparada, e sustenta que ele prometeu ao colega americano que iria segui-lo "acontecesse o que acontecesse".

O ex-premiê apresentou suas desculpas pelos erros apontados no relatório, mas defendeu a decisão de ir à guerra no Iraque. Para ele, a invasão fez do mundo um lugar "mais seguro".

O alto escalão do governo Barack Obama evitou comentar a divulgação do relatório britânico. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, limitou-se a lembrar que a oposição de Obama à guerra no Iraque é "bem conhecida".

Obama teve "de administrar as consequências dessa catastrófica decisão durante toda sua presidência. Outros presidentes deverão fazer o mesmo (...). É importante que os Estados Unidos (...) aprendam as lições de seus erros passados", completou. /AFP

Relatório sobre Guerra no Iraque é divulgado após sete anos de investigação

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Foto: Adam Sorenson/British Ministry of Defense, Pool, via AP, File
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Foto: AP Photo/Jon Mills
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Foto: AP Photo/Nabil al-Jurani
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Foto: AP Photo / Khalid Mohammed
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Foto: Jeff J Mitchell/Pool via AP
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Foto: Jeff J Mitchell/Pool via AP

WASHINGTON - O ex-presidente americano George W. Bush defendeu que o mundo está melhor sem o ex-presidente iraquiano Saddam Hussein, após a divulgação na quinta-feira de um relatório britânico sobre a Guerra no Iraque, iniciada em 2003 sob liderança dos Estados Unidos.

"Apesar dos fracassos dos serviços de Inteligência e de outros erros que já reconheceu, o presidente Bush continua considerando que o mundo inteiro está melhor sem Saddam Hussein no poder", declarou o porta-voz do ex-presidente, que foi responsável pela invasão ao Iraque.

George W. Bush, ex-presidente dos Estados Unidos Foto: Eric Draper

Há um enorme "reconhecimento da ação e do sacrifício das forças americanas e da coalizão durante a guerra contra o terror", disse o porta-voz Freddy Ford, acrescentando que Bush ainda não havia lido o “Relatório Chilcot” divulgado em Londres.

O documento faz um balanço da política do então primeiro-ministro britânico Tony Blair em 2003. O texto diz que a invasão ao Iraque foi prematura e mal preparada, e sustenta que ele prometeu ao colega americano que iria segui-lo "acontecesse o que acontecesse".

O ex-premiê apresentou suas desculpas pelos erros apontados no relatório, mas defendeu a decisão de ir à guerra no Iraque. Para ele, a invasão fez do mundo um lugar "mais seguro".

O alto escalão do governo Barack Obama evitou comentar a divulgação do relatório britânico. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, limitou-se a lembrar que a oposição de Obama à guerra no Iraque é "bem conhecida".

Obama teve "de administrar as consequências dessa catastrófica decisão durante toda sua presidência. Outros presidentes deverão fazer o mesmo (...). É importante que os Estados Unidos (...) aprendam as lições de seus erros passados", completou. /AFP

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