Mike Pence, ex-vice-presidente americano, anuncia pré-candidatura para 2024 e desafia Trump


Em disputa histórica, Pence deverá concorrer à presidência dos EUA com seu antigo chefe, Donald Trump

Por Redação
Atualização:

O ex-vice-presidente americano Mike Pence, que exerceu o cargo de 2017 a 2021, apresentou nesta segunda-feira, 5, a documentação à Comissão Federal de Eleições dos Estados Unidos para concorrer às primárias do Partido Republicano para as eleições presidenciais de 2024.

Com a oficialização da sua campanha presidencial, Pence passa a desafiar seu antigo chefe, Donald Trump, apenas dois anos após o final do seu mandato na Casa Branca, que terminou com uma inédita e violenta invasão ao Capitólio dos EUA.

Pence pretende lançar oficialmente a pré-candidatura com um discurso na quarta-feira em Iowa, coincidindo com seu aniversário de 64 anos, e mais tarde no mesmo dia planeja participar de um encontro com cidadãos organizado pela emissora CNN em Des Moines, capital deste Estado.

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O ex-vice-presidente dos EUA Mike Pence discursa no evento Spring Kick-off da Iowa Faith & Freedom Coalition em West Des Moines, Iowa, EUA, em 22 de abril de 2023. Foto: Eduardo Munoz / REUTERS

Outros candidatos

Pence se junta a uma extensa lista de candidatos à indicação republicana à presidência dos EUA, que além de Trump, inclui o governador da Flórida, Ron DeSantis; a ex-embaixadora americana na ONU Nikki Haley; o ex-governador do Arkansas, Asa Hutchinson; e o senador pela Carolina do Sul, Tim Scott.

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Junto com eles, também apresentaram suas candidaturas os empresários Vivek Ramaswamy, Ryan Binkley e Perry Johnson, assim como o radialista Larry Elder.

De acordo com a média ponderada das pesquisas realizadas pelo site FiveThirtyEight, Trump parte como favorito para vencer a indicação republicana para a presidência dos EUA, seguido por DeSantis, Pence, Haley e Ramaswamy.

Pence conta como trunfo com os quatro anos em que atuou como vice-presidente durante o mandato de Trump. Antes disso, foi deputado de 2001 a 2013 e governador de Indiana (2013 a 2017).

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O ex-vice-presidente é apoiado pelo Super PAC “Committed to America”, que lançou em meados de maio e preside junto com o ex-congressista pelo Texas, Jeb Hensarling, e o veterano consultor republicano Scott Reed.

Um Super PAC é uma organização de arrecadação de fundos que pode coletar doações de indivíduos, corporações e sindicatos e gastar quantias ilimitadas de fundos.

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Apelo junto ao eleitor religioso

Homem de profundas convicções religiosas, Pence pode ter um forte apelo entre os eleitores evangélicos, aos quais frequentemente se dirige falando sobre sua fé e as questões que são importantes para eles, como políticas antiaborto e pró-liberdade religiosa.

Nesse sentido, Pence deixou claro que apoia os estados que aprovam leis restritivas para limitar ainda mais o acesso ao aborto e acredita que a pílula abortiva Mifepristone, a mais usada nos EUA para interromper a gravidez, não deve ser comercializada.

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Na esfera federal, defendeu a existência de uma legislação que proíbe o aborto após a 15ª semana de gestação.

Durante o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, Pence, que naquele dia atuava como presidente do Senado em virtude de seu cargo de vice-presidente, ignorou os apelos de Trump para obstruir a ratificação do democrata Joe Biden como presidente dos EUA. /EFE

O ex-vice-presidente americano Mike Pence, que exerceu o cargo de 2017 a 2021, apresentou nesta segunda-feira, 5, a documentação à Comissão Federal de Eleições dos Estados Unidos para concorrer às primárias do Partido Republicano para as eleições presidenciais de 2024.

Com a oficialização da sua campanha presidencial, Pence passa a desafiar seu antigo chefe, Donald Trump, apenas dois anos após o final do seu mandato na Casa Branca, que terminou com uma inédita e violenta invasão ao Capitólio dos EUA.

Pence pretende lançar oficialmente a pré-candidatura com um discurso na quarta-feira em Iowa, coincidindo com seu aniversário de 64 anos, e mais tarde no mesmo dia planeja participar de um encontro com cidadãos organizado pela emissora CNN em Des Moines, capital deste Estado.

O ex-vice-presidente dos EUA Mike Pence discursa no evento Spring Kick-off da Iowa Faith & Freedom Coalition em West Des Moines, Iowa, EUA, em 22 de abril de 2023. Foto: Eduardo Munoz / REUTERS

Outros candidatos

Pence se junta a uma extensa lista de candidatos à indicação republicana à presidência dos EUA, que além de Trump, inclui o governador da Flórida, Ron DeSantis; a ex-embaixadora americana na ONU Nikki Haley; o ex-governador do Arkansas, Asa Hutchinson; e o senador pela Carolina do Sul, Tim Scott.

Junto com eles, também apresentaram suas candidaturas os empresários Vivek Ramaswamy, Ryan Binkley e Perry Johnson, assim como o radialista Larry Elder.

De acordo com a média ponderada das pesquisas realizadas pelo site FiveThirtyEight, Trump parte como favorito para vencer a indicação republicana para a presidência dos EUA, seguido por DeSantis, Pence, Haley e Ramaswamy.

Pence conta como trunfo com os quatro anos em que atuou como vice-presidente durante o mandato de Trump. Antes disso, foi deputado de 2001 a 2013 e governador de Indiana (2013 a 2017).

O ex-vice-presidente é apoiado pelo Super PAC “Committed to America”, que lançou em meados de maio e preside junto com o ex-congressista pelo Texas, Jeb Hensarling, e o veterano consultor republicano Scott Reed.

Um Super PAC é uma organização de arrecadação de fundos que pode coletar doações de indivíduos, corporações e sindicatos e gastar quantias ilimitadas de fundos.

Apelo junto ao eleitor religioso

Homem de profundas convicções religiosas, Pence pode ter um forte apelo entre os eleitores evangélicos, aos quais frequentemente se dirige falando sobre sua fé e as questões que são importantes para eles, como políticas antiaborto e pró-liberdade religiosa.

Nesse sentido, Pence deixou claro que apoia os estados que aprovam leis restritivas para limitar ainda mais o acesso ao aborto e acredita que a pílula abortiva Mifepristone, a mais usada nos EUA para interromper a gravidez, não deve ser comercializada.

Na esfera federal, defendeu a existência de uma legislação que proíbe o aborto após a 15ª semana de gestação.

Durante o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, Pence, que naquele dia atuava como presidente do Senado em virtude de seu cargo de vice-presidente, ignorou os apelos de Trump para obstruir a ratificação do democrata Joe Biden como presidente dos EUA. /EFE

O ex-vice-presidente americano Mike Pence, que exerceu o cargo de 2017 a 2021, apresentou nesta segunda-feira, 5, a documentação à Comissão Federal de Eleições dos Estados Unidos para concorrer às primárias do Partido Republicano para as eleições presidenciais de 2024.

Com a oficialização da sua campanha presidencial, Pence passa a desafiar seu antigo chefe, Donald Trump, apenas dois anos após o final do seu mandato na Casa Branca, que terminou com uma inédita e violenta invasão ao Capitólio dos EUA.

Pence pretende lançar oficialmente a pré-candidatura com um discurso na quarta-feira em Iowa, coincidindo com seu aniversário de 64 anos, e mais tarde no mesmo dia planeja participar de um encontro com cidadãos organizado pela emissora CNN em Des Moines, capital deste Estado.

O ex-vice-presidente dos EUA Mike Pence discursa no evento Spring Kick-off da Iowa Faith & Freedom Coalition em West Des Moines, Iowa, EUA, em 22 de abril de 2023. Foto: Eduardo Munoz / REUTERS

Outros candidatos

Pence se junta a uma extensa lista de candidatos à indicação republicana à presidência dos EUA, que além de Trump, inclui o governador da Flórida, Ron DeSantis; a ex-embaixadora americana na ONU Nikki Haley; o ex-governador do Arkansas, Asa Hutchinson; e o senador pela Carolina do Sul, Tim Scott.

Junto com eles, também apresentaram suas candidaturas os empresários Vivek Ramaswamy, Ryan Binkley e Perry Johnson, assim como o radialista Larry Elder.

De acordo com a média ponderada das pesquisas realizadas pelo site FiveThirtyEight, Trump parte como favorito para vencer a indicação republicana para a presidência dos EUA, seguido por DeSantis, Pence, Haley e Ramaswamy.

Pence conta como trunfo com os quatro anos em que atuou como vice-presidente durante o mandato de Trump. Antes disso, foi deputado de 2001 a 2013 e governador de Indiana (2013 a 2017).

O ex-vice-presidente é apoiado pelo Super PAC “Committed to America”, que lançou em meados de maio e preside junto com o ex-congressista pelo Texas, Jeb Hensarling, e o veterano consultor republicano Scott Reed.

Um Super PAC é uma organização de arrecadação de fundos que pode coletar doações de indivíduos, corporações e sindicatos e gastar quantias ilimitadas de fundos.

Apelo junto ao eleitor religioso

Homem de profundas convicções religiosas, Pence pode ter um forte apelo entre os eleitores evangélicos, aos quais frequentemente se dirige falando sobre sua fé e as questões que são importantes para eles, como políticas antiaborto e pró-liberdade religiosa.

Nesse sentido, Pence deixou claro que apoia os estados que aprovam leis restritivas para limitar ainda mais o acesso ao aborto e acredita que a pílula abortiva Mifepristone, a mais usada nos EUA para interromper a gravidez, não deve ser comercializada.

Na esfera federal, defendeu a existência de uma legislação que proíbe o aborto após a 15ª semana de gestação.

Durante o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, Pence, que naquele dia atuava como presidente do Senado em virtude de seu cargo de vice-presidente, ignorou os apelos de Trump para obstruir a ratificação do democrata Joe Biden como presidente dos EUA. /EFE

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