Negociações por cessar-fogo na Faixa de Gaza devem ser retomadas neste domingo


Grupo terrorista Hamas apresentou novo proposta de três fases para acabar com o conflito; Israel vê o plano como ‘irrealista’, mas concordou em participar das conversas

Por Redação
Atualização:

GAZA - A ajuda humanitária começa a entrar na Faixa de Gaza por mar pela primeira vez em quase duas décadas. O navio da ONG espanhola Open Arms, que atracou em uma espécie de deck improvisado, terminou de desembarcar 200 toneladas de alimentos neste sábado, 16, enquanto a esperança por um cessar-fogo é reanimada pela perspectiva de retomada das negociações no domingo.

As conversas devem voltar amanhã no Catar, depois que um impasse entre Israel e o grupo terrorista Hamas frustrou os planos de trégua no começo do Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos, iniciado em 10 de março. O grupo terrorista Hamas se recusou a aceitar qualquer acordo que não envolvesse um cessar-fogo permanente, o que Tel-Aviv rejeita sob o argumento de que a trégua prolongada permitiria a reorganização do grupo terrorista.

Nos últimos dias, no entanto, os dois lados se movimentaram para retomar as conversas, que têm sido medidas por Catar, Egito e Estados Unidos. Segundo autoridades do Cairo que falaram sob condição de anonimato, o grupo terrorista Hamas apresentou aos negociadores internacionais um novo plano de três fases, que terminaria com o conflito.

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Crianças passam por escombros em Gaza com comida fornecida por organizações de caridade para o "iftar", refeição que quebra o jejum durante o Ramadã.  Foto: Said Khatib / AFP

A primeira etapa prevê cessar-fogo de seis semanas e a liberação de 35 reféns - mulheres, pessoas doentes e idosos que foram sequestrados no ataque terrorista de 7 de outubro - em troca por 350 palestinos prisioneiros de Israel. Cinco mulheres do Exército de Israel também seriam trocadas por 50 prisioneiros, inclusive os que cumprem longas penas por acusações de terrorismo. E a ajuda humanitária a Gaza seria ampliada.

A segunda fase prevê a declaração de cessar-fogo permanente e mais trocas de soldados israelenses por prisioneiros palestinos. Por fim, o grupo terrorista Hamas entregaria os corpos de reféns mortos e Israel acabaria com o bloqueio a Gaza, permitindo a reconstrução no enclave devastado pela guerra.

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O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu chamou o plano de “irrealista”, mas concordou em mandar negociadores para o Catar. O governo tem rejeitado a crescente pressão internacional pelo cessar-fogo e afirma que vai seguir até atingir o objetivo declarado da guerra: “aniquilar o Hamas”.

Enquanto uma trégua é negociada nos bastidores, o primeiro-ministro israelense aprovou os “planos de ação” do Exército para operação terrestre em Rafah, último reduto para mais de um milhão de palestinos deslocados pelo conflito. A operação tem sido anunciada há semanas apesar da crescente pressão internacional, que vem inclusive dos Estados Unidos, principal aliado de Israel.

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Além do fornecimento de armas, os EUA têm usado o seu poder de veto na ONU para barrar resoluções por cessar-fogo no Conselho de Segurança. Mais recentemente, no entanto, Washington tem expressado publicamente o seu descontentamento com o drama humanitário na Faixa de Gaza e elevado a pressão por uma trégua.

A guerra já deixou mais de 31 mil mortos, segundo o ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas. Um levantamento dos EUA apontou que mais de 25 mil mulheres e crianças estão entre as vítimas.

A guerra em Gaza foi desencadeada pelo ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro, que matou 1,2 mil pessoas, a maioria civis, no sul de Israel. Outras 250 pessoas foram sequestradas. Segundo Israel, 130 ainda estão retidas em Gaza, das quais 32 podem estar mortas./AFP e AP

GAZA - A ajuda humanitária começa a entrar na Faixa de Gaza por mar pela primeira vez em quase duas décadas. O navio da ONG espanhola Open Arms, que atracou em uma espécie de deck improvisado, terminou de desembarcar 200 toneladas de alimentos neste sábado, 16, enquanto a esperança por um cessar-fogo é reanimada pela perspectiva de retomada das negociações no domingo.

As conversas devem voltar amanhã no Catar, depois que um impasse entre Israel e o grupo terrorista Hamas frustrou os planos de trégua no começo do Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos, iniciado em 10 de março. O grupo terrorista Hamas se recusou a aceitar qualquer acordo que não envolvesse um cessar-fogo permanente, o que Tel-Aviv rejeita sob o argumento de que a trégua prolongada permitiria a reorganização do grupo terrorista.

Nos últimos dias, no entanto, os dois lados se movimentaram para retomar as conversas, que têm sido medidas por Catar, Egito e Estados Unidos. Segundo autoridades do Cairo que falaram sob condição de anonimato, o grupo terrorista Hamas apresentou aos negociadores internacionais um novo plano de três fases, que terminaria com o conflito.

Crianças passam por escombros em Gaza com comida fornecida por organizações de caridade para o "iftar", refeição que quebra o jejum durante o Ramadã.  Foto: Said Khatib / AFP

A primeira etapa prevê cessar-fogo de seis semanas e a liberação de 35 reféns - mulheres, pessoas doentes e idosos que foram sequestrados no ataque terrorista de 7 de outubro - em troca por 350 palestinos prisioneiros de Israel. Cinco mulheres do Exército de Israel também seriam trocadas por 50 prisioneiros, inclusive os que cumprem longas penas por acusações de terrorismo. E a ajuda humanitária a Gaza seria ampliada.

A segunda fase prevê a declaração de cessar-fogo permanente e mais trocas de soldados israelenses por prisioneiros palestinos. Por fim, o grupo terrorista Hamas entregaria os corpos de reféns mortos e Israel acabaria com o bloqueio a Gaza, permitindo a reconstrução no enclave devastado pela guerra.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu chamou o plano de “irrealista”, mas concordou em mandar negociadores para o Catar. O governo tem rejeitado a crescente pressão internacional pelo cessar-fogo e afirma que vai seguir até atingir o objetivo declarado da guerra: “aniquilar o Hamas”.

Enquanto uma trégua é negociada nos bastidores, o primeiro-ministro israelense aprovou os “planos de ação” do Exército para operação terrestre em Rafah, último reduto para mais de um milhão de palestinos deslocados pelo conflito. A operação tem sido anunciada há semanas apesar da crescente pressão internacional, que vem inclusive dos Estados Unidos, principal aliado de Israel.

Além do fornecimento de armas, os EUA têm usado o seu poder de veto na ONU para barrar resoluções por cessar-fogo no Conselho de Segurança. Mais recentemente, no entanto, Washington tem expressado publicamente o seu descontentamento com o drama humanitário na Faixa de Gaza e elevado a pressão por uma trégua.

A guerra já deixou mais de 31 mil mortos, segundo o ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas. Um levantamento dos EUA apontou que mais de 25 mil mulheres e crianças estão entre as vítimas.

A guerra em Gaza foi desencadeada pelo ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro, que matou 1,2 mil pessoas, a maioria civis, no sul de Israel. Outras 250 pessoas foram sequestradas. Segundo Israel, 130 ainda estão retidas em Gaza, das quais 32 podem estar mortas./AFP e AP

GAZA - A ajuda humanitária começa a entrar na Faixa de Gaza por mar pela primeira vez em quase duas décadas. O navio da ONG espanhola Open Arms, que atracou em uma espécie de deck improvisado, terminou de desembarcar 200 toneladas de alimentos neste sábado, 16, enquanto a esperança por um cessar-fogo é reanimada pela perspectiva de retomada das negociações no domingo.

As conversas devem voltar amanhã no Catar, depois que um impasse entre Israel e o grupo terrorista Hamas frustrou os planos de trégua no começo do Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos, iniciado em 10 de março. O grupo terrorista Hamas se recusou a aceitar qualquer acordo que não envolvesse um cessar-fogo permanente, o que Tel-Aviv rejeita sob o argumento de que a trégua prolongada permitiria a reorganização do grupo terrorista.

Nos últimos dias, no entanto, os dois lados se movimentaram para retomar as conversas, que têm sido medidas por Catar, Egito e Estados Unidos. Segundo autoridades do Cairo que falaram sob condição de anonimato, o grupo terrorista Hamas apresentou aos negociadores internacionais um novo plano de três fases, que terminaria com o conflito.

Crianças passam por escombros em Gaza com comida fornecida por organizações de caridade para o "iftar", refeição que quebra o jejum durante o Ramadã.  Foto: Said Khatib / AFP

A primeira etapa prevê cessar-fogo de seis semanas e a liberação de 35 reféns - mulheres, pessoas doentes e idosos que foram sequestrados no ataque terrorista de 7 de outubro - em troca por 350 palestinos prisioneiros de Israel. Cinco mulheres do Exército de Israel também seriam trocadas por 50 prisioneiros, inclusive os que cumprem longas penas por acusações de terrorismo. E a ajuda humanitária a Gaza seria ampliada.

A segunda fase prevê a declaração de cessar-fogo permanente e mais trocas de soldados israelenses por prisioneiros palestinos. Por fim, o grupo terrorista Hamas entregaria os corpos de reféns mortos e Israel acabaria com o bloqueio a Gaza, permitindo a reconstrução no enclave devastado pela guerra.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu chamou o plano de “irrealista”, mas concordou em mandar negociadores para o Catar. O governo tem rejeitado a crescente pressão internacional pelo cessar-fogo e afirma que vai seguir até atingir o objetivo declarado da guerra: “aniquilar o Hamas”.

Enquanto uma trégua é negociada nos bastidores, o primeiro-ministro israelense aprovou os “planos de ação” do Exército para operação terrestre em Rafah, último reduto para mais de um milhão de palestinos deslocados pelo conflito. A operação tem sido anunciada há semanas apesar da crescente pressão internacional, que vem inclusive dos Estados Unidos, principal aliado de Israel.

Além do fornecimento de armas, os EUA têm usado o seu poder de veto na ONU para barrar resoluções por cessar-fogo no Conselho de Segurança. Mais recentemente, no entanto, Washington tem expressado publicamente o seu descontentamento com o drama humanitário na Faixa de Gaza e elevado a pressão por uma trégua.

A guerra já deixou mais de 31 mil mortos, segundo o ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas. Um levantamento dos EUA apontou que mais de 25 mil mulheres e crianças estão entre as vítimas.

A guerra em Gaza foi desencadeada pelo ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro, que matou 1,2 mil pessoas, a maioria civis, no sul de Israel. Outras 250 pessoas foram sequestradas. Segundo Israel, 130 ainda estão retidas em Gaza, das quais 32 podem estar mortas./AFP e AP

GAZA - A ajuda humanitária começa a entrar na Faixa de Gaza por mar pela primeira vez em quase duas décadas. O navio da ONG espanhola Open Arms, que atracou em uma espécie de deck improvisado, terminou de desembarcar 200 toneladas de alimentos neste sábado, 16, enquanto a esperança por um cessar-fogo é reanimada pela perspectiva de retomada das negociações no domingo.

As conversas devem voltar amanhã no Catar, depois que um impasse entre Israel e o grupo terrorista Hamas frustrou os planos de trégua no começo do Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos, iniciado em 10 de março. O grupo terrorista Hamas se recusou a aceitar qualquer acordo que não envolvesse um cessar-fogo permanente, o que Tel-Aviv rejeita sob o argumento de que a trégua prolongada permitiria a reorganização do grupo terrorista.

Nos últimos dias, no entanto, os dois lados se movimentaram para retomar as conversas, que têm sido medidas por Catar, Egito e Estados Unidos. Segundo autoridades do Cairo que falaram sob condição de anonimato, o grupo terrorista Hamas apresentou aos negociadores internacionais um novo plano de três fases, que terminaria com o conflito.

Crianças passam por escombros em Gaza com comida fornecida por organizações de caridade para o "iftar", refeição que quebra o jejum durante o Ramadã.  Foto: Said Khatib / AFP

A primeira etapa prevê cessar-fogo de seis semanas e a liberação de 35 reféns - mulheres, pessoas doentes e idosos que foram sequestrados no ataque terrorista de 7 de outubro - em troca por 350 palestinos prisioneiros de Israel. Cinco mulheres do Exército de Israel também seriam trocadas por 50 prisioneiros, inclusive os que cumprem longas penas por acusações de terrorismo. E a ajuda humanitária a Gaza seria ampliada.

A segunda fase prevê a declaração de cessar-fogo permanente e mais trocas de soldados israelenses por prisioneiros palestinos. Por fim, o grupo terrorista Hamas entregaria os corpos de reféns mortos e Israel acabaria com o bloqueio a Gaza, permitindo a reconstrução no enclave devastado pela guerra.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu chamou o plano de “irrealista”, mas concordou em mandar negociadores para o Catar. O governo tem rejeitado a crescente pressão internacional pelo cessar-fogo e afirma que vai seguir até atingir o objetivo declarado da guerra: “aniquilar o Hamas”.

Enquanto uma trégua é negociada nos bastidores, o primeiro-ministro israelense aprovou os “planos de ação” do Exército para operação terrestre em Rafah, último reduto para mais de um milhão de palestinos deslocados pelo conflito. A operação tem sido anunciada há semanas apesar da crescente pressão internacional, que vem inclusive dos Estados Unidos, principal aliado de Israel.

Além do fornecimento de armas, os EUA têm usado o seu poder de veto na ONU para barrar resoluções por cessar-fogo no Conselho de Segurança. Mais recentemente, no entanto, Washington tem expressado publicamente o seu descontentamento com o drama humanitário na Faixa de Gaza e elevado a pressão por uma trégua.

A guerra já deixou mais de 31 mil mortos, segundo o ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas. Um levantamento dos EUA apontou que mais de 25 mil mulheres e crianças estão entre as vítimas.

A guerra em Gaza foi desencadeada pelo ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro, que matou 1,2 mil pessoas, a maioria civis, no sul de Israel. Outras 250 pessoas foram sequestradas. Segundo Israel, 130 ainda estão retidas em Gaza, das quais 32 podem estar mortas./AFP e AP

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