Executivo de Trump se declara culpado por crime fiscal, mas se nega a culpar ex-presidente


Ex-diretor financeiro da Organização Trump, considerado um dos homens de confiança do republicano, sofria 15 acusações que incluíam fraude fiscal, conspiração e documentação falsa

Por Redação
Atualização:

NOVA YORK - Um dos executivos de mais confiança do ex-presidente Donald Trump, o ex-diretor financeiro da Organização Trump Allen Weisselberg, se declarou culpado por conspiração em um esquema de fraude que durou anos. A declaração, feita nesta quinta-feira, 18, prejudica a imagem dos negócios da família do ex-presidente, mas não leva a uma investigação mais ampla sobre o republicano.

Weisselberg, que trabalhou durante décadas para os negócios do ex-presidente americano e é considerado um de seus mais leais escudeiros, chegou a um acordo com a procuradoria e será condenado a cinco meses de prisão e cinco anos de liberdade condicional, além do pagamento de quase US$ 2 milhões aos cofres públicos, referentes a impostos, multas e juros.

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Como parte do acordo judicial com a promotoria de Manhattan, Weisselberg é obrigado a testemunhar no julgamento da empresa se os promotores optarem por chamá-lo, e a admitir seu papel na conspiração com a empresa de Trump. Esse testemunho pode pesar contra a Organização Trump, que enfrenta um julgamento em outubro relacionado às mesmas acusações de fraude fiscal.

Ex-diretor da Organização Trump Allen Weisselberg (direita) chega á corte de Nova York e se declara culpado das acusações  Foto: Curtis Means

O executivo, no entanto, se negou a cooperar com os promotores em outras investigações sobre a empresa. “Hoje, Allen Weisselberg admitiu em tribunal que usou sua posição na Organização Trump para fraudar e enriquecer”, disse o procurador do Distrito de Manhattan, Alvin Bragg, em comunicado.

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O acordo judicial não exige que Weisselberg coopere com a investigação criminal mais ampla do promotor sobre Trump, e suas confissões não implicarão o ex-presidente. Sua disposição de aceitar a prisão em vez de se voltar contra Trump ressalta a extensão de sua lealdade a uma família que ele serviu por quase meio século, e ajudou a impedir o indiciamento de Trump.

Os promotores viam Weisselberg como o cooperador ideal em sua investigação mais ampla focada no ex-presidente e suas práticas de negócios porque ele entrou na vida de Trump no início dos anos 1970 como contador júnior do pai de Trump e subiu na hierarquia da Organização Trump nas décadas que se seguiram, desenvolvendo um conhecimento notório de suas finanças.

Segundo Bragg, as investigações sobre a empresa e o próprio ex-presidente continuam.

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Acusações

Weisselberg se declarou culpado das 15 acusações contra ele, que incluem crimes de fraude fiscal, conspiração e documentação falsa. “Sim, meritíssimo”, disse Weisselberg repetidas vezes em resposta a perguntas detalhadas do juiz Juan Merchan.

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A empresa de Trump e o executivo foram acusados de operar um esquema de evasão fiscal por mais de 15 anos, no qual supostamente pagavam aos executivos “por debaixo da mesa”, dando a eles uma parte significativa de suas remunerações para que os pagamentos de impostos pudessem ser reduzidos.

A Organização Trump, como reconheceu o ex-diretor financeiro, pagou a esses indivíduos salários mais baixos - reduzindo assim seus impostos sobre a folha de pagamento - ao mesmo tempo em que lhes ofereceu uma compensação paralela que não foi devidamente comunicada às autoridades.

Entre outros benefícios, Weisselberg e outros executivos teriam obtido moradia, mensalidades de escolas públicas e pagamentos em dinheiro para cobrir todos os tipos de despesas pessoais. O ex-diretor admitiu que embolsou mais de US$ 1,7 milhão pelos quais não pagou impostos, como alegaram os promotores.

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Em um comunicado, a Organização Trump chamou Weisselberg de “um homem bom e honrado que, nos últimos quatro anos, foi assediado, perseguido e ameaçado pelas forças da lei, particularmente pelo promotor público de Manhattan, em sua busca sem fim e politicamente motivada para pegar o presidente Trump”. Weisselberg, acrescentou o comunicado, “em um esforço para deixar esse assunto para trás e seguir com sua vida, decidiu que o melhor curso de ação – para ele e sua família – era se declarar culpado”.

Outras investigações

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O caso é o resultado das longas investigações às quais a empresa de Trump foi submetida nos últimos anos, mas o ex-presidente, que tem inúmeras frentes jurídicas abertas tanto para seus negócios quanto para suas ações durante e após seu tempo na Casa Branca, não é acusado.

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Agentes do FBI apreenderam registros marcados como "ultrasecretos" durante a busca na propriedade do ex-presidente Donald Trump.

Em Nova York, Trump encara uma investigação sobre as práticas comerciais de sua empresa, pela qual teve de comparecer neste mês perante a Procuradoria-Geral do Estado, mas se recusou a responder às perguntas. / NYT e EFE

NOVA YORK - Um dos executivos de mais confiança do ex-presidente Donald Trump, o ex-diretor financeiro da Organização Trump Allen Weisselberg, se declarou culpado por conspiração em um esquema de fraude que durou anos. A declaração, feita nesta quinta-feira, 18, prejudica a imagem dos negócios da família do ex-presidente, mas não leva a uma investigação mais ampla sobre o republicano.

Weisselberg, que trabalhou durante décadas para os negócios do ex-presidente americano e é considerado um de seus mais leais escudeiros, chegou a um acordo com a procuradoria e será condenado a cinco meses de prisão e cinco anos de liberdade condicional, além do pagamento de quase US$ 2 milhões aos cofres públicos, referentes a impostos, multas e juros.

Como parte do acordo judicial com a promotoria de Manhattan, Weisselberg é obrigado a testemunhar no julgamento da empresa se os promotores optarem por chamá-lo, e a admitir seu papel na conspiração com a empresa de Trump. Esse testemunho pode pesar contra a Organização Trump, que enfrenta um julgamento em outubro relacionado às mesmas acusações de fraude fiscal.

Ex-diretor da Organização Trump Allen Weisselberg (direita) chega á corte de Nova York e se declara culpado das acusações  Foto: Curtis Means

O executivo, no entanto, se negou a cooperar com os promotores em outras investigações sobre a empresa. “Hoje, Allen Weisselberg admitiu em tribunal que usou sua posição na Organização Trump para fraudar e enriquecer”, disse o procurador do Distrito de Manhattan, Alvin Bragg, em comunicado.

O acordo judicial não exige que Weisselberg coopere com a investigação criminal mais ampla do promotor sobre Trump, e suas confissões não implicarão o ex-presidente. Sua disposição de aceitar a prisão em vez de se voltar contra Trump ressalta a extensão de sua lealdade a uma família que ele serviu por quase meio século, e ajudou a impedir o indiciamento de Trump.

Os promotores viam Weisselberg como o cooperador ideal em sua investigação mais ampla focada no ex-presidente e suas práticas de negócios porque ele entrou na vida de Trump no início dos anos 1970 como contador júnior do pai de Trump e subiu na hierarquia da Organização Trump nas décadas que se seguiram, desenvolvendo um conhecimento notório de suas finanças.

Segundo Bragg, as investigações sobre a empresa e o próprio ex-presidente continuam.

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Acusações

Weisselberg se declarou culpado das 15 acusações contra ele, que incluem crimes de fraude fiscal, conspiração e documentação falsa. “Sim, meritíssimo”, disse Weisselberg repetidas vezes em resposta a perguntas detalhadas do juiz Juan Merchan.

A empresa de Trump e o executivo foram acusados de operar um esquema de evasão fiscal por mais de 15 anos, no qual supostamente pagavam aos executivos “por debaixo da mesa”, dando a eles uma parte significativa de suas remunerações para que os pagamentos de impostos pudessem ser reduzidos.

A Organização Trump, como reconheceu o ex-diretor financeiro, pagou a esses indivíduos salários mais baixos - reduzindo assim seus impostos sobre a folha de pagamento - ao mesmo tempo em que lhes ofereceu uma compensação paralela que não foi devidamente comunicada às autoridades.

Entre outros benefícios, Weisselberg e outros executivos teriam obtido moradia, mensalidades de escolas públicas e pagamentos em dinheiro para cobrir todos os tipos de despesas pessoais. O ex-diretor admitiu que embolsou mais de US$ 1,7 milhão pelos quais não pagou impostos, como alegaram os promotores.

Em um comunicado, a Organização Trump chamou Weisselberg de “um homem bom e honrado que, nos últimos quatro anos, foi assediado, perseguido e ameaçado pelas forças da lei, particularmente pelo promotor público de Manhattan, em sua busca sem fim e politicamente motivada para pegar o presidente Trump”. Weisselberg, acrescentou o comunicado, “em um esforço para deixar esse assunto para trás e seguir com sua vida, decidiu que o melhor curso de ação – para ele e sua família – era se declarar culpado”.

Outras investigações

O caso é o resultado das longas investigações às quais a empresa de Trump foi submetida nos últimos anos, mas o ex-presidente, que tem inúmeras frentes jurídicas abertas tanto para seus negócios quanto para suas ações durante e após seu tempo na Casa Branca, não é acusado.

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Agentes do FBI apreenderam registros marcados como "ultrasecretos" durante a busca na propriedade do ex-presidente Donald Trump.

Em Nova York, Trump encara uma investigação sobre as práticas comerciais de sua empresa, pela qual teve de comparecer neste mês perante a Procuradoria-Geral do Estado, mas se recusou a responder às perguntas. / NYT e EFE

NOVA YORK - Um dos executivos de mais confiança do ex-presidente Donald Trump, o ex-diretor financeiro da Organização Trump Allen Weisselberg, se declarou culpado por conspiração em um esquema de fraude que durou anos. A declaração, feita nesta quinta-feira, 18, prejudica a imagem dos negócios da família do ex-presidente, mas não leva a uma investigação mais ampla sobre o republicano.

Weisselberg, que trabalhou durante décadas para os negócios do ex-presidente americano e é considerado um de seus mais leais escudeiros, chegou a um acordo com a procuradoria e será condenado a cinco meses de prisão e cinco anos de liberdade condicional, além do pagamento de quase US$ 2 milhões aos cofres públicos, referentes a impostos, multas e juros.

Como parte do acordo judicial com a promotoria de Manhattan, Weisselberg é obrigado a testemunhar no julgamento da empresa se os promotores optarem por chamá-lo, e a admitir seu papel na conspiração com a empresa de Trump. Esse testemunho pode pesar contra a Organização Trump, que enfrenta um julgamento em outubro relacionado às mesmas acusações de fraude fiscal.

Ex-diretor da Organização Trump Allen Weisselberg (direita) chega á corte de Nova York e se declara culpado das acusações  Foto: Curtis Means

O executivo, no entanto, se negou a cooperar com os promotores em outras investigações sobre a empresa. “Hoje, Allen Weisselberg admitiu em tribunal que usou sua posição na Organização Trump para fraudar e enriquecer”, disse o procurador do Distrito de Manhattan, Alvin Bragg, em comunicado.

O acordo judicial não exige que Weisselberg coopere com a investigação criminal mais ampla do promotor sobre Trump, e suas confissões não implicarão o ex-presidente. Sua disposição de aceitar a prisão em vez de se voltar contra Trump ressalta a extensão de sua lealdade a uma família que ele serviu por quase meio século, e ajudou a impedir o indiciamento de Trump.

Os promotores viam Weisselberg como o cooperador ideal em sua investigação mais ampla focada no ex-presidente e suas práticas de negócios porque ele entrou na vida de Trump no início dos anos 1970 como contador júnior do pai de Trump e subiu na hierarquia da Organização Trump nas décadas que se seguiram, desenvolvendo um conhecimento notório de suas finanças.

Segundo Bragg, as investigações sobre a empresa e o próprio ex-presidente continuam.

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Acusações

Weisselberg se declarou culpado das 15 acusações contra ele, que incluem crimes de fraude fiscal, conspiração e documentação falsa. “Sim, meritíssimo”, disse Weisselberg repetidas vezes em resposta a perguntas detalhadas do juiz Juan Merchan.

A empresa de Trump e o executivo foram acusados de operar um esquema de evasão fiscal por mais de 15 anos, no qual supostamente pagavam aos executivos “por debaixo da mesa”, dando a eles uma parte significativa de suas remunerações para que os pagamentos de impostos pudessem ser reduzidos.

A Organização Trump, como reconheceu o ex-diretor financeiro, pagou a esses indivíduos salários mais baixos - reduzindo assim seus impostos sobre a folha de pagamento - ao mesmo tempo em que lhes ofereceu uma compensação paralela que não foi devidamente comunicada às autoridades.

Entre outros benefícios, Weisselberg e outros executivos teriam obtido moradia, mensalidades de escolas públicas e pagamentos em dinheiro para cobrir todos os tipos de despesas pessoais. O ex-diretor admitiu que embolsou mais de US$ 1,7 milhão pelos quais não pagou impostos, como alegaram os promotores.

Em um comunicado, a Organização Trump chamou Weisselberg de “um homem bom e honrado que, nos últimos quatro anos, foi assediado, perseguido e ameaçado pelas forças da lei, particularmente pelo promotor público de Manhattan, em sua busca sem fim e politicamente motivada para pegar o presidente Trump”. Weisselberg, acrescentou o comunicado, “em um esforço para deixar esse assunto para trás e seguir com sua vida, decidiu que o melhor curso de ação – para ele e sua família – era se declarar culpado”.

Outras investigações

O caso é o resultado das longas investigações às quais a empresa de Trump foi submetida nos últimos anos, mas o ex-presidente, que tem inúmeras frentes jurídicas abertas tanto para seus negócios quanto para suas ações durante e após seu tempo na Casa Branca, não é acusado.

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Agentes do FBI apreenderam registros marcados como "ultrasecretos" durante a busca na propriedade do ex-presidente Donald Trump.

Em Nova York, Trump encara uma investigação sobre as práticas comerciais de sua empresa, pela qual teve de comparecer neste mês perante a Procuradoria-Geral do Estado, mas se recusou a responder às perguntas. / NYT e EFE

NOVA YORK - Um dos executivos de mais confiança do ex-presidente Donald Trump, o ex-diretor financeiro da Organização Trump Allen Weisselberg, se declarou culpado por conspiração em um esquema de fraude que durou anos. A declaração, feita nesta quinta-feira, 18, prejudica a imagem dos negócios da família do ex-presidente, mas não leva a uma investigação mais ampla sobre o republicano.

Weisselberg, que trabalhou durante décadas para os negócios do ex-presidente americano e é considerado um de seus mais leais escudeiros, chegou a um acordo com a procuradoria e será condenado a cinco meses de prisão e cinco anos de liberdade condicional, além do pagamento de quase US$ 2 milhões aos cofres públicos, referentes a impostos, multas e juros.

Como parte do acordo judicial com a promotoria de Manhattan, Weisselberg é obrigado a testemunhar no julgamento da empresa se os promotores optarem por chamá-lo, e a admitir seu papel na conspiração com a empresa de Trump. Esse testemunho pode pesar contra a Organização Trump, que enfrenta um julgamento em outubro relacionado às mesmas acusações de fraude fiscal.

Ex-diretor da Organização Trump Allen Weisselberg (direita) chega á corte de Nova York e se declara culpado das acusações  Foto: Curtis Means

O executivo, no entanto, se negou a cooperar com os promotores em outras investigações sobre a empresa. “Hoje, Allen Weisselberg admitiu em tribunal que usou sua posição na Organização Trump para fraudar e enriquecer”, disse o procurador do Distrito de Manhattan, Alvin Bragg, em comunicado.

O acordo judicial não exige que Weisselberg coopere com a investigação criminal mais ampla do promotor sobre Trump, e suas confissões não implicarão o ex-presidente. Sua disposição de aceitar a prisão em vez de se voltar contra Trump ressalta a extensão de sua lealdade a uma família que ele serviu por quase meio século, e ajudou a impedir o indiciamento de Trump.

Os promotores viam Weisselberg como o cooperador ideal em sua investigação mais ampla focada no ex-presidente e suas práticas de negócios porque ele entrou na vida de Trump no início dos anos 1970 como contador júnior do pai de Trump e subiu na hierarquia da Organização Trump nas décadas que se seguiram, desenvolvendo um conhecimento notório de suas finanças.

Segundo Bragg, as investigações sobre a empresa e o próprio ex-presidente continuam.

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Acusações

Weisselberg se declarou culpado das 15 acusações contra ele, que incluem crimes de fraude fiscal, conspiração e documentação falsa. “Sim, meritíssimo”, disse Weisselberg repetidas vezes em resposta a perguntas detalhadas do juiz Juan Merchan.

A empresa de Trump e o executivo foram acusados de operar um esquema de evasão fiscal por mais de 15 anos, no qual supostamente pagavam aos executivos “por debaixo da mesa”, dando a eles uma parte significativa de suas remunerações para que os pagamentos de impostos pudessem ser reduzidos.

A Organização Trump, como reconheceu o ex-diretor financeiro, pagou a esses indivíduos salários mais baixos - reduzindo assim seus impostos sobre a folha de pagamento - ao mesmo tempo em que lhes ofereceu uma compensação paralela que não foi devidamente comunicada às autoridades.

Entre outros benefícios, Weisselberg e outros executivos teriam obtido moradia, mensalidades de escolas públicas e pagamentos em dinheiro para cobrir todos os tipos de despesas pessoais. O ex-diretor admitiu que embolsou mais de US$ 1,7 milhão pelos quais não pagou impostos, como alegaram os promotores.

Em um comunicado, a Organização Trump chamou Weisselberg de “um homem bom e honrado que, nos últimos quatro anos, foi assediado, perseguido e ameaçado pelas forças da lei, particularmente pelo promotor público de Manhattan, em sua busca sem fim e politicamente motivada para pegar o presidente Trump”. Weisselberg, acrescentou o comunicado, “em um esforço para deixar esse assunto para trás e seguir com sua vida, decidiu que o melhor curso de ação – para ele e sua família – era se declarar culpado”.

Outras investigações

O caso é o resultado das longas investigações às quais a empresa de Trump foi submetida nos últimos anos, mas o ex-presidente, que tem inúmeras frentes jurídicas abertas tanto para seus negócios quanto para suas ações durante e após seu tempo na Casa Branca, não é acusado.

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Agentes do FBI apreenderam registros marcados como "ultrasecretos" durante a busca na propriedade do ex-presidente Donald Trump.

Em Nova York, Trump encara uma investigação sobre as práticas comerciais de sua empresa, pela qual teve de comparecer neste mês perante a Procuradoria-Geral do Estado, mas se recusou a responder às perguntas. / NYT e EFE

NOVA YORK - Um dos executivos de mais confiança do ex-presidente Donald Trump, o ex-diretor financeiro da Organização Trump Allen Weisselberg, se declarou culpado por conspiração em um esquema de fraude que durou anos. A declaração, feita nesta quinta-feira, 18, prejudica a imagem dos negócios da família do ex-presidente, mas não leva a uma investigação mais ampla sobre o republicano.

Weisselberg, que trabalhou durante décadas para os negócios do ex-presidente americano e é considerado um de seus mais leais escudeiros, chegou a um acordo com a procuradoria e será condenado a cinco meses de prisão e cinco anos de liberdade condicional, além do pagamento de quase US$ 2 milhões aos cofres públicos, referentes a impostos, multas e juros.

Como parte do acordo judicial com a promotoria de Manhattan, Weisselberg é obrigado a testemunhar no julgamento da empresa se os promotores optarem por chamá-lo, e a admitir seu papel na conspiração com a empresa de Trump. Esse testemunho pode pesar contra a Organização Trump, que enfrenta um julgamento em outubro relacionado às mesmas acusações de fraude fiscal.

Ex-diretor da Organização Trump Allen Weisselberg (direita) chega á corte de Nova York e se declara culpado das acusações  Foto: Curtis Means

O executivo, no entanto, se negou a cooperar com os promotores em outras investigações sobre a empresa. “Hoje, Allen Weisselberg admitiu em tribunal que usou sua posição na Organização Trump para fraudar e enriquecer”, disse o procurador do Distrito de Manhattan, Alvin Bragg, em comunicado.

O acordo judicial não exige que Weisselberg coopere com a investigação criminal mais ampla do promotor sobre Trump, e suas confissões não implicarão o ex-presidente. Sua disposição de aceitar a prisão em vez de se voltar contra Trump ressalta a extensão de sua lealdade a uma família que ele serviu por quase meio século, e ajudou a impedir o indiciamento de Trump.

Os promotores viam Weisselberg como o cooperador ideal em sua investigação mais ampla focada no ex-presidente e suas práticas de negócios porque ele entrou na vida de Trump no início dos anos 1970 como contador júnior do pai de Trump e subiu na hierarquia da Organização Trump nas décadas que se seguiram, desenvolvendo um conhecimento notório de suas finanças.

Segundo Bragg, as investigações sobre a empresa e o próprio ex-presidente continuam.

Seu navegador não suporta esse video.

Acusações

Weisselberg se declarou culpado das 15 acusações contra ele, que incluem crimes de fraude fiscal, conspiração e documentação falsa. “Sim, meritíssimo”, disse Weisselberg repetidas vezes em resposta a perguntas detalhadas do juiz Juan Merchan.

A empresa de Trump e o executivo foram acusados de operar um esquema de evasão fiscal por mais de 15 anos, no qual supostamente pagavam aos executivos “por debaixo da mesa”, dando a eles uma parte significativa de suas remunerações para que os pagamentos de impostos pudessem ser reduzidos.

A Organização Trump, como reconheceu o ex-diretor financeiro, pagou a esses indivíduos salários mais baixos - reduzindo assim seus impostos sobre a folha de pagamento - ao mesmo tempo em que lhes ofereceu uma compensação paralela que não foi devidamente comunicada às autoridades.

Entre outros benefícios, Weisselberg e outros executivos teriam obtido moradia, mensalidades de escolas públicas e pagamentos em dinheiro para cobrir todos os tipos de despesas pessoais. O ex-diretor admitiu que embolsou mais de US$ 1,7 milhão pelos quais não pagou impostos, como alegaram os promotores.

Em um comunicado, a Organização Trump chamou Weisselberg de “um homem bom e honrado que, nos últimos quatro anos, foi assediado, perseguido e ameaçado pelas forças da lei, particularmente pelo promotor público de Manhattan, em sua busca sem fim e politicamente motivada para pegar o presidente Trump”. Weisselberg, acrescentou o comunicado, “em um esforço para deixar esse assunto para trás e seguir com sua vida, decidiu que o melhor curso de ação – para ele e sua família – era se declarar culpado”.

Outras investigações

O caso é o resultado das longas investigações às quais a empresa de Trump foi submetida nos últimos anos, mas o ex-presidente, que tem inúmeras frentes jurídicas abertas tanto para seus negócios quanto para suas ações durante e após seu tempo na Casa Branca, não é acusado.

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Agentes do FBI apreenderam registros marcados como "ultrasecretos" durante a busca na propriedade do ex-presidente Donald Trump.

Em Nova York, Trump encara uma investigação sobre as práticas comerciais de sua empresa, pela qual teve de comparecer neste mês perante a Procuradoria-Geral do Estado, mas se recusou a responder às perguntas. / NYT e EFE

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