Exército israelense segue na Faixa de Gaza após terceira incursão terrestre e corte de internet


O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, afirmou que o exército continuava no norte da Faixa de Gaza e que os civis palestinos que se deslocaram para o sul do enclave receberiam ajuda humanitária neste sábado, 28

Por Redação
Atualização:

O corte da internet na Faixa de Gaza e o silêncio das autoridades israelenses criaram uma nuvem de incerteza na manhã deste sábado, 28, sobre o que estava acontecendo no enclave palestino, em meio a diversos bombardeios aéreos e a terceira incursão terrestre das Forças de Defesa de Israel em três dias. Na manhã deste sábado, o porta-voz e contra-almirante das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, afirmou que o exército continuava na Faixa de Gaza e que os cidadãos de Gaza que se deslocaram para o sul do enclave palestino receberão ajuda humanitária.

“Estamos ampliando o esforço humanitário, vamos trazer hoje mais caminhões com água e remédios. Os cidadãos de Gaza que se mudaram para o sul da Faixa de Gaza, que é uma área protegida, receberão assistência”, disse Hagari.

Hagari não descreveu a presença israelense em Gaza como uma invasão em grande escala. Mas o fato de as tropas israelenses ainda estarem no enclave palestino faz com que esta seja a mais extensa operação terrestre conduzida por Israel desde o início da guerra, no dia 7 de outubro. As incursões terrestres anteriores israelenses durante a guerra duraram apenas algumas horas.

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Na noite de sexta-feira, 27, Israel fez incursões na Faixa de Gaza depois de lançar um intenso bombardeio, com artilharia e mísseis disparados de aviões de guerra, segundo autoridades militares israelenses.

Internet

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Duas grandes empresas de comunicação palestinas, Jawwal e Paltel, afirmaram que as suas linhas telefónicas e serviços de Internet ficaram inoperantes após os novos ataques, e agências de ajuda internacional afirmaram ter perdido contato com os setores que estão na Faixa de Gaza.

Durante a noite, o major israelense Nir Dinar afirmou que algumas tropas israelenses cruzaram a fronteira e estavam lutando dentro da Faixa de Gaza, mas se recusou a dizer se a incursão foi o início de uma invasão terrestre em grande escala, que Israel tem ameaçado lançar desde o ataque terrorista do grupo Hamas, que deixou mais de 1.400 mortos no sul de Israel.

“Nossas tropas e tanques estão dentro da Faixa de Gaza – eles estão atirando e operando”, disse o major Dinar. “Mas as nossas tropas e tanques também estiveram dentro de Gaza ontem.”

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Israel bombardeou diversas posições na Faixa de Gaza neste sábado, 28  Foto: Ohad Zwigenberg / AP

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que ainda não recuperou a comunicação com a sua equipe no enclave palestino, segundo o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Ele descreveu os relatos de bombardeios como “extremamente angustiantes” e acrescentou que o apagão da Internet que começou na noite passada “também está impossibilitando que as ambulâncias cheguem aos feridos”.

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150 alvos

As Forças de Defesa de Israel afirmaram na manhã deste sábado, 28, que seus caças atingiram 150 alvos subterrâneos no norte da Faixa de Gaza, incluindo túneis, espaços de combate subterrâneos e infraestrutura, matando vários terroristas do Hamas.

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As munições de grande escala destinadas a destruir estruturas subterrâneas presumivelmente visavam a rede de túneis e câmaras subterrâneas que o grupo terrorista Hamas opera em todo o enclave. O exército israelense aponta que a extensa cadeia de passagens seja o lugar onde o Hamas mantém abrigos para os seus combatentes, quartéis-generais de comando e instalações de comunicações.

Na sexta-feira, Israel divulgou o que afirma ser uma prova detalhada de que o grupo terrorista Hamas mantém o seu principal centro operacional sob o maior hospital de Gaza, também um refúgio para civis palestinos. Izzat al-Rishq, um membro sênior do braço político do grupo terrorista Hamas, disse no Telegram que a afirmação israelense era um prelúdio para um “massacre” no hospital.

Israel diz ter matado chefe do comando naval do Hamas

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As Forças de Defesa de Israel afirmaram que mataram o chefe do comando naval do grupo terrorista Hamas, Ratab Abu Tshaiban, responsável pela recente tentativa de infiltração no espaço marítimo perto de Zikim. Ele foi morto em um ataque aéreo, segundo o exército israelense.

As tropas israelenses também apontaram que mataram o chefe da força aérea do grupo terrorista Hamas, que participou do planejamento dos ataques contra Israel no dia 7 de outubro.

Assembleia Geral da ONU vota por cessar-fogo

A Assembleia Geral da ONU adotou na sexta-feira uma resolução não vinculativa apelando a uma “trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada” em Gaza, enquanto Israel afirma estar “expandindo as operações terrestres”.

Cento e vinte países votaram a favor da resolução, que foi elogiada por vários líderes árabes. Os Estados Unidos estavam entre os 14 países que votaram contra, enquanto 45 Estados membros se abstiveram. Linda Thomas-Greenfield, Embaixadora dos EUA na ONU, criticou a resolução por não mencionar o grupo terrorista Hamas ou incluir a palavra “refém”. “Estas são omissões do mal, elas dão cobertura e fortalecem a brutalidade do Hamas”, disse ela.

O embaixador de Israel na ONU condenou a resolução que apela a um cessar-fogo imediato em Gaza.

“Todos nós testemunhamos que a ONU não detém mais nem um pingo de legitimidade ou relevância”, escreveu Gilad Erdan no X, anteriormente conhecido como Twitter. “Israel rejeita categoricamente a resolução da Assembleia-Geral aprovada esta tarde que nem sequer nomeia o Hamas – nem uma vez!”/NY Times e W.Post

O corte da internet na Faixa de Gaza e o silêncio das autoridades israelenses criaram uma nuvem de incerteza na manhã deste sábado, 28, sobre o que estava acontecendo no enclave palestino, em meio a diversos bombardeios aéreos e a terceira incursão terrestre das Forças de Defesa de Israel em três dias. Na manhã deste sábado, o porta-voz e contra-almirante das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, afirmou que o exército continuava na Faixa de Gaza e que os cidadãos de Gaza que se deslocaram para o sul do enclave palestino receberão ajuda humanitária.

“Estamos ampliando o esforço humanitário, vamos trazer hoje mais caminhões com água e remédios. Os cidadãos de Gaza que se mudaram para o sul da Faixa de Gaza, que é uma área protegida, receberão assistência”, disse Hagari.

Hagari não descreveu a presença israelense em Gaza como uma invasão em grande escala. Mas o fato de as tropas israelenses ainda estarem no enclave palestino faz com que esta seja a mais extensa operação terrestre conduzida por Israel desde o início da guerra, no dia 7 de outubro. As incursões terrestres anteriores israelenses durante a guerra duraram apenas algumas horas.

Na noite de sexta-feira, 27, Israel fez incursões na Faixa de Gaza depois de lançar um intenso bombardeio, com artilharia e mísseis disparados de aviões de guerra, segundo autoridades militares israelenses.

Internet

Duas grandes empresas de comunicação palestinas, Jawwal e Paltel, afirmaram que as suas linhas telefónicas e serviços de Internet ficaram inoperantes após os novos ataques, e agências de ajuda internacional afirmaram ter perdido contato com os setores que estão na Faixa de Gaza.

Durante a noite, o major israelense Nir Dinar afirmou que algumas tropas israelenses cruzaram a fronteira e estavam lutando dentro da Faixa de Gaza, mas se recusou a dizer se a incursão foi o início de uma invasão terrestre em grande escala, que Israel tem ameaçado lançar desde o ataque terrorista do grupo Hamas, que deixou mais de 1.400 mortos no sul de Israel.

“Nossas tropas e tanques estão dentro da Faixa de Gaza – eles estão atirando e operando”, disse o major Dinar. “Mas as nossas tropas e tanques também estiveram dentro de Gaza ontem.”

Israel bombardeou diversas posições na Faixa de Gaza neste sábado, 28  Foto: Ohad Zwigenberg / AP

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que ainda não recuperou a comunicação com a sua equipe no enclave palestino, segundo o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Ele descreveu os relatos de bombardeios como “extremamente angustiantes” e acrescentou que o apagão da Internet que começou na noite passada “também está impossibilitando que as ambulâncias cheguem aos feridos”.

150 alvos

As Forças de Defesa de Israel afirmaram na manhã deste sábado, 28, que seus caças atingiram 150 alvos subterrâneos no norte da Faixa de Gaza, incluindo túneis, espaços de combate subterrâneos e infraestrutura, matando vários terroristas do Hamas.

As munições de grande escala destinadas a destruir estruturas subterrâneas presumivelmente visavam a rede de túneis e câmaras subterrâneas que o grupo terrorista Hamas opera em todo o enclave. O exército israelense aponta que a extensa cadeia de passagens seja o lugar onde o Hamas mantém abrigos para os seus combatentes, quartéis-generais de comando e instalações de comunicações.

Na sexta-feira, Israel divulgou o que afirma ser uma prova detalhada de que o grupo terrorista Hamas mantém o seu principal centro operacional sob o maior hospital de Gaza, também um refúgio para civis palestinos. Izzat al-Rishq, um membro sênior do braço político do grupo terrorista Hamas, disse no Telegram que a afirmação israelense era um prelúdio para um “massacre” no hospital.

Israel diz ter matado chefe do comando naval do Hamas

As Forças de Defesa de Israel afirmaram que mataram o chefe do comando naval do grupo terrorista Hamas, Ratab Abu Tshaiban, responsável pela recente tentativa de infiltração no espaço marítimo perto de Zikim. Ele foi morto em um ataque aéreo, segundo o exército israelense.

As tropas israelenses também apontaram que mataram o chefe da força aérea do grupo terrorista Hamas, que participou do planejamento dos ataques contra Israel no dia 7 de outubro.

Assembleia Geral da ONU vota por cessar-fogo

A Assembleia Geral da ONU adotou na sexta-feira uma resolução não vinculativa apelando a uma “trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada” em Gaza, enquanto Israel afirma estar “expandindo as operações terrestres”.

Cento e vinte países votaram a favor da resolução, que foi elogiada por vários líderes árabes. Os Estados Unidos estavam entre os 14 países que votaram contra, enquanto 45 Estados membros se abstiveram. Linda Thomas-Greenfield, Embaixadora dos EUA na ONU, criticou a resolução por não mencionar o grupo terrorista Hamas ou incluir a palavra “refém”. “Estas são omissões do mal, elas dão cobertura e fortalecem a brutalidade do Hamas”, disse ela.

O embaixador de Israel na ONU condenou a resolução que apela a um cessar-fogo imediato em Gaza.

“Todos nós testemunhamos que a ONU não detém mais nem um pingo de legitimidade ou relevância”, escreveu Gilad Erdan no X, anteriormente conhecido como Twitter. “Israel rejeita categoricamente a resolução da Assembleia-Geral aprovada esta tarde que nem sequer nomeia o Hamas – nem uma vez!”/NY Times e W.Post

O corte da internet na Faixa de Gaza e o silêncio das autoridades israelenses criaram uma nuvem de incerteza na manhã deste sábado, 28, sobre o que estava acontecendo no enclave palestino, em meio a diversos bombardeios aéreos e a terceira incursão terrestre das Forças de Defesa de Israel em três dias. Na manhã deste sábado, o porta-voz e contra-almirante das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, afirmou que o exército continuava na Faixa de Gaza e que os cidadãos de Gaza que se deslocaram para o sul do enclave palestino receberão ajuda humanitária.

“Estamos ampliando o esforço humanitário, vamos trazer hoje mais caminhões com água e remédios. Os cidadãos de Gaza que se mudaram para o sul da Faixa de Gaza, que é uma área protegida, receberão assistência”, disse Hagari.

Hagari não descreveu a presença israelense em Gaza como uma invasão em grande escala. Mas o fato de as tropas israelenses ainda estarem no enclave palestino faz com que esta seja a mais extensa operação terrestre conduzida por Israel desde o início da guerra, no dia 7 de outubro. As incursões terrestres anteriores israelenses durante a guerra duraram apenas algumas horas.

Na noite de sexta-feira, 27, Israel fez incursões na Faixa de Gaza depois de lançar um intenso bombardeio, com artilharia e mísseis disparados de aviões de guerra, segundo autoridades militares israelenses.

Internet

Duas grandes empresas de comunicação palestinas, Jawwal e Paltel, afirmaram que as suas linhas telefónicas e serviços de Internet ficaram inoperantes após os novos ataques, e agências de ajuda internacional afirmaram ter perdido contato com os setores que estão na Faixa de Gaza.

Durante a noite, o major israelense Nir Dinar afirmou que algumas tropas israelenses cruzaram a fronteira e estavam lutando dentro da Faixa de Gaza, mas se recusou a dizer se a incursão foi o início de uma invasão terrestre em grande escala, que Israel tem ameaçado lançar desde o ataque terrorista do grupo Hamas, que deixou mais de 1.400 mortos no sul de Israel.

“Nossas tropas e tanques estão dentro da Faixa de Gaza – eles estão atirando e operando”, disse o major Dinar. “Mas as nossas tropas e tanques também estiveram dentro de Gaza ontem.”

Israel bombardeou diversas posições na Faixa de Gaza neste sábado, 28  Foto: Ohad Zwigenberg / AP

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que ainda não recuperou a comunicação com a sua equipe no enclave palestino, segundo o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Ele descreveu os relatos de bombardeios como “extremamente angustiantes” e acrescentou que o apagão da Internet que começou na noite passada “também está impossibilitando que as ambulâncias cheguem aos feridos”.

150 alvos

As Forças de Defesa de Israel afirmaram na manhã deste sábado, 28, que seus caças atingiram 150 alvos subterrâneos no norte da Faixa de Gaza, incluindo túneis, espaços de combate subterrâneos e infraestrutura, matando vários terroristas do Hamas.

As munições de grande escala destinadas a destruir estruturas subterrâneas presumivelmente visavam a rede de túneis e câmaras subterrâneas que o grupo terrorista Hamas opera em todo o enclave. O exército israelense aponta que a extensa cadeia de passagens seja o lugar onde o Hamas mantém abrigos para os seus combatentes, quartéis-generais de comando e instalações de comunicações.

Na sexta-feira, Israel divulgou o que afirma ser uma prova detalhada de que o grupo terrorista Hamas mantém o seu principal centro operacional sob o maior hospital de Gaza, também um refúgio para civis palestinos. Izzat al-Rishq, um membro sênior do braço político do grupo terrorista Hamas, disse no Telegram que a afirmação israelense era um prelúdio para um “massacre” no hospital.

Israel diz ter matado chefe do comando naval do Hamas

As Forças de Defesa de Israel afirmaram que mataram o chefe do comando naval do grupo terrorista Hamas, Ratab Abu Tshaiban, responsável pela recente tentativa de infiltração no espaço marítimo perto de Zikim. Ele foi morto em um ataque aéreo, segundo o exército israelense.

As tropas israelenses também apontaram que mataram o chefe da força aérea do grupo terrorista Hamas, que participou do planejamento dos ataques contra Israel no dia 7 de outubro.

Assembleia Geral da ONU vota por cessar-fogo

A Assembleia Geral da ONU adotou na sexta-feira uma resolução não vinculativa apelando a uma “trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada” em Gaza, enquanto Israel afirma estar “expandindo as operações terrestres”.

Cento e vinte países votaram a favor da resolução, que foi elogiada por vários líderes árabes. Os Estados Unidos estavam entre os 14 países que votaram contra, enquanto 45 Estados membros se abstiveram. Linda Thomas-Greenfield, Embaixadora dos EUA na ONU, criticou a resolução por não mencionar o grupo terrorista Hamas ou incluir a palavra “refém”. “Estas são omissões do mal, elas dão cobertura e fortalecem a brutalidade do Hamas”, disse ela.

O embaixador de Israel na ONU condenou a resolução que apela a um cessar-fogo imediato em Gaza.

“Todos nós testemunhamos que a ONU não detém mais nem um pingo de legitimidade ou relevância”, escreveu Gilad Erdan no X, anteriormente conhecido como Twitter. “Israel rejeita categoricamente a resolução da Assembleia-Geral aprovada esta tarde que nem sequer nomeia o Hamas – nem uma vez!”/NY Times e W.Post

O corte da internet na Faixa de Gaza e o silêncio das autoridades israelenses criaram uma nuvem de incerteza na manhã deste sábado, 28, sobre o que estava acontecendo no enclave palestino, em meio a diversos bombardeios aéreos e a terceira incursão terrestre das Forças de Defesa de Israel em três dias. Na manhã deste sábado, o porta-voz e contra-almirante das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, afirmou que o exército continuava na Faixa de Gaza e que os cidadãos de Gaza que se deslocaram para o sul do enclave palestino receberão ajuda humanitária.

“Estamos ampliando o esforço humanitário, vamos trazer hoje mais caminhões com água e remédios. Os cidadãos de Gaza que se mudaram para o sul da Faixa de Gaza, que é uma área protegida, receberão assistência”, disse Hagari.

Hagari não descreveu a presença israelense em Gaza como uma invasão em grande escala. Mas o fato de as tropas israelenses ainda estarem no enclave palestino faz com que esta seja a mais extensa operação terrestre conduzida por Israel desde o início da guerra, no dia 7 de outubro. As incursões terrestres anteriores israelenses durante a guerra duraram apenas algumas horas.

Na noite de sexta-feira, 27, Israel fez incursões na Faixa de Gaza depois de lançar um intenso bombardeio, com artilharia e mísseis disparados de aviões de guerra, segundo autoridades militares israelenses.

Internet

Duas grandes empresas de comunicação palestinas, Jawwal e Paltel, afirmaram que as suas linhas telefónicas e serviços de Internet ficaram inoperantes após os novos ataques, e agências de ajuda internacional afirmaram ter perdido contato com os setores que estão na Faixa de Gaza.

Durante a noite, o major israelense Nir Dinar afirmou que algumas tropas israelenses cruzaram a fronteira e estavam lutando dentro da Faixa de Gaza, mas se recusou a dizer se a incursão foi o início de uma invasão terrestre em grande escala, que Israel tem ameaçado lançar desde o ataque terrorista do grupo Hamas, que deixou mais de 1.400 mortos no sul de Israel.

“Nossas tropas e tanques estão dentro da Faixa de Gaza – eles estão atirando e operando”, disse o major Dinar. “Mas as nossas tropas e tanques também estiveram dentro de Gaza ontem.”

Israel bombardeou diversas posições na Faixa de Gaza neste sábado, 28  Foto: Ohad Zwigenberg / AP

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que ainda não recuperou a comunicação com a sua equipe no enclave palestino, segundo o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Ele descreveu os relatos de bombardeios como “extremamente angustiantes” e acrescentou que o apagão da Internet que começou na noite passada “também está impossibilitando que as ambulâncias cheguem aos feridos”.

150 alvos

As Forças de Defesa de Israel afirmaram na manhã deste sábado, 28, que seus caças atingiram 150 alvos subterrâneos no norte da Faixa de Gaza, incluindo túneis, espaços de combate subterrâneos e infraestrutura, matando vários terroristas do Hamas.

As munições de grande escala destinadas a destruir estruturas subterrâneas presumivelmente visavam a rede de túneis e câmaras subterrâneas que o grupo terrorista Hamas opera em todo o enclave. O exército israelense aponta que a extensa cadeia de passagens seja o lugar onde o Hamas mantém abrigos para os seus combatentes, quartéis-generais de comando e instalações de comunicações.

Na sexta-feira, Israel divulgou o que afirma ser uma prova detalhada de que o grupo terrorista Hamas mantém o seu principal centro operacional sob o maior hospital de Gaza, também um refúgio para civis palestinos. Izzat al-Rishq, um membro sênior do braço político do grupo terrorista Hamas, disse no Telegram que a afirmação israelense era um prelúdio para um “massacre” no hospital.

Israel diz ter matado chefe do comando naval do Hamas

As Forças de Defesa de Israel afirmaram que mataram o chefe do comando naval do grupo terrorista Hamas, Ratab Abu Tshaiban, responsável pela recente tentativa de infiltração no espaço marítimo perto de Zikim. Ele foi morto em um ataque aéreo, segundo o exército israelense.

As tropas israelenses também apontaram que mataram o chefe da força aérea do grupo terrorista Hamas, que participou do planejamento dos ataques contra Israel no dia 7 de outubro.

Assembleia Geral da ONU vota por cessar-fogo

A Assembleia Geral da ONU adotou na sexta-feira uma resolução não vinculativa apelando a uma “trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada” em Gaza, enquanto Israel afirma estar “expandindo as operações terrestres”.

Cento e vinte países votaram a favor da resolução, que foi elogiada por vários líderes árabes. Os Estados Unidos estavam entre os 14 países que votaram contra, enquanto 45 Estados membros se abstiveram. Linda Thomas-Greenfield, Embaixadora dos EUA na ONU, criticou a resolução por não mencionar o grupo terrorista Hamas ou incluir a palavra “refém”. “Estas são omissões do mal, elas dão cobertura e fortalecem a brutalidade do Hamas”, disse ela.

O embaixador de Israel na ONU condenou a resolução que apela a um cessar-fogo imediato em Gaza.

“Todos nós testemunhamos que a ONU não detém mais nem um pingo de legitimidade ou relevância”, escreveu Gilad Erdan no X, anteriormente conhecido como Twitter. “Israel rejeita categoricamente a resolução da Assembleia-Geral aprovada esta tarde que nem sequer nomeia o Hamas – nem uma vez!”/NY Times e W.Post

O corte da internet na Faixa de Gaza e o silêncio das autoridades israelenses criaram uma nuvem de incerteza na manhã deste sábado, 28, sobre o que estava acontecendo no enclave palestino, em meio a diversos bombardeios aéreos e a terceira incursão terrestre das Forças de Defesa de Israel em três dias. Na manhã deste sábado, o porta-voz e contra-almirante das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, afirmou que o exército continuava na Faixa de Gaza e que os cidadãos de Gaza que se deslocaram para o sul do enclave palestino receberão ajuda humanitária.

“Estamos ampliando o esforço humanitário, vamos trazer hoje mais caminhões com água e remédios. Os cidadãos de Gaza que se mudaram para o sul da Faixa de Gaza, que é uma área protegida, receberão assistência”, disse Hagari.

Hagari não descreveu a presença israelense em Gaza como uma invasão em grande escala. Mas o fato de as tropas israelenses ainda estarem no enclave palestino faz com que esta seja a mais extensa operação terrestre conduzida por Israel desde o início da guerra, no dia 7 de outubro. As incursões terrestres anteriores israelenses durante a guerra duraram apenas algumas horas.

Na noite de sexta-feira, 27, Israel fez incursões na Faixa de Gaza depois de lançar um intenso bombardeio, com artilharia e mísseis disparados de aviões de guerra, segundo autoridades militares israelenses.

Internet

Duas grandes empresas de comunicação palestinas, Jawwal e Paltel, afirmaram que as suas linhas telefónicas e serviços de Internet ficaram inoperantes após os novos ataques, e agências de ajuda internacional afirmaram ter perdido contato com os setores que estão na Faixa de Gaza.

Durante a noite, o major israelense Nir Dinar afirmou que algumas tropas israelenses cruzaram a fronteira e estavam lutando dentro da Faixa de Gaza, mas se recusou a dizer se a incursão foi o início de uma invasão terrestre em grande escala, que Israel tem ameaçado lançar desde o ataque terrorista do grupo Hamas, que deixou mais de 1.400 mortos no sul de Israel.

“Nossas tropas e tanques estão dentro da Faixa de Gaza – eles estão atirando e operando”, disse o major Dinar. “Mas as nossas tropas e tanques também estiveram dentro de Gaza ontem.”

Israel bombardeou diversas posições na Faixa de Gaza neste sábado, 28  Foto: Ohad Zwigenberg / AP

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que ainda não recuperou a comunicação com a sua equipe no enclave palestino, segundo o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Ele descreveu os relatos de bombardeios como “extremamente angustiantes” e acrescentou que o apagão da Internet que começou na noite passada “também está impossibilitando que as ambulâncias cheguem aos feridos”.

150 alvos

As Forças de Defesa de Israel afirmaram na manhã deste sábado, 28, que seus caças atingiram 150 alvos subterrâneos no norte da Faixa de Gaza, incluindo túneis, espaços de combate subterrâneos e infraestrutura, matando vários terroristas do Hamas.

As munições de grande escala destinadas a destruir estruturas subterrâneas presumivelmente visavam a rede de túneis e câmaras subterrâneas que o grupo terrorista Hamas opera em todo o enclave. O exército israelense aponta que a extensa cadeia de passagens seja o lugar onde o Hamas mantém abrigos para os seus combatentes, quartéis-generais de comando e instalações de comunicações.

Na sexta-feira, Israel divulgou o que afirma ser uma prova detalhada de que o grupo terrorista Hamas mantém o seu principal centro operacional sob o maior hospital de Gaza, também um refúgio para civis palestinos. Izzat al-Rishq, um membro sênior do braço político do grupo terrorista Hamas, disse no Telegram que a afirmação israelense era um prelúdio para um “massacre” no hospital.

Israel diz ter matado chefe do comando naval do Hamas

As Forças de Defesa de Israel afirmaram que mataram o chefe do comando naval do grupo terrorista Hamas, Ratab Abu Tshaiban, responsável pela recente tentativa de infiltração no espaço marítimo perto de Zikim. Ele foi morto em um ataque aéreo, segundo o exército israelense.

As tropas israelenses também apontaram que mataram o chefe da força aérea do grupo terrorista Hamas, que participou do planejamento dos ataques contra Israel no dia 7 de outubro.

Assembleia Geral da ONU vota por cessar-fogo

A Assembleia Geral da ONU adotou na sexta-feira uma resolução não vinculativa apelando a uma “trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada” em Gaza, enquanto Israel afirma estar “expandindo as operações terrestres”.

Cento e vinte países votaram a favor da resolução, que foi elogiada por vários líderes árabes. Os Estados Unidos estavam entre os 14 países que votaram contra, enquanto 45 Estados membros se abstiveram. Linda Thomas-Greenfield, Embaixadora dos EUA na ONU, criticou a resolução por não mencionar o grupo terrorista Hamas ou incluir a palavra “refém”. “Estas são omissões do mal, elas dão cobertura e fortalecem a brutalidade do Hamas”, disse ela.

O embaixador de Israel na ONU condenou a resolução que apela a um cessar-fogo imediato em Gaza.

“Todos nós testemunhamos que a ONU não detém mais nem um pingo de legitimidade ou relevância”, escreveu Gilad Erdan no X, anteriormente conhecido como Twitter. “Israel rejeita categoricamente a resolução da Assembleia-Geral aprovada esta tarde que nem sequer nomeia o Hamas – nem uma vez!”/NY Times e W.Post

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