Explosão em mesquita no norte do Afeganistão deixa ao menos 33 mortos


Ninguém reivindicou a autoria; jihadistas sunitas do Estado Islâmico costumam atacar grupos que consideram hereges

Por Redação
Atualização:

Ao menos 33 pessoas morreram e 43 ficaram feridas em uma explosão durante as orações de sexta-feira, 22, em uma mesquita no norte do Afeganistão frequentada por sufis, informou um porta-voz do governo taleban, no dia seguinte a dois atentados reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI).

“A explosão aconteceu em uma mesquita no distrito Iman Sahib de Kunduz e matou 33 civis, incluindo crianças”, indicou, no Twitter, o porta-voz Zabihullah Mujahid. “Condenamos este crime... e expressamos nossas mais profundas condolências às vítimas”, disse Zabihullah Mujahid.

Desde que o Taleban voltou ao poder em agosto do ano passado após derrotar o governo apoiado pelos Estados Unidos, o número de atentados diminuiu no Afeganistão, mas os jihadistas sunitas do EI prosseguiram com os ataques contra grupos que consideram hereges.

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Forças do Taleban e equipe médica no hospital que recebeu as vítimas do ataque no distrito de Imam Sahib, em 22 de abril Foto: AFP

Imagens postadas nas redes sociais, que não puderam ser verificadas, mostraram as paredes esburacadas da mesquita Mawlavi Sikandar, frequentada por sufis.

Grupos jihadistas como o EI odeiam profundamente essa corrente do Islã, que consideram herege e acusam seus fiéis de politeísmo - o maior pecado do Islã - por venerar santos mortos.

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“O que aconteceu na mesquita foi horrível. Todos que estavam rezando lá dentro ficaram feridos ou mortos”, disse Mohammad Esah, dono de uma loja próxima.

Um membro da equipe médica de um hospital próximo disse que de 30 a 40 pessoas foram internadas no hospital após a explosão.

Atentados em série

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A explosão ocorre um dia após dois ataques reivindicados pelo grupo Estado Islâmico no Afeganistão, que deixaram pelo menos 16 mortos e dezenas de feridos.

Na quinta-feira, ao menos 12 pessoas morreram e várias ficaram feridas em um atentado reivindicado pelo EI em uma mesquita xiita em Mazar-i-Shariff, também no norte do Afeganistão. Outro atentado nesse mesmo dia deixou quatro mortos em Kunduz.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade por duas explosões na terça-feira em uma escola para meninos em um bairro xiita de Cabul, matando 6 pessoas e ferindo mais de 25.

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Os afegãos xiitas, principalmente da comunidade hazara, que representa de 10% a 20% dos 38 milhões de habitantes do país, são alvo antigo do EI, que também os considera hereges.

Mais cedo nesta sexta-feira, as autoridades do Taleban disseram ter prendido o “cérebro” do ataque de quinta-feira à mesquita Mazar-i-Sharif.

Autoridades insistem que suas forças derrotaram o grupo Estado Islâmico, mas analistas dizem que a organização jihadista continua sendo uma grande ameaça à segurança no Afeganistão./AFP

Ao menos 33 pessoas morreram e 43 ficaram feridas em uma explosão durante as orações de sexta-feira, 22, em uma mesquita no norte do Afeganistão frequentada por sufis, informou um porta-voz do governo taleban, no dia seguinte a dois atentados reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI).

“A explosão aconteceu em uma mesquita no distrito Iman Sahib de Kunduz e matou 33 civis, incluindo crianças”, indicou, no Twitter, o porta-voz Zabihullah Mujahid. “Condenamos este crime... e expressamos nossas mais profundas condolências às vítimas”, disse Zabihullah Mujahid.

Desde que o Taleban voltou ao poder em agosto do ano passado após derrotar o governo apoiado pelos Estados Unidos, o número de atentados diminuiu no Afeganistão, mas os jihadistas sunitas do EI prosseguiram com os ataques contra grupos que consideram hereges.

Forças do Taleban e equipe médica no hospital que recebeu as vítimas do ataque no distrito de Imam Sahib, em 22 de abril Foto: AFP

Imagens postadas nas redes sociais, que não puderam ser verificadas, mostraram as paredes esburacadas da mesquita Mawlavi Sikandar, frequentada por sufis.

Grupos jihadistas como o EI odeiam profundamente essa corrente do Islã, que consideram herege e acusam seus fiéis de politeísmo - o maior pecado do Islã - por venerar santos mortos.

“O que aconteceu na mesquita foi horrível. Todos que estavam rezando lá dentro ficaram feridos ou mortos”, disse Mohammad Esah, dono de uma loja próxima.

Um membro da equipe médica de um hospital próximo disse que de 30 a 40 pessoas foram internadas no hospital após a explosão.

Atentados em série

A explosão ocorre um dia após dois ataques reivindicados pelo grupo Estado Islâmico no Afeganistão, que deixaram pelo menos 16 mortos e dezenas de feridos.

Na quinta-feira, ao menos 12 pessoas morreram e várias ficaram feridas em um atentado reivindicado pelo EI em uma mesquita xiita em Mazar-i-Shariff, também no norte do Afeganistão. Outro atentado nesse mesmo dia deixou quatro mortos em Kunduz.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade por duas explosões na terça-feira em uma escola para meninos em um bairro xiita de Cabul, matando 6 pessoas e ferindo mais de 25.

Os afegãos xiitas, principalmente da comunidade hazara, que representa de 10% a 20% dos 38 milhões de habitantes do país, são alvo antigo do EI, que também os considera hereges.

Mais cedo nesta sexta-feira, as autoridades do Taleban disseram ter prendido o “cérebro” do ataque de quinta-feira à mesquita Mazar-i-Sharif.

Autoridades insistem que suas forças derrotaram o grupo Estado Islâmico, mas analistas dizem que a organização jihadista continua sendo uma grande ameaça à segurança no Afeganistão./AFP

Ao menos 33 pessoas morreram e 43 ficaram feridas em uma explosão durante as orações de sexta-feira, 22, em uma mesquita no norte do Afeganistão frequentada por sufis, informou um porta-voz do governo taleban, no dia seguinte a dois atentados reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI).

“A explosão aconteceu em uma mesquita no distrito Iman Sahib de Kunduz e matou 33 civis, incluindo crianças”, indicou, no Twitter, o porta-voz Zabihullah Mujahid. “Condenamos este crime... e expressamos nossas mais profundas condolências às vítimas”, disse Zabihullah Mujahid.

Desde que o Taleban voltou ao poder em agosto do ano passado após derrotar o governo apoiado pelos Estados Unidos, o número de atentados diminuiu no Afeganistão, mas os jihadistas sunitas do EI prosseguiram com os ataques contra grupos que consideram hereges.

Forças do Taleban e equipe médica no hospital que recebeu as vítimas do ataque no distrito de Imam Sahib, em 22 de abril Foto: AFP

Imagens postadas nas redes sociais, que não puderam ser verificadas, mostraram as paredes esburacadas da mesquita Mawlavi Sikandar, frequentada por sufis.

Grupos jihadistas como o EI odeiam profundamente essa corrente do Islã, que consideram herege e acusam seus fiéis de politeísmo - o maior pecado do Islã - por venerar santos mortos.

“O que aconteceu na mesquita foi horrível. Todos que estavam rezando lá dentro ficaram feridos ou mortos”, disse Mohammad Esah, dono de uma loja próxima.

Um membro da equipe médica de um hospital próximo disse que de 30 a 40 pessoas foram internadas no hospital após a explosão.

Atentados em série

A explosão ocorre um dia após dois ataques reivindicados pelo grupo Estado Islâmico no Afeganistão, que deixaram pelo menos 16 mortos e dezenas de feridos.

Na quinta-feira, ao menos 12 pessoas morreram e várias ficaram feridas em um atentado reivindicado pelo EI em uma mesquita xiita em Mazar-i-Shariff, também no norte do Afeganistão. Outro atentado nesse mesmo dia deixou quatro mortos em Kunduz.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade por duas explosões na terça-feira em uma escola para meninos em um bairro xiita de Cabul, matando 6 pessoas e ferindo mais de 25.

Os afegãos xiitas, principalmente da comunidade hazara, que representa de 10% a 20% dos 38 milhões de habitantes do país, são alvo antigo do EI, que também os considera hereges.

Mais cedo nesta sexta-feira, as autoridades do Taleban disseram ter prendido o “cérebro” do ataque de quinta-feira à mesquita Mazar-i-Sharif.

Autoridades insistem que suas forças derrotaram o grupo Estado Islâmico, mas analistas dizem que a organização jihadista continua sendo uma grande ameaça à segurança no Afeganistão./AFP

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