Ex-presidente do Equador Rafael Correa recebe status de refugiado na Bélgica


Correa apresentou seu pedido de refúgio ao país de origem de sua mulher, Ann Malherbede, em 2018

Por Redação
Atualização:

O ex-presidente do Equador Rafael Correa recebeu o status de refugiado na Bélgica, algo solicitado havia vários anos, de acordo com uma cópia do certificado emitido pelo Comissário Geral para Refugiados e Apátridas. O documento tem data de 15 de abril. Ainda nesta sexta-feira, as autoridades judiciais equatorianas solicitaram a extradição do ex-presidente, que já havia sido rejeitada anteriormente.

“É um alívio. Porque quando te dão essa proteção isso mostra que você está sendo perseguido”, disse Correa à agência France Presse. Sobre o pedido de extradição assinado hoje, o ex-presidente disse que as autoridades equatorianas “vão se enganar novamente”. “Já foram negadas várias vezes. Mas não se importam.”

Em Quito, o Ministério das Relações Exteriores declarou nesta sexta-feira que não havia sido notificado sobre a concessão de asilo político por nenhuma “fonte oficial”.

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Em imagem de arquivo, Rafael Correa concede entrevista na Cidade do México, em 13 de abril de 2021  Foto: ALFREDO ESTRELLA / AFP

Correa apresentou seu pedido de refúgio na Bélgica em 2018, país de origem de sua mulher, Ann Malherbede, onde vive desde 2017. O ex-presidente havia apoiado sua ação alegando que ele era objeto de “perseguição política” e judicial em seu país.

Isso aconteceu após a chegada ao poder de Lenin Moreno, ex-aliado que se beneficiou do apoio de Correa para ser eleito presidente.

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Correa, que governou o Equador entre 2007 e 2017, foi condenado à revelia a 8 anos de prisão pelo crime de suborno.

De acordo com a justiça equatoriana, durante o mandato de Correa, tanto o ex-presidente, como ex-funcionários e empresários participaram de um esquema de corrupção no qual subornos foram pagos em troca de contratos.

O ex-presidente socialista também enfrenta julgamento, com mandado de prisão, pelo sequestro fugaz de um oponente na Colômbia em 2012.

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Bens confiscados

“Temos um julgamento final. Há o acordo com a Bélgica e os acordos internacionais, mais a lei de extradição, que respaldam nosso pedido em lei estrita. Aqui não há juízos de valor”, disse o presidente do Tribunal de Justiça, Iván Saquicela, ao apresentar o novo pedido de extradição.

Em fevereiro, a Procuradoria-Geral do Equador apreendeu bens pertencentes a Correa e a outros funcionários de seu governo.

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“A propriedade desses ativos atualmente corresponde ao Estado equatoriano, conforme declarado nos certificados de penhor”, afirmou a agência em comunicado.

Em novembro passado, a Justiça equatoriana ordenou o confisco das contas bancárias dos 17 condenados no caso de suborno./AFP

O ex-presidente do Equador Rafael Correa recebeu o status de refugiado na Bélgica, algo solicitado havia vários anos, de acordo com uma cópia do certificado emitido pelo Comissário Geral para Refugiados e Apátridas. O documento tem data de 15 de abril. Ainda nesta sexta-feira, as autoridades judiciais equatorianas solicitaram a extradição do ex-presidente, que já havia sido rejeitada anteriormente.

“É um alívio. Porque quando te dão essa proteção isso mostra que você está sendo perseguido”, disse Correa à agência France Presse. Sobre o pedido de extradição assinado hoje, o ex-presidente disse que as autoridades equatorianas “vão se enganar novamente”. “Já foram negadas várias vezes. Mas não se importam.”

Em Quito, o Ministério das Relações Exteriores declarou nesta sexta-feira que não havia sido notificado sobre a concessão de asilo político por nenhuma “fonte oficial”.

Em imagem de arquivo, Rafael Correa concede entrevista na Cidade do México, em 13 de abril de 2021  Foto: ALFREDO ESTRELLA / AFP

Correa apresentou seu pedido de refúgio na Bélgica em 2018, país de origem de sua mulher, Ann Malherbede, onde vive desde 2017. O ex-presidente havia apoiado sua ação alegando que ele era objeto de “perseguição política” e judicial em seu país.

Isso aconteceu após a chegada ao poder de Lenin Moreno, ex-aliado que se beneficiou do apoio de Correa para ser eleito presidente.

Correa, que governou o Equador entre 2007 e 2017, foi condenado à revelia a 8 anos de prisão pelo crime de suborno.

De acordo com a justiça equatoriana, durante o mandato de Correa, tanto o ex-presidente, como ex-funcionários e empresários participaram de um esquema de corrupção no qual subornos foram pagos em troca de contratos.

O ex-presidente socialista também enfrenta julgamento, com mandado de prisão, pelo sequestro fugaz de um oponente na Colômbia em 2012.

Bens confiscados

“Temos um julgamento final. Há o acordo com a Bélgica e os acordos internacionais, mais a lei de extradição, que respaldam nosso pedido em lei estrita. Aqui não há juízos de valor”, disse o presidente do Tribunal de Justiça, Iván Saquicela, ao apresentar o novo pedido de extradição.

Em fevereiro, a Procuradoria-Geral do Equador apreendeu bens pertencentes a Correa e a outros funcionários de seu governo.

“A propriedade desses ativos atualmente corresponde ao Estado equatoriano, conforme declarado nos certificados de penhor”, afirmou a agência em comunicado.

Em novembro passado, a Justiça equatoriana ordenou o confisco das contas bancárias dos 17 condenados no caso de suborno./AFP

O ex-presidente do Equador Rafael Correa recebeu o status de refugiado na Bélgica, algo solicitado havia vários anos, de acordo com uma cópia do certificado emitido pelo Comissário Geral para Refugiados e Apátridas. O documento tem data de 15 de abril. Ainda nesta sexta-feira, as autoridades judiciais equatorianas solicitaram a extradição do ex-presidente, que já havia sido rejeitada anteriormente.

“É um alívio. Porque quando te dão essa proteção isso mostra que você está sendo perseguido”, disse Correa à agência France Presse. Sobre o pedido de extradição assinado hoje, o ex-presidente disse que as autoridades equatorianas “vão se enganar novamente”. “Já foram negadas várias vezes. Mas não se importam.”

Em Quito, o Ministério das Relações Exteriores declarou nesta sexta-feira que não havia sido notificado sobre a concessão de asilo político por nenhuma “fonte oficial”.

Em imagem de arquivo, Rafael Correa concede entrevista na Cidade do México, em 13 de abril de 2021  Foto: ALFREDO ESTRELLA / AFP

Correa apresentou seu pedido de refúgio na Bélgica em 2018, país de origem de sua mulher, Ann Malherbede, onde vive desde 2017. O ex-presidente havia apoiado sua ação alegando que ele era objeto de “perseguição política” e judicial em seu país.

Isso aconteceu após a chegada ao poder de Lenin Moreno, ex-aliado que se beneficiou do apoio de Correa para ser eleito presidente.

Correa, que governou o Equador entre 2007 e 2017, foi condenado à revelia a 8 anos de prisão pelo crime de suborno.

De acordo com a justiça equatoriana, durante o mandato de Correa, tanto o ex-presidente, como ex-funcionários e empresários participaram de um esquema de corrupção no qual subornos foram pagos em troca de contratos.

O ex-presidente socialista também enfrenta julgamento, com mandado de prisão, pelo sequestro fugaz de um oponente na Colômbia em 2012.

Bens confiscados

“Temos um julgamento final. Há o acordo com a Bélgica e os acordos internacionais, mais a lei de extradição, que respaldam nosso pedido em lei estrita. Aqui não há juízos de valor”, disse o presidente do Tribunal de Justiça, Iván Saquicela, ao apresentar o novo pedido de extradição.

Em fevereiro, a Procuradoria-Geral do Equador apreendeu bens pertencentes a Correa e a outros funcionários de seu governo.

“A propriedade desses ativos atualmente corresponde ao Estado equatoriano, conforme declarado nos certificados de penhor”, afirmou a agência em comunicado.

Em novembro passado, a Justiça equatoriana ordenou o confisco das contas bancárias dos 17 condenados no caso de suborno./AFP

O ex-presidente do Equador Rafael Correa recebeu o status de refugiado na Bélgica, algo solicitado havia vários anos, de acordo com uma cópia do certificado emitido pelo Comissário Geral para Refugiados e Apátridas. O documento tem data de 15 de abril. Ainda nesta sexta-feira, as autoridades judiciais equatorianas solicitaram a extradição do ex-presidente, que já havia sido rejeitada anteriormente.

“É um alívio. Porque quando te dão essa proteção isso mostra que você está sendo perseguido”, disse Correa à agência France Presse. Sobre o pedido de extradição assinado hoje, o ex-presidente disse que as autoridades equatorianas “vão se enganar novamente”. “Já foram negadas várias vezes. Mas não se importam.”

Em Quito, o Ministério das Relações Exteriores declarou nesta sexta-feira que não havia sido notificado sobre a concessão de asilo político por nenhuma “fonte oficial”.

Em imagem de arquivo, Rafael Correa concede entrevista na Cidade do México, em 13 de abril de 2021  Foto: ALFREDO ESTRELLA / AFP

Correa apresentou seu pedido de refúgio na Bélgica em 2018, país de origem de sua mulher, Ann Malherbede, onde vive desde 2017. O ex-presidente havia apoiado sua ação alegando que ele era objeto de “perseguição política” e judicial em seu país.

Isso aconteceu após a chegada ao poder de Lenin Moreno, ex-aliado que se beneficiou do apoio de Correa para ser eleito presidente.

Correa, que governou o Equador entre 2007 e 2017, foi condenado à revelia a 8 anos de prisão pelo crime de suborno.

De acordo com a justiça equatoriana, durante o mandato de Correa, tanto o ex-presidente, como ex-funcionários e empresários participaram de um esquema de corrupção no qual subornos foram pagos em troca de contratos.

O ex-presidente socialista também enfrenta julgamento, com mandado de prisão, pelo sequestro fugaz de um oponente na Colômbia em 2012.

Bens confiscados

“Temos um julgamento final. Há o acordo com a Bélgica e os acordos internacionais, mais a lei de extradição, que respaldam nosso pedido em lei estrita. Aqui não há juízos de valor”, disse o presidente do Tribunal de Justiça, Iván Saquicela, ao apresentar o novo pedido de extradição.

Em fevereiro, a Procuradoria-Geral do Equador apreendeu bens pertencentes a Correa e a outros funcionários de seu governo.

“A propriedade desses ativos atualmente corresponde ao Estado equatoriano, conforme declarado nos certificados de penhor”, afirmou a agência em comunicado.

Em novembro passado, a Justiça equatoriana ordenou o confisco das contas bancárias dos 17 condenados no caso de suborno./AFP

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