Ex-presidente do Peru, Alejandro Toledo chega ao Peru após ser extraditado dos EUA


Toledo é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro da Odebrecht durante a sua presidência

Por Redação
Atualização:

O ex-presidente peruano Alejandro Toledo chegou a Lima na manhã deste domingo, 23, extraditado pelos Estados Unidos para ser julgado por corrupção e lavagem de dinheiro no contexto do mega-escândalo de subornos pagos pela construtora brasileira Odebrecht.

Toledo, 77 anos, chegou à capital peruana num voo de Los Angeles sob a custódia de agentes da Interpol. No aeroporto internacional Jorge Chávez, foi recebido pelos procuradores e pela polícia, de acordo com imagens transmitidas por estações de televisão.

O ex-presidente se entregou na sexta-feira, 21, às autoridades dos Estados Unidos. Ele cumpria prisão domiciliar em São Francisco. A Justiça peruana havia pedido sua extradição por receber propina da Odebrecht para favorecer os negócios que a construtora brasileira mantinha no Peru durante a sua gestão.

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O político nega as acusações e já havia tentado diversos recursos para bloquear a extradição autorizada por Washington em fevereiro.

Imagem mostra o ex-presidente peruano Alejandro Toledo ao lado da esposa Eliane Karp em 2015. Político estava em prisão domiciliar nos EUA desde 2020 Foto: Guadalupe Pardo/ Reuters - 08/10/2015

O ex-presidente foi preso em 16 de julho de 2019 na Califórnia, onde mora desde que deixou a presidência, e desde março de 2020 estava em prisão domiciliar devido à pandemia de covid-19. O Peru requereu a extradição em 2018.

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Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, Toledo solicitou milhões de dólares em pagamentos de propina da Odebrecht enquanto era presidente, com contratos governamentais concedidos para a construção da Rodovia Interoceânica Sul Peru-Brasil (Carretera Interoceánica del Sur), um projeto de infraestrutura do governo peruano. A Odebrecht posteriormente pagou propina a Toledo por meio de contas mantidas por terceiros.

Os promotores pedem uma pena de prisão de 20 anos e seis meses contra Toledo, que admitiu ter recebido parte dos US$ 34 milhões (R$ 171 milhões, na atual cotação) que a Odebrecht pagou, mas afirma ser inocente. Ele acusa o falecido empresário Josef Maiman de estar à frente dos negócios, segundo a imprensa peruana.

As autoridades americanas afirmam que Toledo usou US$ 1,2 milhão (R$ 6 milhões) em dinheiro de propina para comprar imóveis no Estado de Maryland, por meio de um esquema usado para ocultar a titularidade dos recursos e a ligação com a Odebrecht.

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Toledo faz parte da lista de ex-presidentes peruanos com processos judiciais ou condenados por corrupção: Alberto Fujimori (1990-2000), Ollanta Humala (2011-2016), Pedro Pablo Kuczynski (2016-2018), Martín Vizcarra (2018- 2020) e Pedro Castillo (2021-2022) ./AFP

O ex-presidente peruano Alejandro Toledo chegou a Lima na manhã deste domingo, 23, extraditado pelos Estados Unidos para ser julgado por corrupção e lavagem de dinheiro no contexto do mega-escândalo de subornos pagos pela construtora brasileira Odebrecht.

Toledo, 77 anos, chegou à capital peruana num voo de Los Angeles sob a custódia de agentes da Interpol. No aeroporto internacional Jorge Chávez, foi recebido pelos procuradores e pela polícia, de acordo com imagens transmitidas por estações de televisão.

O ex-presidente se entregou na sexta-feira, 21, às autoridades dos Estados Unidos. Ele cumpria prisão domiciliar em São Francisco. A Justiça peruana havia pedido sua extradição por receber propina da Odebrecht para favorecer os negócios que a construtora brasileira mantinha no Peru durante a sua gestão.

O político nega as acusações e já havia tentado diversos recursos para bloquear a extradição autorizada por Washington em fevereiro.

Imagem mostra o ex-presidente peruano Alejandro Toledo ao lado da esposa Eliane Karp em 2015. Político estava em prisão domiciliar nos EUA desde 2020 Foto: Guadalupe Pardo/ Reuters - 08/10/2015

O ex-presidente foi preso em 16 de julho de 2019 na Califórnia, onde mora desde que deixou a presidência, e desde março de 2020 estava em prisão domiciliar devido à pandemia de covid-19. O Peru requereu a extradição em 2018.

Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, Toledo solicitou milhões de dólares em pagamentos de propina da Odebrecht enquanto era presidente, com contratos governamentais concedidos para a construção da Rodovia Interoceânica Sul Peru-Brasil (Carretera Interoceánica del Sur), um projeto de infraestrutura do governo peruano. A Odebrecht posteriormente pagou propina a Toledo por meio de contas mantidas por terceiros.

Os promotores pedem uma pena de prisão de 20 anos e seis meses contra Toledo, que admitiu ter recebido parte dos US$ 34 milhões (R$ 171 milhões, na atual cotação) que a Odebrecht pagou, mas afirma ser inocente. Ele acusa o falecido empresário Josef Maiman de estar à frente dos negócios, segundo a imprensa peruana.

As autoridades americanas afirmam que Toledo usou US$ 1,2 milhão (R$ 6 milhões) em dinheiro de propina para comprar imóveis no Estado de Maryland, por meio de um esquema usado para ocultar a titularidade dos recursos e a ligação com a Odebrecht.

Toledo faz parte da lista de ex-presidentes peruanos com processos judiciais ou condenados por corrupção: Alberto Fujimori (1990-2000), Ollanta Humala (2011-2016), Pedro Pablo Kuczynski (2016-2018), Martín Vizcarra (2018- 2020) e Pedro Castillo (2021-2022) ./AFP

O ex-presidente peruano Alejandro Toledo chegou a Lima na manhã deste domingo, 23, extraditado pelos Estados Unidos para ser julgado por corrupção e lavagem de dinheiro no contexto do mega-escândalo de subornos pagos pela construtora brasileira Odebrecht.

Toledo, 77 anos, chegou à capital peruana num voo de Los Angeles sob a custódia de agentes da Interpol. No aeroporto internacional Jorge Chávez, foi recebido pelos procuradores e pela polícia, de acordo com imagens transmitidas por estações de televisão.

O ex-presidente se entregou na sexta-feira, 21, às autoridades dos Estados Unidos. Ele cumpria prisão domiciliar em São Francisco. A Justiça peruana havia pedido sua extradição por receber propina da Odebrecht para favorecer os negócios que a construtora brasileira mantinha no Peru durante a sua gestão.

O político nega as acusações e já havia tentado diversos recursos para bloquear a extradição autorizada por Washington em fevereiro.

Imagem mostra o ex-presidente peruano Alejandro Toledo ao lado da esposa Eliane Karp em 2015. Político estava em prisão domiciliar nos EUA desde 2020 Foto: Guadalupe Pardo/ Reuters - 08/10/2015

O ex-presidente foi preso em 16 de julho de 2019 na Califórnia, onde mora desde que deixou a presidência, e desde março de 2020 estava em prisão domiciliar devido à pandemia de covid-19. O Peru requereu a extradição em 2018.

Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, Toledo solicitou milhões de dólares em pagamentos de propina da Odebrecht enquanto era presidente, com contratos governamentais concedidos para a construção da Rodovia Interoceânica Sul Peru-Brasil (Carretera Interoceánica del Sur), um projeto de infraestrutura do governo peruano. A Odebrecht posteriormente pagou propina a Toledo por meio de contas mantidas por terceiros.

Os promotores pedem uma pena de prisão de 20 anos e seis meses contra Toledo, que admitiu ter recebido parte dos US$ 34 milhões (R$ 171 milhões, na atual cotação) que a Odebrecht pagou, mas afirma ser inocente. Ele acusa o falecido empresário Josef Maiman de estar à frente dos negócios, segundo a imprensa peruana.

As autoridades americanas afirmam que Toledo usou US$ 1,2 milhão (R$ 6 milhões) em dinheiro de propina para comprar imóveis no Estado de Maryland, por meio de um esquema usado para ocultar a titularidade dos recursos e a ligação com a Odebrecht.

Toledo faz parte da lista de ex-presidentes peruanos com processos judiciais ou condenados por corrupção: Alberto Fujimori (1990-2000), Ollanta Humala (2011-2016), Pedro Pablo Kuczynski (2016-2018), Martín Vizcarra (2018- 2020) e Pedro Castillo (2021-2022) ./AFP

O ex-presidente peruano Alejandro Toledo chegou a Lima na manhã deste domingo, 23, extraditado pelos Estados Unidos para ser julgado por corrupção e lavagem de dinheiro no contexto do mega-escândalo de subornos pagos pela construtora brasileira Odebrecht.

Toledo, 77 anos, chegou à capital peruana num voo de Los Angeles sob a custódia de agentes da Interpol. No aeroporto internacional Jorge Chávez, foi recebido pelos procuradores e pela polícia, de acordo com imagens transmitidas por estações de televisão.

O ex-presidente se entregou na sexta-feira, 21, às autoridades dos Estados Unidos. Ele cumpria prisão domiciliar em São Francisco. A Justiça peruana havia pedido sua extradição por receber propina da Odebrecht para favorecer os negócios que a construtora brasileira mantinha no Peru durante a sua gestão.

O político nega as acusações e já havia tentado diversos recursos para bloquear a extradição autorizada por Washington em fevereiro.

Imagem mostra o ex-presidente peruano Alejandro Toledo ao lado da esposa Eliane Karp em 2015. Político estava em prisão domiciliar nos EUA desde 2020 Foto: Guadalupe Pardo/ Reuters - 08/10/2015

O ex-presidente foi preso em 16 de julho de 2019 na Califórnia, onde mora desde que deixou a presidência, e desde março de 2020 estava em prisão domiciliar devido à pandemia de covid-19. O Peru requereu a extradição em 2018.

Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, Toledo solicitou milhões de dólares em pagamentos de propina da Odebrecht enquanto era presidente, com contratos governamentais concedidos para a construção da Rodovia Interoceânica Sul Peru-Brasil (Carretera Interoceánica del Sur), um projeto de infraestrutura do governo peruano. A Odebrecht posteriormente pagou propina a Toledo por meio de contas mantidas por terceiros.

Os promotores pedem uma pena de prisão de 20 anos e seis meses contra Toledo, que admitiu ter recebido parte dos US$ 34 milhões (R$ 171 milhões, na atual cotação) que a Odebrecht pagou, mas afirma ser inocente. Ele acusa o falecido empresário Josef Maiman de estar à frente dos negócios, segundo a imprensa peruana.

As autoridades americanas afirmam que Toledo usou US$ 1,2 milhão (R$ 6 milhões) em dinheiro de propina para comprar imóveis no Estado de Maryland, por meio de um esquema usado para ocultar a titularidade dos recursos e a ligação com a Odebrecht.

Toledo faz parte da lista de ex-presidentes peruanos com processos judiciais ou condenados por corrupção: Alberto Fujimori (1990-2000), Ollanta Humala (2011-2016), Pedro Pablo Kuczynski (2016-2018), Martín Vizcarra (2018- 2020) e Pedro Castillo (2021-2022) ./AFP

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