Família que abrigou atirador da Flórida diz que não imaginava que ele seria um ‘monstro’


James e Kimberly Snead afirmaram que Nikolas Cruz foi a um terapeuta cinco dias antes do massacre e estava disposto a receber tratamento se o plano de saúde aceitasse

Por Redação

WASHINGTON - A família que recebeu em sua casa Nikolas Cruz, autor do massacre em uma escola da Flórida que deixou 17 mortos, afirmou que ele era um jovem peculiar, mas que nunca pensou que seria um "monstro".

+ Atirador da Flórida foi interrogado em 2016 por autoridades estaduais

+ As vidas perdidas no massacre na escola da Flórida

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Nikolas Cruz se mudou no fim de novembro para Parkland com James e Kimberly Snead (foto)depois da morte de sua mãe Foto: Susan Stocker/South Florida Sun-Sentinel via AP

"Nós tínhamos este monstro vivendo debaixo do nosso teto e não sabíamos", afirmou Kimberly Snead, uma enfermeira de 49 anos, ao jornal Florida Sun Sentinel.

+ Trump acusa FBI de não ter impedido massacre em colégio da Flórida

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+ Mãe de adolescente que sobreviveu a ataque em escola também é sobrevivente de ação de atirador

Cruz, de 19 anos, se mudou no fim de novembro para Parkland com James e Kimberly Snead, depois da morte de sua mãe por complicações provocadas por pneumonia. O jovem ficou órfão e era amigo do filho dos Snead.

A família descreveu o jovem como alguém que aparentemente cresceu sem a obrigação de realizar tarefas comuns. Não sabia cozinhar, lavar roupa, arrumar suas coisas ou até mesmo usar o micro-ondas. Segundo o casal, Cruz era um jovem solitário e queria ter uma namorada, mas estava deprimido pela morte da mãe.

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Nikolas Cruz é um adolescente admirador de armas e foi expulso do colégio por razões disciplinares. Essa é a identidade do rapaz de 19 anos que abriu fogo em uma escola na Flórida, matando 17 pessoas e ferindo outras 15.

"Eu disse que existiriam regras e ele seguiu todas", afirmou James Snead, de 48 anos, um veterano do Exército americano e analista de inteligência militar, segundo o jornal. "Era muito ingênuo. Não era estúpido, apenas ingênuo."

Terapia

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Kimberly Snead levou Cruz a um terapeuta apenas cinco dias antes do massacre. O jovem afirmou que estava disposto a receber tratamento se o plano de saúde aceitasse.

Ele disse aos Snead que herdaria pelo menos US$ 800 mil de seus pais e a maior parte dos recursos estaria disponível quando ele completasse 22 anos.

No dia do ataque, Cruz enviou mensagens ao filho dos Snead, que estudava na Marjory Stoneman Douglas, e disse que tinha algo a contar. No entanto, pouco depois afirmou que não era nada importante.

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Ataque em escola na Flórida mata 17

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Foto: AP Photo/Joel Auerbach
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Foto: Mark Wilson/Getty Images/AFP
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Foto: AFP PHOTO / AFP TV / Miguel GUTTIEREZ
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Foto: Broward County Sheriff/Handout via REUTERS
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Foto: Instagram via AP
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Foto: Instagram via AP

A última vez que o casal viu Nikolas Cruz ele estava na delegacia do Condado de Broward vestido com um roupão de hospital, algemado e cercado por policiais. "Ele disse que sentia muito. Pediu desculpas. Parecia perdido, absolutamente perdido. E foi a última vez que o vimos", disse James Snead.

Na quarta-feira, Cruz, um ex-aluno da escola Marjory Stoneman Douglas abriu fogo nos corredores da instituição com um fuzil semiautomático e matou 17 pessoas. Em 2017, ele havia sido expulso da escola por "razões disciplinares".

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Cruz usou um fuzil semiautomático AR-15 que havia comprado legalmente e possuía outras armas, incluindo dois fuzis e várias facas, segundo a família Snead, que também tem armas em casa.

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Em Coral Springs, na Flórida, local onde um jovem matou 17 pessoas em uma escola secundária, uma missa ao ar livre foi celebrada em homenagem às vítimas. Balões foram lançados ao céu para lembrar as vidas perdidas.

O massacre de Parkland é o mais violento já registrado em uma escola americana desde a tragédia no colégio Sandy Hook em 2012, quando morreram 26 pessoas, em sua maioria crianças.

O FBI admitiu que recebeu em janeiro um alerta detalhado sobre Nikolas Cruz, que informava que ele tinha uma arma, um comportamento instável e publicava mensagens nas redes sociais sobre provocar um massacre na escola. Apesar da advertência, a Polícia Federal americana não adotou nenhuma medida. / AFP

WASHINGTON - A família que recebeu em sua casa Nikolas Cruz, autor do massacre em uma escola da Flórida que deixou 17 mortos, afirmou que ele era um jovem peculiar, mas que nunca pensou que seria um "monstro".

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Nikolas Cruz se mudou no fim de novembro para Parkland com James e Kimberly Snead (foto)depois da morte de sua mãe Foto: Susan Stocker/South Florida Sun-Sentinel via AP

"Nós tínhamos este monstro vivendo debaixo do nosso teto e não sabíamos", afirmou Kimberly Snead, uma enfermeira de 49 anos, ao jornal Florida Sun Sentinel.

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Cruz, de 19 anos, se mudou no fim de novembro para Parkland com James e Kimberly Snead, depois da morte de sua mãe por complicações provocadas por pneumonia. O jovem ficou órfão e era amigo do filho dos Snead.

A família descreveu o jovem como alguém que aparentemente cresceu sem a obrigação de realizar tarefas comuns. Não sabia cozinhar, lavar roupa, arrumar suas coisas ou até mesmo usar o micro-ondas. Segundo o casal, Cruz era um jovem solitário e queria ter uma namorada, mas estava deprimido pela morte da mãe.

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Nikolas Cruz é um adolescente admirador de armas e foi expulso do colégio por razões disciplinares. Essa é a identidade do rapaz de 19 anos que abriu fogo em uma escola na Flórida, matando 17 pessoas e ferindo outras 15.

"Eu disse que existiriam regras e ele seguiu todas", afirmou James Snead, de 48 anos, um veterano do Exército americano e analista de inteligência militar, segundo o jornal. "Era muito ingênuo. Não era estúpido, apenas ingênuo."

Terapia

Kimberly Snead levou Cruz a um terapeuta apenas cinco dias antes do massacre. O jovem afirmou que estava disposto a receber tratamento se o plano de saúde aceitasse.

Ele disse aos Snead que herdaria pelo menos US$ 800 mil de seus pais e a maior parte dos recursos estaria disponível quando ele completasse 22 anos.

No dia do ataque, Cruz enviou mensagens ao filho dos Snead, que estudava na Marjory Stoneman Douglas, e disse que tinha algo a contar. No entanto, pouco depois afirmou que não era nada importante.

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A última vez que o casal viu Nikolas Cruz ele estava na delegacia do Condado de Broward vestido com um roupão de hospital, algemado e cercado por policiais. "Ele disse que sentia muito. Pediu desculpas. Parecia perdido, absolutamente perdido. E foi a última vez que o vimos", disse James Snead.

Na quarta-feira, Cruz, um ex-aluno da escola Marjory Stoneman Douglas abriu fogo nos corredores da instituição com um fuzil semiautomático e matou 17 pessoas. Em 2017, ele havia sido expulso da escola por "razões disciplinares".

Cruz usou um fuzil semiautomático AR-15 que havia comprado legalmente e possuía outras armas, incluindo dois fuzis e várias facas, segundo a família Snead, que também tem armas em casa.

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Em Coral Springs, na Flórida, local onde um jovem matou 17 pessoas em uma escola secundária, uma missa ao ar livre foi celebrada em homenagem às vítimas. Balões foram lançados ao céu para lembrar as vidas perdidas.

O massacre de Parkland é o mais violento já registrado em uma escola americana desde a tragédia no colégio Sandy Hook em 2012, quando morreram 26 pessoas, em sua maioria crianças.

O FBI admitiu que recebeu em janeiro um alerta detalhado sobre Nikolas Cruz, que informava que ele tinha uma arma, um comportamento instável e publicava mensagens nas redes sociais sobre provocar um massacre na escola. Apesar da advertência, a Polícia Federal americana não adotou nenhuma medida. / AFP

WASHINGTON - A família que recebeu em sua casa Nikolas Cruz, autor do massacre em uma escola da Flórida que deixou 17 mortos, afirmou que ele era um jovem peculiar, mas que nunca pensou que seria um "monstro".

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Nikolas Cruz se mudou no fim de novembro para Parkland com James e Kimberly Snead (foto)depois da morte de sua mãe Foto: Susan Stocker/South Florida Sun-Sentinel via AP

"Nós tínhamos este monstro vivendo debaixo do nosso teto e não sabíamos", afirmou Kimberly Snead, uma enfermeira de 49 anos, ao jornal Florida Sun Sentinel.

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Cruz, de 19 anos, se mudou no fim de novembro para Parkland com James e Kimberly Snead, depois da morte de sua mãe por complicações provocadas por pneumonia. O jovem ficou órfão e era amigo do filho dos Snead.

A família descreveu o jovem como alguém que aparentemente cresceu sem a obrigação de realizar tarefas comuns. Não sabia cozinhar, lavar roupa, arrumar suas coisas ou até mesmo usar o micro-ondas. Segundo o casal, Cruz era um jovem solitário e queria ter uma namorada, mas estava deprimido pela morte da mãe.

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Nikolas Cruz é um adolescente admirador de armas e foi expulso do colégio por razões disciplinares. Essa é a identidade do rapaz de 19 anos que abriu fogo em uma escola na Flórida, matando 17 pessoas e ferindo outras 15.

"Eu disse que existiriam regras e ele seguiu todas", afirmou James Snead, de 48 anos, um veterano do Exército americano e analista de inteligência militar, segundo o jornal. "Era muito ingênuo. Não era estúpido, apenas ingênuo."

Terapia

Kimberly Snead levou Cruz a um terapeuta apenas cinco dias antes do massacre. O jovem afirmou que estava disposto a receber tratamento se o plano de saúde aceitasse.

Ele disse aos Snead que herdaria pelo menos US$ 800 mil de seus pais e a maior parte dos recursos estaria disponível quando ele completasse 22 anos.

No dia do ataque, Cruz enviou mensagens ao filho dos Snead, que estudava na Marjory Stoneman Douglas, e disse que tinha algo a contar. No entanto, pouco depois afirmou que não era nada importante.

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A última vez que o casal viu Nikolas Cruz ele estava na delegacia do Condado de Broward vestido com um roupão de hospital, algemado e cercado por policiais. "Ele disse que sentia muito. Pediu desculpas. Parecia perdido, absolutamente perdido. E foi a última vez que o vimos", disse James Snead.

Na quarta-feira, Cruz, um ex-aluno da escola Marjory Stoneman Douglas abriu fogo nos corredores da instituição com um fuzil semiautomático e matou 17 pessoas. Em 2017, ele havia sido expulso da escola por "razões disciplinares".

Cruz usou um fuzil semiautomático AR-15 que havia comprado legalmente e possuía outras armas, incluindo dois fuzis e várias facas, segundo a família Snead, que também tem armas em casa.

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Em Coral Springs, na Flórida, local onde um jovem matou 17 pessoas em uma escola secundária, uma missa ao ar livre foi celebrada em homenagem às vítimas. Balões foram lançados ao céu para lembrar as vidas perdidas.

O massacre de Parkland é o mais violento já registrado em uma escola americana desde a tragédia no colégio Sandy Hook em 2012, quando morreram 26 pessoas, em sua maioria crianças.

O FBI admitiu que recebeu em janeiro um alerta detalhado sobre Nikolas Cruz, que informava que ele tinha uma arma, um comportamento instável e publicava mensagens nas redes sociais sobre provocar um massacre na escola. Apesar da advertência, a Polícia Federal americana não adotou nenhuma medida. / AFP

WASHINGTON - A família que recebeu em sua casa Nikolas Cruz, autor do massacre em uma escola da Flórida que deixou 17 mortos, afirmou que ele era um jovem peculiar, mas que nunca pensou que seria um "monstro".

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Nikolas Cruz se mudou no fim de novembro para Parkland com James e Kimberly Snead (foto)depois da morte de sua mãe Foto: Susan Stocker/South Florida Sun-Sentinel via AP

"Nós tínhamos este monstro vivendo debaixo do nosso teto e não sabíamos", afirmou Kimberly Snead, uma enfermeira de 49 anos, ao jornal Florida Sun Sentinel.

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Cruz, de 19 anos, se mudou no fim de novembro para Parkland com James e Kimberly Snead, depois da morte de sua mãe por complicações provocadas por pneumonia. O jovem ficou órfão e era amigo do filho dos Snead.

A família descreveu o jovem como alguém que aparentemente cresceu sem a obrigação de realizar tarefas comuns. Não sabia cozinhar, lavar roupa, arrumar suas coisas ou até mesmo usar o micro-ondas. Segundo o casal, Cruz era um jovem solitário e queria ter uma namorada, mas estava deprimido pela morte da mãe.

Seu navegador não suporta esse video.

Nikolas Cruz é um adolescente admirador de armas e foi expulso do colégio por razões disciplinares. Essa é a identidade do rapaz de 19 anos que abriu fogo em uma escola na Flórida, matando 17 pessoas e ferindo outras 15.

"Eu disse que existiriam regras e ele seguiu todas", afirmou James Snead, de 48 anos, um veterano do Exército americano e analista de inteligência militar, segundo o jornal. "Era muito ingênuo. Não era estúpido, apenas ingênuo."

Terapia

Kimberly Snead levou Cruz a um terapeuta apenas cinco dias antes do massacre. O jovem afirmou que estava disposto a receber tratamento se o plano de saúde aceitasse.

Ele disse aos Snead que herdaria pelo menos US$ 800 mil de seus pais e a maior parte dos recursos estaria disponível quando ele completasse 22 anos.

No dia do ataque, Cruz enviou mensagens ao filho dos Snead, que estudava na Marjory Stoneman Douglas, e disse que tinha algo a contar. No entanto, pouco depois afirmou que não era nada importante.

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Na quarta-feira, Cruz, um ex-aluno da escola Marjory Stoneman Douglas abriu fogo nos corredores da instituição com um fuzil semiautomático e matou 17 pessoas. Em 2017, ele havia sido expulso da escola por "razões disciplinares".

Cruz usou um fuzil semiautomático AR-15 que havia comprado legalmente e possuía outras armas, incluindo dois fuzis e várias facas, segundo a família Snead, que também tem armas em casa.

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Em Coral Springs, na Flórida, local onde um jovem matou 17 pessoas em uma escola secundária, uma missa ao ar livre foi celebrada em homenagem às vítimas. Balões foram lançados ao céu para lembrar as vidas perdidas.

O massacre de Parkland é o mais violento já registrado em uma escola americana desde a tragédia no colégio Sandy Hook em 2012, quando morreram 26 pessoas, em sua maioria crianças.

O FBI admitiu que recebeu em janeiro um alerta detalhado sobre Nikolas Cruz, que informava que ele tinha uma arma, um comportamento instável e publicava mensagens nas redes sociais sobre provocar um massacre na escola. Apesar da advertência, a Polícia Federal americana não adotou nenhuma medida. / AFP

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